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Susana Pinto

Casar sem se arruinar…! By Design Events

A estrear a nossa rúbrica Os melhores conselhos, aqui ficam as palavras sábias da Maria João Soares, da Design Events, para casar sem se arruinar!

 


1. espaço:

Encontrar o local ideal e a preço simpático é como procurar agulha num palheiro – ou é mais ou menos engraçado mas pedem uma fortuna, ou é em conta mas horrível de feio!

Solução…? Opte por um meio termo. Se é uma urban bride procure um espaço público nem gigante nem tão pequeno que só caberão os noivos e família chegada. Procure uma associação, um museu que tenha um espaço livre ou as chamadas casas dos emigrantes lisboetas, como a Casa do Alentejo, que tem uma sala fantástica – terá um casamento pelo menos diferente e pode brincar com a decoração à vontade e vai ver que o preço será uma agradável surpresa. Se não mora numa grande cidade, dirija-se aos serviços camarários e encontrará opcções a preços de outras eras. As associações também são válidas.


2. catering:

Combine sabores fortes e fracos preços – opte por uma ementa equilibrada e sem sobras desnecessárias (quem paga é você!). Se optar por casar logo de manhã, peça um cocktail simples – vodka, gin, sumo natural e vinho branco a acompanhar um buffet volante de canapés, sirva em seguida o almoço. Opte por soluções surpreendentes (e mais baratas): uma sopa, um prato de peixe com reminiscencias asiáticas (que irá deixar os convidados de boca aberta) e a seguir umas espetadinhas de carne na mesma onda (tudo em espetadinhas) acompanhado de verduras grelhadas ou salada exótica. Como sobremesa – o Bolo de Noiva – um cake de cortar a respiração (agora que já poupou na ementa) e um champanhe sério e de bom nome – menos é mais … se quiser prolongar a festa, faça um baile com cheirinho francês e no começo da noite sirva croissants com chocolate, diversos chás e um bom whisky.


Ultrapassada a factura mais pesada, aqui fica o Top + para chegar ao fim sem o sentimento de que se aproxima rapidamente da ruína permanente:


3. decoração:

alugue tudo o que puder sai muito mais em conta, não ceda a temas sem sentido só porque ouviu falar nisso – aposte num fio condutor exequível, as vossas cores perferidas, um tipo de ambiente que vos faz recordar um lugar… Aposte em cores fortes, junte tralha sua para enfeitar as mesas (livros antigos, as molduras da mãe etc, etc).


4. flores:

peça um ensaio do que pretende, decida a quantidade de flores (sempre da época, muito mais em conta). Em vez de muitos contentores espalhados pelo espaço, racionalize, melhor um grande na entrada, uma mesa de noivos espectacular e nas restantes mesas um pouco menos.

O seu bouquet…? Tem muito a ver com o vestido, a sua altura e gosto, é claro, mas seja ele qual for, cada vez são mais pequenos, simples e muito clean.


5. convites, ementas, programas e detalhes em papel:

seleccione um fornecedor que tenha a sua cara e que compreenda o que pretende, só as dores de cabeça que lhe irá tirar (acertar textos, pôr a impressora a printar o que quer e como quer)… E vai ver que, se fizer as contas aos tinteiros e às horas perdidas, o ditado “o barato sai caro”faz sentido.


6. fotografia:

escolha depois de ver vários trabalhos, recuse as centenas de fotos em todas as posições – opte por uma sessão descontraída tipo reportagem. Caso queira peça a chamada foto oficial – noivos, parentes e padrinhos. Lembre-se que estes gostarão de ter um retrato para guardar.


7. igreja:

aperte o orçamento, opte por um arranjo importante no altar e pouco mais. O lugar de culto já tem muita informação e muitas vezes deparamos com uma mistura tal, que o que é bonito fica soterrado num barulho infernal de espécies florais.


8. fatiota do noivo:

esqueça a gravata de cerimónia, o colete e um sem fim de coisas inúteis – opte por um bom fato (mesmo bom, sem brilhos por favor!), uma camisa de alta qualidade, uns bons sapatos normais de cordão e se ainda restar uns trocos uma gravata daquelas de marca ou caso queira seguir a onda actual, apresente-se sem ela e ponha uma flor na lapela, depois disto todas as convidadas suspirarão pelo charmoso que vai passar a “ocupado”. Caso a cerimónia exija fraque não brinque em serviço, alugue mas aporte um plus mandando fazer o colete num bom alfaiate (ainda existem!) e num tecido fora do comum – pode inspirar-se no filho da Rainha (Inglaterra!) que é o que melhor sabe vestir essa peça!


9. lembranças:

ofereça as clássicas amendoas num embrulhinho de arrasar ou deixe um cartãozinho em cada lugar a agradecer a presença e faça referência a uma instituição para onde canalizou o budget das mesma – é o chamado 2 em 1.


10. casamentos pequenos:

é cada vez mais frequente, pense muito bem na sua lista de convites. Faça um casamento cosy, no campo ou na cidade se puder, opte pelo espaço doméstico ou empréstimo de amigos. Pense numa festa íntima, descontraída e muito charmosa – tudo hoje em dia é possível, e sobretudo divirta-se e aproveite os preparativos como parte da festa e não como uma etapa chata, desgastante e stressante.

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  • Adorei este artigo. Apropriado e um bom check-list, uma vez mais não exclusivo para festas de casamento.

  • Susana

    Bem verdade… opções inteligentes e menos habituais, mas com um impacto à séria!

  • Joana

    Estou à procura dum sitio para o meu casamento que não há como fugir de ter muitos convidados…
    adorei saber que existem soluções para não me “arruinar” e pagar 18000 só para o lugar e comida 🙂
    gostei da sugestão da Casa do Alentejo, será que alguém conhece outros exemplos de lugares desse genero?
    obrigada

  • Susana

    olá Joana.
    Há espaços q de facto são bestiais e podendo contratar um catering de fora, poderão ser rentabilizados em todo o seu esplendor.
    É uma questão de procurar, esmiuçando e pensando fora da caixa…
    Junto ao teatro da Trindade, num primeiro andar, há um salão do género – não sei o nome,pertence a uma associação e por Lisboa não faltarão espaço mágicos.