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Susana Pinto

Elisabete + João: tsurus, bom design e momentos cheios!

Hoje temos o casamento giro, giro, da Elisabete e do João, fotografados pelo fantástico Pedro Vilela.

A Elisabete e o João são designers e vão ver as coisas fantásticas que eles criaram para um dia tão especial…

Love is in the details, seguramente!

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

Foi no dia em que comemorámos 10 anos de namoro. Fomos jantar fora, como sempre fazemos no nosso aniversário, e no regresso a casa passámos pela faculdade, ele pára o carro, liga os quatro piscas e diz-me: “Lembras-te? Foi aqui que nos conhecemos…” enquanto mostra uma caixa. Não o levei a sério e a minha reacção foi: “A caixa está vazia não está?“ Quando vi o anel percebi que era mesmo a sério e não mais uma brincadeira dele. Disse-me “o anel tem 9 brilhantes, 1 por cada ano de namoro, ao décimo casamos…Queres casar comigo?” Claro que a resposta foi sim!

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Já tínhamos falado em casar e gostávamos que fosse naquele ano. O pedido foi em Março, casámos em Outubro. Como queríamos fazer uma cerimónia pequena e simples que reflectisse aquilo que somos e do que gostamos, só nos preocupámos em marcar a Igreja e a Quinta. Pensámos num tema e o resto foi surgindo com o tempo.

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Pensámos num ambiente que envolvesse os convidados, que participassem da nossa festa e da nossa alegria. Queríamos marcar a presença deles no nosso dia. Como o fizémos? Como o tema era o Origami  (arte japonesa de dobrar papel) pensámos em vários pormenores alusivos a esse tema e ao Oriente. Foi tudo pensado ao pormenor, começámos pelos convites desafiando os convidados na construção de um Tsuru (símbolo da felicidade) em origami. Ao chegarem à mesa tinham a indicação que teriam que colocar o tsuru no coração que se encontrava no local da festa. Na igreja colocámos saquinhos de arroz com um texto explicativo do porquê dessa tradição (tradição antiga da China). O suporte para as alianças era um tsuru, as ementas eram origamis do famoso jogo “quantos queres?”, o brinde feminino era chá e o brinde masculino sake, (bebidas mais tradicionais do Japão).

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Porque sendo uma cerimónia pequena (cerca de 80 convidados) o objectivo foi tornar a festa bastante pessoal e como somos designers (eu de comunicação e o João de equipamento e espaço) quisemos fazer tudo cheios de dedicação e pensando em todos os pormenores para que o nosso dia fosse mesmo “nosso”, à nossa maneira.

 

 

 

 

 

 

Tiveste ajuda?

As peças (convites, brindes, telas, tsurus, saquinhos, etc), fizemos tudo sozinhos! Desde imprimir, cortar colar, dobrar, etc, sim…tudo! Mas recorremos à ajuda de alguns familiares em certos detalhes, como distribuir os saquinhos de arroz na igreja, o tule para pôr no carro, pendurar os tsurus nos candeeiros, etc…E claro que não vou esquecer a ajuda de grandes profissionais nomeadamente: o fotógrafo Pedro Vilela, que desde o início percebeu aquilo que pretendíamos e a maquilhadora Kabuki – Rita Amorim, que teve uma paciência enorme pois como não tenho o hábito de me maquilhar ajudou-me imenso na escolha. 

 

O que era o mais importante para ti?

Proporcionar um dia feliz para nós e para todos os nossos familiares e amigos.

 

 

 

 

 

 

 

E secundário?

Se estávamos lindos e esbeltos… o importante era estarmos felizes e confortáveis!

 

Onde gastaste mais dinheiro?

No copo d’água.

 

 

 

 

 

Onde gastaste menos? 

Tudo o que fizemos (convites, lembranças e adereços).

 

O que foi mais fácil?

Tratar de tudo com João, trabalhamos super bem em equipa.

Ele participou em tudo, foi perfeito.

 

 

 

 

 

O que foi mais difícil?

Abdicar de alguns fins-de-semana de praia para maquetizar convites, embalar chás, etc…

 

O que te deu mais prazer criar?

Tudo o que fizemos pois funcionou na perfeição e o resultado final foi bastante elogiado.

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Fizemos algumas cedências económicas, pois fizemos questão de pagar tudo (igreja, copo d’água, vestuário, alianças, lua-de-mel, etc), mas sendo sempre a nossa cara!

 

 

 

 

Um pormenor especial?

De entre tantos especiais tenho que salientar o pendente que cozi na fita do meu bouquet.

É da minha avó que infelizmente se encontra com a doença de alzheimer e não pôde estar presente no meu casamento.

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Não…queremos recordá-lo tal e qual como aconteceu.

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Não queiram fazer tudo sozinhas. O melhor é fazê-lo a dois! É o vosso casamento e não o da noiva!

 

 

Os nossos fornecedores:

 

Convites e materiais gráficos NOZDIZAIN (os noivos)

Local e catering: Quinta de MonfalimImpério Catering

Fato do noivo e acessórios: Fato Zara + Ténis Adidas

Vestido de noiva e sapatos: Vestido Atelier Diagonal + Sapatos Bianca

Anel de noivado, alianças e brincos: Anel Espirit, Alianças First Day, Brincos Swarovski

Adereços: Fita para cabelo feita pela mãe da noiva com fio Claire’s + pulseira Claire’s

Maquilhagem: Kabuki – Make-up by Rita Amorim

Cabelos: Edith B – Ericeira

Flores: Bouquet –  Conceição Florista – Mercado da Ericeira

Lembranças para os convidados: NOZDIZAIN (os noivos)

Fotografia: Pedro Vilela Photography

Luzes, som e Dj: Amigos dos noivos

 

E para mais imagens e detalhes fantásticos, passem pelo site do Pedro!

 

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