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Susana Pinto

Daniela + Daniel, muito lá de casa!

Hoje temos um casamento simples e muito doce, verdadeiramente “muito lá de casa” e posto de pé com muito amor, amigos e família próxima, na bela paisagem alentejana.

As fotografias são do André Castanheira, da arc | fotografia e a Daniela, uma das nossas leitoras destemidas!

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

Foi muito romântico. Nenhum de nós é dado a grandes acontecimentos, são os pequenos gestos que mais importam e o pedido de casamento não foi excepção. Estávamos no apartamento dele na Alemanha, aconchegados no sofá a ver televisão quando ele olhou para mim com um grande sorriso na cara (percebi logo o que ia acontecer a seguir) e perguntou “would you like to marry me?”. Claro que disse logo SIM!

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Começamos por escolher a data. Foi um pouco complicado porque tínhamos que conciliar a disponibilidade de ambas as famílias, mas lá concluímos que o dia 2 de Junho era o ideal. Após a data escolhida tivemos aproximadamente um ano para preparar tudo mas nove meses foram passados a analisar opções porque o nosso orçamento era bastante limitado.

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Sempre tive uma “paixãozita” pelo belo “american backyard wedding“. Muito simples, intimista e caseiro. Começámos logo com a escolha do local – a nossa casa de família no Alentejo. E depois fomos jogando com o espaço. Mas nada influencia mais o ambiente do que os próprios convidados e por isso optámos por uma lista curta, apenas 43 pessoas, entre os quais familiares e amigos mais chegados. Não podia ter sido melhor, estávamos verdadeiramente em família.

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Porque somos todos muito talentosos e bem capazes (he he he!) e começámos a perceber que no mundo dos casamentos é tudo extremamente caro. Tudo foi feito por nós, à excepção do catering e da fotografia. Desde os convites, ao doce para as lembranças, às decorações, à montagem das tendas, da pista de dança, da iluminação, do bouquet… Tudo com muito amor e carinho e apesar de ter sido muito mais trabalhoso valeu bem a pena!

 

 

 

 

Tiveste ajuda?

Claro!

Do meu pai, que durante três meses passou todos os fins de semana a preparar o terreno, a casa e as tendas. Do João, amigo da família, que pintou toda a casa por dentro e por fora. Da Isa, uma das damas de honra que foi comigo a todas as provas do vestido e me deu muito apoio nas horas mais “stressantes”. Da Pris, também dama de honra que fez mais de metade das flores de papel. Da Deby, amiga do Daniel que tomou as rédeas da decoração e até fez o meu bouquet! E nos dias antes da festa, de ambas as famílias e dos amigos que ajudaram com os últimos detalhes. Todos contribuíram de uma ou de outra forma, e a todos um muito obrigado!

 

O que era o mais importante para ti?

Ter um ambiente simples, relaxado e bonito, em que todos se sentissem bem. E ter boas fotografias, claro!

 

 

 

 

E secundário?

Escolhemos não nos preocupar com qualquer tipo de tradição. Quisemos aproveitar e absorver cada pequeno momento partilhado com as nossas famílias e amigos. Dificilmente voltaremos a ter este grupo de pessoas junto no mesmo local e foi isso que tornou o nosso casamento tão único e especial.

 

Onde gastaste mais dinheiro?

Naturalmente no catering, e depois no fotógrafo. Ambos com serviço de excelência.

 

 

 

 

Onde gastaste menos? 

Nas flores! De facto, as únicas flores que comprei foram as margaridas do bouquet, o resto veio tudo directamente do campo.

 

O que foi mais fácil?

Dizer o “sim”…!

Escolher o vestido e os sapatos. Foi amor à primeira vista.

 

 

 

 

O que foi mais difícil?

Gerir o tempo e a distância, porque estávamos em Lisboa a preparar um casamento em Arronches e só dispúnhamos dos fins de semana para visitar fornecedores, fazer provas, etc.

 

O que te deu mais prazer criar?

Tudo! Convites, monograma, lembranças, flores de papel, centros de mesa… Foi tudo feito com muito prazer.

 

 

 

 

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Fizemos algumas cedências por termos um orçamento limitado, se tivéssemos mais liberdade teríamos optado, por exemplo, por mesas corridas com detalhes mais específicos. Mas foi, sem dúvida, a nossa cara.

 

Um pormenor especial?

Vários. Na noite anterior fizemos um churrasco com a família e amigos, foi muito animado. No final, gravámos as nossas mãos no cimento na entrada da casa e todos brindaram à nossa felicidade. Foi um momento muito bonito.

O comboio do meu pai a espreitar por de trás do altar, deu, sem dúvida, um toque especial. Os centros de mesa com deliciosos suspiros também. A altura em que se fizeram os discursos e os brindes, foram momentos lindos e cheios de emoção.

Foi tudo muito especial!

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Não! Foi perfeito!

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Delegar e não stressar! Toda a gente tem amigos e/ou familiares com talento para alguma coisa. Dividir tarefas e confiar que cada um fará o seu melhor. No fim corre tudo bem.

 

 

 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: noiva

local:  a nossa casa em Arronches

catering: Restaurante O Martinho

fato do noivo e acessórios: Atelier Byagio

vestido de noiva:  Atelier Vestidus

sapatos do noivo e da noiva: Zara

brincos: Bijou Brigitte

maquilhagem e cabelos: Carla Lavadinho, Arronches

flores: Debora Curti (amiga dos noivos)

lembranças para os convidados: noiva

fotografia: arc | fotografia

luzes: pai da noiva

som e Dj: Fernando e Isa, amigos da noiva

 

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  • Obrigado, Susana! 🙂

  • ESPECTACULAR! se casasse era assim… ou na praia! que giro!!!!