Casamento rústico em Alenquer: Margarida + Joaquim
Esta semana trazemos o casamento rústico da Margarida + Joaquim, em Alenquer, uma festa clássica e impecável fotografada pela Matilde Alçada e com video de Live Wedding Video.
O caminho até aqui foi feito de muitos detalhes e muito foco, desde, literalmente, o primeiro minuto, como vão ver, já que a Margarida nos conta detalhadamente como foram os preparativos.
Reparem no fiel companheiro, que também participou na festa e na abertura da pista com as damas de honor: que maneira bonita de celebrar a amizade!
Vamos a isto?
Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?
Quando o Joaquim me pediu em casamento, no próprio dia, comecei a enviar e-mails para quintas e hóteis para saber datas disponíveis, orçamentos, etc. Não tinha ideia de nada em concreto, sabia que queria primeiro assegurar os “básicos” e depois tratar dos pormenores. Tendo alguma experiência em organização de eventos, sabia que a data e o local eram o ponto de partida para qualquer outra coisa. Assim, foram 2 semanas de muitos e-mails, de muitos “nãos”, porque em Outubro a maior parte das quintas já não tinha sábados disponíveis para a altura do ano em que queríamos. Visitámos cerca de 10 locais, e no dia em que visitámos a Quinta de São Gonçalo ficámos apaixonados com o espaço, com a disponibilidade com que nos receberam, mas sobretudo com a confiança que nos transmitiram. No entanto, o último sábado disponível tinha acabado de ser marcado, e foi aí que decidimos que seria uma sexta-feira, dia 25 que é um número com significado para os dois, pois foi o dia em que começámos a namorar, e até aí acho que nunca conseguimos bem imaginar como seria o dia. Depois de confirmarmos o espaço, fomos logo à Basílica de Meca, onde foi a cerimónia, para marcarmos o dia e, aí sim, acho que foi o momento em que percebemos os dois “ok, vamos mesmo casar” e que conseguimos pela primeira vez imaginar! Lembro-me de olhar para o Joaquim à saída da igreja e de lhe dizer “vai ser aqui!!!” e de ele olhar para mim e se rir! A sensação de estar na igreja a marcar o dia penso que foi a que nos marcou mais, porque de repente tínhamos o dia e os locais fechados, e apenas a partir daí começámos a imaginar como seria.
Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?
Para o passo do casamento estávamos os dois preparados, já vivíamos juntos, por isso, estávamos muito calmos e serenos com a nossa decisão. Os nervos vieram, claro, mas porque tínhamos visões diferentes do dia, da organização e dos pormenores necessários para que tudo corresse como imaginávamos. Somos os dois muito perfeccionistas e não queríamos, como qualquer pessoa, que nada falhasse. O Joaquim achava que muitos pormenores podiam correr mal, eu achava que poucos pormenores não tinham nada a ver connosco. No final, chegámos a um consenso, em que o resultado final foi o que os dois tínhamos imaginado.
Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?
Eu sou muito perfeccionista e (tenho o defeito) de reparar muito em detalhes. Perdi imenso tempo a ver vídeos de casamentos, a pesquisar centros de mesa, temas, decorações, etc. Por isso, na verdade, só senti o “é mesmo isto” no dia antes, quando fomos à quinta e estava tudo montado para o nosso casamento e lembro-me de entrar na sala e pensar exatamente “é mesmo isto”! Com o Joaquim foi a mesma coisa, acho que até aquele momento ele não sabia muito bem o que imaginar, como é normal nos homens. Por isso, acima de tudo, durante todo o processo, uma das minhas preocupações foi que o Joaquim se identificasse também com todas as escolhas, que por vezes os maridos ficam um pouco de fora, mas ele não, foi parte de tudo e dei-lhe tudo a escolher para que tal pudesse acontecer. Claro que, escusado será dizer, que ele estava já um pouco “farto” do tema, mas no dia ficou radiante e deu-me os parabéns.
O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?
Bem, na verdade, ao longo dos 11 meses de preparativos, existiram várias ideias… Todas à volta do mesmo estilo. Sabíamos que queríamos algo clássico, sóbrio e com elegância. Acho que essas 3 premissas foram cumpridas e o resultado ficou muito bonito e recebeu muitos elogios, o que nos deixou muito felizes. Acima de tudo, queríamos uma festa que fosse intemporal.
Quanto à ajuda, fiz tudo sozinha. Tive apenas ajuda para fazer os convites e, a partir daí, arranjei um programa online onde fiz as artes-finais de todas as peças e defini a decoração com a quinta.
O que era fundamental para vocês? E sem importância?
Para nós existiram sempre 2 pontos fundamentais. O primeiro, era que a cerimónia na igreja fosse bonita, completa, mas sem ser muito demorada. Para tal preparámos com muito cuidado toda a cerimónia e, um ponto que fez toda a diferença, contratámos a fantástica Ana Brissos, que tem uma voz que não existem palavras para descrever. Lembro-me de passarmos uma noite inteira em casa dos meus pais a escolhermos o reportório, porque para nós, esse ponto era mesmo muito importante. Quanto à missa estávamos “descansados” pois quem nos casou foi um padre amigo da família do Joaquim e de quem já conhecíamos o registo e com o qual nos identificávamos.
O segundo ponto era que a comida e bebida fossem boass e em quantidade suficiente para todos os convidados. Para esse ponto, procurámos feedback sobre a quinta e mesmo amigos que já lá tinham ido e todos eram unânimes, excelente serviço. No dia, foi igual!
Sem importância não havia assim nada de que me lembre. Tentámos prestar atenção a tudo, mas chega a um ponto na preparação que existem pormenores que deixamos cair e acho que esses são os pontos sem importância.
O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?
O mais difícil foi sem dúvida a fase inicial, encontrar os “básicos”, nomeadamente ajustar a escolha do local com datas. Sabíamos que não queríamos catering nem tenda e que tinha que ser em Agosto. A partir daí, tivemos alguma dificuldade em conciliar a disponibilidade dos espaços com os nossos requisitos e foi quando decidimos que seria a uma sexta-feira, essa também uma decisão difícil.
O mais fácil foi, sem dúvida, escolher a Matilde Alçada para fotógrafa do nosso casamento. Conhecíamos o trabalho dela de um casamento de uns amigos nossos e, lembro-me de estarmos a ver o álbum deles e comentarmos “um dia tem que que ser ela a fazer o nosso casamento!”, e assim foi.
Qual foi o pico sentimental do vosso dia?
O pico sentimental foi, sem dúvida, a entrada na igreja. Lembro-me da minha mãe me vir dar um abraço ao carro antes de entrar e do meu pai me dar um beijinho na testa imediatamente antes de abrirem a porta e de entrarmos. Quando abriram a porta, lembro-me de ouvir a Avé Maria de Schubert, de ver toda a gente a olhar para mim e, ao fundo, lá estava o Joaquim, lindo de morrer! Só me apetecia chegar ao altar o mais rapidamente possível e abraçá-lo! Ficámos os dois a olhar um para o outro até meio da passadeira, mas no mesmo momento, virámos os dois a cara para o lado para não começarmos a chorar, e conseguimos!
E o pico de diversão?
O pico de diversão foi, sem dúvida, a entrada na sala de jantar com as nossas madrinhas! Tivemos um vídeo nosso com imagens de uma sessão que fizemos com a Matilde, antes do casamento, que antecederam a entrada e depois entrámos com foguetes e balões com as nossas iniciais. Estava tudo escuro e quando entrámos acenderam a pista de LED’s, que fez um efeito muito giro e que ficará nas nossas memórias para sempre.
Um pormenor especial…
Quem nos entregou as alianças foi o nosso sobrinho Francisco, com apenas 2 meses. Foi um momento que teve muito significado e uma forma de ele estar já muito presente apesar de ser tão pequenino.
Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?
Não, nada. O dia foi único, nosso e muito muito especial. Só gostávamos de o poder reviver outra vez!
Algumas words of advice para as próximas noivas…
Aproveitem bem os meses que antecedem o casamento. Divirtam-se com a preparação, porque apesar de dar imenso trabalho (na verdade, mais no último mês) depois é uma fase que deixa saudades! E, apesar dos homens não gostarem dos pormenores que nós teimamos em ter, não os deixem de fora, porque o dia é dos dois.
No dia do casamento, aproveitem bem a manhã, porque depois a partir do momento do inicio da cerimónia passa tudo a correr e, quando damos conta, já nos estamos a despedir das pessoas.
Os fornecedores envolvidos:
convites e materiais gráficos: feitos pela noiva, com ajuda de uma amiga nos convites;
local, catering e bolo dos noivos: Quinta de São Gonçalo;
fato do noivo e acessórios: fraque Dielmar; camisa Hackett London, botões de punho: Montblanc; sapatos Sebago e relógio Smart Watch Fossil;
vestido de noiva e sapatos: vestido de noiva Rosa Clará, sapatos Gio Rodrigues e toucado Franc Sarabia;
maquilhagem: Susana Reimão, MAC;
cabelos: Ana Paula Roseiro, Sanjam Oeiras;
bouquet: Graça O’Neill;
ofertas aos convidados: Não oferecemos nada físico aos convidados, optámos por fazer uma doação no valor de 2€ por convidado, à União Zoófila;
fotografia: Matilde Alçada, acompanhada por Sofia Oliveira, LineWithLine;
vídeo: Live Wedding Video;
luzes, som e Dj: MCEventos.
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