Isabel + Filipe, love is a fine art
As imagens bonitas de hoje, numa selecção pouco habitual – menos detalhes, mais retratos do casal, magníficos – são da Matilde Alçada e a festa e conversa doce são da Isabel + Filipe, em trânsito para uma vida a dois na capital inglesa.
Na lista de boas escolhas dos noivos, estão os seleccionados Páteo Velho, à frente da Quinta do Convento e a Jukebox, a dar conta da incrível pista de dança.
Acompanhem o relato sereno da Isabel e pausem nas imagens lindas e orgânicas que a Matilde captou… Fine art, na verdadeira descrição do termo, imagens perenes, requintadas, valiosas, exquisite…
Que óptima maneira de fecharmos a semana!
Como foi o teu pedido de casamento?
O Filipe estava, na altura, em Londres e tinha vindo passar as férias de verão a Portugal. Estávamos no Algarve e tínhamos combinado que, para celebrar o nosso terceiro aniversário de namoro, iriamos jantar ao restaurante da praia onde começámos a namorar.
Foi muito engraçado porque o Filipe é sempre muito descontraído e naquela noite estava bastante nervoso. No fim de jantar ele quis ir até a praia e enquanto observávamos as estrelas, sentados na areia, fui pedida em casamento. Foi um momento muito emotivo e especial.
Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?
Como ia mudar-me para Londres em Outubro e não sabia quando iria regressar a Portugal, quis tratar do maior número de coisas possível.
Comecei por procurar o vestido e como já tinha uma ideia definida do que queria, não demorei muito a encontrá-lo.
Quanto ao espaço, tinha agendado algumas visitas para um fim-de-semana em que o Filipe vinha a Portugal, tendo a Quinta do Convento sido, sem dúvida, a favorita.
Depois de escolhida a Quinta, comecei a ver igrejas nas proximidades e assim que visitei a Basílica de Santa Quitéria de Meca, apaixonei-me. Enviei umas imagens ao Filipe e como ele também gostou, foi só falar com o padre e reservar a data.
Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?
Sempre imaginei o meu casamento com um estilo muito clean, sofisticado e ao mesmo tempo romântico. Os tons pastel foram os escolhidos, sendo que o branco e o rosa-claro predominavam.
A opção “feito por ti” surgiu porquê?
Surgiu de uma brincadeira com um primo do Filipe. Fiquei super feliz quando consegui lembrar-me de como se fazia um quantos-queres. Foi aí que mostrei ao Filipe a minha “maquete”, com todos os desenhos e frases correspondentes e decidimos que seria um convite diferente e original, feito por mim.
Um amigo nosso ajudou, posteriormente, com a parte gráfica e com a impressão.
Tiveste ajuda?
Muita. Nao sei como teria sido sem ajuda dos pais, dos familiares e amigos. No fundo, essa foi também uma parte muito importante, porque conseguimos envolver quem mais gostamos no nosso dia.
O que era o mais importante para ti?
Tudo. Não conseguimos eleger apenas uma coisa importante, mas termos a nossa família e amigos reunidos e poder partilhar com eles a nossa felicidade, foi, sem dúvida, melhor do nosso casamento.
E secundário?
A dança, que apesar de também ser importante, acabou por ser aquilo a que menos nos dedicámos. Inspirámo-nos na dança da Cinderela e só treinámos duas horas, dois dias antes do casamento. Tinha tudo para correr muito mal, mas na hora descontraímos e, à nossa maneira, correu muito bem.
Onde gastaste mais dinheiro?
Na quinta e no catering.
Onde gastaste menos?
Nos convites e nas ofertas.
O que foi mais fácil?
Houve várias coisas fáceis, porque tanto eu como o Filipe estivemos sempre em sintonia. A quinta, a igreja, a Matilde Alçada, os Souzas e a Jukebox foram decisões que tomámos com muita facilidade, porque correspondiam, exactamente, aquilo que procurávamos.
O que foi mais difícil?
Segurar as lágrimas. Emocionei-me imenso ao longo do dia, ao entrar na igreja, quando a família e amigos nos vieram desejar felicidades e quando nos fizeram uma surpresa ao passar um vídeo com imagens nossas.
O que te deu mais prazer criar?
Tudo me deu imenso prazer. Adoro casamentos e poder organizar o meu foi uma enorme felicidade. Há sempre alguns receios de que algo não corra da maneira que idealizámos, mas no fim, tudo correu muito bem. Por mim, repetia tudo novamente!
O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?
O casamento foi a nossa cara, mas claro que houve algumas cedências pelo caminho. Cedências necessárias para que as coisas funcionassem melhor.
Um pormenor especial?
Houve vários pormenores especiais, mas destaco alguns, como o momento em que entrei na igreja com o meu pai, a ouvir a Ave Maria pela voz da Mariana, uma cantora lírica maravilhosa; o momento em que o Filipe ofereceu um ramo de flores à minha mãe e lhe fez uma dedicatória; o fogo de artifício e, claro, o vídeo que os nossos amigos nos fizeram.
Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?
Não, repetia tudo outra vez. Foi um dia maravilhoso, único e tão nosso.
Algumas words of advice para as próximas noivas?
Dormir bem é extremamente importante e foi algo que nao consegui fazer. É um dia muito exigente e como tal, uma boa noite de descanso vai ajudar muito. Depois disto, o mais importante é sorrir, abraçar, beijar e divertirem-se muito.
Os nossos fornecedores:
local, catering, bolo, materiais gráficos: Quinta do Convento, Páteo Velho
fato do noivo e acessórios: Hugo Boss
vestido de noiva e sapatos: vestido Nova Noiva e sandálias Schutz
maquilhagem e cabelos: Joana by Hairfusion
flores: Flores e Cores
ofertas aos convidados: narizes vermelhos da Missão Sorriso
fotografia: Matilde Alçada
video: SouzaFilmes
luzes, som e Dj: Jukebox
música da igreja: Daniel Oliveira (órgão) e Mariana (voz)
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