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Ana Apolinario

Featured * Ode à Primavera by A Pajarita

Trago-vos hoje uma história. Uma narrativa “de uma simplicidade singela, sem artifícios, resiliente” que, desta vez, não é minha. Porque se, geralmente, são minhas as palavras e “enredos” que enquadram o que de belo e inspirador aqui recebemos para depois publicarmos, após ler a Ode à Primavera escrita a quatro mãos pela Diretora Criativa d’A Pajarita, Alexandra Barbosa e a nossa querida Susana Esteves Pinto… que mais poderei eu acrescentar? É que é tão isto que nos sugere esta sessão de inspiração planeada pela A Pajarita, (estacionário, flores e styling), com fotografia de Hugo Esteves Photography e vídeo de André Alves Films: “o desejo de viver uma história na sua essência, focada no cerne de uma relação, no amor”, que emerge da ansia por uma normalidade, “que tarda, mas que nos remete para a essência do mundo, para o que realmente tem valor e importância”.

 

Convido-vos, por isso, a “ouvirem” com atenção esta bonita história, “que não é habitada” e que “alimenta e desperta os sentidos, encorajando a vontade de sonhar”, aproveitando a capacidade que a leitura nos oferece de adentrar noutros mundos e deixando-se impregnar pelo magnetismo das imagens que a descrevem.

 

casamento a pajarita

Na esperança dos dias bonitos

“Tomado pelo passar do tempo, onde o silêncio é apenas interrompido pelos sons da natureza e pelo compasso humano, assinalado pelas badaladas do sino da torre”, o Albergue dos Peregrinos, no Mosteiro de Vairão foi o espaço escolhido para o arranque desta história, incitada pelo “desejo quase secreto dos dias felizes e livres” e preparada cuidadosamente, “num processo criativo conduzido pela emoção, pela cor e pela esperança, em busca do belo no seu estado mais puro: um imaginário onde tudo brilha em plena liberdade”.

Aqui nasce a história suspensa no tempo, pronta para ser acordada de um longo e sereno sono.

Albergue dos Peregrinos, Mosteiro de Vairão Albergue dos Peregrinos, Mosteiro de Vairão Albergue dos Peregrinos, Mosteiro de Vairão Albergue dos Peregrinos, Mosteiro de Vairão

Sintam-se convidados

Neste história que queremos que vos sirva de inspiração para a celebração do vosso casamento, não podia faltar o convite, ora não estivéssemos a partilhar uma criação d’A Pajarita, neste caso “cheio de referências pessoais e simbólicas”, privilegiando o tempo e “o saber fazer manual”. Um trabalho artístico  pintado a aguarela, sobre papel feito à mão, muito orgânico, com textura e imperfeições. Porque neste mundo de imperfeições, também o amor é perfeito na sua imperfeição.

 

convite de casamento a pajarita convite de casamento a pajarita convite de casamento a pajarita

Flores que “primaveram”

Nesta inspiração as flores sazonais misturam-se com espécies secas, frutas e folhas de alface e brócolos, de forma orgânica, construindo uma paleta cromática natural e viva. “Como se tudo fosse colhido aleatoriamente do quintal da família, pela sua beleza intrínseca”.

 

arranjo floral bouquet de flores

ramos de flores

À mesa

E à mesa regressam as tradições da família. “Sobre uma toalha feita de memórias, os pratos e os copos da Mãe misturam-se com talheres e guardanapos mais contemporâneos. As frutas, vegetais e flores combinam as suas formas, texturas e cores numa estranha e segura beleza, cheia de significado e memórias dos que estão sempre presentes em nós”.

 

à mesa ode à primavera flores à mesa ode à primavera à mesa ode à primavera à mesa ode à primavera à mesa ode à primavera

«Só pra dizer que te Amo»

A narrativa termina na grande promessa. Nas palavras de amor, que às vezes de tão fáceis, são tão difíceis de dizer, e que nesta sessão de inspiração são simbolicamente interpretadas e pintadas, “unindo a essência de duas pessoas e preservando a sua individualidade”.

 Unos, somos dois.

Albergue dos Peregrinos, Mosteiro de Vairão

votos de casamento a pajarita votos de casamento a pajarita

Espero que tenham gostado tanto como nós desta narrativa e inspiração, que mais do que vos guiar no caminho do vosso sonho pretende ser um incentivo à esperança. Uma ode ao “regresso aos dias bonitos” e, sobretudo, livres, que permitam traduzir em realidade tudo aquilo que vocês mais desejam.

 

 

Até breve!

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