Daniela + Miguel, um casamento country chic!
Hoje temos mais um belíssimo casamento, com dedinho de um trio de fornecedores Simplesmente Branco, de luxo! As fotografias bonitas são da dupla Momento Cativo, a noiva foi maquilhada pela Jenny Makeupland e a deliciosa e romântica decoração é da competentíssima Visi Vici.
A festa é da Daniela + Miguel, aconteceu perto de Coimbra em casa própria e recebeu mais de 400 convidados. Não é para todos (isto são muitos beijinhos, abraços e congratulações…!), mas como vão poder ver, não só estes noivos estiveram à altura da aventura, como se empenharam e desfrutaram verdadeiramente de todo o processo. O resultado está à vista, uma fantástica festa e um dia memorável!
Venham ver!
Como foi o teu pedido de casamento?
O pedido foi feito em Roma. Fomos ao casamento de um casal amigo em Dezembro de 2011, em Florença, mas decidimos conhecer Roma primeiro porque Florença já conhecíamos. No final do primeiro dia de passeio o Miguel surpreendeu-me com o anel. Tínhamos estado com um grupo de amigos o dia todo, mas assim que ficámos a sós, o Miguel levou-me a um barzinho junto ao hotel onde estávamos alojados, em Trastevere, pediu dois copos de vinho e pediu-me em casamento.
O engraçado é que apesar de já estar nos nossos planos casar em 2012 ele conseguiu surpreender-me, porque honestamente não me passou pela cabeça que ele fosse fazer o pedido naquela altura.
Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?
Na prática foram cerca de 9 meses de organização. Mas as nossas pesquisas já tinham começado muito tempo antes, o que foi bom para na altura de passar à acção conseguir identificar os fornecedores que mais nos podiam interessar.
Começámos por procurar o espaço e o catering, embora tenha avançado simultaneamente com a procura do vestido e acessórios.
Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?
Tinha uma visão muito clara do que queria. Daí que fosse tão importante a personalização da decoração. Soluções pré-definidas falhavam em criar o ambiente que tínhamos em mente. Queríamos acima de tudo que nos representasse. Tinha de ser romântico e de certa forma despretensioso. O espaço acabou por ser uma quinta da família, onde temos ovelhas e patos. Queríamos complementar com uma decoração que não destoasse desse ambiente.
A partir do momento em que decidimos que seria esse o espaço soube imediatamente que queria uma tenda transparente. Isso e o aspecto rústico da própria quinta acabou por ser o ponto de partida.
A opção “feito por ti” surgiu porquê?
Quando percebemos que a oferta de espaços para o número de convidados que tínhamos era escassa, tornou-se evidente que o melhor para nós era casar “em casa”. Uma quinta da família, que não está permanentemente habitada, mas onde vamos com alguma regularidade e onde já fizemos muitas festas de fim-de-ano e de aniversário, pareceu-nos a única escolha certa para nós, até por se situar apenas a cerca de 30 km do local da cerimónia (Sé Nova de Coimbra)
Sabíamos que em termos logísticos seria muito mais complicado e os meios necessários para o tornar realidade seriam muito mais, mas a sensação de estar em casa foi decisiva.
Uma vez que o espaço era nosso tivemos que lidar com certos detalhes que geralmente não são os noivos a pensar, como criar uma zona dedicada às mamãs recentes, com fraldário e um espaço tranquilo para que pudessem descansar, ou até criar um kit com tudo o que pode ser necessário para qualquer mal-estar ou problema de guarda-roupa, entre muitas outras coisas que habitualmente ficam a cargo das quintas.
Tiveste ajuda?
Tive ajuda a vários níveis. Desde primos que nos ajudaram a plantar flores nos canteiros da casa, amigos que nos ajudaram na pintura da casa e nas instalações eléctricas, do próprio noivo e família que mesmo até à véspera prepararam o terreno para o estacionamento e para receber a instalação dos wc extra que tivemos de colocar no espaço. Alugámos algumas árvores para criar separação de espaços e instalámos iluminação do tipo das festas populares, no exterior.
Felizmente nesses trabalhos mais pesados tivemos ajuda, certamente não os conseguiríamos levar a cabo sozinhos.
Na escolha do vestido e acessórios também tive ajuda de amigas, cunhadas, primas e da minha mãe. Acompanharam o processo de escolha a par e passo.
O que era o mais importante para ti?
O mais importante era que toda a gente se sentisse confortável e se divertisse ao máximo. Esse era o nosso principal objectivo. Para isso também recolhemos toda a informação necessária ao alojamento dos convidados o mais perto da quinta possível. A maioria dos convidados não vivia na região -casámos na cidade onde nos conhecemos, Coimbra, mas vivemos perto de Lisboa, de onde eu sou natural, e o noivo é da região de Aveiro, pelo que a maioria dos convidados teve de se deslocar.
Muitos convidados ficaram alojados nos locais que indicámos e para nós foi um motivo para nos sentirmos mais descansados, sabendo que muita gente não teria de fazer viagens longas no final da festa.
Era acima de tudo, era importante partilhar esse dia com as pessoas que mais amamos. E tivemos a felicidade de ter essas pessoas presentes.
E secundário?
Secundário foi seguir certas formalidades. Sabíamos que não íamos conseguir dar a atenção devida a cada um dos cerca de 420 convidados. Por isso fizemos o melhor que podíamos, sabendo que ia ser insuficiente de qualquer das maneiras. Tentámos estar presentes, mas acima de tudo aproveitar o momento
Onde gastaste mais dinheiro?
No catering.
Onde gastaste menos?
Provavelmente nos meus sapatos que encontrei na Amazon e tive a sorte de me servirem na perfeição.
O que foi mais fácil?
O mais fácil foi a fotografia. Foi a primeira coisa que contratámos.
A decoração, quando finalmente decidimos quem ia fazer, também não foi difícil para nós. Muitas reuniões para trocar ideias, mas depois foi só deixar nas mãos da VisiVici.
O catering também não foi muito complicado, embora tenhamos estudado várias alternativas. Decidimos com facilidade.
O que foi mais difícil?
O mais difícil foi toda a logística. Desde preparar a quinta para o evento (que envolveu desde trabalhos de limpeza, a pinturas e criação de um parque de estacionamento delimitado e organizado), encontrar os fornecedores certos para a tenda (Telfor), para os wc extra que eram necessários, para a iluminação do estacionamento estilo festa popular, e encontrar quem nos fizesse os números em madeira que usámos para numerar as mesas e para o plano de mesas no exterior – esses extras acabaram por ser o mais que deu mais trabalho. Até uma tenda estilo medieval tivemos de procurar. E conseguimos!
Escolhemos fornecedores de muitas zonas do país o que levou a muitas deslocações. Mas descobrimos que limitarmo-nos geograficamente não ajudava necessariamente a conseguir melhores preços ou qualidade de serviço. E essas viagens a dois para tratar de assuntos de casamento fazem também parte de toda a experiência. Acabámos por nos divertir muito com isso!
O que te deu mais prazer criar?
Tudo! Todo o projecto foi um processo longo e trabalhoso, mas que deu muito prazer. Pensar sobre os mais ínfimos detalhes deu muito gozo. Procurei muita inspiração em blogs como o Simplesmente Branco e dezenas de outros. Essas inspirações pesaram muito no plano final. Acabei por incluir nos planos muitas coisas que não estavam previstas, como objectos antigos para incorporar na decoração e o cabide que encomendei na Etsy para o meu vestido. Os noivos topo de bolo (feitos à nossa imagem, com todos os detalhes do vestido e fato do noivo) e o bouquet em tecido da menina das flores foram feitos pela Heart Shaped Petals, que também descobri online. São alguns exemplos de coisas que escolhi e idealizei, extra-decoração, e que surgiram por ter feito tanto “trabalho de casa”.
O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?
É a nossa cara sem dúvida. Claro que existem sempre pequenas coisas que ficam pelo caminho, mas no nosso caso diria que não fizemos cedências significativas.
Um pormenor especial?
Há tantos! Mas destaco:
O camafeu que levei no bouquet, que pertencia à minha avó. Foi uma forma de a ter presente.
A liga que foi feita à minha imagem, concebida e oferecida por uma amiga com um tecido que ambas escolhemos.
A pulseira que levei e que foi oferta da minha mãe.
Além disso o detalhe na Tenda das Memórias, onde incluímos fotos dos casamentos dos nossos pais.
Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?
Essa é aquela pergunta para a qual não há resposta. Há coisas que gostava de ter feito de outra forma, mas não há forma de voltar atrás pelo que não vale a pena pensar muito nisso. Tentamos seguir um plano e o tempo escasseia. No nosso caso, com mais de 400 convidados, é claro que muitas coisas nos escaparam: pessoas que mal vimos e fotos que não chegámos a tirar. O dia do nosso casamento é sempre muito exigente, há muita coisa para gerir. Tomámos a decisão de tentarmos divertir-nos ao máximo apesar dessa exigência. Claro que não pudemos estar em todo o lado e com toda a gente o tempo desejável, mas foi o preço a pagar. Mas divertimo-nos muito. Afinal aquele dia foi, acima de tudo, acerca de nós próprios.
Algumas words of advice para as próximas noivas?
Aproveitem muito, não só o próprio dia, que de facto passa mesmo a correr, mas todo o processo de preparação. O planeamento do nosso casamento foi um projecto de amor que me deu muito prazer, desde a primeira pesquisa em busca de inspiração até à decisão do último detalhe.
Os nossos fornecedores:
convites, materiais gráficos, flores, luz, som e DJ: Visi Vici
local e catering: quinta particular, Dão Catering
fato do noivo e acessórios: Javier Arnaiz, Chana Noivos
vestido de noiva e sapatos: Aire Barcelona e sapatos comprados na Amazon
maquilhagem: Joana, da equipa Jenny Makeupland
cabelos: Vanessa Campos
almofada das alianças, topo de bolo e bouquet em tecido da menina das alianças: Heart Shaped Petals
ofertas aos convidados: doce de mirtilo e cigarrilhas Reig
fotografia: Momento Cativo
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