Um vestido de noiva de manga comprida e renda: Tanya + Jake
São muitas as vezes que dissemos por aqui, aliás, que garantimos por aqui, que um casamento de inverno tem muito charme.
A atmosfera intimista e o potencial de ideias giras que podems er postas em prática dentro de portas são duas belas razões para casar nesta época, mas o maior argumento é mesmo este: um vestido de noiva de manga compridas e renda não tem igual!
Hoje trago-vos o casamento de Tanya + Jake, em Devon, no Reino unido: todo um charme!
Para o seu dia mais bonito, imaginaram um fim-de-semana partilhado com a família e amigos, para evitar idas e vindas longos no próprio dia – desta forma estariam todos mais tranquilos, relaxados e muito presentes. A escolha foi uma daquelas maravilhosas country houses inglesas, num complexo com várias casas com capacidade para alojar os seus 90 hóspedes. O plano incluía fazerem parte das suas refeições (perfeito, já que todos adoram cozinhar) e, de forma a manter o orçamento simpático, foram os próprios a comprar as bebidas, poupando no valor de catering e taxa de rolha. O próprio espaço forneceu ou recomendou os fornecedores de catering, organização e assegurou toda a logística.
Tanya e Jake quiseram ter uma cerimónia intimista e laica, mas com pormenores habituais dos casamentos religiosos, de forma a que os mais velhos – ambos tiveram os seus queridos avós presentes – reconhecessem o formato e a solenidade da ocasião, num belíssimo equilíbrio de vontades e tradições: houve votos e leituras tradicionais, a noiva entrou pelo braço do pai ao som de “Into my arms“, de Nick Cave, os noivos beijaram-se e abraçaram-se assim que se viram, no altar civil e celebraram a cerimónia de frente para os amigos e família, em vez de estarem virados de costas, como é habitual.
Ela de vestido de noiva de manga comprida e renda, ele de fato Boss, a entourage também de preto, bouquet de flores com erva das pampas do jardim da avó, folhagem recolhida do jardim da mãe do noivo e dos amigos da família, bolo dos noivos feito pela mãe da noiva e uma piscadela de olho com as bolas de espelhos a pontuar aqui e ali, já que os noivos vivem num edifício que teve no seu piso térreo uma fábrica de bolas de espelho… tudo combina, tudo tem uma história e o resultado é maravilhoso!
“Walking down the aisle and making eye contact with Jake waiting for me was my favourite moment and looking around seeing all of our family and friends during the ceremony. Any pre-ceremony nerves melted as soon as I saw Jake. We decided to have a humanist ceremony as we didn’t want to have any religion in the ceremony. Having a humanist ceremony meant that we had a lot of control over the actual ceremony planning, enabling us to focus on the fundamental messages of love and unity between us and our nearest and dearest.”
We wanted the ceremony to feel intimate and relaxed and decided to hold a ring warming ceremony where our wedding bands were passed around all of the wedding guests and each person warmed the rings in their hands whilst thinking of good wishes for us as a couple.”
“As we have family members who are religious, particularly elder members, it was important that the ceremony was still recognisable to them as a wedding, and so we chose to keep some traditional elements like the vows, and my dad walked me down the aisle.”
Charmoso, não? Isto de casar dentro de portas, num espaço cheio de carácter e história, iluminado à luz das velas, tem tudo para ser muito especial.
E o que dizer deste vestido de noiva de manga comprida, gola alta e cauda de renda…? Com esta descrição nunca imaginaríamos quão sexy é…!!
Fotografia de Siobhan Beales, via Love my Dress.
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