Rita + Artur, quando o amor coincide
Fechamos esta semana com a festa bonita da Rita + Artur, fotografada pela dupla Lounge Fotografia. A maquilhagem da noiva tem dedinho talentoso da Jenny Makeup Land e animada pista de dança ficou por conta do Nuno Rodrigues. Tudo fornecedores seleccionados cá de casa, ou nã fosse a Rita uma leitora de longa data.
Fiquem com estas imagens bonitas e bem-dispostas: perfeitas para fechar a semana na melhor disposição!
Como foi o teu pedido de casamento?
Sempre fui uma aficcionada em tudo o que diz respeito ao mundo dos casamentos, e em Fevereiro de 2014, num fim-de-semana em que íamos para a casa dos pais do Artur, no Gerês, ao passar muito perto do Solar da Levada (que era o local onde eu sempre quis casar), eu disse ao Artur, “vamos fazer de conta que queremos já casar e vamos ver o Solar”. Bem, se eu já era apaixonada por aquele espaço, ficámos os dois. Quando nos perguntaram qual a data que queríamos, questionámos sobre a disponibilidade daquela que em tempos tínhamos falado ser a data ideal. Coincidência ou destino, ainda estava disponível. Olhamos um para o outro e decidimos naquele momento que seria aquele dia e saímos de lá com a data reservada. O pedido oficial acabou por vir quatro meses depois, num fim-de-semana prolongado, passado em Pedrogão Grande (terra dos nossos fotógrafos, mais uma coincidência). O Artur pensou em tudo e num dos dias em que lá estivemos, preparou um piquenique super fofinho e fez o pedido, num local lindíssimo à beira-rio e no meio natureza, mesmo ao estilo dele.
Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?
Oficialmente começámos com um ano e meio de antecedência, mas na realidade, já havia anos e anos de pesquisas para ajudar amigas que casaram antes de mim. Já nem sei há quantos anos sou seguidora de blogs como o Simplesmente Branco, o Style me Pretty e outros do género. Por isso, quando chegou a hora de arregaçar as mangas e pôr em prática tudo o que sabia para o meu, foi muito simples, pois sabia muito bem o que queria e o que não queria. Contudo, por ver tantas coisas bonitas, às vezes torna-se complicado conseguir por em prática tudo o que gostamos porque muitas vezes o tempo disponível não é o nosso melhor amigo e porque também não queríamos cair no exagero.
Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?
Nós não queríamos que o nosso casamento fosse igual ao de toda a gente. Com o Solar da Levada sabíamos que estávamos descansados, porque o espaço e a decoração só por si já são magníficos e era diferente de tudo o que tínhamos visto. Depois disso, foi pensar em pormenores que fossem a nossa cara. Queríamos que os nossos convidados percebessem que aquele casamento era o nosso e que não era igual ao de outro casal qualquer. O nosso cunho, aliado a alguns pormenores vintage foi a receita certa.
A opção “feito por ti” surgiu porquê?
Muita coisa foi feita por nós, pois começámos a perceber que se queríamos as coisas bem-feitas e tal e qual como idealizávamos, tínhamos que pôr mãos à obra. E assim foi, foram poucas as coisas que mandámos fazer “fora”.
Tiveste ajuda?
Sim, imensa… Temos a sorte de ter uma família e amigos espetaculares que nos ajudaram em muita coisa. A Sílvia, uma das minhas damas de honor, que é designer foi quem fez praticamente toda a parte gráfica do casamento e foi o meu braço esquerdo, já que o Artur era o direito.
O que era o mais importante para ti?
Que fosse um dia feliz para nós e para os nossos familiares e amigos. Queríamos que chegasse ao fim e nos dissessem que o dia tinha sido espetacular e que se tinham divertido imenso, e foi o que aconteceu. Ainda hoje vêm dizer-nos que foi o melhor casamento a que já foram.
E secundário?
Nada era secundário para nós, tudo foi muito bem pensado. Mas com tanta ideia que queríamos concretizar e com pouco tempo disponível nas nossas agendas, tivemos que tornar algumas delas em secundárias, pois não íamos ter tempo de colocar as mil e uma ideias em prática. Mas estão guardadas, numa gaveta, quem sabe para uma renovação de votos.
Onde gastaste mais dinheiro?
No espaço sem dúvida nenhuma, mas foi muito bem empregue.
Onde gastaste menos?
Gastámos menos ou nada nas coisas que nos foram oferecendo. A minha mãe ofereceu o vestido e a mãe do Artur, o fato, a irmã dele ofereceu-nos as alianças e o aluguer da carrinha pão-de-forma, a almofada das alianças o Artur fez a impressão no tecido e a minha avó fez o resto, o saiote foi emprestado por uma das damas de honor, o meu ramo foi oferecido por uma prima.
O que foi mais fácil?
Pode parecer cliché, mas foi dizer Sim.
O que foi mais difícil?
Fazer a distribuição dos convidados pelas mesas e esperar pelo noivo que chegou meia hora atrasado!
O que te deu mais prazer criar?
Tudo. Acho que não houve nada durante os preparativos do casamento que não me tivesse dado prazer de fazer.
O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?
O nosso casamento foi mesmo a nossa cara, a única cedência que fizémos foi com o tempo que tínhamos para planear e elaborar tudo. Como chegámos à conclusão que não íamos conseguir colocar todas as ideias em prática, e preferíamos gozar os preparativos e não passar o tempo todo a stressar com eles, desistimos de algumas ideias. Mas queremos acreditar que se não as colocámos em prática é porque não tinha mesmo que ser. Afinal, menos é mais.
Um pormenor especial?
Foram tantos que é complicado dizer apenas um, tal como os meus sapatos que após tanto procurar acabaram por serem adaptados ao meu gosto e eram lindos; descobrir pouco tempo antes de casar que o vestido de casamento da minha mãe tinha bolinhas no tule da saia tal como o meu; a almofada das alianças com o nosso monograma impresso pelo noivo e feita pela minha avó; a frase na moldura à entrada da igreja; a cerimónia e o coro da igreja foram espetaculares; a nossa entrada no salão e a primeira dança, tal como as surpresas que o Artur preparou; a pão de forma que achávamos que não ia conseguir chegar à quinta, mas lá conseguiu apesar de depois só de reboque é que a conseguimos tirar de lá; a nossa entrada na quinta na Vespa do Artur e que tem um significado especial para nós; a placa com as direcções à entrada na quinta; as nossas iniciais com leds em frente ao DJ que tanto sucesso fizeram; as nossas suculentas para oferecer aos convidados, e é melhor ficar por aqui se não o texto é longo!
Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?
Não mudava nada, foi tudo mais que perfeito.
Algumas words of advice para as próximas noivas?
Preparem o vosso dia com calma e tempo e não se deixem stressar com os imprevistos de última hora, pois quanto a esses nada há a fazer e não podem ser eles a estragar o vosso dia de sonho. Chegando a hora, é relaxar e aproveitar ao máximo.
Os nossos fornecedores:
concepção gráfica: White Design
convites e materiais gráficos: Silvia Cunha, designer no Atelier da Lúcia
local e catering: Solar da Levada
fato do noivo e acessórios: fato Miguel Vieira, sapatos e acessórios tudo na loja Prassa; botões de punho na loja Bairro Arte
vestido de noiva e sapatos: vestido White One na loja Galera Novias; sapatos Luís Onofre
maquilhagem da noiva, noivo e convidados: Jenny Makeup Land
cabelos: Mãos com Arte
flores: Artezé
ofertas aos convidados: suculentas da Design com texto
fotografia: Lounge Fotografia
vídeo: João Vieira Films
luzes, som e Dj: Dj Nuno Rodrigues
aulas de dança: Alunos da Apolo – Porto
Jazz Tunes, por Jukebox
O Jazz Tunes é um conceito de actuação colectiva de instrumentistas que, com diversas composições possíveis, consiste na interpretação instrumental de temas do panorama Jazz e do Bossa-Nova, numa vertente clássica ou de fusão. Independentemente do número de elementos que compõem o colectivo, este serviço Jukebox baseia-se num conceito de espectáculo de música ao vivo que se integra perfeitamente numa fase do evento mais descontraída, e em que um bom espectáculo musical pode fazer toda a diferença.
It’s chill out time…
A Jukebox é fornecedor seleccionado Simplesmente Branco. Podem encontrar mais informação e contactos detalhados na sua ficha de fornecedor, arquivada em Entretenimento e Despedida de Solteira.
A leveza de uma noiva, por Pureza Mello Breyner
Naquele dia, todas parecem saídas de um conto de fadas, levitam de felicidade, de amor, de beleza… assim estava Ana no dia do seu casamento, com um vestido de noiva romântico e personalizado ao mais ínfimo detalhe, em parceria com a Pureza Mello Breyner. Uma criação de algodão e renda leve, uma saia em tule e uma fita em cetim azul acinzentado, que lhe assentava na perfeição.
A leveza e a perfeição num momento mágico…
A Pureza Mello Breyner é fornecedora seleccionada Simplesmente Branco. Podem encontrar mais informação e contactos detalhados na sua ficha de fornecedor, arquivada em Toilette.
As fotografias felizes do casamento de Ana + Filipe são da Adriana Morais, que também é fornecedora seleccionada Simplesmente Branco.
Menos pode ser mais, por Um Dia de Sonho
Por aqui, sempre defendemos que menos é mais e na realidade não precisamos de muito para ser felizes, para ter um dia felicíssimo. A prova disso são as fotografias captadas pela dupla Um Dia de Sonho do casamento da Andreia + David, que escolheram o Vidago Palace (suspiro!) para, em frente a cerca de 40 pessoas, as mais especiais com certeza, dizerem sim e celebrarem o amor.
Simples assim, com paisagens que dispensam palavras, com detalhes anos 20 que contribuíram para a vertente inesquecível, com uma noiva lindíssima, um noivo radiante e o resto, o resto é festa.
Foi, sem dúvida, um dia de sonho…
Um Dia de Sonho é fornecedor seleccionado Simplesmente Branco. Podem encontrar mais informação e contactos detalhados na sua ficha de fornecedor, arquivada em Fotografia e Vídeo.
Se eu me casasse… por Margarida Vargues
A nossa convidada de hoje é a Margarida Vargues, o rosto do Pano p’ra Mangas, um blog com mais de uma década de existência, que começou por ser um veículo do mundo crafty e do que fazia nos tempos livres, tendo evoluído para algo como “a little bit of this and a little bit of that”. É uma sonhadora que gosta de cozinhar, ler, escrever, fotografar, desenhar, dançar ballet clássico e, pelos vistos, tem sempre alguma coisa nova na manga!
Bem, para que eu me casasse era necessário que houvesse noivo mas como não há, o futuro do conjuntivo do verbo “casar” assenta que nem uma luva. Porém, isso não é motivo para não imaginar como seria, certo? Embora nunca tenha sequer experimentado um vestido de noiva, desde miúda que me fascinam. Ao longo da minha vida já me apaixonei por centenas deles – sem exagero! – primeiro nas montras das lojas da especialidade e desde há uns anos nos blogs e no Pinterest: com rendas, sem rendas, simples, exuberantes… acho que já gostei de tudo um pouco. Hoje, de certeza que optaria por algo simples e despretensioso, mas com um certo charme que não se explica, só se sente.
Escolhido o vestido, teria de decidir o penteado: solto, ou semi-solto quase despenteado… Apesar da ligeireza, não dispensaria um bonito bouquet, para o qual requisitaria a arte e o dom da minha querida Sofia da dupla BrancoPrata – tenho a certeza que seria deslumbrante e feito à minha medida.
O noivo? Calças e camisa em tons de areia e azul claro seriam ideais. Tão simples quanto isto. Um clássico casual que fica sempre bem e não passa de moda.
Como “já passei da idade” – como se houvesse idade! – para uma festa dita de pompa e circunstância, apenas precisaria de uma praia deserta, o que em inícios de Junho não seria difícil de conseguir e a companhia da família mais chegada (tenho a certeza que a minha irmã e os meus pais não me perdoariam se não testemunhassem o enlace).
Para festejar, escolheria uma mesa de madeira, almofadões e muitas velas – o resto deixaria à imaginação também da Sofia. Copo d’água? Finger food, champanhe e o indispensável bolo, que viria directamente do atelier da Tânia.
Por último, e tão indispensável como a figura do noivo, escolheria um fotógrafo de excelência, que captasse mais do que imagens para recordar, que captasse as emoções, sentimentos irrepetíveis, pois, as fotografias são o que de mais “eterno” fica de um dia como este.