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Susana Pinto

Fun, fun, fun!

 

 

 

 

 

 

 

 

 


“A rematar esta semana de muita animação  e sugestões over the top (haja alegria, já dizem os outros senhores), um real wedding sublime e totalmente carnavalesco!

Jason + Renee, um casal de criativos, decidiu conceber um dia mágico e brincalhão. Muitos detalhes, muitas surpresas e pura magia! O local escolhido – The Ringling Musuem of Art – em Saratosa.

Esta terra é a casa para muitos artistas de circo, actuais e antigos, logo o local ideal para este casamento, e uma forma fantástica de completar a visão de toda a cerimónia.

Admirável, não acham? ”

Fotografias de Jessica Lorren.

 

 

Susana Pinto

Cláudia + Paulo: Love, Love, Love!

Hoje deixo-vos com a Cláudia e o Paulo, numa festa recheada de amor e muito estilo. Ora acompanhem!



Como foi o teu pedido de casamento?

Foi romântico, emocionante e inesperado. Claro que já tínhamos falado em casamento, mas também tínhamos decidido (pensava eu), que não seria nos próximos anos. Sempre achei (e ainda acho), que o casamento é algo que deve ser pensado, conversado e decidido a dois, daí que um pedido de casamento nunca tenha sido uma fantasia. Foi no Louvre, em Paris, numa escapadela de fim-de-semana. Foi um sonho que não sabia que tinha.


Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

O pedido de casamento foi em Novembro. Em Dezembro escolhemos o local juntamente com o catering, assim com a Igreja. E casámos em Setembro. Foram 9 meses de antecedência com muitas horas de pesquisa na internet e pedidos de orçamento via e-mail como chaves para a organização quando ambos tínhamos agendas laborais preenchidas. Escolhi o vestido e fotógrafo com 6 meses de antecedência.





Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Não foi algo que tivéssemos planeado desde o início, mas foram feitas algumas escolhas e o caminho foi sendo traçado quase de forma involuntária. Mas a partir do momento em que foi escolhido o local, sabia que seria um ambiente elegante e de requinte implícito. As sugestões e gosto irrepreensível da D.Avelina (decoradora da Torre da Naia) e da Raquel Costa (Relações Públicas) dos Duplos Gémeos Catering, também facilitaram a criação do ambiente perfeito. As flores brancas e apontamentos com brilho prateados foram predominantes.


A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Surgiu porque é um dia nosso, que deve reflectir as nossas escolhas e formas de estar. Surgiu porque as alternativas que nos enchiam os olhos nos esvaziavam os bolsos.




Tiveste ajuda?

Tive a ajuda do Paulo, fizemos e escolhemos tudo a dois (à excepção do meu vestido, claro!). Foi toda a ajuda que precisava. As fontes de inspiração que encontrei na internet também foram uma ajuda incalculável.


O que era o mais importante para ti?

O mais importante era o ambiente e energia do meu casamento… que os meus convidados se sentissem bem na celebração do amor que nos une. O mais importante era que o dia traduzisse o empenho com que o preparamos.


E secundário?

Não consigo lembrar-me de nada que consiga qualificar como secundário… Cada detalhe, (desde as flores até aos brincos) foi ponderado como parte de um todo, que fui idealizando como harmonioso.


 

 


Onde gastaste mais dinheiro?

Na quinta e no catering. Mas foram mais, muito mais do que poderia imaginar. Valeram cada cêntimo. A seguir foi a Lua de Mel.


Onde gastaste menos?

Nos convites, missais e cones que eu e o Paulo fizemos.


O que foi mais fácil?

Escolher o catering, a partir do momento que conheci, decidi imediatamente.


 

 


O que foi mais difícil?

Escolher entre tantos orçamentos e opções. Sou viciada em ter vários orçamentos de tudo, para ter a incerta certeza que vou ter o melhor preço pela melhor qualidade possível. No meio de tudo, o que me fez escolher nem foram os preços, mas sim as pessoas e a confiança que transmitem.


O que te deu mais prazer criar?

Os convites, missais e cones, que me deram o maior gosto fazer com o Paulo. O processo criativo foi tão moroso como encantador e não poderia ter sido doutra maneira. Foi feito com muito entusiasmo.

Escolher as músicas para os momentos mais marcantes da igreja e quinta e sentir cada palavra como nossa.

Escolher a decoração porque era mesmo aquilo que queria.

Julgo que o que me deu mais prazer foi criar, procurar, escolher e decidir.


 

 

 

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

As duas. O casamento foi a nossa cara e só o foi porque fui fazendo cedências pelo caminho. Levei os meus convidados para 50km da igreja porque depois de ir conhecer a Torre da Naia e fazer a degustação dos Duplos Gémeos Catering, sentir a segurança e qualidade que me transmitiam, já não podia ser noutro local.


Um pormenor especial?

Um pormenor especial… as lembranças para os convidados (biscoitos de canela e compotas) que eu e a Ana Jordão (PingaAmor) idealiáamos e ela tão docemente concebeu. Os 3 ramos que tive – um de hidrângeas, outro de peónias e o terceiro de rosas brancas – como não conseguia decidir porque gostava muito de todos, escolhi os 3 para os diferentes momentos. Foram vários pormenores que fizeram o casamento especial, como qualquer casamento.


 


Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Sinceramente… Acho que não. Cada detalhe, de alguma forma tornou o meu dia único e nosso.


Algumas words of advice para as próximas noivas?

Marcar o local dois anos antes, mesmo que ainda não haja noivo em vista! É verdade que há noivas que marcam tudo com bastante antecedência, o que limita as noivas como eu que não se lembraram antes.


Deixar de ser “wedding planer” no dia do casamento e usufruir, sorrir, partilhar… No final, é a energia que os noivos irradiam que as pessoas com quem partilhamos um dia tão especial levam na memória. E porque vão haver sempre variáveis que não vamos controlar, com uma pitada de sorte e boa disposição o melhor mesmo é desfrutar…



Fun!


Os nossos fornecedores:


Convites e materiais gráficos: convites, missais, cones para flores foram feitos por nós. O livro de honra foi feito pela Eventarte

Local, catering: Torre da Naia, Duplos Gémeos Catering

Fato do noivo e acessórios: fato Miguel Vieira e sapatos Nobrand

Vestido de noiva e sapatos: Vestido e acessórios da Pronovias, na Manuel Mota (Braga); sapatos Rosa Clara (Porto)

Anel de noivado, alianças e brincos: Ourivesaria Amadeu (Anel Noivado) e Ourivesaria Belinha (Alianças)

Maquilhagem: Instituto de Beleza Carmo

Cabelos: Celeste Pinto Cabeleireiros

Flores: Irene Ribeiro Florista

Lembranças para os convidados+almofada para as alianças+flor para o cabelo: A talentosa Ana Jordão

Fotografia:  João Almeida

Vídeo: Vítor Fernandes dos Evofotografos

Luzes, som e Dj: Dj Paulo Ogando e  Saxofonista, 24T – Two For Tango, Sonorização de Eventos

Música na igreja : Encanto Vocal

Papel de parede para convites, missais, cones: Eventarte

Havaianas para oferecer às senhoras: Brinde & Companhia

Lua de Mel: D-viagem

Packaging lembranças: Grafislab




Inspiração: Brancoprata; O Nosso Casamento; Pinga Amo; Simplesmente Branco; Sonhei Assim


Susana Pinto

Susana + Luis: Hot Pink!

Hoje deixo-vos com o casamento da Susana e do Luís, cheio de momentos emocionantes e detalhes hot pink!

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

 

Foi numa noite que é para nós muito especial.

Na Passagem de Ano é nosso costume fazer um jantar bem diferente e comemorar a entrada do novo ano a dois. Adoramos este ritual desde que estamos juntos (2007…!)

Apesar de algumas vezes ter sido tema de conversa casarmos, nunca foi nada que tivéssemos tornado “materialmente palpável”, pois já vivíamos juntos e surgia sempre a inevitável pergunta – casar para quê se tudo o que temos é o que sempre desejamos?

Foi ao início da noite de 31 de Dezembro de 2008 que a primeira rosa vermelha apareceu. Disse-me que era um mimo. Não estranhei, o Luis às vezes tem destas coisas. Quase à meia-noite, estávamos nós a preparar os derradeiros segundos para os tradicionais festejos, eis então que ele sai da sala e aparece com um ramo enorme de rosas vermelhas. Estava eu ainda meia atordoada com a surpresa, ele ajoelhou-se, tirou uma caixinha do bolso das calças e com um lindíssimo solitário na mão disse as palavras mágicas: ”Queres casar comigo?”

Depois desse momento tenho uma vaga ideia, tal fiquei toldada em emoção… ajoelhei-me, abracei-o e disse: Sim, sim, sim !!!!

E assim começamos 2009.

 

 

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

 

No início foi um pouco estranho. Acho que a grande parte das noivas sente-se muito perdida.

Montes de perguntas surgem na nossa cabeça como… onde vai ser o casamento? Qual o estilo de vestido que me fica bem? Como vão ser os convites?

Depois veio a fase da pesquisa na net!

Felizmente, hoje existe uma enorme panóplia de sites e fóruns dedicados a este tema e se por um lado fiquei mais descansada, pois encontrei muitas outras noivas solidárias e com as mesmas dúvidas existenciais, por outro fiquei aterrada ao descobrir que todas as minhas dúvidas iniciais eram básicas, pois existiam pormenores que nunca me tinham passado pela cabeça.

A agenda passou a ser a minha melhor amiga!

Definimos que o nosso casamento seria em 2010, mas não fomos fundamentalistas em datas.

Sendo a noiva tripeira e o noivo alfacinha, ambos a viver em Lisboa, surgiu a primeira dúvida… onde seria o casamento?

Após um “curso teórico-intensivo” via Web, foi a vez de passar à prática, já com ideias muito determinadas de quem queríamos contratar com os nossos fornecedores.

Definimos três pontos como muito importantes: o local, a fotografia e a música.

 

A nossa primeira dúvida rapidamente se desfez, quando encontramos o espaço ideal na Póvoa do Varzim. Vimos o site da Aqueduto Eventos e nele a materialização do tipo de casamento que desejávamos.

Um lugar ímpar e requintado, que foge aos conceitos tradicionais do mercado e que dá imensa importância ao pormenor.

Encontramos na Cristina e no Francisco, algo que vai muito mais além de um negócio.

Encontramos uma filosofia de vida e a realização pessoal de duas pessoas que adoram tornar inesquecível, um dos momentos mais importantes da vida de um casal.

Sendo um casamento civil, foi muito importante a escolha da sala dentro do espaço, de forma a tornar aquele acto formal em algo mágico e singular.

Após definição da data, passámos aos restantes fornecedores.

Grande parte desse trabalho foi efectuado por e-mail e telefone, uma vez que nem sempre foi possível deslocarmo-nos ao Porto, pelo que as reuniões foram para formalizar as nossas ideias.

 

Foi a abordagem natural e descontraída das fotos que prendeu a nossa atenção e que nos levou até o Luis e a Marta, da Lounge Fotografia.

A forma singular como captam os momentos e a intensidade que transmitem nas suas fotos, aguçou a nossa curiosidade.

Assim que os conhecemos tivemos certeza que o resultado ia ser perfeito.

 

A música é algo que está sempre presente em nossa casa.

O noivo (agora marido) adora tocar viola e guitarra eléctrica e em tempos teve as suas bandas.

Inevitavelmente, para o casamento, o padrão de qualidade era elevado.

Foi então que conhecemos o Ricardo Pereira.

Excelente profissional, extremamente disponível para concretizar todas as nossas ideias.

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

 

Não definimos nenhum tema, não queríamos “rotular” no nosso casamento.

Tínhamos uma certeza, queríamos um ambiente muito intimista.

Baseamo-nos em pormenores criados por nós.

Tudo começou com a criação do convite.

Transpusemos a ideia, as cores e alguns materiais usados do convite, como as fitas de cetim, o papel de parede e as borboletas, para os restantes elementos como a caixa de honra, uma moldura com uma foto nossa, os apontamentos nas mesas, as lembranças, o jornal, etc.

 

 

Tiveste ajuda?

 

Foi decisão conjunta, que iríamos empenharmo-nos em todos os pormenores.

Todas as tarefas foram divididas entre mim e o Luis e funcionamos como equipa.

Eu fiquei incumbida do lado criativo. Tinhas as ideias e fiz experiências na conjugação de materiais.

O Luis materializava as minhas ideias, com a mestria perfeccionista que só um virginiano consegue ter e a paciência que tantas vezes me falta.

Claro que também tivemos a preciosa ajuda da Cristina, que se encarregou da decoração do espaço, baseando-se nos detalhes que lhe transmitimos.

Na recta final, mobilizamos a família para ajudar nos últimos pormenores, entre eles, um importantíssimo que seria a minha entrada na Sala da Cerimónia, cantada ao vivo pela minha cunhada, Teresa Macedo.

Foi sem dúvida o momento tcharam do casamento!

 


 

O que era o mais importante para ti?

 

Muito mais que o vestido ou o fato, o que se tornou realmente relevante foi saber que aquele dia não seria só para nós, mas também para aqueles que mais amávamos, como um dia incomparável.

Queríamos contagia-los com a nossa felicidade.

 

 

E secundário?

 

Não posso dizer que houvesse algo que considerasse secundário.

Demos sempre tanta importância a tudo, que nunca relevamos nada para segundo plano.

 

 

Onde gastaste mais dinheiro?

 

Foi no evento, no próprio dia.

 

 

Onde gastaste menos?

 

Tive algumas simpáticas e importantes ofertas, feitas pelos pais e padrinhos, como o vestido, o ramo, a maquilhagem e a noite de núpcias.

 

 

O que foi mais fácil?

 

Escolher o local do casamento.

 

 

O que foi mais difícil?

 

Escolher as alianças.

 

 

O que te deu mais prazer criar?

 

Tudo deu-nos um imenso prazer em criar, mas fiquei muito emocionada quando vi o resultado final do convite e da caixa de honra.

 

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

 

100% a nossa cara!

 

 

Um pormenor especial?

 

Tenho mesmo de enumerar dois pormenores muito especiais: os meus lindos sapatinhos cor fucsia (ainda hoje me falam deles) e o nosso bolo de casamento.

 

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

 

Nada! Apenas desejava que aquele dia tivesse mais 24h.

 

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

 

Vivam o vosso dia em pleno.

Pleno de emoção, de alegria, pleno de momentos únicos, indescritíveis sensações e muitas lágrimas de felicidade, porque tudo o que irão ter no dia seguinte será uma doce lembrança.

 

 

 

Os nossos fornecedores:

 

Convites e materiais gráficos: fomos nós que fizemos

Local, catering: Aqueduto Eventos

Fato do noivo e acessórios: Enzo Romano

Vestido de noiva e sapatos: Fara Sposa e Haity Sapataria

Anel de noivado, alianças e brincos: Eternis, First Day, Swarovski

Maquilhagem: Liliana Ribeiro

Cabelos: Odete Cabeleireira

Flores: Manuela Rego

Lembranças para os convidados: pregadeiras feitas por mim para as senhoras, cigarrilhas Monte Cristo e um jornal do casamento.

Fotografia: Lounge Fotografia

Luzes, som e Dj –  Ricardo Pereira

Susana Pinto

Isabel + Hélder: übber Chic!

Esta semana, apresento-vos a Isabel e o Hélder, num ultra chique e micro casamento para 12 convidados… Brilhos, sofisticação e muita atenção ao detalhe, para um resultado assim: íntimo e intimista!

 


Como foi o teu pedido de casamento?

Não houve propriamente um pedido de casamento oficial com todos os efes e erres… mas sim uma decisão consciente tomada a dois. Tive direito a anel de noivado e tudo, mas foi tudo decidido a dois pois a cumplicidade assim nos permitiu e já não fazia sentido um de nós decidir algo sozinho, uma vez que já estávamos juntos há 13 anos.


Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Quando tomámos a decisão de ser um casamento pequeno mas como sempre idealizámos, tivemos a noção que não seria necessária uma preparação de um ano como nos restantes casamentos para muita gente… por isso começamos a tratar de tudo no verão de 2009 e casámos em Novembro do mesmo ano.

Comecei pela escolha do local do casamento e pela papelada do registo civil. De seguida, marquei com a estilista para dar a entender do que eu gostaria de levar vestido nesse dia mas dando-lhe sempre espaço para criar… Depois tudo foi fluindo como se existisse uma ordem natural e sempre sem stress.


 

 


Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Uma vez que o local escolhido foi o Hotel Infante Sagres, no Porto, sendo este um dos 70 hotéis de charme do mundo, o ambiente foi mesmo esse: charme e requinte! O espaço por si só é magnífico, tem tudo o que nós apreciamos: obras de arte, requinte, um serviço de excelência, peças vintage misturadas com contemporâneas… A única coisa com que tive de me preocupar foi com a decoração das salas: a sala dos espelhos – onde decorreu o casamento e o salão onde foi servido o copo de água. Tanto uma sala como outra já tem peças lindíssimas de mobiliário mas preferi fazer algumas alterações. Assim, na sala dos espelhos, mais senhorial, escolhi os móveis todos brancos a combinar com a parede trabalhada em alto-relevo da mesma cor sobre o vermelho paixão, para a tornar mais romântica. No salão escolhemos apenas a disposição dos móveis para criar dois espaços: jantar e estar. Todo este salão estava em tons de branco, prata e preto. A minha maior preocupação debruçou-se sobre a mesa de jantar. Ficou toda ela em tons de prata e branco. Todos cadeirões eram brancos e na mesa brilhavam dois candelabros grandes ao centro em prata e jarrinhas com flores variadas brancas. Tudo sobre uma toalha prateada cintilante!


 

 


A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Simplesmente por ter um gosto diferente de tudo o que tinha visto até à data. Sabia muito bem aquilo que queria e mais importante ainda, aquilo que não queria. Foi mais escolhido por mim que feito por mim, pois eu não fiz concretamente nada com as minhas próprias mãos mas tive a sorte de me rodear de pessoas excepcionais que se prontificaram a fazer tudo o que sugeri.


Tiveste ajuda?
Sim, dos próprios fornecedores, que foram incansáveis.


O que era o mais importante para ti?

O mais importante para nós era sem dúvida que os nossos convidados se sentissem bem, que tivessem um tratamento exclusivo. Queríamos que o ambiente de charme fosse conseguido também através dos pratos escolhidos e pelo atendimento. Foi um objectivo francamente alcançado.

Como se tratou de um casamento pequeno quisemos mostrar que mesmo uma cerimónia pequena pode-se transformar num conto de fadas e ser um momento único.

 

 

 


E secundário?

Como o casamento apenas envolveu 12 pessoas acho que não houve nada secundário porque tudo foi tratado com um objectivo: ser especial e para isso tudo teve de estar à altura.


Onde gastaste mais dinheiro?

Sem dúvida que foi no copo de água, no Hotel Infante Sagres mas conseguimos criar um ambiente mágico.


Onde gastaste menos?

Nos convites, ementas e caixa de mensagens.

 

 


O que foi mais fácil?

Talvez isso mesmo, os convites, ementas e caixa de mensagens.


O que foi mais difícil?

Nada!


O que te deu mais prazer criar?

Tudo, não consigo especificar apenas uma coisa.

Adorei o ambiente, o meu vestido, os brincos desenhados por mim, as alianças que deram origem a um novo modelo da marca, a parte dos papéis: convites, ementas, mensagens e todo o trabalho da Ana Jordão, ganhei uma amiga.


 


O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Sem sombra de dúvida, que foi a nossa cara, não poderia ser de outra forma. Incluindo o engano da noiva na hora de dizer o nome completo do noivo!


Um pormenor especial?

A luz, a envolvência, os versos da caixa de mensagens do Alexandre O’Neill, o tratamento especial por parte do hotel, fui tratada como uma rainha.

Já me esquecia, casar ao fim da tarde, já era noite… foi mais um momento muito nosso.


Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Nada, foi mágico!


Algumas words of advice para as próximas noivas?

Não façam um casamento para agradar os outros, mas sim um casamento como sempre quiseram… não há receitas para o casamento ideal, o vosso será sempre único e o mais importante é que seja a vossa cara. Não façam nada que não queiram. Dêem importância a todos os pormenores, não pensem: “Para podermos ter fogo-de-artifício então escolhemos uma ementa mais fraca” – não façam isso, não há coisa pior que servir mal os nossos convidados. Sejam vocês próprios!




Os nossos fornecedores:

Convites e materiais gráficos: Folhas Soltas

Local e catering: Hotel Infante Sagres

Fato do noivo e acessórios: Massimo Dutti

Vestido de noiva e sapatos: vestido: Loja atelier Sem Manias, estilista Alexandra Margarida, sapatos: Calçado de Guimarães

Anel de noivado, alianças e brincos: anel de noivado: José Luís Jóias, brincos e alianças: Ourivesaria Charlot

Adereços: almofada das alianças e birdcage veil: Pinga Amor

Maquilhagem e Cabelos: Joaquim Guerra

Flores: Hotel Infante Sagres

Fotografia: Lugares e Momentos – Ana Pedras e Alexandre Barbosa

Luzes, som e Dj – não houve, apenas música de fundo… um ambiente muito soft!


Muito chique e muito pessoal: apenas 12 pessoas e toda a atenção do mundo!

Bom fim de semana!


Susana Pinto

Making of e agradecimentos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Chegámos a Vila do Conde às 9.30h da manhã e terminámos a sessão já passava das 18.30h… Foi um dia muito intenso, mas com muita fluidez, riso e trabalho!

Os meus agradecimentos pessoais vão, obviamente, para o Luís, o Raimundo, a Elisa, a Ana, a Mariana e a Eloísa, que não hesitaram perante a ideia e tiveram a confiança tranquila para embarcar nela… thumbs up e um abracinho!

Outro agradecimento especial ao dr. Paulo Pinto, director do Centro de Memória, que nos deixou circular e fotografar à vontade, aproveitando um dia de encerramento ao público… conseguem imaginar o que é ter um espaço destas dimensões e beleza por vossa conta…? É fantástico!

Para terminar, à Inês e Alberto, que me acolhem com conforto e carinho, todas as vezes que vou ao Porto.

 

E agora os detalhes… Foi de facto divertidíssimo e muito trabalhoso…! Andámos a marinar a ideia até conseguir que ela tomasse forma e confiámos muito na nossa capacidade de improviso, criação e execução… A maior parte dos adereços são nossos, ou como se diz, “da produção”. Os sapatos vermelhos são meus, os vestidos são da Eloísa, a louça, brinco e alianças (repararam na aliança fininha com a inscrição no interior…?) são peças de família da Elisa, e a Mariana vestiu-se de noiva novamente.

O grande lote de imagens foi feito pelo Luís e o Raimundo registou o making of… pena não ter apanhado todos os detalhes (impossíveis), como o momento em que o senhor da limpeza me disse, com um ar muito cândido, “ah, pois, você deve ser da minha idade, uns quarenta, não…?!”… Optei por me rir a bom rir e tomar nota mental para um creme para as rugas mais eficaz!

 

Espero que tenham gostado do que viram. Para nós, esta estreia do Working together is good não poderia ter sido mais auspiciosa!

 

 

 

 

 

 

 

Susana Pinto

Alice e um casamento invulgar!


Hoje temos mais um real wedding nacional, bastante fora do comum, e totalmente recheado da personalidade dos noivos!

Inspirado pela “Alice no País das Maravilhas”, o casamento da M. e do S. foi isso mesmo, um casamento celebrado a dois, uma cocktail party com os amigos e um jantar regional com a família!



Como foi o teu pedido de casamento?

Íamos no carro e perguntei do nada: “Olha, se nos casássemos sem convidados achas que a família e amigos iam ficar chateados?” A resposta foi: “Acho que não”. E assim tudo começou.


Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Antecedência: nenhuma! Organização: pouca!

O “Pedido” foi em Abril, na altura fomos à conservatória, tratámos das alianças, comprei um vestido “normal” e ficamos descansados por estar tudo resolvido.

A ideia de fazer um cocktail começou a borbulhar por volta de Junho… Ou seja…. Dois meses antes! Depois disso fomos tentado fazer o que queríamos em pouco tempo.

Mantivemo-nos fiéis à ideia de casar sozinhos no dia (a meio da semana) e local que sempre sonhámos, simplesmente adicionámos a isso uma festa em casa, no mesmo dia mas horas mais tarde, apenas para os amigos mais chegados, a fim de partilhar o nosso novo estado civil. A família também teve um espaço de celebração pois fizemos um jantar (em dia mais “próprio”, ou seja, um Sábado) de anúncio de noivado (um noivado bastante curto, diga-se…. Apenas uns dias antes do casamento!) numa Quinta (Ruínas do Cerrado), mais precisamente no Museu do Pão, espaço óptimo para um bom jantar regional).



Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Queria criar um ambiente de sonho, magia, com um leve toque de inocência quase infantil. Conceptualmente fui-me guiando pelo universo da “Alice no País das Maravilhas” apesar de mais “estrelado” – as estrelinhas foram a imagem de marca da decoração.

A linha estética que guiou tudo o resto começou pelos convites, com a caricatura dos noivos (feita há alguns anos atrás e reaproveitada para esse efeito). Os tons escolhidos foram o lilás alfazema, o branco e o prateado.

Depois foi só fazer uma investigação nos sites de DIY. As mesas foram decoradas com efeitos de tule, velas e flores. A comida era integralmente da categoria “finger food” com tabuletas identificativas feitas por mim (vi a ideia num post do Simplesmente Branco), fiz também uns pompons de papel (as instruções encontram-se em vários sites, como por exemplo no blog Pinga Amor) e comprei ainda alguns artigos na Confetti (que tem coisa fantásticas e a um preço acessível), como: banners, scatters, paper lanterns e especialmente as Bubbles! As garrafinhas de bolinhas de sabão foram distribuídas pelas meninas e muito usadas nas fotos de grupo, o efeito é muito romântico, delicodoce, lindo!

Os convidados do cocktail tiveram direito a fazer uma caricatura durante a festa (fui à procura do senhor que tinha feito a nossa caricatura!!!!) pelo que assim se fechou um ciclo: A notícia do casamento é dada sob a forma de uma caricatura dos noivos e a festa “Just Married” permite aos convidados realizar a sua própria caricatura.



A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Gosto muito de trabalhos manuais e já tinha experiência em criação de figurinos e cenografia.

Sempre que há a hipótese de realizar algo personalizado, original, totalmente feito à mão para quê comprar já feito?


Tiveste ajuda?

Não. Mas prefiro assim. Gosto de fazer as coisas à minha maneira e ritmo


O que era o mais importante para ti?

Que o momento fosse mágico para os noivos e bastante simbólico. O local e data eram muito importantes. Fazer uma festa simples mas atenta a pormenores e animada só para os amigos mais chegados também se tornou, já no último mês, um objectivo importante.



E secundário?

Era secundário fazer o que “é suposto” num casamento. Julgo que a paciência que tivemos em explicar aos amigos o conceito de “Cocktail Just Married” em casa ou a dificuldade em anunciar à família que iríamos casar sozinhos em plena via pública, valeu a pena.


Onde gastaste mais dinheiro?

No catering, claro! Mas a relação qualidade/preço era óptima e a simpatia das funcionárias excelente. Recomendo: Prima Bolos.


Onde gastaste menos?

No vestido de noiva usado, no Etsy: 21 dólares, ou seja, à volta de 15 euros, em perfeitas condições e mais importante que tudo, perfeito para o que eu queria. Obviamente que não é um vestido de noiva à séria e sim um “prom dress”, mas para mim, que procurava um vestidinho curto género lollipop, a opção “prom” era a mais indicada. Muitas horas passei eu a ver o site Etsy, aquilo vicia, especialmente para quem gosta de artesanato urbano. Foi também nesse site que descobri uma linha linda de vestidos vintage: Peppermint Pretty,  onde me inspirei para o meu acessório de cabelo em forma de cartola. A cartola no fundo pode ter várias leituras, a minha ligação ao teatro, a cartola relacionada com o mundo da magia e, claro está, a cartola em alusão ao Chapeleiro da Alice. O acessório foi concebido pela Ana Jordão, a quem tenho de agradecer ter satisfeito todos os meus pedidos em tão curto espaço de tempo. Ela foi responsável não só pela cartolinha como também pelo birdcage veil (o look vintage é lindo, misterioso, tinha mesmo de ter um véu daqueles!!!!) e também por um casal de gatinhos (tão fofinhos, vestidos a imitar os noivos!) que a Ana faz como cake toppers mas que eu usei como identificador de porta.

Os sapatos também foram uma pechincha. Queria uns pumps que me dessem um ar um pouco pin up (tive quase para comprar na net os “Paris Hilton Women’s Senorita Pump”) mas quis a sorte que num passeio pelas ruas de comércio tradicional de Santiago de Compostela os meus sapatinhos branco-sujo altíssimos sorrissem para mim e a bom preço! O caminho para a cerimónia era um pouco acidentado pelo que mais tarde também comprei outro par mais simples e engraçado (para dar um ar de Alice) em cor alfazema para conseguir fazer “a caminhada”.



O que foi mais fácil?

Dizer “sim” e sorrir nas fotos! Aproveito para agradecer à Lounge Fotografia que eternizou o momento numa sessão fotográfica in loco imediatamente pós-cerimónia civil num cenário maravilhoso. Julgo que captaram nas fotos traços vintage, alusões à infância e também a boa disposição e descontracção dos noivos.


O que foi mais difícil?

Andar nos sapatos altos…!


O que te deu mais prazer criar?

Acho que tudo! Fiquei fascinada pelo universo dos casamentos temáticos, das inspirações de decoração, passei horas a ver sites e mudei por completo a minha visão da cerimónia de casamento. Pensei sempre que não havia grande alternativa ao convencional, mas quando comecei a descobrir um conceito de casamento distinto, criativo, do it yourself que me assentava que nem uma luva quis logo fazer uma cocktail party para eu própria criar o “meu” casamento!



O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

É sem duvida a nossa cara, não houve cedências mas cancelámos algumas ideias devido à falta de tempo. Por exemplo tinha um programa informático para realizar uma curta-metragem em cinema de animação com uma historinha engraçada dos noivos para passar no cocktail (gostamos muito de cinema de animação) mas quando iniciei o projecto constatei que levaria muito tempo e nunca o completei.


Um pormenor especial?

Houve surpresas inesperadas que tornaram o momento ainda mais especial. Por exemplo a senhora do cartório a quem foi pedido que se deslocasse ao local, tinha demonstrado muita apreensão pelas características da cerimónia – não havia convidados, era no meio de um local publico, eram os próprios noivos que iam buscar a conservadora … Achávamos que “a leitura” iria ser terrível pois deu-me a ideia (quando a contactei ao telefone) que ela estaria um pouco contrariada por ter de realizar a cerimónia daquela forma. Mas afinal de contas acabamos por ter uma agradável surpresa: inesperadamente no fim da leitura pediu-nos para ler um poema. Disse-nos que nunca tinha feito uma cerimónia civil parecida com a nossa e que de apesar de conhecer bem o Porto nunca tinha reparado naquele local e que era lindo!



Algumas words of advice para as próximas noivas?

O mais importante é que o casamento seja o reflexo daquilo que são os noivos e não apenas um sem fim de “tradições” sem sentido pelo simples facto de que “ tem de ser”.

E não se preocupem em ferir susceptibilidades porque a verdadeira família e amigos ficará feliz de saber que o dia, que é vosso e não deles, foi feito à vossa medida e não à medida das expectativas alheias.




Fantástico, verdade?

Podem ver mais imagens e detalhes deste casamento no blog da Lounge Fotografia e no Pinga Amor, da Ana Jordão, ambos fornecedores seleccionados do Simplesmente Branco. Hoje fizemos esta estreia a 6 mãos, partilhando clientes, conteúdos e projectos, para vos proporcionar uma experiência mais completa.

Working together is good!


Susana Pinto

Um casamento no meio das plantas

…ou especificando, numa estufa!

E que é maravilhoso, é sim senhor. Ora sigam-me, para a festa de Jill + Matt:











Lindo, lindo e muito especial. Já cá volto com mais pormenores.

Fiquem com os comentários dos noivos:

“Matt and I wanted our wedding to be a big party with an easygoing feeling and filled with fun little details about us. We chose the greenhouse location because it was playful and quirky, already covered with natural decorations (so I didn’t have to stress too much about the flowers), and was close to our home and hotels for easy travel planning. There were so many pieces that our friends and family helped us put together to make the day just right; from the sweet wooden signs marking the way to the greenhouse (made by Matt’s Dad) to the lovely music our good friend Mikey played while we walked down the aisle.”

Tudo no Design*Sponge!