Casamento elegante no Porto: Rute + Diogo
Trazemos memórias de verão com um casamento elegante no Porto: é a festa da Rute + Diogo, elegantíssimos no seu fantástico dia!
Para a festa perfeita, os noivos empenharam-se convictamente no seu planeamento, como nos contam em detalhe, e contaram com uma bela lista de fornecedores seleccionados Simplesmente Branco: a Lounge Fotografia fez a fotografia, as meninas da Invite – Momentos Felizes trataram dos detalhes gráficos, a LSS – Produção de Eventos animou a pista de dança noite fora e a We Love Film tratou do vídeo.
Sem mais demoras, fiquem com este casamento elegante no Porto e leiam com atenção os conselhos finais: são óptimos!
Bom fim-de-semana.
Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?
Imaginámos um dia concebido para nós a 100% e, também, para toda a nossa família e amigos. Sempre pensámos num casamento mais restrito e em que conseguíssemos dar atenção a todos os convidados, partilhando, verdadeiramente, o nosso dia com todos eles. O conseguir estar um pouquinho que fosse com todos, tornando-os ainda mais especiais no nosso dia, era essencial para nós.
Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?
Apesar de termos alguns receios, a preparação foi vivida com calma e segurança. Sentimo-nos sempre bastante certos das escolhas dos fornecedores, do que pretendíamos em relação ao espaço escolhido, à decoração, ao alinhamento do dia, etc.
Apesar disso, temos que admitir que os últimos dias, nomeadamente as duas semanas que antecedem o casamento, são de uma intensidade brutal. Até a mais segura das pessoas demonstrará, nesses dias, alguma ansiedade. Seja com o aproximar do dia, com alguma escolha que motive dúvida… Este nervosismo faz, contudo, parte deste ritual de preparação e torna a chegada do grande dia ainda mais especial.
Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?
Sempre que pensávamos em algo, surgia a questão: “Será mesmo isto?”, “Será a opção certa?”. A dúvida é sempre algo que nos vai acompanhando durante o processo. Claro que existem processos mais fáceis e em que a decisão é imediata. Mas, mesmo assim, nos dias finais, a dúvida regressa sempre: “Será que escolhemos bem?”, “Será que vai resultar?”. O facto de se tratar de um dia irrepetível faz com que pensemos e repensemos os assuntos, isto, claro, até ao momento em que, perante os inúmeros dossiês e decisões em aberto, temos que colocar o sentido pragmático em acção.
O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?
Podemos dizer que o resultado final foi bastante fiel às nossas ideias iniciais. Existiram, naturalmente, alguns pormenores que “fugiram” àquilo que idealizámos. Pensámos, por exemplo, em realizar votos durante a cerimónia religiosa e, na última semana, não nos autorizaram a fazê-lo. Ficámos um bocadinho desanimados, mas aceitámos o “contratempo” e, hoje, percebemos que a cerimónia tem, além de um fio condutor, uma intensidade única só por si.
No que se refere à festa, tirando um ou outro aspecto, foi tudo concebido exatamente como tínhamos sonhado. Embarcámos, na última semana, na loucura de construir uma parede de origamis, que ficou “a meio,” tendo em conta as mil prioridades que tínhamos. Ainda assim, conseguimos ter, não uma parede, mas alguns “passarinhos” com a ajuda de alguns amigos e com os decoradores do Palácio.
Tratando-se de um dia tão “nosso”, a tendência para gerirmos todos os processos é enorme. Teimamos em não delegar tarefas e a não aceitar ajuda (mesmo do outro membro do casal, neste caso, do noivo). E a verdade é que os amigos e a família são (e, no meu caso, foram) importantíssimos neste processo. A família porque soube ouvir as ideias, os progressos e retrocessos e esteve sempre lá para apoiar e mimar. Os amigos por tudo isso e, ainda, porque nos ajudaram na conceção dos convites (obrigada Joana Lopes), na decoração floral da igreja, nos últimos preparativos (cones de arroz, fitinhas para os carros), etc. Pequenos pormenores, mas que nos tiram preocupações da mente.
O que era fundamental para vocês? E sem importância?
Criarmos um dia especial e com o qual nos identificássemos. Foi, desde o primeiro dia, a nossa preocupação. Queríamos que a cerimónia tivesse uma música especial para nós, que a festa representasse a nossa essência e que espelhasse o nosso gosto pessoal – os tons claros, a luz ambiente, as velas, etc. Queríamos, ainda, que os nossos familiares e amigos soubessem que estavam a participar de um dia que havia sido preparado, não apenas para nós, mas também para eles.
A questão do carro, por exemplo, foi uma decisão um pouco mais acessória, mas ainda assim, algo que nos consumiu algum tempo de análise e decisão. Acho mesmo que, tratando-se de um dia tão importante, irrepetível, nenhuma noiva consegue ter um item na categoria “sem importância”.
O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?
A escolha dos padrinhos, o conceito do dia, o estilo do vestido de noiva e do fato, as alianças… Estes aspectos essenciais estavam muito bem definidos. Claro que as inseguranças surgem e pensamos se tomamos a decisão certa e se era mesmo isso que pretendíamos. Mas, tirando algumas dúvidas existenciais, esses aspectos foram pacíficos.
A gestão do tempo foi o aspecto mais difícil, mesmo no nosso caso, que preparámos o casamento com alguma margem (cerca de 14 meses). O facto de sabermos que tínhamos um período razoável para planear os processos fez com que, no início, demorássemos imenso tempo a tomar qualquer decisão, o que acabou por nos desgastar em diversos momentos. Mesmo na entrega dos convites – em que tínhamos que gerir as nossas agendas com a dos convidados –, foi, uma vez mais, o factor tempo que nos causou mais stress. Nas semanas finais – em que temos imensos processos para finalizar, imensas reuniões, decisões para tomar, tudo isto a juntar aos compromissos profissionais – o stress atinge-nos de tal forma que é praticamente impossível impedir que as lágrimas de nervosismo apareçam.
Qual foi o pico sentimental do vosso dia?
Sem dúvida, a entrada na Igreja. Apesar de, no nosso caso, nos termos preparado no mesmo local (em divisões distintas, naturalmente), existe sempre aquele espaço de tempo (minutos apenas) em que estamos sozinhas e que pensamos: “É agora”. Fazemos todo o caminho até à Igreja a pensar no momento em que nos iremos encontrar no altar e, também, nas pessoas queridas que iremos vislumbrar nesse caminho. Apesar da curtíssima separação, é nesse momento que reencontramos a pessoa, aquela que aceitou partilhar a sua vida connosco… E isso é, sem dúvida, a melhor e mais intensa sensação, não só do dia, como da vida.
O momento em que nos dirigimos para o corte do bolo (e em que passámos, em conjunto, por todos os nossos amigos e família) e a mensagem surpresa preparada pelos nossos padrinhos foram, sem dúvida, outro dos momentos que mais nos marcaram e que guardamos com mais carinho no coração.
E o pico de diversão?
Acho que não conseguimos eleger apenas um. O dia foi recheado de momentos divertidos: desde a preparação da parte da manhã – em que conseguimos reunir família e amigos –, até à abertura da pista. Ainda assim, acho que a nossa entrada na sala, imediatamente antes do momento do jantar, deverá ter sido um dos momentos mais engraçados. O facto de não termos preparado absolutamente nada tornou o momento espontâneo e muito divertido. Decidimos improvisar, dançar, interagir com os convidados… Que saudades…
Um pormenor especial…
Tentámos que o nosso dia fosse “a nossa cara” e, por isso, empenhámo-nos em personalizá-lo em alguns aspectos, por exemplo com os origamis, com as placas que os meninos usaram na igreja ou mesmo com os vasinhos das lembranças, que foram preparados por nós nos dias anteriores.
Temos que destacar, contudo, o design floral, que estava perfeito e que fez toda a diferença; a mensagem criada para os sparkles: “Deixem o amor brilhar”, que os convidados adoraram e partilharam imenso nas redes socais; e, ainda, as polaroids. Todos os convidados conseguiram levar, assim, no final da noite, uma lembrança “sua”…
Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?
Durante o processo, falávamos muito sobre como correria o dia. No dia seguinte, quando abordámos esse assunto, confessámos que o dia tinha sido ainda mais perfeito do que aquilo que tínhamos sonhado. Foi um dia único, o mais feliz das nossas vidas, com todos os pormenores previsíveis e imprevisíveis …
Olhando para trás, acho que, por vezes, a solução passa mesmo por simplificar. Para os noivos, e principalmente para a noiva, todos os pormenores são pensados e repensados, e isto quando falamos mesmo apenas de um pequeno pormenor. A verdade é que acabámos por nos desgastar com pormenores sem grande importância, ao invés de estarmos focados em nós e no nosso dia. Dito isto, acho que, se fosse hoje, decidiria ser apenas um pouco mais relaxada em alguns aspectos.
Algumas words of advice para as próximas noivas…
Planeamento: Planear, planear, planear. Apesar do planeamento inicial sofrer, invariavelmente, mil alterações, é muito importante termos os aspectos gerais muito bem definidos na nossa cabeça, passando-os depois para o papel. Os esquemas ajudam sempre imenso…
Confiança: Confiarmos nas nossas escolhas e na nossa intuição é, sem dúvida, um dos pontos mais importantes. Só dessa forma conseguimos fazer um “check” definitivo num ponto e avançar para os seguintes.
Partilha: Trata-se de um dia único também para o noivo. É importante ouvir as expectativas do outro e encontrar um equilíbrio. Em conjunto as ideias fluem muito mais e as decisões tornam-se mais simples.
Serenidade: Para aproveitar ao máximo cada etapa e cada momento, principalmente porque o casamento é um processo super exigente, mas que passa a correr e que deixa imensas saudades…
Amor: Colocar todo o amor e dedicação na mais pequena tarefa. Quando damos o melhor de nós, só pode correr bem!
Os fornecedores envolvidos:
convites e ementas: conceito criativo da nossa querida amiga Joana Lopes e impressão gentilmente oferecida pela Vinil Forma;
marcadores de mesa e placa boas-vindas: Invite – Momentos Felizes;
sinalética dos pajens (entrada na igreja) e photoboth: Cor Púrpura;
local, catering e decoração: Palácio da Igreja Velha, em Famalicão;
bolo: Casa das Natas;
fato do noivo e acessórios: fato Gio Rodrigues, sapatos Aldo, boutonnière Rute Moreda;
vestido de noiva e sapatos: vestido Manuela Noivas, sapatos Haity;
maquilhagem: Patrícia Lima;
cabelos: Pedro Ferreira;
bouquet: Rute Moreda;
ofertas aos convidados: polaroids feitas pela Lounge Fotografia, suculentas da Jardiland, com personalização feita por nós e lollipops chocolate da Chocolataria Equador;
fotografia: Lounge Fotografia;
vídeo: We Love Film;
luzes, som e Dj: LSS.
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