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Susana Pinto

Altar civil refreshed: porque não?

Para primeira edição da S, quisemos explorar o “altar civil”, algo ainda muito pouco trabalhado por cá e com um imenso potencial visual e criativo, ao qual não consigo resistir…!

Afinal, é para esta peça/espaço que estão dirigidos todos os olhares durante a cerimónia e entre outras qualidades, um altar civil bem desenhado é uma fabulosa paisagem fotográfica, enquadrando os noivos de maneira totalmente cenográfica.

 

À semelhança do convite, em momentos distintos, o altar começa por contar um pouco da história de amor que une o casal e lança o mote para o ambiente que se vai experimentar a seguir… Para desenhar esta peça, que se pode resumir a um foco de atenção, não há limites criativos nem orçamentais, basta escolher um local e deixar a magia acontecer!

 

 

 

 

 

 

Esta foi uma das sugestões desenhadas por mim e pela Elisa Arnaud, da Design com Texto: uma placa de platex perfurada (comprada no Aki), pintada de branco com tinta de esmalte e bordada a ponto cruz com as iniciais dos noivos e um coração (desenhei as letras e motivos numa folha de papel quadriculado, para ter noção das dimensões que deveria escolher – 4 quadradinhos para cada ponto, e recortei, para perceber onde deveria colocar cada letra e calcular os espaços entre elas). Usámos fios sortidos, um de rolinho, acetinado, e um menos macio, prateado, para alternar cores e texturas.

 

Com esta peça feita, decidimos qual o sítio mais interessante para a colocar e esta porta/passagem para as salas seguintes, ladeada pela escada e corrimão trabalhado pareceu-nos perfeita. Bastou juntar a mesa alta e decorar a preceito: a jarra com a lavanda fora do vaso e cheia de lantejoulas, e a pequena manteigueira que guarda as alianças, peças fundamentais e suficientes para uma cerimónia civil e significativa.

 

 

 

 

 

Nesta segunda produção, com uma tábua de aglomerado comprada também no Aki, pintada com tinta acrílica em azul royal, criámos o bloco principal. As andorinhas da Otchipotchi (maravilhosas e que foram o ponto de partida para este altar) estão penduradas em 2 pequenos pregos e o remate de cor foi dado com as fitas rosa fúcsia.

Novamente, escolhemos um sítio interessante na sala, e ladeámos com duas mesinhas Lack, do Ikea, onde colocámos uns posters com palavras significativas e doces. Simples, mas eficaz e com muita emoção, e claro, cravos com fartura, uma das nossas flores favoritas!

 

 

 

 

 

A terceira proposta é ainda mais simples: fita cola de papel (daquela usada para proteger os interruptores e rodapés, quando se está em pinturas lá por casa!), pintada com tinta acrílica dourada: cortei vários pedaços a olho (cerca de 50cm), colei-os num plástico e pintei todos de uma vez, com uma trincha larga. Deixei secar e desenhei o coração, cortando à medida necessária para os vários segmentos.

 

Depois, foi só escolher fotos de família, momentos especiais e uma fotografia com mais significado, que ficasse dentro do coração.

Colámos tudo com a mesma fita cola, deixando as fotografias meio soltas, com um aspecto espontâneo e dinâmico. No fim do dia, foi só descolar com cuidado, deixando as fotografias e a parede impecáveis.

 

Simples, simples e tudo budget friendly: altar civil em ponto cruz, cerca de 50 euros (platex perfurado, tinta, fitas e fios, lantejoulas e lavanda), altar civil azul royal, cerca de 125 euros (placa de aglomerado, com corte e transporte, andorinhas, tinta, fitas, cravos e impressões), e altar civil com fotografias, cerca de 7 euros (fita cola e tinta dourada).

 

Interessante, verdade? Vão experimentar?

 

Aqui está uma tendência que esperamos conseguir lançar, devagarinho, e com muito amor, mostrando que é fácil, acessível e muito, muito memorável… Assim como  os cravos, que por cá (e não só…!) adoramos e cumprem todos estes requisitos com muito, muito estilo!

 

Prometo que insistiremos com elegância e frescura, e sempre com olho nos números!

Fotografias do André Castanheira, arc | fotografia.

 

Susana Pinto

Home is where the heart is…

 

Temos na calha um artigo sobre “não” sítios, ou sítios pouco ou nada convencionais, mas que com alguma visão se tornam dramaticamente excepcionais e totalmente memoráveis.

Como é o caso deste, da imagem. Umas ruínas obscuras transformadas em altar civil e local de celebração de amor e momentos especiais… Diriam que não?

Via Wedding Heaven.

Susana Pinto

Casando na cidade

Lisboa está repleta de sítios, edifícios e espaços fenomenais. Com uma dinâmica muito própria de uma capital cosmopolita e cidade grande a abarrotar de visitantes todos os dias, lojas maravilhosas a abrir por todo o lado, museus, restaurantes chiques e design hotels, tem também alguns segredos bem guardados para quem gosta de disfrutar esta vibe urbana…


Um desses segredos é a abertura ao público de uma série de espaços da Câmara Municipal de Lisboa, para a realização de cerimónias civis, desde Setembro.


A lista é muito interessante e variada em termos de ambiente: Salão Nobre dos Paços do Concelho, o Palácio da Mitra, o Palácio Beau Séjour (tão romântico…!), o Museu da Cidade, o Museu do Fado, o Espaço Monsanto e a Quinta Pedagógica, nos Olivais.


 

Paços do Concelho – Salão Nobre, 100 lugares sentados

 

 

Palácio da Mitra, 50 lugares sentados

 

 

 

Museu da Cidade , interior, 40 lugares sentados, jardins, 40 lugares sentados

 

 

 

Palácio Beau Séjour, 20 lugares sentados

 

 

Museu do Fado – Auditório, 90 lugares sentados

 

 

Espaço Monsanto, 40 lugares sentados


O potencial é imenso, e umas belas flores e um altar civil à séria, daqueles realmente bonitos construídos de raiz, farão a diferença toda!

O custo da cedência do espaço é de 144€/hora, com um mínimo de 2 horas por cerimónia. Para saber todos os detalhes e informações, basta contactar os serviços da Câmara Municipal de Lisboa através dos números de telefone (+351) 213 227 399 ou (+351) 213 227 331.


Esta pode ser uma opção no centro da cidade, para uma cerimónia pequena e pessoal, flûtes de Champagne e jantarada num restaurante a condizer. How cool is that?


Susana Pinto

Wallpaper

 

 

 

Altar de papel, com flores feitas à mão pelos próprios, amigos e família. Absolutamente fantástico e luxuoso, para não dizer fotogénico!

DIY à séria e muita atenção aos detalhes resulta assim! Lindo!

Fotografias de Davina+Daniel.

Susana Pinto

Branco

 

 

 

Simples, eficaz e completamente chic!

A minha avó chamava a estas plantas orelhas de elefante (coexistiam nos canteiros de casa juntamente com as costelas de adão e cristas de galo, que nomes!) que, misturadas com estas hortências brancas cor de nata (as minhas prefreidas), resultam numa simetria mesmo bonita.. quase parecem umas asas!

 

Via Style me Pretty.