Gina + Rui, música no coração
Hoje temos o casamento da Gina e do Rui, caloroso, chique e familiar. Se achavam que não era possível, desenganem-se!
Como foi o teu pedido de casamento?
Foi engraçado e inesperado (dentro do esperado). Eu sabia que existia um anel, mas não sabia em que momento iria acontecer. No dia mais inesperado, quando estávamos sós, ajoelhou-se, e com a guitarra tocou-me uma música e fez o pedido. Foi muito engraçado e tocou-me pela sensibilidade.
Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?
Acho que passar um ano a organizar o meu casamento seria demais. Por isso, foi com 6 meses de antecedência que começamos os preparativos. Tentei condensar ao máximo as tarefas que “normalmente” se fazem num ano. Outra “dificuldade” encontrada foi a distância… a da organização e a da realização. Somos de Braga, vivemos em Lisboa, logo preparamos um casamento à distância. Foi extenuante, mas muito compensador, pois o dobro do esforço redobrou a nossa alegria e a possibilidade de rever as nossas famílias com mais frequência do que normal. Apesar de trabalhoso, compensou.
Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?
Somos muito ligados à família. As festas, os encontros, os passeios, os almoços, os jantares… tudo isto são tradições que temos e que nos preenchem e foi destes momentos em família que quisemos criar o nosso casamento. Tentamos recriar uma festa em casa dos nossos avós, com a simplicidade, as flores campestres, os pratos recheados de amor, os gestos de carinho e as músicas de outros tempos. Acima de tudo seria uma homenagem à nossa infância e foi com estas ideias que decidimos que seria um casamento “a pé”. A família vivia relativamente perto, havia uma linda capelinha e havia uma quinta. Com estes ideais fomos construindo algo palpável e, no final, conseguimos recriar o ambiente ideal.
A opção “feito por ti” surgiu porquê?
Gosto da área criativa e gosto de criar. Sempre apreciei a área dos eventos e desde cedo que faço e experimento o “DIY”. E sendo um casamento relativamente pequeno, com a família e os amigos mais próximos, achei que conseguiria fazer a decoração e tudo o resto. Why not?
Tiveste ajuda?
Sim, dos amigos e da família. Apesar de longe pedi para me ajudarem em algumas coisas que de outro modo não teria como o fazer. Mas os trabalhos manuais foram feitos e concluídos a dois. A um mês do casamento a nossa casa era uma confusão e, tanto eu como o Rui, trabalhamos afincadamente para conseguir terminar todas as tarefas a que nos propusemos. Creio que no final, o idealizado foi conquistado!
O que era o mais importante para ti?
O mais importante era a felicidade, a nossa, da nossa família e dos nossos amigos. Queríamos que se sentissem em casa, sem protocolos. Queríamos estar com todos e queríamos que fosse uma festa familiar, acima de tudo.
E secundário?
Não creio que exista secundário. Creio que tudo foi importante, independentemente de durar mais ou menos tempo, custar mais ou menos. São as pequenas coisas e as grandes que fazem uma cerimónia, não existem secundários. Pelo menos para mim.
Onde gastaste mais dinheiro?
No catering.
Onde gastaste menos?
Nos transportes!
O que foi mais fácil?
Escolher os objectos que nos inspiraram – uma guitarra e um girassol.
O que foi mais difícil?
A perda de uma amiga, que ia cantar no nosso dia, apenas a 3 meses do casamento.
A incompreensão de algumas pessoas para o misto de sentimentos que nos envolveu.
O que te deu mais prazer criar?
Os momentos especiais. Desde o inicio que fomos inspirados pelos momentos em família e amigos e pelo amor que nos une. Decidimos que este seria o momento ideal para mostrar a quem mais gostamos, o quanto os amamos. Ainda hoje me emociono ao pensar nisso.
Para a cerimónia tivemos a ajuda de todos e construímos momentos muito bonitos. As leituras, o ofertório, uma dedicação especial aos nossos avós e uma serenata. Para a festa tivemos uma dança “psicadélica”, uma leitura de amor acompanhada pela música “You’ve got a friend” e um noivo músico que dedicou algumas músicas, à mulher, à família e aos amigos.
Foi um casamento recheado de momentos únicos e muito especiais.
O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?
Fizemos cedências de parte a parte, contudo preservamos a essência de tudo, pois foi o nosso casamento, a nossa festa e a nossa visão. Sem dúvida, e pelo feedback obtido, foi a nossa cara!
Um pormenor especial?
A leitura de amor acompanhada pela música “You’ve got a friend”. Foi um momento único, com muita emoção, muito carinho, muito amor e muitas lágrimas de alegria. Aproveitamos para mostrar o nosso amor, para agradecer e para lembrar quem partiu.
Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?
Nesse dia não mudaria nada. Foi, sem dúvida, um dos dias mais felizes da nossa vida. Não digo isto por ter sido o nosso casamento, mas pela festa de amor. São poucas as vezes que reunimos quem mais amamos e não quisemos perder esta oportunidade para o mostrar.
Algumas words of advice para as próximas noivas?
Se tiverem dúvidas, peçam ajuda. Se tiverem medo, é normal. Se tiverem que fazer cedências, aceitem (dentro do normal). Acima de tudo vivam estes momentos, vivam o dia intensamente e sorriam muito!
Giros!
Os nossos fornecedores:
Convites e materiais gráficos: Os noivos
Local, catering: Quinta da Cerca
Fato do noivo e acessórios: Massimo Dutti
Vestido de noiva e sapatos: Fara Sposa; Atelier de Calçado Fátima Alves
Anel de noivado, alianças e brincos: Ouriversaria Mário; Peineta: prima Ana Isabel; Brincos: Avó.
Maquilhagem: Daniela Soares (SensiSpa)
Cabelos: Marta Carvalho
Flores: Florista de Braga
Lembranças para os convidados: Os noivos
Fotografia: Eduardo Oliveira
Luzes, som e Dj: Catering Star
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Gostei particularmente das fotos e do momento em que todos estão com uma vela na mão…não querendo entrar na intimidade do casal, mas gostava de saber mais pormenores sobre esta ideia fantástica que tiveram. As imagens são LINDAS 🙂
Olá Ana Jordão! Obrigado pelos elogios 🙂
Quanto a esse momento e tal como expliquei não quisemos deixar de aproveitar a oportunidade para dedicarmos umas palavras de amor aos presentes, lembrar quem partiu e recordar que é o amor que nos une, independentemente da cidade, país … distância física que nos separa.
Para esse momento: decoramos as velas, colocamos as mesmas nas mesas nos dia anterior e naquele momento, enquanto líamos o nosso texto pedimos às pessoas para se aproximarem e acenderem (entre si) as mesmas. Quando terminamos a leitura, pedimos para tocar a música “You’ve got a Friend” e todos cantamos em conjunto, com muito sorrisos, muitas lágrimas, em suma, muito amor. Foi um momento único!
Cara, Gina gostaria simplesmente de dizer que adorei cada detalhe, as fotos são maravilhosas, os meus parabéns pela escolha do fotografo e não só, fizeste um trabalho perfeito, sem duvidas tornaste o teu casamento um dia inesquecível para ti e para as pessoas que te acompanharam. Beijos