Barbara + Ricardo, “may the force be with you”!
Hoje temos um casamento giro, giro!
Nas palavras dos noivos, “minimalista fofinho com um toque de absurdo”. Curiosos? É que é mesmo bom!
Fiquem com a Bárbara + Ricardo, fotografados pela Glimpse.
Como foi o teu pedido de casamento?
Catártico. Há meses que se falava em casamento, mas o noivo tinha mil perguntas e medos – como é que se pede? Como é que eu compro um anel? O anel já é a aliança de casamento? Mas como é que eu sei o tamanho? Mas e que anel é que gostas? E quando é que é o momento certo? Como é que se fazem compras pela internet?
Com isto se passaram uns meses de conversas sobre o assunto e de espera agri-doce, até que no dia em que fazíamos 2 anos de viver juntos (e 2 e meio de namoro, ao minuto), o Ricardo fez um jantar especial em nossa casa para celebrar. Mas por mais um azar do destino, aquele tinha sido um dia negro no trabalho e os ânimos estavam em baixo. Muito em baixo. Deu-se o jantar, menos romântico do que se esperava, mas no fim, depois de tudo falado, estávamos contentes de estarmos ali e nos termos um ao outro. Por isso eu disse: “Vá, pede lá”. Ao que ele respondeu: “É? É que eu já fui arrumar o anel…”
Eu disse que sim, ele foi buscar o anel, pôs-se com um joelho no chão na nossa sala de estar, fez a pergunta, e eu disse que “sim”.
Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?
Começámos por marcar a data. Apesar do noivo estar cheio de pressa, a data natural seria para exatamente dali a 6 meses, no dia do nosso 3º aniversário de namoro. A matemática desta relação fascina-me. A partir daí, foi intuitivo – eu e o Ricardo sempre estivemos sintonizados e metemos os dois as mãos à obra. Queríamos uma coisa simples, com pouca gente mas com pinta – por isso foi começar a recolher referências, pensar no vestido, no local, comprar as espadas… o normal.
Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?
Minimalista-fofinho com um toque de absurdo. A receita foi muito simples: encontrar um lugar onde desse para fazer tudo no mesmo sítio sem cortejos a atravessar a cidade; fazer uma lista de convidados curta, só com pessoas próximas; e juntar influências fifties-rockabilly-star wars. Diversão para toda a família!
A opção “feito por ti” surgiu porquê?
A opção “feito por nós” sempre esteve lá. Não haveria outro caminho, e não tem nada a ver com o dinheiro. É o nosso casamento, a nossa festa, há coisas que por muito que se procure, só nós sabemos como são exatamente perfeitas. Ou pelo menos gostamos de acreditar que sim.
Tiveste ajuda?
Claro, a minha melhor amiga e madrinha foi incansável e muito tolerante em relação às minhas “particularidades”. O meu pai e a minha sogra também merecem todos os beijinhos do mundo.
O que era o mais importante para ti?
Não dá para não dizer clichés nesta pergunta: éramos nós e as pessoas de quem gostamos. A missão principal do dia era termos uma festa com a nossa cara, e que toda a gente se sentisse à vontade e se divertisse.
E secundário?
Se houve alguma coisa secundária era tão secundária que já nem me lembro.
Onde gastaste mais dinheiro?
Eu gastei no cabeleireiro, mas só porque o pai da noiva e a mãe do noivo nos abençoaram com o vestido e o jantar para aquela gente toda, respetivamente J
Onde gastaste menos?
Os convites, que foram feitos por nós e oferecidos por um “colegamigo”.
O que foi mais fácil?
Escolher a fotógrafa. Quando já se conhece alguém tão bom como a Maria João, para quê procurar mais?
O que foi mais difícil?
Para mim foi assumir a escolha dos meus sapatos perante o mundo. Foram a primeira opção, mas o facto de parecerem saídos da versão “adulta” do Feiticeiro de Oz fazia-me ter medo que ninguém me fosse compreender. Mas afinal há mais gente que compreende, e só recebi elogios.
Para o noivo o mais difícil foi acertar no design dos convites, nas palavras dele: “foi um pavor”. Ele fez e refez tudo montes de vezes mas, como em tudo, foi tão incansável quanto dedicado e acabaram por ficar absolutamente perfeitos.
Ah, e conseguir fazer chegar os sapatos do noivo dos Estados Unidos foi coisa do demo.
O que te deu mais prazer criar?
A ementa. Ir à Casa da Dízima fazer um almoço de degustação com mais de 10 pratos deliciosos à escolha foi a loucura.
O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?
Houve coisas que não correram como planeado, claro, mas na verdade isso também é a nossa cara. As cedências e os azares fazem parte e dão histórias mais giras para contar.
Um pormenor especial?
Os pins “noivo” e “noiva” feitos por nós, as espadas do Star Wars, as minhas Doc Martens e casaco de cabedal, as lembranças de convidados personalizadas, o colega de universidade da noiva que fez questão em ser o “menino” das alianças. Já é mais que um?
Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?
Só uma coisa que me ficou atrás da orelha – porque é que eu não tirei as palmilhas brancas dos sapatos antes de serem fotografados?!
Algumas words of advice para as próximas noivas?
Façam o que vos apetecer (a noiva e o noivo, claro). Por muitos conselhos que as pessoas à nossa volta gostem de dar, elas também gostam de ser surpreendidas e vocês vão ficar mais felizes por isso.
Os nossos fornecedores:
convites e materiais gráficos: impressão convites 9imagem e envelopes Visualmail
local e catering : A Casa da Dízima
fato do noivo e acessórios: calças Hugo Boss, camisa e gravata Zara, pin DIY e sapatos Bass Burlington
vestido de noiva e sapatos: Rosa Clara e sapatos Asos
anel de noivado, alianças e brincos: anel de noivado de acrílico ByAmt, alianças Ouro Vivo, brincos velhinhos
adereços: véu da Sublime Handmade
maquilhagem: Lea, da Griffe Hairstyle
cabelos: Sofia, da Griffe Hairstyle
flores: não houve, mas as espadas foram compradas na Amazon.
lembranças para os convidados: DIY pelos noivos
fotografia: Glimpse
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adorei, completamente unico e ao estilo dos noivos 🙂