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Mónica Aragão

Se eu me casasse… por Anna Westerlund

Estudou publicidade e viajou pelo mundo fora enquanto modelo, mas foi a cerâmica que falou mais alto e é desde o ano de 2009 que nos podemos deliciar com as peças maravilhosas da Anna Westerlund. Com o quarto filho a caminho, o cenário “se eu me casasse” da Anna só podia ser uma festa em família!

 


 

Nunca fui miúda de sonhar com o dia do meu casamento. Mas a ideia ganhou sentido, não no início da nossa relação (que faz este ano 15 anos), mas agora, mais recentemente. Isto porque sempre falámos que se um dia casássemos, os nossos filhos teriam de ter idade suficiente para também se lembrarem desse dia para sempre. Percebo agora porque ainda não o fizemos, estou grávida de 5 meses (uma gravidez não planeada), ou seja, não sabíamos que ainda faltava um convidado muito importante. Agora temos de esperar que a Clara seja mais crescida para que também ela possa participar e para sempre recordar esse dia.

 

Nada disto impede que não tenha já imaginado os detalhes, por isso, se eu um dia me casar será mais ou menos assim: imagino um vestido boho, romântico e muito sexy, uma combinação improvável mas possível! Gosto da ideia de rendas, de um estilo boho e adoro o estilo romântico da Laure de Sagazan (que tem ponto de venda em Portugal). O melhor era fazer dois dias de festa para poder usar dois vestidos! E até era menina para usar um acessório mais extravagante na cabeça (como este com penas)!

 

A maquilhagem teria de ser subtil mas sexy também (para um casamento acho que estou a usar demasiadas vezes a palavra sexy) – talvez um eyeliner simples e um pouco de cor na boca e um ligeiro bronze em todo o lado. Escolheria a Cristina Gomes (the best!) ou a Inês Varandas (the sweetest!) ou a Sónia Pessoa (the coolest!), assim teria a certeza de que iria ficar linda. Ponto muito importante: a noiva tem de se sentir linda… e confiar na maquilhadora e no cabeleireiro parece-me fundamental! Para os cabelos, o que gosto mesmo é daquele ar de quem acordou, não se penteou e foi mesmo assim, natural, um bocadinho selvagem e messy. Para conseguir isso, nada melhor do que o Ângelo (the best, the sweetest and the coolest!) do 244 Avenida.

 

Os sapatos teriam de ser divertidos, muito confortáveis e de preferência que dessem para usar depois em muitas e variadas ocasiões – umas clogs douradas das Hasbeens, sandálias vermelhas altas com franjas ou com purpurinas da Miu Miu.

 

Aproveitava para investir em várias peças da Juliana Bezerra, adoro as mãos carregadas de anéis! E acho que era lindo eu e as minhas três filhas irmos todas com um fio simples igual. Com um coração como o da Omnia em representação do amor. Para os rapazes não ficarem tristes, fazíamos os três uma tatuagem temporária que fosse gira (talvez escrever em cada um de nós um pedaço de uma frase bonita…).

 

Uma coisa é certa, não me imagino nada a casar num ambiente formal, cheio de obrigações de fotos aqui, ali e mais não sei quantas coisas que supostamente fazem parte. Seria sempre uma festa muito descontraída, de partilha do nosso amor, com as pessoas importantes da nossa vida.

 

Adorava que fosse num ambiente mais campestre, numa vinha, com terra nos pés (as senhoras dos saltos altos iam adorar!). Deixava os pormenores a cargo da De Alma e Coração, que têm a capacidade de trazer muita magia para qualquer evento. O bolo podia ser a sobremesa e teria não só de ser delicioso, mas já agora lindo, e aí confio totalmente no maravilhoso trabalho da Migalha Doce.

 

Teria de ser à noite, pois adorava ter luzinhas e velas por todo o lado, por isso, serviríamos um jantar também este divertido e muito descontraído. Talvez uns hambúrgueres gourmet ou uns tacos tailandeses, qualquer coisa deliciosa (o Sebastião teria uma boa ideia com certeza), que se pudesse até comer com as mãos porque, acompanhada de mini garrafas de champanhe, qualquer comida fica bem!

 

Vendo as ideias assim, de forma organizada, dá mesmo vontade! A Clara que se despache a crescer, senão vai chegar atrasada ao casamento…

 

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