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Susana Pinto

10 anos de Simplesmente Branco

Todos os anos dedicamos um post singular ao aniversário do Simplesmente Branco: revemos o trabalho feito e falamos dos números, sempre os números.

 

E estes números são avassaladores, são fantásticos e são mágicos.

Explico: em dez anos, os tais 3650 dias online, em que foram escritos 6500 posts e carregadas mais de 50 mil fotografias, a equipa que faz tudo isto sou eu.

A maior parte do tempo, apenas eu, e em alguma parte do tempo, ao longo desta década, contei com a Teresa Real, a Marta Ramos e a Mónica Aragão, à vez. No seu máximo, apenas eu e um segundo par de mãos. Recentemente, incluí a Teresa Ferreira ao leme do Instagram. Novamente, nunca mais do que um segundo par de mãos.

O músculo, o sangue, o suor e as lágrimas, são meus. A cabeça, sempre foi minha. A ideia, o nome, a paleta de cores tão singular. A visão. As decisões, as escolhas. A voz. O caminho a seguir. Os sins e os nãos.

E também as dúvidas, as angústias, as inquietações. As tensões.

 

E nesta versão micro, com o imprescindível apoio macro da minha equipa de gestão e contabilidade, e com o suporte ágil da minha equipa de TI, os dois pilares permanentes que nos mantêm à tona com leveza, fizémos isto: um site incrível, de vida longa, robusto, capaz, inspirador e tão feliz, que nos permitiu falar directamente para os noivos, contando as suas histórias, inspirando o mais bonito dos dias, validando e dando respostas às suas questões e inquietações, apontando sempre uma forma de fazer leve, tranquila, segura e à sua imagem. Sabedora. Inspirada.

 

E o mesmo para todos os fornecedores que cá estão ou que por cá passaram – e não duvidem, foram centenas e muitos deles ganharam asas aqui.

Em 2010, uma mão cheia de fornecedores acreditou na minha ideia e mensagem, sem me conhecer. Acreditou nas palavras e partilhou a minha visão, sem que ainda nada de verdadeiramente palpável estivesse à vista, tivesse retorno ou validação de terceiros. Foram audazes, inteligentes e generosos. E foi isso mesmo que propagámos com tantos outros: identificámos o talento, apostámos, empurrámos para a linha da frente. Com a mesma audácia, inteligência e generosidade. Todos, neste triângulo amoroso composto pelo Simplesmente Branco, pelos noivos e pelos fornecedores, ganhámos asas.

 

Este é o último ano do Simplesmente Branco – o grande segredo mal guardado, que tenho estado a partilhar, de forma discreta mas premente, desde Janeiro. Primeiro no círculo mais próximo e, de forma sucessiva, até hoje que o escrevo para todos.

Fecha-se um ciclo, o trabalho, tempo e energia que queria dar a este projecto estão cumpridos.

Teremos chegado ao destino desta viagem?  Não chegámos, sei disso e com alguma pena, mas o lastro que fica, o impacto, o conhecimento e a influência são bandeiras hasteadas bem alto no panorama do mercado nacional de casamento.

 

O coração do Simplesmente Branco, aquilo que é a nossa missão, continua determinado e puro, como devem ser todos os corações.

Oferecer inspiração fresca e bonita, e informação fundamental e fidedigna aos leitores mais exigentes, que acreditam que o seu casamento pode e deve ser um dia único e inteiramente desenhado à sua medida; guiá-los no caminho até ao mais bonito dos dias; garantir que encontram os fornecedores que são a sua cara-metade.

Identificar o talento e promovê-lo; ajudar os profissionais mais criativos e consistentes a crescer com a projecção que merecem, e acompanhá-los nessa viagem; garantir que encontram os clientes que são a sua cara-metade.

Isto  é o coração pulsante do Simplesmente Branco, nos seus dez anos de vida.

 

Abrimos as portas quando saíamos, ainda de gatas, de uma imensa crise. Em 2015, continuámos de cinto apertado, mas de olho em dias bonitos, e 2018 e 2019 foram grandes anos profissionais, acompanhados pela estatística, ascendente, ainda que tímida, do INE: casar estava na moda, para os nossos e para os de fora. 2020 vinha cheio de promessas e finou-se antes de florescer.

Temos o maior desafio de sempre pela frente, num mercado apinhado de gente, sobreviverão apenas os mais aptos, mais ágeis, os que são melhores em todas as suas vertentes, profissionais e humanas.

Os que sabem jogar em equipa, os que têm sempre um copo meio cheio e uma palavra de alento, os que têm cabeça fria e coração quente, os que têm empatia, os que querem uma vida profissional longa passada a criar o mais bonito dos dias para os outros.

 

O futuro é feito de empatia, de resiliência e de uma palavra de alento. Brindo a isso!

 

Obrigado a todos por estes dez anos bonitos!

 

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