Casamento de inverno na Quinta da Bichinha: Sílvia e Marco
Hoje trazemos um casamento na Quinta da Bichinha, em pleno Dezembro.
O mais bonito dos dias da Sílvia + Marco aconteceu no inverno, e se acham que festas de verão é que é, aqui está a prova, imagem atrás de imagem, que há todo um charme maravilhoso num casamento em Dezembro: as cores, as texturas, o aconchego, o detalhe…
As fotografias bonitas são da doce Rita Santana e elevam este dia ao ponto que ele merece: maravilhoso!
Preparem um chá fumegante, puxem da mantinha e deliciem-se, num dia chuvoso como hoje, com este casamento tão bonito.
Bom fim-de-semana!
Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?
Ambos tinhamos visões bem diferentes: um imaginava ter as pessoas mais importantes à sua volta numa festa para todos, o outro só fazia questão que estivessemos juntos num local paradisíaco. Como em qualquer relação, houve cedências de parte a parte até que ambos começaram a imaginar o mesmo. Realizar a cerimónia num lugar acolhedor, quente e resgardado porque Dezembro convida a isso, juntos dos nossos amigos mais próximos. Acima de tudo, queríamos algo simples e que todos vivessem um bom momento com a partilha da nossa felicidade.
Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?
Bem… Antes de tudo: organizámos um casamento em dois meses. É claro que antes de começar o ‘sprint’ deste caminho, fizemos as nossas pesquisas sempre focados na resposta à seguinte questão: será possível preparar um casamento, num curto espaço de tempo e com um budget modesto? Após várias indicações de que seria possível, avançámos… e é um mundo, isto dos ‘casamentos’. Acho que de todo não estávamos preparados para tal imensidão de pormenores a organizar em tão curto espaço de tempo, porém, após o susto inicial, e já como muita informação recolhida, foi-se desenrolando naturalmente. Também ‘sentimos’ de forma diferente este percurso, a Sílvia estava muito mais nervosa no ínicio, apaziguando-se à medida que ficavam todos os pormenores resolvidos, já para o Marco, os nervos iam aumentando à medida que a data se aproximava, com medo que alguma coisa falhasse.
Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?
Apesar de querermos algo simples, por vezes o que desejamos não se concretiza… mas apareceu a Quinta da Bichinha e quando a fomos visitar, deu-se o ‘click’. A entrada da quinta, as cores outonais das vinhas, um jardim cheio variedades de cores e árvores, os antigos edifícios restaurados, a lareira (aquela lareira…), o sofá de veludo vermelho da cerimónia, as peças antigas restauradas (a magnifíca pasteleira transformada em mesa). Era tudo a nossa ‘cara’.
O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?
Voltamos a repetir: nós não queríamos nada de mais. Só que encontrámos pessoas excepcionais, da decoração ao catering, que nos ajudaram com algumas ideias. Ajuda? Temos que dizer que toda as pessoas que estiveram envolvidas no nosso casamento foram imprescendíveis pela sua amabilidade e esforço, particularmente a senhora Fernanda e o seu filho Diogo, da Quinta da Bichinha, como também a fotógrafa Rita Santana por toda a disponibilidade, paciência e as ideias que nos deu (aquela ideia das bolas de sabão foi ótima na saída da cerimónia).
O que era fundamental para vocês? E sem importância?
Fundamental era casarmos. Certo? Agora fora de brincadeiras… de facto, era estarem presentes as pessoas mais importantes para nós. O resto é relativo, mas diríamos que eram menos importantes todas aquelas tradições, atirar o bouquet ou leiloar a liga da noiva.
O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?
É um cliché… mas tudo depois da cerimónia, foi super fácil.
Marco: receber todos os convidados sozinho, fazer parte das preparações da cerimónia e ficar à espera noiva enquanto toda a gente olha para ele… de facto foi o mais difícil.
Sílvia: colocar os brincos da avó (enquanto toda a gente esperava por ela, para a iniciar a cerimónia, principalmente o noivo).
Qual foi o pico sentimental do vosso dia?
Pelo menos três: a troca de alianças, a primeira dança (com a ajuda preciosa da Etta James, a cantar At Last) e (para o Marco) a entrada da sua bela esposa ao vê-la pela primeira vez com o vestido de noiva.
E o pico de diversão?
Aquela pista de LED! Fez as delícias de miúdos e graúdos!
Um pormenor especial…
Sem sabermos, as nossas roupas condiziam muito bem, com São Pedro a ajudar (geralmente a chuva acompanha-nos sempre).
Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?
Dizem que “quem nada não se afoga”, mas por nós… nada! Casávamos já amanhã, exactamente da mesma forma.
Algumas words of advice para as próximas noivas…
Sabem aqueles sonhos de princesa, quando eram meninas, e imaginavam aqueles casamentos da Disney…? Esqueçam! Keep it simple! Porquê? Menos entropia, menos chatice… e de certeza que toda a gente prefere não se chatear com a organização do casamento, até porque é para desfrutar de um momento único na vida. Moderem as expectativas, consenso entre os noivos é muito importante (cedências de parte a parte para caminharem os dois na mesma direcção), e aproveitem ao máximo a viagem para esta grande etapa das vossas vidas.
Para verem mais imagens bonitas deste dia, dêem um salto ao site da Rita Santana, que a festa continua por lá.
Os fornecedores envolvidos:
convites e materiais gráficos: nós próprios, pela internet;
espaço, decoração, bouquet de noiva, catering e bolo dos noivos: Quinta da Bichinha;
fato do noivo e acessórios: Alfaiate Venâncio;
vestido de noiva e sapatos: internet e relíquias de família;
maquilhagem e cabelos: Hair & Beauty Studio Cabeleireiros;
fotografia: Rita Santana Photography;
luzes, som e Dj: GrooveBox.
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