Joana + Jorge, kawaii!
Como foi o teu pedido de casamento?
No jardim do Shinjuku Gyoen em Tóquio, no meio das flores de cerejeira. Foi a meio da viagem ao Japão, em Abril, já o anel de noivado andava a passear no bolso há vários meses à espera da altura ideal, que foi parar ao meu dedo.
Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?
Entre o pedido e o casamento só passaram 6 meses. Depois de um animado brainstorm no comboio a caminho de Tóquio, cada um escolheu três coisas que gostava e o plano começou assim: temos de ter um casamento com matraquilhos, karaoke, dança do ventre, sapatos confortáveis, roupas que não apertem, comida deliciosa e um ambiente mágico. Pedimos ajuda a umas amigas fabulosas da Tonic, que nos ajudaram a tornar tudo possível dentro de um budget bem apertadinho. Os amigos ajudaram cada um com o seu talento. Foi um casamento de todos, a pensar em cada um.
Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?
A ideia era criar um ambiente mágico com inspiração japonesa. Escolhemos um espaço maravilhoso, a Caixa Económica Operária, o que permitiu uma excelente base de trabalho. Medimos tudo primeiro e depois começámos a disparar ideias para a decoração. Vimos acessórios no Ikea, Casa, Leroy, etc. Mobiliário de jardim, relva artificial, lamparinas, gnomos de loiça… Tudo e mais alguma coisa. Daí começou a ser delineada a decoração. Depois de perceberem o que pretendíamos a nível de ambiente e peças, a Tonic tratou de tudo para ser uma surpresa. O chão foi coberto de relva artificial, um pequeno baloiço colocado no meio, as mesas cobertas com tecidos mágicos do Ikea e aquários com peixinhos cor de laranja. O palco tinha uma pequena mesa onde se realizou o casamento, encimada por um coração gigante oferecido pelo Gonçalo. Todo o palco estava forrado com caninhas e rodeado com 11 metros de relva que desenhámos, colámos e cortámos na semana anterior ao casamento. Foi um verdadeiro Querido mudei a Caixa Económica…!
A opção “feito por ti” surgiu porquê?
O casamento deve ser feito à medida dos noivos, da sua história, personalidade e relação. “Feito por nós” era a única opção. Quando começámos a organizar as coisas e a ter ideias ficámos tão entusiasmados que era difícil parar. E era desafiante deparar com impossibilidades e tentar resolvê-las dentro do timing e principalmente do budget.
Tiveste ajuda?
Várias! A minha mãe que me ajudou a encontrar o único vestido que podia ser o meu vestido.
Um amigo ilustrador que ajudou a fazer a ilustração dos convites de casamento baseados nas purikuras japonesas e que também fez os bonecos dos noivos para pôr em cima do bolo (uma mousse de chocolate gigante feita por uma amiga que pôs a mão na massa).
O carimbo com pictogramas dos noivos, pins e outro material gráfico feitos com a ajuda e talento de uma amiga designer, a Suzana.. Os marcadores de livros (prenda para os convidados) escritos à mão por uma amiga japonesa. E a ajuda tão catita da Tonic que tratou de tudo.
O que era o mais importante para ti?
O ambiente do casamento. A energia do espaço e o bem-estar dos convidados. Era uma festa com amigos para mostrar que estávamos felizes e juntos. Sem sapatos apertados e sem gravatas incomodativas. Confesso que estava cheia de vontade de jogar matraquilhos de vestido de noiva!
E secundário?
Não me lembro de nada secundário. Como tudo foi pensado com carinho, tudo era importante e muito pessoal. Tinha todos os ingredientes necessários e nenhum foi secundário.
Onde gastaste mais dinheiro?
No espaço e no bar aberto.
Onde gastaste menos?
No bouquet.
O que foi mais fácil?
Escolher a Fotografia. A Glimpse faz um trabalho fabuloso. São super talentosas, atentas ao pormenor e as fotografias são simplesmente lindas e originais. Apanham os momentos mágicos e cúmplices que tornam o dia especial. Todos os convidados ADORARAM as fotografias.
O que foi mais difícil?
Encontrar um bom catering a um preço acessível e delicioso.
O que te deu mais prazer criar?
As prendas para os convidados. Marcadores de livros com o nome de cada um escrito em japonês com tinta e pincel comprados na viagem ao Japão.
O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?
Cedências há sempre. O importante é, perante um obstáculo, ser criativo e pensar em alternativas que até podem ser mais interessantes do que a ideia original. O casamento foi totalmente a nossa cara, bem como todo processo de preparação. O difícil é separar o que realmente queremos e faz sentido para nós do que as pessoas pensam que um casamento é ou devia ser. O casamento é dos noivos e, é fundamental que seja feito à medida, seja ela S ou XL.
Um pormenor especial?
O bouquet feito de lollipops, lindo, delicioso e muito colorido.
Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?
Não, nada. Repetia a festa todos os anos para a minha avó sair à noite até às 4h da manhã com um grande sorriso estampado na cara!
Algumas words of advice para as próximas noivas?
Não compliquem, e não tornem os preparativos uma dor de cabeça. Há sempre soluções diferentes e é só uma questão de pensar para além das “regras”. Vão estar super nervosas, mas depois passa. Aliás, o dia de casamento passa a correr por isso aproveitem bem os preparativos.
Totalmente kawaii! Descontraído, divertido, muito “outside the box” (como nós gostamos tanto…!) e nem por isso menos elegante, bonito e memorável!
Muito giro, verdade?
Os nossos fornecedores:
Organização: Tonic Eventos
Convites e materiais gráficos: Gonçalo Lopes, Suzana Carneiro.
Local: Caixa Económica Operária
Catering: Paladar Zen
Fato do noivo e acessórios: Hugo Boss, Adolfo Dominguez
Vestido de noiva e sapatos: Vestido El Corte Inglês, Sapatos Fornarina
Maquilhagem: Mac
Cabelos: Metro Studio
Flores: Monceau Fleurs
Lembranças para os convidados: Chiho Rodrigues
Fotografia: Glimpse
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Um dia maravilhoso, especial porque são os dois muito muito especiais. LINDO!
Adorei isto, adorei a inspiração, adorei!
Um dos dias mais felizes das Nossas vidas!
bj aos 2