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Susana Pinto

Susana + João, uma garden tea party e muito amor!

Hoje temos um casamento lindo e doce, partilhado pela Susana, que foi nossa leitora. As imagens são bonitas, mas a conversa é a melhor parte, porque este foi um dia pensado com amor e para todos, numa verdadeira celebração de corações e sorrisos!

Puxem da caixinha de Kleenex e fiquem com o casamento da Susana + João.

É que é perfeito!

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

Inesperado! Simples. Espontâneo. Foi na manhã do meu aniversário, durante um pequeno-almoço romântico, que um noivo muito emocionado me ofereceu uma caixa de lindíssima que guardava um anel muito especial, acompanhado de um “queres ficar comigo para sempre?”.

Vivemos fora de Portugal e aproveitamos o facto de estar cá a minha família para fazer um “Pedido Oficial” ao pai da noiva, num acolhedor chalé nos Alpes que é o nosso “refúgio secreto”. Uma semana mais tarde foi a vez de partilharmos as notícias com a família do noivo, no mesmo local. Apesar de este ser um momento dos noivos, as palavras e a felicidade das nossas famílias reforçaram ainda mais a certeza de que este era o passo certo a dar. O noivado foi muito celebrado!

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Reservámos a Igreja e a Quinta com 9 meses de antecedência como convém e apesar de ter dedicado imenso tempo a ver sites e revistas, não fiz absolutamente mais nada até 4 meses antes do casamento. Tudo foi vivido com espontaneidade e segundo os nossos timings. A dada altura decidimos enviar um Save the Date por email e fomos de férias. Depois gradualmente tratamos dos convites, do fotógrafo, da música, tudo no espaço de um mês. Escolhi o vestido num fim de semana em que fui ao Porto e tudo o resto (incluindo os sapatos!) deixei para a última semana. Arriscado, mas divertido… só para noivas altamente resistentes ao stress, “não façam isto em casa”…!

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

Inesperado! Simples. Espontâneo. Foi na manhã do meu aniversário, durante um pequeno-almoço romântico, que um noivo muito emocionado me ofereceu uma caixa de lindíssima que guardava um anel muito especial, acompanhado de um “queres ficar comigo para sempre?”.

Vivemos fora de Portugal e aproveitamos o facto de estar cá a minha família para fazer um “Pedido Oficial” ao pai da noiva, num acolhedor chalé nos Alpes que é o nosso “refúgio secreto”. Uma semana mais tarde foi a vez de partilharmos as notícias com a família do noivo, no mesmo local. Apesar de este ser um momento dos noivos, as palavras e a felicidade das nossas famílias reforçaram ainda mais a certeza de que este era o passo certo a dar. O noivado foi muito celebrado!

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Reservámos a Igreja e a Quinta com 9 meses de antecedência como convém e apesar de ter dedicado imenso tempo a ver sites e revistas, não fiz absolutamente mais nada até 4 meses antes do casamento. Tudo foi vivido com espontaneidade e segundo os nossos timings. A dada altura decidimos enviar um Save the Date por email e fomos de férias. Depois gradualmente tratamos dos convites, do fotógrafo, da música, tudo no espaço de um mês. Escolhi o vestido num fim de semana em que fui ao Porto e tudo o resto (incluindo os sapatos!) deixei para a última semana. Arriscado, mas divertido… só para noivas altamente resistentes ao stress, “não façam isto em casa”…!

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Tínhamos uma ideia muito clara daquilo que queríamos: um ambiente intimista, leve, romântico e despretensioso. O casamento foi às 3 da tarde e chegaríamos ao jardim da Quinta por volta das 17h. Dada a hora, a altura do ano e o facto de termos vivido parte do namoro em Inglaterra, idealizei um ambiente tipo “Chá das 5”, de inspiração britânica e um pouco vintage. Quisemos que a parte dos aperitivos se tornasse numa “Garden Party” para que os convidados descontraíssem e para que a chegada não fosse demasiado formal. Para tal criamos um photobooth ao ar livre, com bandeirinhas florais e malas antigas de couro repletas de acessórios e mensagens divertidas. Já dentro da sala de jantar queríamos que os nossos convidados se sentissem como em nossa casa e para tal usámos vários objectos na decoração: chaves de casa da avó no quadro das presenças, chávenas de chá da mãe, uma máquina de escrever antiga da mãe do noivo, um globo do meu padrinho, novelos de lã e agulhas, entre outros detalhes. Por fim, as mesas estavam decoradas com rosas e flores várias em tons pastel delicadamente misturadas com candelabros em cristal. As mesas tinham o nome de locais onde já vivemos ou a que chamamos “casa”. Contámos com a cumplicidade total da decoradora da Quinta que tirou o máximo partido deste tema.

A filha de uns amigos nossos passeou-se pela festa com um “balão” do photobooth que dizia: hoje celebra-se o Amor… e penso que esta imagem resume o nosso dia.

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Sem dúvida porque as coisas que fizemos nós próprios, levam gravado tudo aquilo que vivemos juntos, os nossos gostos, a nossa sensibilidade. Queríamos ter na festa objectos pessoais, com as suas memórias. Algumas ideias eram verdadeiramente inexplicáveis, não comerciais e pretendiam recriar um ambiente em que eu e o João vivemos momentos muito bons, tardes de pura preguiça e diversão nos parques e jardins ingleses (juro que a dada altura pensei que a festa deveria ser um grande pique-nique!). Em relação ao material gráfico não ousaria delegar algo que me dá tanto prazer e acabei por fazer quase tudo.

Além de pessoais e únicos, os detalhes de feitos por nós são o motivo perfeito para envolver as mães, irmãs e amigas, criando momentos de diversão e cumplicidade que são inesquecíveis.

 

 

 

 

Tiveste ajuda?

Tratámos nós próprios da maioria das coisas, mesmo à distância. Mas em termos práticos contámos com a preciosa ajuda de uma “task force” local sempre disponível via Skype: irmãs, mães, tias e as minhas amigas mais próximas, que nestas coisas são as melhores cúmplices que alguém pode desejar. Curiosamente recebi também imensa ajuda das minhas colegas de trabalho, que me compravam revistas e me bloqueavam a agenda com reuniões “falsas” durante o almoço, para me obrigarem a trabalhar na organização do casamento. E claro tive a ajuda de sites como o Simplesmente Branco que me deliciei a explorar durante os vários meses de “maturação” da ideia. Temos sites de um bom gosto extraordinário em Portugal!

 

O que era o mais importante para ti?

Sem hesitações: ter um casamento íntimo, apenas com aqueles que me são mais próximos e poder estragá-los com mimos, poder falar e estar com toda a gente como se de uma festa de família se tratasse. Porque afinal é disso mesmo que se trata! Os amigos que fizeram parte deste dia, são aqueles que consideramos da família e estiveram sempre lá para nos apoiar. Muitos vieram do estrangeiro apenas para aquele dia, outros vieram de muito perto… mas a todos eles queríamos transmitir o quão importantes são para nós, dando-lhes o melhor de nós mesmos, o nosso tempo e atenção. Seguindo a mesma lógica, quisemos poder olhar para os nossos convidados na igreja em vez de estarmos de costas voltadas para eles. Pelo que escolhemos uma das únicas igrejas redondas do País.

 

 

 

 

E secundário?

As tradicionais e pouco úteis “lembrancinhas”, os noivos no topo do bolo, charutos e cigarrilhas. Fizemos questão de não os ter e doamos o valor correspondente a uma instituição que quisemos apoiar.

 

Onde gastaste mais dinheiro?

Na Quinta e no catering, que considerei um excelente investimento. A nossa tranquilidade no que diz respeito à comida e ao bom gosto do staff não tem preço… O mesmo se aplica em relação a duas babysitters que não só divertiram imenso os mais pequenos como permitiram aos mais crescidos divertirem-se sem preocupações. Investimos ainda num trio de soft jazz que atuou ao vivo durante os aperitivos e o jantar.

 

 

 

 

Onde gastaste menos? 

Nos convites, nos acessórios que eram da família e no véu, que foi emprestado por uma querida amiga.

Não gastamos nada com o “Save the Date”, que foi feito por mim com fotografias tiradas por um amigo cheio de talento e na animação “live” que foi da responsabilidade da família do Noivo.

 

O que foi mais fácil?

A escolha da Igreja, da Quinta e catering e também da fotografia… seguimos a nossa intuição e o resultado não podia ter sido melhor.

A logística de receber os convidados estrangeiros: fizemos um website com todos os detalhes sobre as viagens, opções de alojamento, turismo no Porto, restaurantes, etc. Chegado o dia, ninguém se perdeu e aproveitaram ao máximo a estadia no Porto. E… a escolha do fraque do noivo que lhe assentou como uma luva desde o primeiro instante!

 

 

 

 

 

O que foi mais difícil?

Não chorar! É um dia de grandes emoções e que estamos rodeados das pessoas mais importantes das nossas vidas. “Proibí” as surpresas mais sentimentais e preparei-me durante meses para me conseguir emocionar sem acabar a chorar. Confesso que vacilei muito, em especial quando vi o noivo na igreja e na parte dos discursos, mas no geral foram muito mais os sorrisos do que as lágrimas.

Arranjar peónias em Setembro (mais que difícil, foi impossível). Os cartões de agradecimento com mensagens pessoais que enviamos a cada um dos convidados… vários meses após o casamento, tal foi a dificuldade em completar esta tarefa. Ainda assim, apesar de trabalhoso foi tempo muito bem empregue. Por fim, a lista de convidados… uma dificuldade que dispensávamos (mas quem não a teve?). Percebemos nesta fase que ainda está muito presente em Portugal a mentalidade de que o casamento deve ir ao encontro do que a sociedade espera, mesmo que isso implique “sacrificar” a vontade dos noivos. Felizmente ambos temos uns pais maravilhosos e evoluídos, que entenderam perfeitamente o que queríamos fazer e respeitaram as nossas opções. Convidamos as 130 pessoas e foi perfeito.

 

 O que te deu mais prazer criar?

Os vários detalhes de decoração. Destaco talvez um globo terrestre coberto de pequenas etiquetas com os nomes de amigos espalhados pelo mundo. Uma linha de lã cor-de-rosa marcava o nosso “percurso” pelo globo e ilustrando de que forma os nossos caminhos se cruzaram. Foi literalmente uma “viagem” pelas memórias dos últimos 10 anos das nossas vidas…

Também adorei fazer os cartões “Sabia que”, com detalhes mais ou menos desconhecidos sobre mim e sobre o noivo… foi divertidíssimo seleccionar as curiosidades mais secretas e funcionou como um óptimo “conversation starter” entre os convidados.

 

 

 

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

É 100% a nossa cara e não precisámos de fazer quaisquer cedências. Tudo aconteceu com naturalidade e tivemos excelentes fornecedores que nos fizeram todas as vontades, superando as nossas próprias expectativas.

 

Um pormenor especial?

É impossível escolher um, quando o nosso casamento foi feito de pormenores. O mais especial tem décadas de tradição na família do noivo: tios, primos, pais e até o próprio noivo entraram na sala a “rufar” bombos e tambores que espalharam a alegria pela Quinta! Destaco também as 200 flores em papel (rosas, magnólias, camélias) vindas dos Brasil, que escondiam dentro brigadeiros e outros deliciosos docinhos.

Em relação a detalhes mais pessoais, levei um medalhão da minha mãe cosido na fita do meu ramo que guardava a fotografia de duas das pessoas mais importantes da minha vida. Do Texas vieram botões de punho personalizados para o noivo, pais e padrinhos com a data e as nossas iniciais. Tivemos dois pequenos “pagens” de 2 anos que levavam um fraque igualzinho ao do noivo e que derreteram todos os presentes. Por fim as nossas famílias mimaram-nos com discursos lindíssimos e com telas a preto e branco com fotografias de infância. Apesar de tudo, aquilo que os convidados mais comentaram foi… a nossa felicidade transbordante!! Não chamaria a isto um pormenor, mas que é o mais especial de um casamento, disso tenho a certeza!

 

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Não mudava nada, foi perfeito em todos os sentidos. Tivemos imensa sorte com todos os fornecedores, organizando tudo por email com um verdadeiro espírito de equipa, apesar da distância . Nada foi “complicado” ou “impossível”, respeitando sempre o nosso budget. Algumas ideias engraçadas ficaram por concretizar mas defendemos que por vezes “menos é mais” e há que nunca perder de vista o real objectivo deste dia. Afinal “o essencial é invisível aos olhos”…

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Quanto ao dia em si, lembrem-se que “mais não é sinónimo de melhor”. Aproveitar ao máximo o dia não significa fazer um casamento que dure imensas horas, que se torne penoso para os noivos e para os convidados. Significa isso sim aproveitar CADA minuto com um sorriso no rosto e não se perderem com pormenores sem importância, com “micro-management”, com as fotografias da praxe ou com qualquer tipo de “obrigações”.

Quanto aos preparativos, façam as coisas ao vosso ritmo nos meses que antecedem o casamento, rodeiem-se bons profissionais, deleguem o mais possível na última semana e a partir da noite anterior ao grande dia… esqueçam a organização e aproveitem ao máximo o momento. Façam uma “festa do pijama” com as amigas, durmam uma noite repousante e no dia seguinte… não deixem de reservar uns minutinhos para estarem sozinhas em silêncio a disfrutar do momento irrepetível que estão prestes a viver (that’s what a wedding is all about!).

 

 

 

E terminamos com um video same day edit!

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Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: convites da Fair Part Creatif, materiais gráficos feitos pela noiva e pela Quinta da Pedra Salgada/Protokol.

local e catering : Quinta da Pedra Salgada, Protokol

fato do noivo e acessórios: fraque Galerias Dany e botões de punho personalizados da Tesoro Jewlery

vestido de noiva e sapatos: vestido Atelier Diagonal, da Pronovias, véu de uma amiga e sapatos da House of Fraser e Badgley Mischka

anel de noivado, alianças e brincos: Anel de noivado Patek Philippe, alianças Eternis, brincos e pulseira de Família

maquilhagem: Joana da Silva

cabelos:  Fátima Sousa

ramo de noiva, boutonnières e bola porta-alianças: Rosa – Arte Floral

flores da decoração: Filipa Magalhães, Protokol/Quinta da Pedra Salgada

lembranças para os convidados: Doação à APLL

fotografia e video: Rui, Ricardo e Nuno Teixeira, para Foto Ilustre

luzes, som e Dj : Vanessa Sassine Trio e Factor Musica (DJ Victor Serralva)

 

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  • wow que detalhes e que momentos fantasticos!