Se eu me casasse… por Susana Almeida
Estreamos estas visitas de quarta-feira com a doce Susana Almeida, do maravilhoso projecto Feliz é quem diz, que debita amor todos os dias. Se não a conhecem ainda, estão a perder um universo de coisas bonitas, e se já acompanham o seu trabalho, fiquem a saber um pouquinho mais sobre esta menina tão especial!
O mote deste post é curioso para mim porque, embora tenha encontrado o amor da minha vida há quase 12 anos, nunca me casei e na verdade a coisa nunca se entranhou em nós ao ponto de darmos esse passo. Mas a ideia de um casamento de sonho já passou pela cabeça de qualquer mulher, mesmo sendo uma ideia vaga. Vá lá, confessem, de certeza que houve um vestido, uma fotografia, um filme que vos fez suspirar. A mim sim! E é sobre esse “casamento de sonho que provavelmente nunca se concretizará” que vos vou falar.
Começo pelo vestido, não me agrada a ideia de gastar demasiado dinheiro num vestido que vestirei apenas uma vez na vida, prefiro que esse dinheiro seja gasto numa viagem de sonho. Por isso, há muito que decidi que, se algum dia me casar, usarei o vestido da minha mãe, vintage à séria e com um significado especial. Depois faço uma visita a uma costureira querida que me ajude a torná-lo ainda mais especial com um ou outro ajuste. Umas Birkenstock coloridas nos pés e um ramo de flores silvestres, cheio de margaridas, papoilas, alfazema, espigas, folhas de oliveira e outras flores lindas, tudo atado com um fio bonito e colorido. That’s my thing! O Tó, imagino-o de calças pretas, ténis All Star vermelhos, uma camisa gira e um laço ou gravata divertida. Não sei o que ele acha, mas uma mulher pode sonhar! No conjunto imagino que seja uma coisa assim!
Casava na Igreja de São João de Deus, na Praça de Londres, mesmo ao lado de casa, e para onde iria a pé, de braço dado com o noivo como tantas vezes por ali andamos. Entrávamos os dois juntos na Igreja… o meu pai que me desculpe, mas não me faz sentido entrar de outra forma. Aquele é o homem que eu escolhi e com quem darei todos os passos da minha vida.
Para a festa, tenho duas ideias: apoderarmo-nos da Taberna das Almas e fazermos uma festa bem vintage e underground, num dos locais mais bonitos de Lisboa e que me é particularmente especial por ser o espaço onde todos os meses faço a Feira das Almas. Uma coisa assim ao género deste casamento aqui! Lindo, não é?
Em alternativa, seguir viagem até Aveiras de Cima e aproveitar o Parque Rural do Tambor, os relvados, os animais, a churrasqueira e fazer uma festa arraial/piquenique. Imagino a coisa mais ou menos assim: sem fatos, roupas complicadas e grandes penteados. As nossas pessoas ao natural, em festa e como gostamos delas todos os dias! Sem caterings complicados e etiquetas a cumprir. Espaço para dançar, correr e brincar como se fossemos crianças!
As fotos ficariam sempre entregues à mais maravilhosa das fotógrafas, a Luisa Starling e que sei que se iria divertir tanto quanto nós. O Phill Mendrix e os Chinchilas a tocar um rock dos anos 60 para pôr a malta toda a mexer e no mundo ideal, se eu fosse rica, queria uma máquina de algodão doce em vez de um bolo de noivos e uma photomaton das verdadeiras para lembrar o filme da minha vida – O Fabuloso Destino d’Amélie!
Conseguiram entrar no sonho? Espero que se tenham divertido!
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