Cristina + Sérgio, eles, o amor e os seus
Hoje trazemos a bonita e intimista festa da Cristina + Sérgio, maravilhosamente fotografada pela dupla Menino conhece Menina, no Solar Egas Moniz, propriedade da família Vinha e nomeado para “Melhor turismo em espaço rural” de Portugal, pela Publituris Portugal Trade Awards 2014.
Nós sabemos que casamentos pequeninos e invernosos têm um charme imbatível, e se vocês ainda têm dúvidas, sintam-se devidamente esclarecidos.
Atentem dos detalhes dedicados, especialíssimos, muito doces e atentos. Uma maravilha!
Como foi o teu pedido de casamento?
Não foi nada de muito rebuscado até porque estamos juntos há quase 10 anos. Aliás, estávamos centrados em preparar a gravidez e já nem pensávamos dar o nó! Mas, no aniversário do Sérgio, em tom brincadeira um amigo dele comentou que a festa estava muito calma e cheia de casalinhos que precisavam era de uma despedida de solteiro… no carro a voltar para casa falámos nisso e decidimos ver a possibilidade de casarmos, tipo ontem, porque queríamos mesmo engravidar… escolhi em 5 minutos o sítio, onde tinha pensado ir jantar um dia destes… Contámos aos nossos pais e à irmã dele, via skype, uns dias depois. Em menos de uma semana ele deu-me o anel, que a minha irmã comprou (e que eu já tinha dito que queria no nosso aniversário de 10 anos de namoro!), em casa dos meus pais e fizemos uma foto do anel em cima do calendário com a data e enviámos aos nossos amigos um Save The Date.
Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?
Começámos com cerca de dois meses de antecedência, escolhemos uma data significativa para nós, a primeira vez que saímos juntos. Sendo uma quarta-feira, e prevendo que não fosse fácil estarem todos presentes, adiámos para o sábado seguinte. Começámos pelo local. A nosso ver o local influi em tudo o resto, por isso deve ser por aí o inicio… Tinha visto no Simplesmente Branco um hotel de charme perto de nosso casa e que tinha colocado nos meus favoritos para marcar lá um jantar a dois… tudo começou por aí…
Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?
Queria muito algo muito casual, muito acolhedor, intimista e num ambiente rústico e elegante… ajudou imenso a pesquisa no Simplesmente Branco, confesso.
Outra coisa que queria muito, era que fosse a nossa cara e que muitas coisas usadas fossem nossas para trazer pedaços desse dia para a nossa casa. Por isso, usámos frascos e garrafas que agora usamos quer na decoração quer no dia-a-dia na nossa casa, ardósias do jardim dos meus pais, malas antigas e os livros que eram da coleção do meu avô. As flores campestres e simples, a meia-luz, as recordações com significado e bem simples, passíveis de cada pessoa personalizar de acordo com a sua casa; o photoboth com coisas que tinham a ver com a personalidade de alguns dos nossos amigos; os cupcakes com cobertura e marcadores para deixarem mensagens uns aos outros… enfim, pormenores, que a vida é feita deles…
A opção “feito por ti” surgiu porquê?
A principal razão é porque, se íamos fazê-lo tinha que ser repleto de nós… queríamos que as pessoas (as poucas que convidámos para partilharem este momento connosco) sentissem que estavam a casar connosco também, se sentissem verdadeiramente envolvidas e que aquele casamento só podia ser o nosso e de mais ninguém. A opção do “feito por nós” surgiu assim naturalmente.
E, o casamento não se resume aquele dia, a preparação em si pode ser muito especial quando vivida pelos dois…
Tiveste ajuda?
Sim, muita! Da minha irmã maravilhosa e da minha não menos maravilhosa amiga Benedita. Ambas muito talentosas e pacientes (sim, foi precisa muita paciência) que me apoiaram bastante e ajudaram nos brainstormings!
O que era o mais importante para ti?
O sítio, eu sou muito exigente e consigo ver defeitos em tudo e o Solar era perfeito! Apaixonei-me pelas cadeiras e não consegui sequer ver mais nenhum local, não vimos mesmo mais nada! Criámos uma relação empática muito grande com a família Vinha, que nos recebeu no Solar, e não havia nada mais a ponderar, decidimos só com o olhar nos primeiros minutos da nossa visita.
Mas não menos importante era vivermos de forma plena este dia e partilharmos isso com as pessoas que escolhemos para estarem presentes…
E secundário?
Eu sei que não vão acreditar, mas foi mesmo o vestido! Eu não queria “ir muito noiva” como costumava dizer, mas acabei por ir com um vestido “muito noiva”! Na verdade, tirando o vestido, como apostámos nos detalhes que transmitiam muito de nós, nada foi deixado ao acaso…
Onde gastaste mais dinheiro?
No local e catering, como em quase todos os casamentos, apesar do nosso ter sido um casamento com pouquíssimos convidados. E no vestido!
Onde gastaste menos?
Luzes, som e Dj. Ficou tudo a cargo de um amigo da minha irmã que depois nos ofereceu o seu trabalho.
O que foi mais fácil?
O vestido. Foram a minha irmã e uma amiga quem escolheu e o meu pai, em cinco minutos, apareceu na loja e nem me deixou experimentar mais! Como eu detestei ver-me nos boho-chic que idealizei não pensei muito no vestido.
O que foi mais difícil?
Seguir o budget… ai ai, isso sim foi difícil para mim; o meu Troiko, como carinhosamente chamo ao meu agora marido, também me ia fazendo cortes orçamentais qual “gasparzinho” (e não é do fantasma que falo). Tínhamos combinado fazer algo simples e sem grandes custos, com coisas DIY e sem grandes aparatos porque nós não somos assim…
O que te deu mais prazer criar?
Os pormenores: os botões de punho para o Sérgio (um com as nossas iniciais e data e o outro com a frase do Buzz Lightyear do Toy Story “Para o infinito e mais além”) e do meu pai (igualmente com as iniciais e data e outro com a frase “vou ser sempre a tua menina”), as medalhas que oferecemos às sogras (“obrigada pelo homem dos meus sonhos” e “obrigada pela mulher da minha vida”) e para as madrinhas, nossas irmãs, comprámos umas placas que diziam “Sejam felizes” para os ramos que levariam; a decoração em si das mesas, os elementos para o photo booth… As saletas que montámos no exterior para os fumadores, gostei muito e, acho que apesar do frio dessa noite, foram muito acolhedoras e confortáveis…
O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?
Tivemos que fazer cedências porque como tínhamos pouco tempo, algumas coisas que gostaríamos de ter tido, não conseguimos que os fornecedores nos dessem resposta atempadamente. Mas à distância acho que não mudávamos nada!
Um pormenor especial?
Os noivinhos em madeira com a nossa gata F(e)iona pintados à mão pela irmã de uma amiga.
Foi um presente muito especial…
Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?
Não, foi tudo perfeito… era um casamento de inverno e há certamente coisas que resultam no verão que gostaria de ter explorado, mas dado o frio e o pouco tempo que passámos no exterior não se justificava apostar.
Algumas words of advice para as próximas noivas?
Percebi que comprometer-nos muito antes com tanta coisa para um dia tão especial, não faz sentido… dois meses foram mais que suficientes, as decisões são mais fáceis e o noivo é “obrigado” a envolver-se mais. Fizemos praticamente tudo juntos e foi muito positiva esta experiência.
Outra coisa muito importante: para nós uma das escolhas fundamentais é a fotografia; sentimos que escolhemos os melhores dos melhores, que captaram a nossa essência e que permitiram que este dia fique registado de uma forma tão perfeita, tal qual como sentimos que foi! Vemos muitas vezes o álbum e as fotografias…
Less is more, aplica-se a tudo…
Os nossos fornecedores:
convites e materiais gráficos: noiva, irmã da noiva, uma amiga da noiva e um amigo da irmã da noiva
local e catering : Solar Egas Moniz
bolo: Maria Carrossel Doces
decoração: pensada pelos noivos, irmã da noiva e amiga da noiva
fato do noivo e acessórios: fato e laço, Zara; camisa Massimo Dutti; sapatilhas Ferrari; botões de punho, o designer sou eu; relógio Roccobarroco, presente de uns amigos
vestido de noiva e sapatos: vestido Rosa Clará 2014; sapatos Mel by Melissa
anel de noivado: Swarovsky
adereços: almofada das alianças, Heart Shaped Petals; placas dos ramos da noiva e madrinhas, Design com Texto
maquilhagem: Elisa Almeida Make up artist
flores: Fatinha Florista, a florista que sempre fez tudo para a nossa casa
ofertas aos convidados: andorinhas brancas compradas na Baixa do Porto no comércio tradicional, BFG – Ferragens e Ferros com Tradição.
fotografia: os nossos queridos Menino Conhece Menina
luzes, som e Dj : amigo da irmã da noiva
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