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Susana Pinto

A entrega das flores mais bonitas, por A Pajarita

Continuamos a partilhar o série “Preparar o caminho descomplicando-o“, criada pela Alexandra Barbosa, de A Pajarita, e publicada no seu site todas as semanas.

 

Hoje a Alexandra Barbosa fala-nos sobre como faz a entrega das suas bonitas flores: bouquets de noiva, corsages, flores de lapela.

 

A entrega das flores mais bonitas

O serviço principal do estúdio criativo A Pajarita é estacionário de casamento.

No entanto, como qualquer artista, também me interesso por outros materiais e meios para expressar a minha criatividade: todos os anos aceito um punhado de  projectos florais.

E como os adoro! Estes projectos fazem todo o sentido quando são criados no seguimento do estacionário que já desenhei. Criar um prolongamento desta linguagem é empolgante, dando seguimento ao conceito, às cores, às texturas e à história que estamos a contar, agora com elementos mais esculturais e naturais.

Gosto de ter tempo para os pensar, para encetar um diálogo entre diferentes peças, combinando, por vezes, o mais improvável, sempre de uma forma simples e sustentável.

E no meu processo de trabalho, tenho uma regra básica, os projectos aceites nunca podem coincidir. Não tenho a ambição de fazer dois projectos florais no mesmo dia, nem em dias seguidos. O tempo não pode ser escasso nem corrido, afinal o vosso dia só acontece uma única vez e devo-vos a dedicação máxima.

Para mim, cada elemento deve ser feito de significados, seja a flor de lapela, que reflecte a personalidade do noivo, ou o bouquet, que é a expressão do sonho da noiva.

 

Muitos dos espaços têm decoração floral incluída. Neste contexto, o meu papel no fornecimento de serviços florais restringe-se à decoração da igreja e aos detalhes pessoais: os bouquets, os toucados ou coroas, os cestinhos,  os porta-alianças, as pulseiras e as flores de lapela.

Tenho o meu próprio processo de trabalho e, por isso, é imprescindível explicá-lo aos casais que me pedem para florir os seus dias mais bonitos.

Uma das minha preocupações é fazer todos os elementos florais o mais próximo possível do momento de entrega. Quanto mais frescas as flores estiverem, mais tempo vão durar. Nada deve ser apenas para aquele dia, gosto de pensar que terão uma segunda vida, alegrando um cantinho na vossa casa ou na casa dos vossos convidados. Como faço poucos projectos, tenho a possibilidade de optar por projectos que me aportem mais liberdade criativa, deixando de lado projecto com o qual não me identifico.

 

Como  e quando?

As flores chegam na véspera da data, frescas e radiantes, em pleno esplendor. De imediato, são colocadas em água e limpos os espinhos e as folhas que não serão necessárias.

Dependendo dos elementos a realizar e do volume de trabalho que tenho pela frente, calculo o momento ideal para começar a criar.

Marcamos antecipadamente uma hora para a entrega, sei que alguém me esperará abrindo-me a a porta e indicando os copos, jarras ou mesmo frascos com dois dedos de água fresca que pedi para estarem preparados para a minha chegada.

Mais do que manter as flores hidratadas, servem para evitar a quebra ou marca de pétalas, essas marcas, para mim, feias e acastanhadas. Cada flor foi escolhida por estar perfeita, cada pétala no seu esplendor, nada valeria a pena se pousássemos os ramo sobre o seu próprio peso.

 

Tenho um estilo generoso, o meu favorito nos ramos de noiva, cheio de flores e com pouca folhagem, só mesmo a indispensável, que faça – e quando faça – sentido.

Todos os detalhes florais com flores frescas são entregues em mão no dia do casamento, e eu estou sempre presente. Não prescindo de cumprir o meu papel até ao fim, gosto de rectificar se está tudo perfeito na acto da entrega. E, claro, não podia perder a primeira reacção, a primeira troca de olhares com a noiva ao receber o bouquet com que sonhou.

 

Tenho o mesmo cuidado com as flores de lapela, e disponibilizo-me sempre para as colocar, quando as entrego. Assim tenho a certeza que não rodaram ao sabor da festa e se manterão sobre o coração palpitante do noivo, do seu pai, padrinho ou amigo.

Se os casacos não estiverem disponíveis, demonstro sempre como devem ser colocadas as flores de lapela e certifico-me que ficam colocadas em água, à espera do seu momento.

Os restantes elementos que pela sua natureza estrutural não podem ser colocados em água como o porta-alianças, as pulseiras, as coroas de flores ou os tocados, devem permanecer à sombra, num local fresco e resguardado de mexidas e encontrões.

 

No caso da decoração floral da cerimónia, seja ela religiosa ou civil, os arranjos são todos preparados e iniciados no nosso atelier e transportados e finalizados no local, de forma a mantermos a limpeza e organização locais, mas não só – esta forma de trabalhar permite-nos afinar, da melhor forma, todas as peças que criámos em estúdio, quando colocadas no seu sítio final. Acrescentamos ou removemos volume, completamos o que possa faltar e retiramos o que possa estar a mais, para que no fim, quando olhamos, tudo esteja em perfeita harmonia!

E como o trabalho bonito não merece ser abandonado, todos os arranjos e flores que os noivos não ofereçam ao espaço, como as flores usadas para marcar as filas dos bancos, são distribuídas à saída da igreja pelos convidados enquanto todos se cumprimentam.

O mesmo faço quando decoramos a festa. Para evitar stress adicional para o espaço, naquelas horas contadas de montagem, com entradas e saídas de pessoas, cargas e descargas de material e um sem número de solicitações à equipa proprietária, levamos o máximo do trabalho feito no nosso atelier e finalizo apenas no local.

Há sempre uma flor que gostamos que esteja colocada de forma mais longa ou um ramo que descanse sobre a mesa, é imprescindível finalizarmos estes detalhes no próprio local. E tal como mencionámos acima, há sempre um ajuste entre o que idealizámos no estúdio e a posição de destaque que as flores têm na posição final que ocupam, já rodeadas dos outros elementos que as acompanham e no ambiente final do  espaço: estamos preparados para isso e a magia acontece mesmo no último toque.

No final da festa, gosto de recolher as flores usadas na decoração e oferecer a todas as convidadas um pequeno ramo, à despedida, para que a festa, com o seu perfume e beleza,  continue.

 

Quando trabalhamos com flores desidratadas em vez de flores frescas, para além da entrega em mão, podemos também enviá-las por transportadora – esta decisão irá depender da especificidade do projecto e da sua estabilidade. Se forem detalhes pequenos como um toucado ou flor de lapela, os riscos de um envio são mínimos e o nosso cuidado no embalamento é extremo, mas se forem arranjos mais delicados e irregulares na sua forma, continuo a preferir entregar em mão para garantir que chegam com a sua delicadeza e construção intactas, tal como foram imaginados e criados.

 

Preservar o que resiste ao grande dia

Depois da festa, as flores que se mantém em perfeito estado de conservação são muitas, demasiadas até para uma única casa! Só quem monta e desmonta decorações de casamento sabe o quanto nos parte o coração a ideia de as desperdiçar, por falta de quem as possa recolher.

A solução e conselho que damos com mais frequência é distribuí-las pelos convidados, dando-lhes uma segunda função e vida depois de embelezarem o vosso dia. Levem-nas para casa, troquem a água com frequência (e aparem os pés, sempre na diagonal), e terão flores bonitas durante uma ou duas semanas.

Algumas das espécies são facilmente desidratadas, como as rosas Santa Teresinha, o vivaz, o eucalipto (tudo o que não seja “carnudo”, como ranúnculos, túlipas, etc.).  Basta que coloquem as flores com o caule para cima numa zona seca, arejada e com pouca luz, como uma garagem, e deixem que sequem naturalmente. As cores irão alterar-se naturalmente, mas as memórias e a beleza natural da sua forma e selecção permanecerão.

 

Despeço-me deixando um conselho: não deixem nada ao acaso, mostrem as vossas escolhas ao fornecedor a quem confiaram a criação dos vossos elementos florais e estabeleçam um diálogo qualitativo. Conversem sobre o que gostam, espécies, formatos, estilos, tamanhos e alinhem os vossos desejos com o conhecimento técnico de um bom profissional.

As flores devem seguir a linha que traçaram para o vosso dia, e o conselho profissional guiará as escolhas certas. Quem trabalha com flores saberá as espécies e formatos certos, as dimensões e os estilos que fazem o par perfeito com o vestido, a escala certa das flores de lapela para determinado estilo de casaco, as espécies que resistirão melhor sem água para o toucado e a pulseira, e todos os pequenos grandes detalhes, que parecendo invisíveis ou menos importantes, somam para o resultado final mágico: o vosso dia mais bonito!

 

 

Este post foi originalmente publicado em A Pajarita.

Susana Pinto

Celebrar o casamento quando não se pode, com A Pajarita.

Hoje mostramos uma sessão um bocadinho diferente, fotografada neste contexto esquisito que navegamos, mas ainda assim, doce, celebratória e tão memorável.

A Catarina e o João estavam de casamento marcado para Maio e, claro, tudo está neste momento adiado para outras datas.

 

A Alexandra Barbosa (A Pajarita) é quem lhes desenhou os convites e tem acompanhado todo este processo, e juntos, não quiseram deixar de celebrar a data, que tinha sido escolhida com tanto cuidado e emoção. A proposta foi um guloso piquenique num parque ao ar livre, acompanhados de um fotógrafo para registar o momento. Neste dia, leram os votos que prepararam para cada um e fizeram-no de forma intimista e discreta, tal como eles próprios são.

 

Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do PortoCelebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto

Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto

Conta-nos a Alexandra:

“A Catarina e o João são um discreto e sorridente casal. Com tudo isto que está acontecer, não queriam deixar passar em branco o dia que tanto ansiavam.

16 de Maio era e foi o seu dia, mais íntimo do que o planeado e, sem os olhares atentos dos convidados, trocaram os votos, promessas de amor eterno sobre um sol radiante, rodeados de verde e frescura. Para tempos mais seguros foi adiada a cerimónia religiosa e a grande festa que já se faz ansiar pelos abraços prometidos.

Por agora, envoltos na natureza que tanto apreciam e de forma descontraída, mesmo à sua imagem, degustaram um piquenique com frutas e doces, brindando a eles e ao amor que vivem até ao pôr do sol. “

 

Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto

Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto Celebração de votos com piquenique, organizado por A pajarita, num jardim do Porto

Esta singela celebração foi organizada pela Alexandra Barbosa.

Não estava nada pensado nesta forma, até porque ninguém antecipou este cenário. A Alexandra Barbosa tinha lançado a ideia do piquenique para a sessão de namoro, mas na altura optaram por um passeio pela cidade.

Ao serem confrontados com esta súbita mudança de planos, decidiram  marcar o dia de alguma forma e entraram em contacto com a Alexandra, que lhes vai fazer o estacionário, o ramo, a flor de lapela, a decoração da igreja e mais alguns pormenores.

A Alexandra preparou a troca de votos, por sinal bem bonita e romântica, e o piquenique, com os doces de que a Catarina tanto gosta, frutos vermelhos e espumante, com uma piscadela de olho à paleta de cores que vão usar no seu dia de casamento. Para não repetir o ramo, a Alexandra criou uma bonita coroa de flores, também no tom e o livrinho dos votos antecipa o design do restante estacionário do casamento.

 

A Catarina e o João são um casal discreto e reservado, muito simpáticos e com bom astral. Sem os olhares dos convidados, acharam mais fácil fazer a troca dos votos – não o iam fazer na cerimónia religiosa – e esta versão intimista e muito pessoal é totalmente a sua forma de estar. A combinação perfeita!

 

Fotografia de Bruno Ribeiro Photographer, planeamento, piquenique, coroa e votos de A Pajarita, bolo, profiteroles e suspiros de A Tricana.

 

Susana Pinto

Decoração de casamento no Alentejo: Design Events & Mar d’Ar

E vamos à segunda volta de inspiração com decoração de casamento no Alentejo!

Agora damos um pulinho até ao Mar d’Ar, um belíssimo hotel no coração de Évora. A equipa é a mesma: Joana Duarte, da Molde Design Weddings, Alexandra Barbosa, de A Pajarita, Gustavo Simões, fotógrafo, e Diogo Figueiredo, da Dicoração Casamentos, sob a batuta e direcção criativa da Maria João Soares, da Design Events, porque quando se junta competência e talento deste calibre, não vale a pena mexer muito, certo?

 

Deixo-vos com as palavras da Maria João Soares, sobre este belo exercício criativo:

 

“Apesar de tudo o que se passou nos últimos tempos e do que ainda temos para penar, a Design Events não deixa cair os braços. Porque o presente está cheio de novas situações totalmente desconhecidas, achamos que este trabalho não pode ficar na gaveta!

 

Há umas semanas festejámos o décimo aniversário do Simplesmente Branco, é bem possível, que esta seja a última submissão que faço, mas a verdade é que tem uma relevância para nós, e só faz sentido ser mostrada aqui. Na única casa onde sabemos que o nosso trabalho vai ser visto pelo cliente que nos interessa e que valoriza o que fazemos, e como o fazemos.

 

Trabalhámos com uma equipa cooperante e cheia de vontade de fazer bem. Séniores e júniores, como tanto gostamos. Uns desafiam os outros e tudo se ajusta com simplicidade para um objectivo partilhado por todos: fazer bem, divertirmo-nos e cada um seguir com o seu trabalho. Foi isto que fizemos e que mostrámos aos nossos noivos, aqui no Simplesmente Branco, onde se acostumaram a procurar o mais bonito que se faz  e onde estão os melhores fornecedores de sempre.

Um obrigado a esta equipa tão disponível!”

 

Decoração de casamento no Alentejo, no hotel Mar d'Ar, com Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no hotel Mar d'Ar, com Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no hotel Mar d'Ar, com Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no hotel Mar d'Ar, com Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no hotel Mar d'Ar, com Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no hotel Mar d'Ar, com Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no hotel Mar d'Ar, com Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no hotel Mar d'Ar, com Design Events

Decoração de casamento no Alentejo, no hotel Mar d'Ar, com Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no hotel Mar d'Ar, com Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no hotel Mar d'Ar, com Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no hotel Mar d'Ar, com Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no hotel Mar d'Ar, com Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no hotel Mar d'Ar, com Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no hotel Mar d'Ar, com Design Events

E fechamos esta dose dupla de inspiração para decoração de casamento no Alentejo: primeiro, um espaço tradicional e um ambiente campestre elegante, muito inspirado nos tons quentes e dourados dos maravilhosos fins de tarde desta região, e este segundo exercício, num espaço moderno e mais clean, com foco no bonito azul dos lambris alentejanos.

Qual é o vosso favorito?

 

Conceito, styling e design floral de Design Events, estacionários maravilhosos de A PajaritaMolde Design Weddings, fotografia de Gustavo Simões Photography.

Execução e flores de DiCoração, no Mar d’Ar Hotel.

 

Passem pelo nosso directório de fornecedores seleccionados, para espreitar com a devida atenção, o portefólio de cada um destes profissionais. Garanto que se vão regalar com tatas imagens bonitas do trabalho que fazem, todos os dias!

Susana Pinto

Decoração de casamento no Alentejo: Design Events & Convento do Espinheiro

Alguém está à procura de decoração de casamento no Alentejo?

 

Noites longas e estreladas, calor que vibra e sobe do chão e a mais bonita luz dourada a cair na paisagem sem fim, são razões mais do que suficientes para escolher o Alentejo para casar, como tantas vezes dizemos por aqui.

Mas saibam que há muitos desafios para quem trabalha nesta zona: a oferta de produtos e serviços é reduzida e quase tudo acaba por vir da capital!

 

No entanto, a Design Events encontrou a melhor solução: tem um pé cá e outro pé lá, e know-how a rodos para criar as melhores soluções para todos os cenários. Conhece o terreno, domina a logística, tem uma bela selecção de peças de aluguer (no seu armazém em Estremoz) e um gosto impecável no que toca à decoração floral e de ambientes,  sempre a tirar partido de cores, texturas e estilos, num equilíbrio feliz e inesperado.

 

No início da estação, juntou uma pequena equipa, constituída pela Joana Duarte, da Molde Design Weddings, a Alexandra Barbosa, de A Pajarita, o Gustavo Simões, fotógrafo, e o Diogo Figueiredo, da Dicoração Casamentos, para um exercício criativo e de estilo, explorando as ideias, tons, flores e decoração que pretende pôr em prática.

Espreitem lá este trabalho bonito! Se estão á procura de decoração de casamento no Alentejo, esta é uma equipa vencedora.

 

Decoração de casamento no Alentejo, no Convento do Espinheiro, por Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no Convento do Espinheiro, por Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no Convento do Espinheiro, por Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no Convento do Espinheiro, por Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no Convento do Espinheiro, por Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no Convento do Espinheiro, por Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no Convento do Espinheiro, por Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no Convento do Espinheiro, por Design Events

Decoração de casamento no Alentejo, no Convento do Espinheiro, por Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no Convento do Espinheiro, por Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no Convento do Espinheiro, por Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no Convento do Espinheiro, por Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no Convento do Espinheiro, por Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no Convento do Espinheiro, por Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no Convento do Espinheiro, por Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no Convento do Espinheiro, por Design Events

Estas cores douradas e quentes são sempre maravilhosas.

Este primeiro conjunto de imagens foi feito no incrível Convento do Espinheiro, nos arredores de Évora.

Daqui a pouco, já vos mostro a segunda parte deste exercício, desta vez produzido no moderno Mar d’Ar Muralhas, também em Évora.

 

Conceito, styling e design floral de Design Events, estacionários maravilhosos de A PajaritaMolde Design Weddings, fotografia de Gustavo Simões Photography.

Execução e flores de DiCoração, no Convento do Espinheiro.

 

Passem pelo nosso directório de fornecedores seleccionados, para espreitar com a devida atenção, o portefólio de cada um destes profissionais. Garanto que se vão regalar com tatas imagens bonitas do trabalho que fazem, todos os dias!

Susana Pinto

Como entregar os convites de casamento, por A Pajarita

Continuamos a partilhar o série “Preparar o caminho descomplicando-o“, criada pela Alexandra Barbosa, de A Pajarita, e publicada no seu site todas as semanas.

 

Hoje a Alexandra Barbosa fala-nos sobre como entregar os convites de casamento, que tem mais especificidades e desafios do que possa parecer!

 

O sim foi dito, o dia está marcado e estão em pulgas porque os vossos convites bonitos acabaram de chegar.  Ansiosos por ver a reacção dos vossos convidados, vamos planear a sua entrega.

Peguem na vossa lista de convidados, a partir da qual fizeram as vossas contas e encomenda, e vamos lá.

 

A tradição manda entregar os convites de casamento em mão. Temos oportunidade de rever as pessoas, ver as suas caras ao abrir os envelopes e receber aquele primeiro abraço entusiasmado.

Mas com uma lista grande de convites para entregar (umas boas dezenas), convém ter um plano eficaz.

Se a entrega é manual, façam uma lista por ordem de distribuição, até para organizarem o vosso tempo livre com combinações que se calhar incluem almoços de família e deslocações. Se a vossa família é muito tradicional, os pais de ambos deverão ser os primeiros a receber os convites, seguindo-se os familiares mais próximos e assim, sucessivamente, até ao convidado mais formal.

Se a vossa família é mais descontraída e informal, dividir a lista de convidados por áreas geográficas ou de residência é a melhor opção.

 

como endereçar os convites de casamento como fechar os convites de casamento

A entrega não precisa de ser individualizada:  podem ir de casa em casa ou organizar um jantar de família e de amigos, entregando os convites aos diferentes convidados, em simultâneo, o que vos simplifica a logística. Dependendo do número de convidados, esta tarefa pode ser mais ou menos longa e a ideia de um almoço ou jantar é óptima para grupos muito grandes.

Ir de casa em casa irá ocupar-vos alguns fins-de-semana, por isso é importante gerir o tempo livre e planear um roteiro generoso. Avisem os vossos convidados que os irão visitar, para serem esperados e não fazerem uma deslocação em vão. Gentilmente, expliquem que estão a fazer a entrega dos convites de casamento e, por isso, a visita é mais curta do que desejariam. Eles vão compreender e adorar a consideração do gesto.

 

Muitos casais confidenciam-me, sobretudo os que planeiam uma festa com muitos convidados, que é uma tarefa menos prazerosa, com muitas deslocações e intermináveis fins-de-semana dedicados às entregas. Não se trata de não gostar de visitar a família e os amigos, mas esta é uma fase em que o tempo livre é escasso e há inúmeras tarefas, solicitações e decisões, muitos nervos, enquanto a vida pessoal e profissional continuam a acontecer.

Se não têm muita disponibilidade ou trabalham ao fim-de-semana, podem optar por enviar os vossos convites por correio.

Pode ser apenas para os familiares e amigos que estão longe ou para todos os convidados. Neste cenário, não se esqueçam de contemplar os custos de envio no vosso orçamento.
O valor dos portes irá variar pouco consoante as vossas escolhas: peso, dimensões do envelope do convite e serviço de envio.

 

A normalização

Se decidirem entregar os convites de casamento atraavés dos CTT, devem ter em conta algumas caractristicas para evitar escolhas que pesem demasiado no vosso orçamento. O ideal é que tenham tomado esta decisão antecipadamente e a tenham partilhado com o vosso designer de convites.

Há essencialmente dois factores que fazem diferença: a cor e o formato do envelope. E como em tudo, a normalização é sempre mais barata do que a singularidade.

 

O envio de um envelope em papel branco ou de cor pálida e sem brilho é mais barato do que um envelope escuro, translúcido ou com cores fortes.

Os  tamanhos normalizados mais recomendados são o DL (11x22cm), o DP (12×17,6cm) e o C5 (16,2×22,9cm). Se o vosso envelope bonito foge destas dimensões, considerem colocá-lo num segundo envelope, normalíssimo. Assim garantem também que chegará limpo, sem marcas,  impecável e protegido, além de que acabam por gastar menos (os envelopes normalizados são processados automaticamente, enquanto que os não normalizados são processados manualmente). No site dos CTT encontram as várias opções de normalização.

 

envelopes para convites de casamento

O fecho do envelope

Como dissemos acima, a opção de usar um segundo envelope é uma óptima solução para proteger o convite original. Isto faz sentido, sobretudo quando há papéis mais sensíveis, acabamentos delicados e com requinte, ou volume. Ao investirem num fecho de envelope bem bonito, como o lacre, flores secas ou um laço de fita, vão querer que o vosso convite chegue aos seus destinatários tal como saiu das vossas mãos. Neste caso, aconselho que enviem o convite com um segundo envelope ou numa caixinha para evitar que se danifique.

 

Endereçar o convite

Os envelopes podem ser endereçados manualmente, impressos com o mesmo tipo de letra do convite (tenham em atenção a sua legibilidade, não o queremos devolvido!) ou etiquetados.
se este trabalho é feito por vocês, peçam ao vosso fornecedor uma pequena reserva (mais ou menos uma dezena) de envelopes a mais, para os acidentes que possam acontecer.

Nunca se esqueçam de colocar a vossa morada no remetente (por causa das devoluções) e certifiquem-se de que todas as moradas dos destinatários estão actualizadas, correctamente escritas e com o código postal completo. É uma trabalheira, mas com tanto mimo depositado neste singelo objecto que conta o início da vossa história, queremos garantir o sucesso total!

 

Usar selos personalizados

Num envelope tão bonito, ou que contenha um convite tão delicado, não vamos querer usar aqueles selos brancos que saiem da máquina ao balcão, onde a única coisa que se vê é o valor, certo?

Podem explorar os catálogos de selos e escolher uma das coleções, que combine até com as cores que estão a usar, ou um tema que tenha a ver convosco (os Correios Portugueses têm selos absolutamente lindos, muitos deles de artistas, designers e fotógrafos).

Mas se forem fãs da personalização, saibam que podem optar por personalizar os vossos selos e, assim, combinar toda a vossa linha gráfica.

 

como entegar os convites de casamento

O prazo de entrega

Ao entregar os convites de casamento, tenham em atenção o modo como o vão fazer e o tempo que vão demorar neste processo (um mês tem quatro fins-de-semana, o que dá, por exemplo, para 100 convidados, um compromisso de entrega de 25 exemplares de cada vez… já estão a ver o cenário, certo?)

Os convites devem ser entregues com seis meses de antecedência, no entanto, se têm familiares que viajam de longe, alarguem este prazo para um ano. Lembrem-se que esses convidados vão precisar de tempo para procurar voos, alojamento e marcar férias para esta ocasião, a antecedência será uma grande ajuda, e a mesma lógica aplica-se aos noivos que queiram casar for a da sua região ou no estrangeiro.

Com a entrega feita, em mão ou à distância, vão absorver as reacções dos vossos convidados e acredito que ficarão de coração cheio a aguardar as confirmações.

 

As confirmações

As resposta são muito ansiadas, e muitos familiares até as tomam como garantidas.

Para evitar equívocos e facilitar o vosso planeamento (têm de confirmar os números com o espaço, o serviço de catering, a decoração e passar a lista final ao vosso designer de estacionário), um mês antes da data do vosso dia tão desejado, entrem em contacto com todos os convidados que não deram uma resposta clara.

 

Não se sintam constrangidos com esta acção, façam um telefonema simpático e confirmem se os vossos convidados receberam o convite (caso o tenham enviado por correio) e se vos darão o prazer de estarem presentes no grande dia. A falta de resposta não é sinónimo de falta de interesse, não fiquem desconcertados.

Há sempre quem se tenha distraído com o tempo da resposta, quem só se consiga organizar e tomar uma decisão mais próximo da data ou quem tenha algum constrangimento, não possa ir e não saiba como vos dar a notícia.

 

Este post foi originalmente publicado em A Pajarita.

Susana Pinto

Como fazer um missal, com A Pajarita

Continuamos a partilhar o série “Preparar o caminho descomplicando-o“, criada pela Alexandra Barbosa, de A Pajarita, e publicada no seu site todas as semanas.

 

Hoje a Alexandra Barbosa fala-nos sobre o missal, o que é, para que serve e como o fazemos?

 

Nas cerimónias de casamento religiosas, é comum encontrarmos uns livrinhos pousados em cima dos bancos: uns são mais fininhos, com 3 ou 4 páginas, outros são mais generosos e detalhados, e contém o alinhamento da cerimónia e as Leituras, permitindo que todos acompanhemos, passo a passo e de forma colectiva, o desenrolar da cerimónia.

Diz-me a experiência que o missal, ou guia da celebração do matrimónio, é a peça do estacionário de casamento que mais questões e dúvidas vos coloca: que texto deve conter, de que forma deve ser colocado, que estrutura deve seguir, que leituras se podem escolher e até que ponto o podem personalizar?

 

Para criar o vosso missal, que querem à vossa imagem e alinhado com a visão global que têm para o vosso dia, vamos perceber primeiro os cenários e opções que existem, para, a seguir e dentro desse enquadramento, fazer as escolhas certas.

 

A Cerimónia

O primeiro factor que define o missal é o tipo de cerimónia que vão escolher.

Ao contrário do que se possa pensar, não existem missas curtas ou longas.

A celebração de um casamento religioso é composta pelo Sacramento do Matrimónio simples ou pelo Sacramento do Matrimónio com missa. Embora muitos casais receiem que a cerimónia fique demasiado longa com a inclusão da missa, o que separa estas duas opções é um acréscimo de dez ou quinze minutos, o que é pouco relevante para ser o factor de decisão sobre um ou outro formato.

 

Vamos aos detalhes: o Sacramento do Matrimónio é um ritual com uma estrutura fixa, ao qual acrescentamos, se quisermos, a celebração da missa. As Leituras, no momento da Liturgia da Palavra, serão a sua base, e o formato será algo assim, acrescido, então, da missa:

– Primeira Leitura do Antigo Testamento + Salmo (cantado ou não) + Segunda Leitura do Novo Testamento + Evangelho;

– Primeira Leitura do Antigo ou do Novo Testamento + Salmo (cantado ou não) + Evangelho.

 

As Leituras

O conjunto das Leituras apropriadas está também pré-definido, mas contempla alguma margem de escolha. Este arquivo é disponibilizado pela Igreja, em formato digital, e recomendamos que o consultem com vagar e escolham os textos com que mais se identificam.

 

Como fazer um missal, com A Pajarita Como fazer um missal, com A Pajarita

A personalização da cerimónia

Tendo em conta que o Sacramento do Matrimónio tem uma estrutura fixa e as Leituras são escolhidas num leque limitado de opções, surge agora a grande questão: então, como podem personalizar a vossa cerimónia?

Numa primeira impressão, tudo isto parece estanque e excessivamente rígido e impessoal, mas a verdade é que existe esse espaço para a personalização.

 

Na estrutura do missal, podemos incluir um texto leigo (não religioso). Esse texto pode ser um poema, citação, excerto ou, até, um texto vosso.

Esta adição pessoal pode ser introduzida em três momentos da cerimónia: no início da celebração, na Acção de Graças ou personalizar a Oração dos Fiéis.

Faço esta recomendação importante: seja na personalização ou na escolha das leituras, podem e devem conversar com o Padre que vai oficiar a vossa cerimonia. O conteúdo do missal deve resultar do diálogo entre as partes.

 

Duração da cerimónia

É importante que reservem 1h30 para a celebração, não queremos pressas nem tensões desnecessárias ou desconfortáveis, é importante que tudo flua com naturalidade, na sua cadência e devido tempo.

Se a tradição sugere que a noiva chegue depois de todos, 10 minutos é o tempo aceitável para todos estarem acomodados no interior, o noivo ter respirado fundo, a noiva ter saído do carro, ajeitado o véu, segurado no bouquet, dado o braço ao seu querido pai, os dois terem sossegado os nervos e acertado o passo.

 

Mais do que estes dez minutos da praxe vão deixar os convidados irrequietos (sobretudo os mais pequenos), e vão apressar a vossa cerimónia (para evitar atrasar a missa ou cerimónia seguintes). Se dedicaram tanto cuidado a planear os conteúdos do vosso missal, imaginando cada passo, cada Leitura, cada canção, devem viver o momento de igual forma, sem pressa ou pressões adicionais.

 

O design

As escolhas estão feitas e acordadas com o Padre que celebrará o vosso casamento, todos os conteúdos escritos estão definidos (Leituras, textos pessoais, canções).

Vamos passar agora à criação do objecto, vamos dar forma física ao vosso missal.

Usamos esta estrutura como base para a paginação do texto, e mantemos a linha gráfica do vosso estacionário, que começou no convite de casamento ou save the date.

E também aqui há muita margem criativa: podem escolher vários tipos de capa (gramagens, texturas de papel diferentes, cores, materiais), vários tipos de ilustração (personalizada, da igreja, o vosso monograma, o motivo usado no convite),  vários tipos de encadernação (agrafado, com fita, colado) e até vários formatos, mais ou menos criativos.

 

Podem escolher uma versão mais curta, com menos páginas (só com a indicação dos momentos, Leituras e Salmos, como se fossem os tópicos da cerimónia) ou mais longa (incluindo os textos e letras de canções em detalhe). Em termos de quantidades, é razoável considerar um missal por cada dois convidados, sem esquecer um exemplar para vocês e outro para o Padre.

Se decidirem fazer o vosso missal de forma totalmente autónoma, sem recorrer a ajuda profissional, deixo aqui um conselho de especialista: tenham atenção ao tipo e tamanho de letra escolhido: os mais velhos já terão alguma falta de vista, por isso tenham uma entrelinha de 1,5, corpo de texto entre os 12 e 13 pontos e uma fonte com boa leitura.

 

Onde e como distribuir os missais

Chegou o dia tão aguardado e as vossas manhãs são reservadas para os vossos preparativos pessoais.

Estas tarefas logísticas devem ser sempre entregues a terceiros, para que nada fique esquecido no turbilhão de emoções e solicitações. Combinem previamente com o vosso fornecedor, wedding planner, coordenador do dia, padrinhos ou amigos, a responsabilidade desta tarefa. Dêem as vossas instruções: quantos missais são, onde devem ser colocados (em que pontos de passagem dos convidados), e, se for o caso, quantos devem ser colocados em cada banco da igreja e onde devem ser colocados o exemplar dos noivos e o exemplar do Padre.

Tudo estará pronto para uma cerimónia muito emotiva e memorável, todos juntos, unidos pelas palavras, pela música e por vós.

 

Termino apresentando-vos a Sofia Neves, que me pôs em contacto com o Padre Paulo Duarte.

A Sofia está frente da Treze – artigos religiosos. Pratica a sua fé de forma viva e leve, e expandiu o negócio da família para esta linha moderna e feliz, cheia de cor e alegria. Se a fé católica é algo que vos é caro, façam-lhe uma visita.

 

Despeço-me agradecendo ao Padre Paulo Duarte a gentil ajuda no esclarecimento destas dúvidas e pela indicação da estrutura e leituras disponíveis, deixando-vos, a vós, noivos que viram o vosso sonho ser adiado devido ao momento atípico em que vivemos, palavras de conforto:

 

Estes tempos novos vieram alterar os planos. Se, por um lado, surgem sensações de tristeza e incómodo, por outro, podem ser vistos como uma oportunidade para aprofundar, de forma ainda mais sentida, o dia que marca a vida em casal. Os abraços, o sim, a entrega, a festa serão ainda mais cheios de agradecimento. E o amor, ah, o amor que tanto nos deve envolver, será vivido com a luz que foi capaz de atravessar tempos sombrios, tornando-se um farol ainda mais forte no caminho a dois.

 

Este post foi originalmente publicado em A Pajarita.

Susana Pinto

O processo criativo de um convite de casamento, com A Pajarita

Continuamos a partilhar o série “Preparar o caminho descomplicando-o“, criada pela Alexandra Barbosa, de A Pajarita, e publicada no seu site todas as semanas.

 

Hoje a Alexandra Barbosa fala-nos sobre o processo criativo de A Pajarita.

 

O processo criativo é o caminho que o artista faz para gerar uma ideia que responde à questão que tem em mãos. Para quem não trabalha com ideias e criatividade, pode parecer algo mágico – “como é que se foram lembrar disto?”, mas para nós, artistas, exige disciplina, estudo e muito trabalho, ainda que uma grande parte deste processo aconteça internamente, dentro da nossa cabeça.

Hoje vou-vos falar do meu processo criativo, do primeiro ao último passo de um caminho sempre feito em conjunto com os noivos, de forma a criar o estacionário com que tanto sonharam.

 

Tudo começa com uma boa conversa: sentamo-nos em redor de uma mesa redonda, física ou virtual. E não é por acaso que esta mesa é mesmo redonda, é um lugar de partilha onde descubro os vossos gostos, as vossas cores preferidas, a vossa história, o que são como indivíduos e o que é a soma dos dois.

Esta partilha gera e reúne a matéria prima com que irei trabalhar, a essência na qual me debruçarei para melhor vos representar no desenvolvimento do vosso estacionário.

 

É muito importante que me falem de vós, mesmo que timidamente. E não se preocupem com o tempo que demoram, é indispensável conhecer-vos e este momento é dedicado, de forma muito presente e intencional, a isso. Se eu não vos conhecer, a cada um, e ao que são como casal, como poderei captar a vossa identidade e fazer com que se reflicta no vosso convite e em todo o estacionário?

 

Convites de casamento A Pajarita Convites de casamento A Pajarita Convites de casamento A Pajarita

Durante esta conversa, vou-vos mostrar uma selecção de trabalhos do meu portefólio.

São peças desenvolvidas para clientes anteriores, onde posso exemplificar as diferentes técnicas e acabamentos que apliquei. Não quero que os vejam como maquetas para o vosso convite, mas apenas uma demonstração técnica e visual daquilo que sei fazer e é a assinatura criativa A Pajarita.

O papel é a matéria prima de base. Há muitas variações, na gramagem, no toque, na suavidade, naquilo que os especialista chamam de “mão”: a nossa relação táctil com a matéria, o peso, a textura e as sensações que transmite.

 

Numa primeira impressão, e à vista, os papéis podem ser muito semelhantes mas, para os amantes de papel como eu, é o toque que desvenda a sua essência, de que é feito e como é feito.

Depois de escolhermos a base de trabalho com tanto carinho e cuidado, vou falar-vos sobre as diferentes técnicas de impressão que uso: da impressão fine art (a única que usamos) às técnicas, manuais e artísticas, como a pintura, o desenho ou a xilogravura.

Ao exemplificar esta opções, vou percebendo com que opções mais se identificam, o que vos deixa os olhos a brilhar e o que se enquadra no vosso orçamento.

 

Nesta altura já temos a base definida, o formato e dimensões, as técnicas a aplicar, a paleta de cores seleccionada e a vossa essência.

Está na hora de nos despedirmos, um caloroso “até breve” separa-nos até ao meu próximo contacto.

 

Convites de casamento A Pajarita Convites de casamento A Pajarita Convites de casamento A Pajarita

O próximo contacto acontece com o envio de um orçamento detalhado com as decisões que tomámos como opção ou opções ideais. Não inclui uma proposta criativa.

Agradeço-vos que ponderem, comparem e escolham o profissional com que mais de identificam, caso tenham feito vários contactos, e façam esta avaliação tendo em conta todos os factores e componentes do serviço, não apenas o valor final.

Com a vossa escolha feita, não deixem de enviar um email curto e simpático aos outros fornecedores contactados mas não escolhidos, a avisá-los disso mesmo. Estes fornecedores dedicaram tempo a receber-vos, a pensar numa proposta que fosse a vossa cara e a preparar um orçamento, sem custos. Merecem igual tempo e atenção do vosso lado, e esta tarefa não levará mais do que 5 minutos!

 

O tempo é um bem precioso e só o dedico aos noivos que confiarem no meu trabalho. Também as minhas ideias e criatividade são o meu trabalho e valor, por isso não desenvolvo propostas criativas sem um compromisso mútuo. Se me confiarem a responsabilidade de criar o estacionário do vosso casamento, após a adjudicação ou a activação da encomenda, porei mãos à obra, com entusiasmo.

Vou reflectir, esboçar e apresentar-vos a solução que encontrei, e que para mim, melhor vos representa.

A essa proposta vamos juntar o vosso parecer e sugestões, e fazer as alterações necessárias.

 

Quando chegamos à solução final, chegou a hora de sentir o que projectamos. Como apenas trabalho com os meios à disposição no meu atelier, faço sempre um primeiro exemplar da versão final para os noivos verem fisicamente o resultado final, uma espécie de prova que serve de referência, de prova-modelo. Poderão ver de perto, mexer, sentir a tal “mão” de que falámos.

Se tudo se encontrar como o perspectivado, com as devidas revisões feitas, passo à produção dos exemplares que me encomendaram.

 

Quando existem mais peças para o mesmo projecto ou evento, o processo criativo continua, sendo feitas imagens que estão alinhadas com a estética já iniciada. Retomamos o rumo, passo a passo, partindo do que foi definido no processo de aprovação, mas sem nos fecharmos num motivo ou desenho inicial. Deixamos que tudo flua e adaptamos o desenho gráfico às diferentes peças, com diferentes funções, dimensões e conteúdos. Não precisa de ser tudo igual, mas sim tudo da mesma família.

 

Convites de casamento A Pajarita Convites de casamento A Pajarita Convites de casamento A Pajarita

Para finalizar, deixo-vos um conselho fundamental: nunca tenham medo de conversar sobre o orçamento que têm disponível. Não faço juízos de valor sobre as vossas escolhas e bolso, e quero, acima de tudo, proporcionar-vos o melhor serviço e produto, estou do vosso lado! Muitas vezes este tema é evitado ou tratado como tabu, e isso só gera desconforto e soluções menos felizes.

Saber o vosso plafond não vos vai prejudicar, muito pelo contrário, vai facilitar a apresentação de propostas ou soluções mais concretas e tendo em conta os vossos objectivos, respeitando o meu trabalho e sem prejudicar a estética que escolheremos, juntos.

 

As imagens bonitas do processo criativo da Alexandra Barbosa são do Hugo Esteves Photography.

 

Este post foi originalmente publicado em A Pajarita.