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Susana Pinto

Inês + Ricardo, a receita para um dia muito feliz!

Atravessamos mais uma semana invernosa e nada melhor do que imagens luminosas (e vistas de mar!) para aquecer e sonhar com dias quentes e longos… Trazemos a festa da Inês + Ricardo, fotografada pelo Hugo Coelho Fotografia.

E o que eu gosto deste nosso casamento de hoje… Ri-me imenso com as respostas dos noivos (Inês, a noiva que nem se queria casar…!), e com a clarividência dos seus conselhos… e gostei tanto das imagens enviadas pelo Hugo Coelho, que contam uma história, que é a da Inês + Ricardo, neste dia de todos os dias: explico-vos porquê.

Há muitos blogues de casamento, certamente quem nos lê segue vários. E há o Pinterest, a plataforma nº1 das noivas actuais, e há o Instagram e isto e aquilo. Em comum, mostram imagens lindas, milhares de detalhes que circulam todos os dias, que guardamos criteriosamente em pastas de inspiração – eu faço o mesmo, são ferramentas de trabalho.

Mas não é isso que me interessa, nem é isso que me enche de espanto e nem é isso que quero, todos os dias, trazer para aqui e sobretudo, para estes artigos de sexta-feira: para mim, a magia são as pessoas e o amor partilhado, a energia do dia, a alegria contagiante, transversal (o sorriso da Inês está em todas as fotografias!)… A última imagem é uma fotografia de rolhas. E até é a minha favorita (e gosto muito de todas), neste contexto, porque fecha a narrativa, de forma épica: foi aquilo, uma festaça, são os despojos, o que fica quando toda a gente já se foi embora, o ponto final de um dia incrível (sim, porque só os dias incríveis e muito especiais terminam com espumante!). É a história contada pela lente do Hugo, a sua perspectiva com as suas escolhas e decisões sobre o essencial e o acessório, e é, sem margem para dúvidas, a história do dia da Inês + Ricardo, na companhia dos seus. E isto tudo, caros leitores, contado assim, é maravilhoso, é único e muito doce.

 

 

 

 

 

Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?

Não fazíamos a mais pequena ideia. A Inês toda a vida disse que não queria casar e embora, com o avançar da relação, tenha mudado de ideias, foi uma mudança que até a ela própria fez confusão. Quase que nem queria admitir que estava, realmente, a pôr a hipótese de casar. E como era algo difícil de admitir, nunca se deixou pensar sobre como seria o grande dia. No dia do “sim” estava “tudo por pensar”. O primeiro instinto era casar numa praia tropical, com meia dúzia de amigos, pés descalços e vestido branco mas básico (pelo joelho e de alcinhas, nada de noiva) com uma flor havaiana no cabelo. Isto sem grandes certezas… Por outro lado, o clássico entrar da noiva na Igreja é algo que custa não incluir quando se toma a decisão de casar. Além do mais, a ideia do Ricardo, era o casamento clássico. Pelo que quando começámos a pensar no nosso dia e concluímos que seria clássico, só imaginámos as pessoas que nos são queridas à nossa volta, felizes por nós e orgulhosas por termos decidido partilhar com elas a decisão de ficarmos juntos para sempre.

 

 

 

 

Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?

Não nos sentíamos minimamente preparados, mas não houve assim tantos nervos… Foi um caminho emocionante, isso sim. Todo o processo foi uma constante emoção. Uma excitação sempre que dávamos mais um passo na organização e uma felicidade enorme com o aproximar da data. Momentos de ansiedade, foram poucos, pois tivemos a sorte de quase nada fugir ao nosso controlo.

 

 

 

 

Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?

Não sentimos “é mesmo isto” em nenhum momento concreto da organização. Sentimos isso antes de começar a organização, quando contámos aos nossos pais que tinha havido um pedido de casamento e que íamos dar esse passo.

 

 

 

 

 

 

 

O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?

Tudo aquilo que exigiu preparação resultou de acordo com as ideias iniciais. Ou praticamente tudo, vá. Houve algumas adaptações que tiveram de ser feitas mas, de um modo geral, aquilo que idealizámos, concretizou-se. Tivemos bastante ajuda, sim. Principalmente da mãe da noiva… A mãe da noiva, da nossa experiência, é uma ajuda preciosa e fundamental!

 

 

 

 

 

O que era fundamental para vocês? E sem importância?

Fundamental: conseguirmos aproveitar o nosso dia, sem stress, para podermos sentir e usufruir de cada momento. Queríamos mesmo viver cada minuto. E, claro, ter à nossa volta as pessoas mais próximas e sabê-las felizes por nós.

Sem importância: tudo o que falhasse no dia. Isto é, fizémos os possíveis e impossíveis, até à véspera, para que tudo corresse na perfeição. Mas pusémos para nós que, no próprio dia, o que não corresse de acordo com o plano, não ia ter importância! O que corresse bem, óptimo. O que não corresse como planeado, azar.

 

 

 

 

 

O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?

O mais fácil foi escolher o fotógrafo! Embora tenhamos visto trabalhos de vários e tenhamos tido reuniões com 2 ou 3, no fundo sabíamos que íamos escolher o Hugo Coelho porque adorámos o trabalho que ele fez no casamento de uns amigos nossos. E esses amigos disseram que ele era “top”.

O mais difícil foi decidir como abrir a pista de dança! Não queríamos a valsa clássica pois não nos identificamos com isso mas não sabíamos bem como fazer uma coisa à nossa medida. Acábamos por dar largas à imaginação, ver vários vídeos no youtube e montámos uma coreografia nossa (que foi muito elogiada!).

 

 

 

 

 

 

 

 

Qual foi o pico sentimental do vosso dia?

A entrada da noiva na Igreja – há noivos que escolhem outro pico que não este???

 

E o pico de diversão?

Abertura da pista! Não só a dança foi genial (modéstia à parte), como ainda por cima a mesa de mistura encravou e foi uma risota! Tivemos de começar de novo e pedir aos convidados que se fingissem surpreendidos como se não tivessem nunca visto como era o início da dança. Resultou super bem.

 

 

 

 

 

 

Um pormenor especial…

O aparecimento de um amigo que vive que Xangai e com quem não estávamos a contar no casamento. Foi surpresa. Fez 13.000km em 2 dias para não perder o nosso dia – foi algo que nos honrou muitíssimo. Foi muito especial.

 

 

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?

Nada! Foi perfeito!! Quer dizer, se calhar comeríamos mais no cocktail (não experimentámos nada dos aperitivos, só mesmo o gin tónico) e certamente que teríamos ido à mesa das sobremesas e à dos queijos… Que desperdício! No dia nem nos lembrámos disso… Tanto empenho e dedicação a escolher cada variedade e depois não provámos nada…

 

 

 

 

 

Algumas words of advice para as próximas noivas…

Não stressem. O vosso casamento acontece uma vez na vida por isso aproveitem cada momento do processo. Há coisas que nos deixam, a nós noivas, de nervos em franja durante a organização mas respirem fundo e  pensem que vai correr bem. Corre sempre e, no dia, não pensem. Não pensem em nada. Estiveram uma data de meses a preparar tudo, preocupadas com tudo e a pensar em tudo… Para quê? Para no grande dia poderem dar-se ao luxo de não pensarem em nada e só sentirem cada momento. Vale a pena! Mas só têm uma oportunidade, por isso não a desperdicem.

 

 

 

 

 

Os fornecedores envolvidos:

 

convites e materiais gráficos: Miguel Teixeira e Cláudia Alves;

local, decoração, catering e bolo: Quinta do Pé da Serra (serviço próprio);

fato do noivo e acessórios: Alta Roda;

vestido de noiva e sapatos: vestido A Bela Noiva; sapatos Zilian;

maquilhagem e cabelos: Mariana Gonçalves. Cabelos & Maquilhagem

bouquet: feito pela mãe da noiva

ofertas aos convidados: não houve

fotografia: Hugo Coelho Fotografia

vídeo: The Emotion Wedding Films

luzes, som e Dj: luzes e som Boost Audio; DJ Dave Oak

 

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Mónica Aragão

Formação de Cabelos com Jenny Makeup Land

Aprender, dinamizar e crescer: este é sempre o grande objectivo para quem, independentemente da sua área de paixão e de actuação, procura o conhecimento, não só para evoluir como profissional, mas para surpreender os seus clientes com mais e melhor. Pensada para maquilhadores que queiram ter uma boa base em termos de penteados e assim potenciar a sua oferta de serviços, a Jennifer Miranda da Jenny Makeup Land organizou uma Formação de Cabelos que irá decorrer durante os dias 6, 13, 20, 27 de Março e 3 de Abril (10h00 às 17h00 com uma hora de almoço) no seu atelier em V.N. Gaia.

 

Com uma duração total de 30 horas, esta Formação de Cabelos vai abranger temáticas como produtos de fixação e sustentação do penteado, trabalhar com ferro e pranchas, técnicas de volume e, claro, dezenas de penteados espectaculares – dos apanhados clássicos às tranças trendy. Nesse sentido, um modelo vivo ou cabeça de treino é obrigatório, enquanto todo o restante material necessário será disponibilizado.

cartaz formação de cabelos Jenny Makeup Land com apanhadoInteressados? Então enviem um email à Jennifer Miranda porque esta exclusiva Formação de Cabelos está reservada a 6 formandos apenas!

 

Mónica Aragão

O meu sorriso é tão feliz contigo, por One Love Photography

Passear pelas sempre luminosas ruas de Lisboa de mãos dadas com o amor da nossa vida é motivo para sorrir… e sorrir muito. Isabel + Diogo trocaram as terras beirãs pela capital e não haveria melhor cenário para um e-session simultaneamente íntimo e cosmopolita. Um e-session captado pelas lentes da dupla One Love Photography, que os seguiu bem de perto enquanto percorriam os já conhecidos, mas sempre convidativos recantos e escadinhas da Mouraria. E quanto aos sorrisos? Esses foram sempre cúmplices, cada vez mais difíceis de resistir, cada vez mais fáceis de registar…

 

casal a subir as escadinhas da Mouraria

 

fotografia a preto e branco de noivos em e-session em Lisboa

 

casal a beijar-se em e-session em Lisboa

 

casal abraçado junto a parede com azulejos azuis em Lisboa

 

casal a passear de mão dada junto a parede com graffiti em Lisboa

 

casal abraçado em e-session em Lisboa

 

casal abraçado com noiva a olhar para cima

 

casal abraçado com noivo a rir

 

e-session em Lisboa com noivos junto a parede com azulejos

 

e-session em Lisboa com noivos cúmplices junto a parede com azulejos

 

e-session em Lisboa com noivos a descer escadinhas da Mouraria

 

e-session em Lisboa com noivos no miradouro da Mouraria

 

fotografia a preto e branco de noivos em e-session em Lisboa

 

noivos sentados na calçada portuguesa em e-session em Lisboa

 

fotografia a preto e branco de noivos sentados na calçada portuguesa

 

noivos a beijarem-se na calçada portuguesa em e-session em Lisboa

 

e-session em Lisboa com noivos no miradouro

 

casal abraçacado no miradouro com Lisboa de fundo

 

noiva a sorrir no miradouro com Lisboa de fundo

 

casal abraçado junto a paredes com graffiti em Lisboa

 

fotografia a preto e branco de casal a caminhar por rua lisboeta

Os sorrisos também valem mais do que mil palavras!

 

Espreitem o maravilhoso e sempre sorridente trabalho da One Love Photography aqui ou entrem directamente em contacto com o Nuno ou o Nelson através da sua ficha de fornecedor.

 

Mónica Aragão

Damos as boas vindas: Alice Vicente Photography

Alice Nunes Vicente tem o dom de deixar as pessoas à vontade perante as câmaras. Talvez seja da sua descontracção, ou do manifesto prazer que sente em fazer o seu trabalho. Gravar os momentos especiais de alguém e transformá-los em algo físico, em provas que serão guardadas para sempre, é o seu objectivo de vida.

 

Alice privilegia a espontaneidade e a luz natural, para resultados frescos e genuínos. E não consegue evitar esboçar um grande sorriso perante a felicidade dos outros. Talvez por isso sinta que, mais do que uma fotógrafa, é uma pessoa com muita sorte.

 

fotografias da Alice Vicente Photography

Agora façam o favor de espreitar o site, a página de Facebook, o Instagram e o Pinterest da Alice Vicente, assim como a sua ficha de fornecedor, onde vão encontrar tudo o que precisam para entrar em contacto com esta fotógrafa. Seja bem-vinda Alice!

 

Susana Pinto

Raquel + Mário: um casamento intimista ao ar livre

Bom dia! Estreamos hoje mais uma das pequenas mudanças que vamos implementando devagarinho, até ao grande final que será o novo layout.

Decidimos refrescar as nossas peguntas que contam as histórias dos noivos desde 2010 (!!!), e a estreia coube à Raquel + Mário, que escolheram a Quinta da Boeira, em Gaia, e o mês de Julho para criar o seu casamento intimista e ao ar livre.
Deixem-se levar pelas palavras dos dois e pelo vídeo lindo da Vanessa+Ivo Handmade Films (prestem atenção ao bouquet Pinga Amor!).

Trabalho bonito resulta da soma das partes: as ideias e vontades dos noivos, o talento criativo dos fornecedores e a capacidade (e vontade) de todos de se ajustarem e fazerem mais e melhor para que o dia seja o mais bonito dos dias!

 

 

Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?

Nós sempre imaginámos o nosso dia como uma cerimónia bonita, intimista e familiar. Nunca colocámos a hipótese de um casamento com muitos convidados e sempre preferimos algo simples, mas que refletisse o nosso amor e as nossas personalidades. Quando o “sim” ecoou no ar, começámos logo a pensar qual seria o melhor local para reunir os nossos amigos e familiares mais próximos. Nunca quisémos ir pela tradicional quinta de casamento e, para dizer a verdade, conseguir com que todos os factores mais importantes para nós estivessem alinhados (localização central, dentro do orçamento, com bonitos espaços ao ar livre e completamente personalizável), não foi particularmente fácil. Como vivemos em Londres, tivemos de fazer tudo à distância e de forma planeada. Antes que conseguíssemos reunir uma mão cheia de locais que pudéssemos ir visitar de uma vez, todas as nossas pesquisas e contactos foram feitos pela internet. Não é tarefa fácil, sobretudo para um país que não está tão habituado a comunicar apenas por email.  Casar ao ar livre no meio da natureza, era a nossa ideia. Sempre soubemos que não queríamos casar pela igreja e que a cerimónia e a recepção seriam num cenário natural. Nunca pensámos que sair da ideia tradicional de casar numa quinta, fosse tão difícil. Quando somámos os orçamentos para deslocação de material, mobiliário e catering para o meio do monte, vimos que era totalmente insustentável. Tentámos dar a volta a este modelo de casamento através de uma solução que melhor se adaptasse ao que queríamos e tentámos encontrar um sitio que nos permitisse personalizar o mais possível e usar os seus jardins como envolvente. Queríamos algo único, só nosso, feito para nós e para os nossos convidados onde as regras de organização seriam coordenadas por nós. Tivemos sorte de termos encontrado a Quinta da Boeira e de eles terem entrado no nosso desafio com a mesma ambição.

 

Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?

Nunca houve muitos nervos e sempre tivemos preparados e confiantes. Claro, que no grande dia há sempre alguns nervos, sobretudo quando a família ainda não está pronta e a noiva está quase a sair pela porta. Mas acho que faz parte do processo, um casamento sem uns nervos à mistura deve ser quase impossível. No nosso casamento, como houve muito trabalho da nossa parte na organização da decoração do espaço e de todos os pormenores, Há sempre um nrvoso miudinho permanente, com receio que algo falhe.

 

Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?

Como vivemos fora de Portugal, decidimos voar uma semana antes do casamento para organizar tudo de uma forma mais relaxada. No entanto, já eram 5 da tarde do dia anterior ao casamento e ainda estávamos nós na Quinta da Boeira a montar tudo para o dia seguinte. Julgamos que foi só no dia anterior que conseguimos perceber que tínhamos tudo pronto para o grande dia. Olhando agora para trás, vemos que foi muito cansativo, mas adorámos todos os momentos. Sem dúvida que todos esses momentos de preparação antes do grande o dia, vão fazer parte da nossa memória para sempre.

 

O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?

O resultado foi tal e qual como imaginámos. Escolhemos um tema que ambos gostávamos, romântico, vintage e ligado à natureza e espaços verdes. Conseguimos o mais importante, que era uma cerimónia e recepção ao ar livre, a mesa corrida sobre uma ramada de luzes mágicas que deixou todos os nossos convidados deliciados. Tudo foi preparado por nós a nível gráfico e de ideias. Houve muito trabalho de arts and crafts feito pela mãe e irmã da noiva que ajudou a compor o espaço de uma forma deliciosa. Houve todo um processo criativo que até passou pela criação de um website onde colocávamos todas as últimas notícias sobre o nosso casamento, e que permitiu actualizações periódicas com dicas e vídeos para manter os nossos convidados a par das nossas preparações para o grande dia. Queríamos que eles também pudessem fazer parte do nosso casamento a longo prazo e não só no próprio dia. Depois houve o trabalho da parte da Anica – a decoradora da Quinta da Boeira –  que criou todos os arranjos florais e completou o espaço com alguns objectos e pormenores essenciais. A equipa do catering foi incansável e espectacular. O sr. Francisco da Grandes Encontros tem uma equipa muito profissional e disponível, que fez com que o nosso dia corresse sem qualquer problema. Um serviço 5 estrelas e comida deliciosa!

 

O que era fundamental para vocês? E sem importância?

Um dos nossos principais requisitos era fazer um casamento ao ar livre e a única coisa que nos podia demover disso seria a chuva. Como casámos no Verão, estivemos mais descansados quanto a isso e fizemos de tudo para planear o nosso grande dia no exterior, em mesa corrida debaixo do cenário mais maravilhoso que encontrámos. Nós nunca fomos a favor de mesas redondas, até por julgamos que não funcionam muito bem e acabam por segregar os convidados em pequenos grupos. Como o nosso casamento foi mais pequeno e familiar, a mesa corrida resultou muito bem e todos os nossos convidados interagiram uns com os outros de uma forma mágica. Era fundamental que tivéssemos completo controlo sobre a decoração e organização e que todo o ambiente fosse decorado de forma sofisticada, mas simples e intimista.

Como não tínhamos um orçamento muito alargado, decidimos fazer muitas coisas pelas nossas próprias mãos, mas se houve algo que não podíamos abdicar foi da nossa equipa de fotógrafos e videógrafos. Olhando agora para todo o trabalho envolvido e o resultado final, podemos dizer que ter alguém em quem confiar para registar o dia para sempre, é fundamental.

Nós não demos importância a convites de casamento, porque decidimos fazer tudo online (website e pagina de Facebook) e criar uma plataforma que pudesse interagir com os nossos convidados de uma forma mais directa e regular. Com isso também conseguimos cortar alguns custos associados com a impressão e envio a que os convites de casamento normalmente obrigam.

 

O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?

O mais fácil foi encontrar um tema e inspirações para o nosso casamento. Hoje em dia é possível encontrar muita informação pela internet e para pessoas criativas como nós, encontrar um fio condutor de ideias foi relativamente fácil. O resto foi só pôr as mãos à obra. Os cones de arroz, vasos, frascos decorados para velas, a árvore de família com fotos espalhadas pelo jardim, o photobooth e a mesa do livro de convidados foram pensados e feitos por nós e por membros das nossas famílias.

O mais difícil foi gerir as expectativas do que pretendemos com a realidade, numa posição à distância. É muito difícil organizar tudo via email e houve muito trabalho da nossa parte na coordenação com o espaço e a decoradora. Se não tivéssemos nervos de aço, paciência, mas também alguma compreensão, teria sido uma situação muito stressante para quem tenta organizar tudo sem a ajuda de uma wedding planner.

 

Qual foi o pico sentimental do vosso dia?

O pico sentimental do dia foi a nossa leitura de votos. Todos ficaram emocionados.

 

E o pico de diversão?

Foi quando mostrámos aos nossos convidados um vídeo que preparámos exclusivamente para eles durante o nosso casamento. Foi muito emotivo e divertido.

 

Um pormenor especial…

A nossa mesa corrida. Tivemos imenso cuidado com tudo o que se colocou na mesa, incluíndo o tipo de flores e arranjos, a marcação das mesas, cadeiras, atoalhados, arranjo dos menus e guardanapos. A iluminação da mesa acrescentou um toque especial à medida que anoitecia, o que ajudou a recriar um ambiente familiar e inesquecível. Outro pormenor especial foi o carimbo que mandámos fazer com um design nosso e com as nossas iniciais. Com isso conseguimos personalizar muitos pormenores e acrescentar aquele toque diferente sobretudo nas ofertas aos nossos convidados.

 

Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?

Como o nosso dia correu tão bem podemos dizer que não mudávamos nada.

 

Algumas words of advice para as próximas noivas…

Para as noivas de Portugal que planeiam organizar o seu casamento à distância com um orçamento limitado, posso dizer que é preciso encarem todo o processo como um desafio e um projecto unicamente vosso, um pouco como uma pequena grande missão. É um caminho cheio de perseverança, de frustrações, mas também cheio de satisfação à chegada do grande dia e da meta final. Para quem não quer seguir o tradicional ou o normal, ainda é difícil encontrar serviços que estejam preparados sem que os noivos rebentem o orçamento. Para quem quer fugir das habituais quintas e planear algo mais seu e personalizado, é preciso fazer algumas cedências. Mas com esforço e preserverança (e as tradições já não são totalmente o que eram), o mercado vai mudando todos os dias um bocadinho e casar já não é apenas o dia em que a noiva vai de branco.

 

 

Os fornecedores envolvidos:

 

convites e materiais gráficos: feitos pela noiva Raquel;

local: Quinta da Boeira;

catering e bolo: Grandes Encontros Catering (o melhor bolo de noiva de todos os tempos!);

fato do noivo e acessórios: fato Ben Shermann, sapatos Ted Baker, laço Mrs. Bow Tie;

vestido de noiva e sapatos: vestido White One by Pronovias, sapatos Charlotte Mills e Converse All Star, acessórios de cabelo Britten Weddings e jóias de família;

maquilhagem: Bárbara Brandão;

cabelos: Vanessa Campos Hairstyle;

bouquet: Pinga Amor;

decoração: feita pelos noivos e família em coordenação com Ana Magalhães Queiroz e Sara Castro, da Quinta da Boeira;

ofertas aos convidados: abre caricas em forma de chave vintage com caixinha de cartão para rebuçados Bola de Neve e carimbo personalizado pelos noivos;

fotografia: Memories Fotografia;

vídeo: Vanessa&Ivo Handmade Films;

luzes, som e Dj: MusicBox Porto.