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Susana Pinto

Barbara + Ricardo, “may the force be with you”!

Hoje temos um casamento giro, giro!

Nas palavras dos noivos, “minimalista fofinho com um toque de absurdo”. Curiosos? É que é mesmo bom!

Fiquem com a Bárbara + Ricardo, fotografados pela Glimpse.

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

Catártico. Há meses que se falava em casamento, mas o noivo tinha mil perguntas e medos – como é que se pede? Como é que eu compro um anel? O anel já é a aliança de casamento? Mas como é que eu sei o tamanho? Mas e que anel é que gostas? E quando é que é o momento certo? Como é que se fazem compras pela internet?

Com isto se passaram uns meses de conversas sobre o assunto e de espera agri-doce, até que no dia em que fazíamos 2 anos de viver juntos (e 2 e meio de namoro, ao minuto), o Ricardo fez um jantar especial em nossa casa para celebrar. Mas por mais um azar do destino, aquele tinha sido um dia negro no trabalho e os ânimos estavam em baixo. Muito em baixo. Deu-se o jantar, menos romântico do que se esperava, mas no fim, depois de tudo falado, estávamos contentes de estarmos ali e nos termos um ao outro. Por isso eu disse: “Vá, pede lá”. Ao que ele respondeu: “É? É que eu já fui arrumar o anel…”

Eu disse que sim, ele foi buscar o anel, pôs-se com um joelho no chão na nossa sala de estar, fez a pergunta, e eu disse que “sim”.

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Começámos por marcar a data. Apesar do noivo estar cheio de pressa, a data natural seria para exatamente dali a 6 meses, no dia do nosso 3º aniversário de namoro. A matemática desta relação fascina-me. A partir daí, foi intuitivo – eu e o Ricardo sempre estivemos sintonizados e metemos os dois as mãos à obra. Queríamos uma coisa simples, com pouca gente mas com pinta – por isso foi começar a recolher referências, pensar no vestido, no local, comprar as espadas… o normal.

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Minimalista-fofinho com um toque de absurdo. A receita foi muito simples: encontrar um lugar onde desse para fazer tudo no mesmo sítio sem cortejos a atravessar a cidade; fazer uma lista de convidados curta, só com pessoas próximas; e juntar influências fifties-rockabilly-star wars. Diversão para toda a família!

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

A opção “feito por nós” sempre esteve lá. Não haveria outro caminho, e não tem nada a ver com o dinheiro. É o nosso casamento, a nossa festa, há coisas que por muito que se procure, só nós sabemos como são exatamente perfeitas. Ou pelo menos gostamos de acreditar que sim.

 

 

Tiveste ajuda?

Claro, a minha melhor amiga e madrinha foi incansável e muito tolerante em relação às minhas “particularidades”. O meu pai e a minha sogra também merecem todos os beijinhos do mundo.

 

O que era o mais importante para ti?

Não dá para não dizer clichés nesta pergunta: éramos nós e as pessoas de quem gostamos. A missão principal do dia era termos uma festa com a nossa cara, e que toda a gente se sentisse à vontade e se divertisse.

 

 

E secundário?

Se houve alguma coisa secundária era tão secundária que já nem me lembro.

 

Onde gastaste mais dinheiro?

Eu gastei no cabeleireiro, mas só porque o pai da noiva e a mãe do noivo nos abençoaram com o vestido e o jantar para aquela gente toda, respetivamente J

 

Onde gastaste menos? 

Os convites, que foram feitos por nós e oferecidos por um “colegamigo”.

 

 

O que foi mais fácil?

Escolher a fotógrafa. Quando já se conhece alguém tão bom como a Maria João, para quê procurar mais?

 

O que foi mais difícil?

Para mim foi assumir a escolha dos meus sapatos perante o mundo. Foram a primeira opção, mas o facto de parecerem saídos da versão “adulta” do Feiticeiro de Oz fazia-me ter medo que ninguém me fosse compreender. Mas afinal há mais gente que compreende, e só recebi elogios.

Para o noivo o mais difícil foi acertar no design dos convites, nas palavras dele: “foi um pavor”. Ele fez e refez tudo montes de vezes mas, como em tudo, foi tão incansável quanto dedicado e acabaram por ficar absolutamente perfeitos.

Ah, e conseguir fazer chegar os sapatos do noivo dos Estados Unidos foi coisa do demo.

 

 

O que te deu mais prazer criar?

A ementa. Ir à Casa da Dízima fazer um almoço de degustação com mais de 10 pratos deliciosos à escolha foi a loucura.

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Houve coisas que não correram como planeado, claro, mas na verdade isso também é a nossa cara. As cedências e os azares fazem parte e dão histórias mais giras para contar.

 

 

Um pormenor especial?

Os pins “noivo” e “noiva” feitos por nós, as espadas do Star Wars, as minhas Doc Martens e casaco de cabedal, as lembranças de convidados personalizadas, o colega de universidade da noiva que fez questão em ser o “menino” das alianças. Já é mais que um?

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Só uma coisa que me ficou atrás da orelha – porque é que eu não tirei as palmilhas brancas dos sapatos antes de serem fotografados?!

 

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Façam o que vos apetecer (a noiva e o noivo, claro). Por muitos conselhos que as pessoas à nossa volta gostem de dar, elas também gostam de ser surpreendidas e vocês vão ficar mais felizes por isso.


 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: impressão convites 9imagem e envelopes Visualmail

local e catering : A Casa da Dízima

fato do noivo e acessórios: calças Hugo Boss, camisa e gravata Zara, pin DIY e sapatos Bass Burlington

vestido de noiva e sapatos: Rosa Clara e sapatos Asos

anel de noivado, alianças e brincos: anel de noivado de acrílico ByAmt, alianças Ouro Vivo, brincos velhinhos

adereços: véu da Sublime Handmade

maquilhagem: Lea, da Griffe Hairstyle

cabelos: Sofia, da Griffe Hairstyle

flores: não houve, mas as espadas foram compradas na Amazon.

lembranças para os convidados: DIY pelos noivos

fotografia: Glimpse

 

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  • adorei, completamente unico e ao estilo dos noivos 🙂