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Susana Pinto

Catarina Batista, em detalhe!

Hoje temos para partilhar o trabalho e as palavras da Catarina Batista, arquitecta de interiores e fornecedora seleccionada do Simplesmente Branco.

E que entrevista… já vos tinha mostrado o vídeo de apresentação (editado por De Alma e Coração) e era apenas uma pequena amostra do trabalho da Catarina, que combina a cabeça com o coração e o resultado, bom, é ler, porque “home sweet home”, é mesmo verdade!

 

 

 

Apresenta-te!

Sempre vi a arquitectura como uma parte integrante da minha vida. Desde que me lembro que nunca quis fazer outra coisa. A verdade é que tive a felicidade de escolher o meu caminho e fazer aquilo que realmente gosto. Após a faculdade, o acesso à Ordem dos Arquitectos e a experiência de trabalhar em gabinetes de arquitectura de referência decidi dar um passo à frente e criar o meu próprio atelier, que ganha a cada de dia que passa mais sentido e ganha força na medida em que o que fazemos contribui para a felicidade dos outros. Após uma breve passagem pelo “Querido Mudei a Casa”, os interiores assumiram um papel relevante no nosso trabalho. Estruturamos vidas, criamos histórias e oferecemos novos caminhos aos nossos clientes para que estes possam seguir os seus sonhos. E é disto que tanto gosto na minha profissão, dar novas possibilidades, mostrar novos caminhos e criar pontos de partida.

 

Qual é a importância da casa na vida do novo casal?

A casa é o palco de toda uma vivência conjunta. É aqui que se partilham momentos de felicidade e de tristeza. É aqui que surgem as discussões e se partilham os verdadeiros sucessos. É aqui que se recebem amigos, família e se vêm as crianças a crescer. A casa partilha a vida das pessoas e cada casa conta a sua história. É o primeiro momento de construção do casal perante a sociedade ao mesmo tempo que é o reflexo dos gostos e da personalidade de cada um, porque também aqui se constrói o lugar de cada um no mundo. Deixa-se a casa dos pais, a casa partilhada com amigos ou a casa individual para se criar uma nova vida a dois, numa casa que precisa de ser cuidada e mimada.

 

 

 

O que te distingue da multidão?

De uma forma muito directa, é a maneira genuína com que trabalhamos e a cumplicidade que criamos na relação com os clientes. Defendemos sempre as suas opiniões e vontades. Fazemos um trabalho durante um determinado período no tempo durante o qual partilhamos opiniões, damos dicas, sugestões e planeamos toda uma nova forma de viver. A única condição é que o cliente tenha o à vontade de opinar sobre o projecto por forma a que esteja 100% de acordo com o resultado final. Quando acabamos o nosso trabalho deixamos de ter contacto com o projecto e, por essa razão, é importante que a identificação com o resultado final seja total. Não gostamos de terminar os projectos exactamente porque eles contam uma história que tem de ter continuidade e ser contada por quem lá habita. Espaços minimalistas e estéreis são para revistas e não para o dia a dia de todos nós. E é esta humanização da casa que faz a diferença no nosso trabalho.

 

Como definirias o teu tipo de abordagem/design?

Espaços modernos e acolhedores, com cores claras e luminosas, que respirem e sejam de fácil circulação. Gostamos de aplicar uma boa base com tons neutros e dar apontamentos que realcem as qualidades espaciais.

 

 

 

Como mantens as ideias frescas e inspiradas?

Saindo fora do circuito. Estamos mecanizados com excesso de informação que faz com que não tenhamos a necessidade de pensar activamente sobre tudo a todo instante. Quando se sai do circuito e se faz um caminho diferente daquele que normalmente percorremos, as ideias surgem. As oportunidades e as novas perspectivas abrem-se e toda agente ganha com isso. Gostamos de ver o trabalho de outras pessoas, de ler, de aprender com quem tem mais experiência. Gostamos de estar com o olhar atento às coisas que nos rodeiam que muitas vezes não têm necessariamente a ver com a nossa actividade. A internet hoje em dia é uma ferramenta fundamental que nos possibilita viajar e conhecer o mundo dentro do nossa casa.

 

Que tipo de materiais preferes usar?

Principalmente materiais naturais, porque têm um conforto diferente de materiais sintéticos. Em particular,  gosto muito da madeira porque é um material muito versátil. Tem um bom toque, quente, acolhedor e uma plasticidade muito particular.

 

 

 

Como e com que antecedência devem os noivos contactar-te?

Depende um pouco daquilo que efectivamente pretendem. Idealmente, o contacto deve ser efectuado antes do casamento, de modo a que o projecto seja estruturado com tempo, permitindo escolher as peças chave que podem constar da lista de casamento. Desta forma, o projecto pode ser finalizado até à altura do casamento ou após a cerimónia, numa fase mais calma. São trabalhos que em média demoram 2/3 meses.

 

Que tipo de serviços poderão contratar?

A nossa parceria com a Simplesmente Branco surge exactamente para dar resposta às dificuldades relativamente à casa com que os casais se deparam cerca de 3/4 anos após o casamento. O feedback que nos transmitem é que, na altura do casamento, tiveram de se mudar e acabaram por comprar as coisas um pouco à pressa, coisas essas que acabam por ir ficando. Outros assumem que não têm sensibilidade nem tempo para o assunto e que não se sentem confortáveis em casa. E existem ainda aquelas pessoas que nos confessam que se tivessem tido algum apoio no projecto e na escolha das peças de decoração aquando do casamento teriam poupado tempo e dinheiro.

O serviço que pretendemos prestar é precisamente esse apoio inicial. Quando a casa precisa de obras de raíz apresentamos o projecto de arquitectura com a respectiva ordem de trabalhos e timings de execução. Relativamente à decoração, estruturamos o projecto, sugerimos peças que podem ser colocadas nas listas de casamento ou apenas identificadas num serviço de consultoria. Uma das possibilidades é a própria lista ser as peças decorativas da casa. Mesmo que não seja total pode contemplar as áreas principais como a sala e o quarto. Resolve-se assim problemas futuros e aproveita-se o apoio de todos os amigos e familiares.

 

 

 

Qual é o processo de trabalho, como crias cumplicidade com o casal com que vais trabalhar?

Gostamos de conhecer pessoalmente o casal e a casa desde o primeiro momento. Compreendemos que, para que o nosso trabalho seja bem feito, é preciso o casal partilhar um pouco da sua intimidade porque entramos dentro da sua casa. Por isso, é importante que nos conheçamos mutuamente e que troquemos ideias. Posteriormente será apresentado um orçamento e, a avançar, requer no início um trabalho mais de atelier, de definição de ideias e de estruturação do projecto. Posteriormente, há uma reunião para apresentação e discussão de ideias com o casal. Na fase final, de execução, tentamos que o trabalho seja executado da forma mais rápida possível, por forma a minorar os incómodos para o casal.

 

O teu trabalho é local, regional, nacional?

Nacional.

 

 

 

Escolhe uma projecto favorito do teu portfolio e conta-nos porquê.

É óbvio que todos os trabalhos têm o seu lugar e que nos dão satisfações diferentes. Um dos últimos trabalhos, um apartamento em Entrecampos, foi um grande desafio. Não tínhamos muito budget e tínhamos de manter grande parte da mobília existente. Por outro lado, as cores predominantes tinham de ser o preto e o roxo. À partida, seria uma dificuldade porque na paleta cromática são cores escuras que absorvem muito a luz e que não transmitem grande amplitude ao espaço. Partindo destes condicionalismos e querendo sempre dar harmonia à sala, introduzimos o rosa velho e apontamentos de branco para equilibrar as cores mais fortes. Introduzimos elementos como os espelhos e as riscas verticais que ajudavam bastante a ampliar o espaço e a definir zonas. Este é um conceito muito importante em decoração porque as pessoas precisam de ter uma estrutura sólida que as ajude ao nível de organização mental e espacial.

 

 

 

3 conselhos para os noivos…

Não comprem coisas que não precisem. Em menos de nada vão ter a vossa casa cheia de tralha que não imaginam de onde possa ter vindo! Para evitar que isso aconteça é importante que, periodicamente, dêem/vendam/deitem fora objectos que não tenham uso há muito tempo.;
Em especial para os noivos:
Não deixem os outros fazer a vossa história e o vosso lugar. Quando não gostam das chávenas que a sogra vos ofereceu recusem gentilmente. Quando não suportam a jarra às flores demodé oferecida pela tia arranjem outras opções. Se aceitarem tudo com medo de fazer a desfeita depressa terão na vossa casa um aglomerado de coisas que vocês não escolheram e não gostam mas que não têm necessidade de comprar porque haverá sempre outras oportunidades e prioridades. Procurem cada peça ao vosso gosto e que cada objecto conte um pouco da vossa história.

Comprem peças que façam a diferença e marquem um momento pelo qual estão a passar;

Mimem a vossa casa como se mimam a vocês próprios. A casa é um lugar que se quer arrumado, limpo, a cheirar bem, que reflicta a vossa personalidade e gosto. Afinal não é o que vocês fazem todos os dias de manhã quando se arranjam? Façam o mesmo com a vossa casa e invistam nela! Pode não ser o lugar onde passem mais tempo mas é de certeza onde passam o melhor tempo!

 

 

 

Mais 3!
O que te inspira?

As coisas simples da vida.

 

Como seria a casa perfeita, no início da vida a dois?

A casa que é construída a 4 mãos, a 2 cabeças e com um só coração.

 

Qual é a parte melhor de ser um criador que interfere positivamente na vida de uma nova família?

É sair de casa de um cliente com a alma cheia! Cheia de tudo, de sorrisos, de orgulho e de satisfação por saber que deixamos uma família um bocadinho mais feliz. De algum modo, a nossa passagem estrutura vidas e espaços. Mostra novos caminhos, dando a oportunidade ao casal de seguir os seus sonhos com um novo ponto de partida.

 

 

Para conhecer melhor o trabalho da Catarina Batista e falar com ela, liguem para 217 723 138 ou  914 671 886, ou enviem um email.

A Catarina Batista é um fornecedora seleccionada do Simplesmente Branco. Para saber mais detalhes, consultar a sua ficha, arquivada em Casa.

 

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