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Susana Pinto

Mini-casamento em tempos de pandemia: Sabrina + Pedro, o mais doce dos dias!

“Decidimos casar há dois meses e o Simplesmente Branco foi a nossa maior inspiração.

Não teríamos conseguido planear o nosso pequeno conto de fadas sem a vossa ajuda, em tão pouco tempo.
Queríamos uma cerimónia simples mas com requinte e muitos pormenores. Encontrámos aqui ideias diferentes, bom gosto, elegância e excelentes fornecedores. Não tenho dúvidas que o nosso casamento não seria como foi se não pudesse contar convosco…

 

O nosso dia foi um verdadeiro conto de fadas com as quinze pessoas mais importantes das nossas vidas. Acabou por ser tudo muito mais bonito do que esperávamos. E apesar de ser um casamento intimista, tivemos tudo a que temos direito.

Continuem a fazer um trabalho tão perfeito, obrigada!
Eu vou continuar a deslumbrar-me com as vossas publicações.”

 

Estas palavras tão bonitas e gentis são da Sabrina, que me escreveu por estes dias.

Como dizemos tantas e tantas vezes, no mais bonito dos dias celebramos o amor partilhado com as nossas pessoas do coração. A função é infinitamente mais importante do que a forma que toma e se é a vossa cara, estará sempre tudo certo!

 

Obrigado Sabrina + Pedro, por nos mostrarem a vossa visão do amor: doce, doce!

 

Mini casamento na Casa Valxisto Lenço dos namorados no casamento Sapatos de noiva Crème Caviar Mini casamento na Casa Valxisto Bouquet de noiva de outono

Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?

O “Sim” aconteceu numa viagem a Florença há três anos. Naquela altura não fizemos grandes planos, aproveitámos apenas o romantismo da cidade e daquele momento especial das nossas vidas. Não definimos nenhum dia, mês ou ano em particular, mas queríamos que fosse uma festa diferente dos casamentos tradicionais, intimista, elegante e pensada à nossa imagem. Para ser perfeito, teria de ser assim!

 

Mini casamento na Casa Valxisto Mini casamento na Casa Valxisto Mini casamento na Casa Valxisto Mini casamento na Casa Valxisto

Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?

Entretanto fomos pais e o casamento ficou para “um destes dias”… Este Verão, em conversa, lamentámos o facto de não podermos viajar devido à pandemia e foi aí que voltámos aos dias de  Florença e ao nosso projeto adiado. No dia seguinte estávamos decididos a juntar as pessoas realmente indispensáveis nas nossas vidas e casar.

Estávamos preparados e achámos que era o passo que nos faltava dar. Afinal de contas, este ano podia acabar por ser muito especial. Mas também houve alguns momentos de nervosismo em que nos sentimos dois loucos por decidir casar numa altura destas, no meio de tantos casamentos adiados. Não imaginávamos a reacção dos nossos familiares, nem sequer sabíamos como a situação no mundo ia evoluir. O nosso grande medo era alguém ficar doente ou haver um novo confinamento.

 

Mini casamento na Casa Valxisto Mini casamento na Casa Valxisto Mini casamento na Casa Valxisto

Perante a mudança de cenário, em que momento começaram a repensar o plano?

Nós decidimos casar quando todos os noivos estavam a adiar os seus casamentos, por isso podemos dizer que o plano surgiu com a mudança de cenário. Este ano podia ser um ano perdido no calendário mas fizémos com que ficasse para sempre marcado por um acontecimento muito especial. De certa forma criámos uma história para contar aos nossos netos.

 

Mini casamento na Casa Valxisto Mini casamento na Casa Valxisto Mini casamento na Casa Valxisto Mini casamento na Casa Valxisto Mini casamento na Casa Valxisto Mini casamento na Casa Valxisto Mini casamento na Casa Valxisto Mini casamento na Casa Valxisto

Como geriram esse processo e tomada de decisão? Foi mais difícil o processo logístico ou a decisão pessoal?

A decisão pessoal foi muito fácil de tomar. O processo logístico também correu muito bem, embora não tenha sido tudo propriamente fácil. Só tínhamos dois meses para organizar o casamento, sendo que em Agosto alguns fornecedores estavam encerrados para férias. Algumas Conservatórias também não permitiam a deslocação do Conservador devido à CoVid-19, o que nos causou algum receio. Mas acabámos por conseguir tudo, no tempo devido e exactamente como queríamos.

 

Mini casamento na Casa Valxisto

Mini casamento na Casa Valxisto Mini casamento na Casa Valxisto Bolo dos noivos de Outono

O resultado é fiel às ideias iniciais ou acaba por ser muito diferente?

O resultado superou as nossas expectativas! Dizem que há sempre alguma coisa que corre menos bem, mas no nosso caso estava tudo perfeito. Até o tempo estava óptimo! Temos muito a agradecer aos nossos fornecedores que foram incansáveis, graças a eles conseguimos aproveitar o dia sem pensar em mais nada.

 

Para vocês, o que era fundamental? E sem importância?

O nosso casamento foi idealizado ao pormenor. Tinha de ser “a nossa cara” e por isso tudo foi fundamental. Era o nosso dia e queríamos aproveitá-lo desde o primeiro minuto, e ao mesmo tempo queríamos que os nossos convidados se sentissem seguros, estivessem felizes e se divertissem.

 

Mini casamento na Casa Valxisto Mini casamento na Casa Valxisto Mini casamento na Casa Valxisto

O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?

O nosso casamento contou com a presença de dezoito pessoas (a contar com as crianças), as indispensáveis na nossa vida. Há outras muito importantes, de quem gostamos muito, que ficaram de fora e isso foi o mais difícil.

O resto foi muito fácil porque estava tudo maravilhoso. Até mesmo o ambiente a nossa volta era muito especial, sentimos que todos partilhavam a nossa felicidade.

 

Qual foi o pico sentimental do vosso dia?

Todo o dia foi muito sentimental mas a cerimónia foi, sem dúvida, o pico. A entrada do noivo com a mãe e da noiva com o pai, o nosso filho a levar as alianças, o discurso bonito do conservador, os votos, as palavras carinhosas do pai do noivo e a voz angelical da Anabela. Foi impossível não nos emocionarmos.

 

Mini casamento na Casa Valxisto Mini casamento na Casa Valxisto Mini casamento na Casa Valxisto Mini casamento na Casa Valxisto Mini casamento na Casa Valxisto

Um pormenor especial…

Para nós, os pequenos detalhes fazem toda a diferença, por isso o nosso casamento foi feito de pormenores.

Na cerimónia disponibilizámos máscaras com um pequeno coração bordado à mão. A saída dos noivos contou com uma chuva de borboletas. Criamos um photobooth com uma cortina de origamis (que o noivo andou a dobrar nos dias anteriores), e nos jardins espalhámos várias frases escritas em placas de xisto.

Também houve momentos muito especiais. O noivo enviou-me um ramo de flores antes da cerimónia, pelo nosso filho. No nosso jantar podemos contemplar o pôr-do-sol, e ainda houve tempo para um passeio de bicicleta pela vinha.

E todos os convidados ficaram a dormir na Casa Valxisto tendo no dia seguinte tomado o pequeno-almoço connosco.

 

Mini casamento na Casa Valxisto Mini casamento na Casa Valxisto Mini casamento na Casa Valxisto

Algumas words of advice para as próximas noivas…

Este será o dia que passará mais rápido nas vossas vidas e por isso devem aproveitá-lo ao máximo.

Aconselho a fazer uma festa à imagem dos noivos que reflicta a sua identidade e o seu gosto pessoal. Os detalhes fazem toda a diferença. Não peçam muitas opiniões, sigam  o vosso instinto, que vai tudo correr bem. E na duvida “menos é mais”!

 

Bolo dos noivos de outono Mini casamento na Casa Valxisto Mini casamento na Casa Valxisto Mini casamento na Casa Valxisto Mini casamento na Casa Valxisto

 

Os fornecedores envolvidos:

 

materiais gráficos: Palavras com Papel;

local: Casa Valxisto – Country house ;

bolo dos noivos: tivemos dois! O principal foi feito pela Chocolatitude e o sem glúten pela pastelaria Bonna;

fato do noivo e acessórios: Atelier Massimo Dutti (feito por medida);

vestido de noiva e sapatos: vestido Ana Teixeira, sapatos Crème Caviar e jóias de família;

maquilhagem: Sara Filipe;

cabelos: Anabela Araújo;

bouquet de noiva: Florista Helena Carvalho;

decoração: feita pelos noivos e pela Casa Valxisto;

ofertas aos convidados: Santo António de bolso, Atelier Rosa Malva;

fotografia e vídeo: Vitor Pinto – Amor e Arte;

luzes, som e Dj: música ao vivo com Anabela Silva e DJ Ilídio Pinto.

Susana Pinto

Romantis: alianças de casamento e anéis de noivado

Continuamos por aqui a dar destaque às novas colecções de alianças de casamento e anéis de noivado da Romantis.

 

Desta vez, mostramos uma sessão fotográfica inspiradora, em que damos destaque à beleza clássica e intemporal destas bonitas peças.

Escolhemos um conceito romântico e suave, a pensar nas meninas que sonham com vestidos de tule esvoaçante, flores de cor pastel e convites delicados. Escolhemos uma equipa de fornecedores muito especiais para nos ajudar a contar esta história e o resultado é visível: imaginamos perfeitamente esta noiva, de personalidade doce e gentil, gestos delicados e um imenso amor!

 

Convites de casamento rústicos Sukses Design Anel de noiva clássico moderno com pérola Romantis Sapatos de noiva Crém caviar Anel de noivado com brilhantes Romantis Anel de noivado com brilhantes Romantis Anel de noivado com brilhantes Romantis Sapatos de noiva Creme Caviar Alianças de ouro Romantis Alianças de outo Romantis

Simplicidade, elegância e exclusividade são as três palavras que descrevem a nova colecção de alianças de casamento tradicionais da Romantis.

Esta colecção clássica foi renovada e o resultado é único: desenhos de cravação exclusivos com diversos motivos icónicos, como a estrela, a flor, o coração, o quadrado, o triângulo, etc.,  com múltiplas possibilidades e formas de aplicação.

 

A nova colecção é composta por trinta pares de alianças em ouro amarelo, ouro branco e ouro rosa e estas apresentam-se nas suas diversas larguras, espessuras e acabamentos. Há, de facto, opções para todos os gostos e as nossas alianças podem ser personalizadas na também quantidade de pedras e na cor do ouro.

 

Para além destas alianças clássicas, mostramos também anéis de noivado intemporais: têm um design de linhas puras e a sua beleza assenta na singularidade dos diamantes ou das pérolas – este último é simplesmente maravilhoso!

 

Para contar esta história, contamos com os sapatos de noiva bonitos e personalizáveis da Crème Caviar, as flores da Pé de Flor, o estacionário da Sukses Design e as fotografias da Lounge Fotografia – não deixem de espreitar o seu trabalho, que é óptimo!

 

E se estão a considerar a pergunta mais especial, recomendo o nosso artigo dedicado a esse assunto: como escolher e como comprar um anel de noivado.

 

Susana Pinto

À conversa com: Quinta da Quintã – espaço para casamentos

Hoje conversamos com a Joana Coelho, da Quinta da Quintã – espaço para casamentos.

E que bela conversa esta, como vão descobrir.

 

Conheci a Joana quando visitei uma das edições do seu Wedding Weekend, há uns anos largos. Fiquei impressionada com tudo o que vi – o investimento real, palpável, da apresentação da Quinta da Quintã aos seus potenciais clientes (flores frescas e bonitas, estacionário variado e completo, cocktail gostoso e acabado de confeccionar, bolos dos noivos para ver e para provar), o gosto nos detalhes, a qualidade e atenção do e no serviço.

 

Mantive o contacto e o namoro, e fiquei muito feliz quando decidiram juntar-se ao Simplesmente Branco e a nossa relação já vai longa. Porque prestam um serviço de excelência e têm um trabalho óptimo, e porque olhamos para muitas coisas (as fundamentais), da mesma forma.

No último ano temos conversado bastante sobre isto de trabalhar no mercado de casamentos, sobretudo nos dias de hoje, e vamos partilhando as nossas reflexões. Ler, com detalhe, sobre o caminho que percorreram, as escolhas que fazem e o que os move e entusiasma, é abrir a porta de uma casa de sonhos, a Quinta da Quintã, e uma bela lição de profissionalismo.

 

Sabermos ler bem o nosso cliente, estabelecermos com ele esta relação de grande empatia e confiança, e, até, sabermos antecipar as limitações com que nos vamos deparar no futuro para conseguirmos concretizar esta ou aquela visão que ele nos traga, são valências essenciais no nosso trabalho. Conseguirmos manter-nos à tona, com a frescura e o tempo que a relação com cada cliente exige, em tempos em que os eventos se sucedem rapidamente, são desafios diários que procuramos vencer com uma organização e uma cadência de comunicação eficientes.

 

Vem de uma área criativa e está à frente deste projecto ambicioso e de imensa qualidade que é a Quinta da Quintã. O que a trouxe até aqui?

A Quinta da Quintã é uma quinta que está na minha família há muitos anos. A quinta original foi totalmente restaurada e ampliada para acolher a realização de eventos, projecto encabeçado pela minha mãe durante os primeiros anos. A dada altura eu e o João, que vimos ambos de áreas criativas, fomos desafiados pelos meus pais a integrar a equipa, a trazermos eventualmente uma abordagem refrescante a um projecto grande, num mercado imenso e cada vez mais exigente. Na altura tínhamos um atelier de design e outros projectos paralelos, também relacionados com as nossas áreas de estudo – eu tenho formação em design nas Belas Artes e o João em marketing e publicidade – e admito que foi uma decisão difícil, a de darmos este mergulho numa área que nos era um pouco estranha, o mercado dos eventos, e mais propriamente dos casamentos (na verdade, apesar de estarmos juntos há muitos anos, nem sequer éramos casados na altura). Mas o convite soou-nos a desafio, a mergulharmos juntos numa aventura nova – quase sempre trabalhámos juntos, curiosamente -, numa plataforma onde poderíamos aprender coisas, aplicar conhecimentos, dar asas à criatividade e trabalhar com amor, o Amor. Aqui podemos ser tantas coisas, podemos desenhar, esculpir, ilustrar, criar, conhecer pessoas, inspirar, concretizar visões e sonhos, sempre no plano do Amor. E assim foi: viemos já há uma boa dúzia de anos e foi-nos impossível não ficar.

 

Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography

Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography

Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography

A imagem de marca da Quinta da Quintã é, na minha opinião, um estilo moderno, elegante, muito romântico e versátil. Concorda com esta definição?

É muito interessante ouvir esta definição, vinda de alguém que respeitamos muito. A questão da definição de um estilo e de uma visão que oriente o nosso percurso é uma discussão muito interessante e que sempre me preocupou, quer no meu trabalho enquanto designer, quer no meu trabalho de organização e styling de eventos. Eu e o João conversamos bastante sobre esta dualidade que sentimos na decisão de manter um estilo definido ou de ir ao encontro das pretensões do cliente neste trabalho que, além de ter uma forte componente criativa, serve o propósito de uma outra pessoa que não o próprio criativo. É um facto que trabalhamos e criamos para alguém. Mas também é facto que em primeira instância trabalhamos para nós, construímos o nosso percurso, e temos de ser fiéis ao nosso estilo, à nossa verdade.

 

Só assim conseguimos distinguir-nos como “marca”, afirmarmos a nossa identidade num mercado tão saturado e nos oferecermos como uma alternativa para quem procura algo especial.

Dito isto, creio que os conceitos de elegância, romantismo e versatilidade definem muito bem o que procuramos oferecer em todos os eventos que criamos. São conceitos base, e de natureza abrangente, sobre os quais assentamos e concretizamos a visão de quem nos procura, obtendo neste diálogo resultados muitas vezes surpreendentes.

 

Esta assinatura faz parte do ADN do espaço, ou é algo que escolheram como tendência e tema para este ano? Porquê?

Creio que já faz parte da natureza do espaço, que se impõe muitas vezes como a base de construção do próprio evento, mas sem esquecer que o espaço também tem, ele próprio, vindo a evoluir, resultado da nossa leitura das tendências e da nossa própria evolução. Conhecemos intrinsecamente o que temos e sabemos o que não temos ou o que não queremos ter – não temos um celeiro em Inglaterra, nem uma esplanada na praia, pelo que não temos o objectivo irreal de oferecer todas as propostas, mesmo que estas surjam como tendências. Queremos que o nosso espaço surja como uma bela tela sobre a qual o cliente consiga projectar a sua visão e que, a par do espaço, o cliente encontre em nós os parceiros ideais e a inspiração para levá-lo ainda mais além.

 

As tendências da estação… são um assunto de trabalho ou apenas fait-divers?

As tendências são, sem dúvida, um assunto de trabalho. Cada vez mais, e ainda bem, eu diria. A área dos casamentos tem vindo a evoluir vertiginosamente ao longo dos últimos anos e muito por responsabilidade da democratização e crescente acesso à informação e às ditas tendências. Hoje estamos a um “clique” do que se faz hoje do outro lado do mundo. Estamos dentro das salas mais requintadas, assistimos aos eventos mais intimistas, aos mais glamourosos, e aos mais radicais. Isto ensina-nos coisas, faz-nos pensar nelas, abrir o nosso leque de possibilidades e, em última instância, refinar a nossa própria visão. Dá-nos muito mais trabalho, mas é um trabalho mais interessante, mais desafiante. Abre-nos mesmo a possibilidade de sermos, nós próprios, definidores das tendências. Nós e o que projectamos do nosso trabalho, fruto da relação e do diálogo com os noivos. Naqueles momentos mágicos em que se alinham perfeitamente os gostos e as vontades, a nossa verdade, a visão e a capacidade de execução, alguma liberdade e em que todos os elementos se conjugam num resultado capaz até de nos surpreender, a nós, os intervenientes desta criação, surge algo incrível e digno de ser considerado como definidor de tendência, e está ao nosso alcance ocupar esse espaço.

 

Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography

Ter o controle das decisões é importante? Tem uma perspectiva perfeccionista e específica sobre o resultado e a forma como quer que o seu espaço e trabalho sejam mostrados e vividos, ou é o prazer discutir ideias, de criar e acompanhar o processo, que lhe interessa mais na relação com cada projecto, cada cliente?

Tenho alguma dificuldade em dar uma resposta simples a esta pergunta. Se por um lado, a Quinta da Quintã sempre se posicionou no mercado como um espaço em que o convite feito aos noivos é o de personalizarem – definirem como querem que seja a relação e o percurso connosco, escolherem as equipas com que querem trabalhar, terem um voto sobre a maioria dos aspectos do nosso trabalho, desenharem connosco o seu dia à sua imagem – e que surge ele próprio como o resultado de um diálogo constante entre mim e o João, e entre nós e os outros, tenho uma tendência perfeccionista e de controlo e sinto, admito, dificuldade em assumir as cedências a que esta flexibilidade que oferecemos nos obriga por vezes. É certo que nem sempre nos identificamos com esta ou aquela escolha dos noivos, mas acredito que nos cabe a nós dirigir esta relação de forma a encontrar o equilíbrio entre os dois universos, sempre que eles se desencontram. É aqui que reside o maior desafio do nosso trabalho e é neste equilíbrio que nos conseguimos afirmar como uma alternativa distintiva, na qual a relação com o cliente é primordial.

 

Não posso, porém, deixar de admitir que uma das nossas vontades neste momento é dirigir o projecto Quinta da Quintã para uma posição em que alcancemos o melhor dos dois mundos: chegar cada vez mais aos clientes com que mais nos identificamos, aqueles que partilham a nossa visão, o gosto e o estilo que temos traçados para o futuro da Quinta da Quintã e com eles viver esta experiência de discutir, crescer e aprender ainda mais sobre o que queremos para este projecto. Fazer cada vez menos cedências, estreitar cada vez mais as escolhas, obter resultados cada vez mais diferenciadores e uma identidade cada vez mais coesa.

 

Onde busca inspiração para cada nova temporada de trabalho?

Sempre fui uma pessoa muito distraída dos detalhes do que me rodeia mas ao longo do tempo fui-me forçando a prestar-lhes mais atenção. Pode parecer uma afirmação idílica ou cliché, mas a natureza é uma grande fonte de inspiração, se soubermos como olhar. Os quadros naturais oferecem-nos imagens incríveis, ao nível da combinação de cores e da composição, por exemplo. Muito do que se faz e do que está na moda não são mais do que reinterpretações interessantes do que nos rodeia, aplicadas a diferentes contextos e em diferentes locais. Além disso devoro imagens, novas propostas, o que se faz bem, lá fora e cá dentro, – o Simplesmente Branco é um excelente exemplo disso – quer no âmbito dos casamentos, quer noutras áreas artísticas. Inspiro-me no trabalho dos meus amigos, no design, na moda, na arquitectura, na modelação de espaços. Inspiro-me nos clássicos, que correm sempre bem e que perduram no tempo. Inspiro-me nas minhas conversas com o João. E por último, e não menos importante, inspiro-me nos meus noivos, no que me trazem de novo, nas suas ideias mais pessoais. Gosto de percorrer lojas, de procurar novidades e de encontrar soluções para materializar essas ideias.

 

E nos momentos de fadiga criativa, como refresca a mente e o olhar?

Não é fácil desligar-me do trabalho, já que quase tudo à minha volta parece estar ligado a este mundo dos casamentos. Trabalho com o meu marido, o João, com a Tânia – minha cunhada e melhor amiga -, com a minha irmã Diana. A minha outra irmã, Ana, e o meu cunhado Zé, têm um projeto de vídeo também ligado à mesma área. O espaço tem ligações inegáveis à família. A própria equipa QQ já vem, quase na íntegra, dos primeiros tempos do projecto, pelo que é quase uma segunda família. Mantenho relações de amizade com muitos dos meus clientes. Mas é muito importante para mim conseguir por vezes desligar esta ficha. Viver a minha filha. Viver o meu marido. Viver os meus amigos. Conviver, sair, conhecer sítios novos, ter experiências diferentes, envolver-me em projectos noutras áreas, com outras pessoas, continuar o trabalho como designer gráfica, desenhar.

 

No fundo parar, fazer coisas que nada (e tudo) tenham a ver com este universo, ajuda-me a voltar mais leve, com uma ideia mais clara do que pretendo fazer aqui, e a regressar sempre a esse caminho das intenções, do qual às vezes nos desviamos por força da intensidade do trabalho. Mesmo no que respeita à Quinta enquanto espaço físico, optamos por parar todos os anos durante uns meses de forma conseguirmos um distanciamento que nos permita lançar um olhar crítico e limpo sobre o espaço e a imagem. Paramos, pensamos e agimos em conformidade com o que pretendemos obter no espaço, isto sob a forma de pequenas (ou grandes) remodelações e alterações. Este sistema permite-nos assegurar uma evolução constante e refrescar a nossa própria experiência, que é por vezes demasiado intensa.

 

Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography 

Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography

Como é o seu processo de trabalho, como cria uma ligação aos seus clientes?

Quem conhece a forma de trabalharmos, sabe que uma das componentes mais importantes e substanciais da nossa afirmação como equipa, é a relação que desenvolvemos com os noivos. Isto vale desde a primeira abordagem, feita pelo João, que recebe tão bem todos os clientes e potenciais clientes, e que acaba por ser o nosso rosto, a primeira impressão que a Quinta da Quintã deixa em quem nos procura; passa pelo acompanhamento dos noivos, organização e styling do evento, a meu cargo e da Tânia Almeida, pelos elementos que integram as nossas equipas de apoio comercial, manutenção, decoração e cozinha – tão importante -, e culmina na relação que os nossos colaboradores de sala estabelecem com noivos e convidados no dia do evento. Somos um espaço absolutamente aberto a todas as pessoas e procuramos desenvolver uma relação próxima com quem nos procura para realizar um dia tão importante na sua vida, e que acaba por acontecer de forma muito natural. Compreendo quem opte por manter a ligação com o cliente numa esfera mais profissional, mas nós não somos assim. Nós queremos sentir-nos próximos. Esta é uma área de actividade muito intensa e exigente, quer física, quer emocionalmente, em que o nível de drama é sempre muito elevado.

 

Em boa verdade, estamos sempre a trabalhar para o dia mais importante da vida de alguém e essa carga é incontornável. Um relacionamento de proximidade atenua esta dimensão, anula eventuais barreiras e traz uma excelente energia ao trabalho. Sabermos ler bem o nosso cliente, estabelecermos com ele esta relação de grande empatia e confiança, e, até, sabermos antecipar as limitações com que nos vamos deparar no futuro para conseguirmos concretizar esta ou aquela visão que ele nos traga, são valências essenciais no nosso trabalho. Conseguirmos manter-nos à tona, com a frescura e o tempo que a relação com cada cliente exige, em tempos em que os eventos se sucedem rapidamente, são desafios diários que procuramos vencer com uma organização e uma cadência de comunicação eficientes. No final de contas, podemos orgulhar-nos de dizer que já fizemos muitos e bons amigos junto dos nossos noivos, e creio que esta afirmação será mútua.

 

Qual é a melhor parte de decorar um casamento? E o mais desafiante e difícil?

Para mim é o processo de pegar num fio que nos é dado pelos clientes e desenrolá-lo com mestria até onde conseguirmos, com vista a um resultado surpreendente. É juntarmos um conjunto de ideias e elementos e construirmos algo coeso, bonito, uma imagem, um ambiente, a base para uma festa de sonho. É a reacção dos noivos quando chegam e vêem o nosso trabalho. É o telefonema que recebemos no dia seguinte. É a nostalgia boa que fica. E é percebermos que o nosso trabalho toca a vida de muitas pessoas de uma forma boa, bela. Que ajudamos a criar dias únicos, irrepetíveis, marcados por muita cumplicidade e amor. O mais difícil é contornar as limitações que o mundo real impõe, conseguir o equilíbrio entre o que é instagrammable e o casamento real, com um serviço real e muito sério, com convidados reais e um mundo de detalhes e esforços que têm de fluir e funcionar.

 

Qual foi o casamento em que mais gostou de trabalhar? Porquê?

Acho que é impossível destacar um só casamento. Ao longo destes anos houve muitos e maravilhosos eventos que me marcaram pelas mais variadas razões. Ou pelos noivos que conhecemos por aqui – temo-nos cruzado com pessoas verdadeiramente surpreendentes ao longo do nosso percurso na QQ – ou pelos que já conhecíamos – tivemos o privilégio de participar no casamento de grandes amigos e de alguns familiares queridos – ou por ter sido um evento difícil, com um nível de exigência mais desgastante, e que correu tão bem, ou por ter sido um projecto desafiante, em que conseguimos fazer algo realmente diferente, genuíno, marcante na nossa história.

  Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography

Escolha uma imagem favorita do seu portfolio e conte-nos porquê:

A ter de escolher uma imagem, escolho esta fotografia do João Almeida, porque é bonita e homenageia de forma singela alguém muito especial, de quem nos lembramos sempre. Este foi um dia feliz.

 

Quinta da Quintã - espaço para casamentos

Os contactos detalhados da Quinta da Quintã estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem o João Carvalho de Almeida directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Espreitem também o  mais bonito dos dias da Bruna + Diogo, que publicámos recentemente: que festaça nos belos jardins!

 

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Susana Pinto

À conversa com: Hello Twiggs – fotografia de casamento

Hoje conversamos com a sempre simpática e bem-humorada Cláudia Casal, fotógrafa de casamento, que assina como Hello Twiggs.

Conhecemo-nos há vários anos e temos sempre assunto para longas conversas, que incluem sonoras gargalhadas e sítios giros. Gosto muito da luz que a Cláudia tão bem capta, e, sem supresas, é dela a fotografia da capa do nosso livro “Queres casar comigo? – guia prático para um dia muito feliz”.

Querem conhecê-la?

As pessoas que tenho à frente para fotografar são na sua maior parte a fonte de inspiração, porque o que me dão de si influenciará, sem dúvida, o que lhes irei entregar. É uma troca que fazemos… eles deixam-me entrar no seu mundo e eu tento entregar-lhes em imagens um bocadinho do mundo deles.

Conta-nos um pouco da tua viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.

Ora bem, é uma viagem um pouco longa, porque só perto dos trinta é que percebi o que queria fazer da vida… e na altura apenas percebi que tinha a ver com a fotografia no geral. Era um mundo onde me perdia durante horas e me fazia sonhar, abrir os olhos para tudo à minha volta que sempre lá tinha estado. Até lá chegar, passei por um curso superior em Psicologia Social e das Organizações, por estar ligada à área da Psicologia Educacional e finalmente trabalhei quatro anos em Consultoria numa das maiores multinacionais. E aqui foi quando quis mesmo dar o salto. Percebi que queria mais da minha vida e que queria algo mais criativo.

 

Hello Twiggs - fotografia de casamento

Hello Twiggs - fotografia de casamento

Hello Twiggs - fotografia de casamento

Há quanto tempo fotografas? E porquê casamentos?

Este é o nono ano… e tem sido uma viagem absolutamente maravilhosa. Sinto que consigo atrair os clientes com os quais me identifico mais, com os dias de casamento bonitos que me dão mais prazer fotografar e que consigo fazer o trabalho que me dá imenso prazer. A fotografia de casamento surge pelo meu amor às memórias em família e porque o amor é o que mais importa nas nossas vidas. Por isso, estar lá para registar um dia tão especial para aquelas pessoas, que estão rodeadas pelas melhores pessoas das suas vidas… é para lá de especial. Poder entregar-lhes um legado que vai passar de geração em geração, é uma honra e um prazer.

 

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vais buscar inspiração?

Onde sempre fui… à natureza, às mudanças na natureza a cada estação que chega, e à luz bonita do nosso país. E, claro, as pessoas que tenho à frente para fotografar são na sua maior parte a fonte de inspiração, porque o que me dão de si influenciará, sem dúvida, o que lhes irei entregar. É uma troca que fazemos… eles deixam-me entrar no seu mundo e eu tento entregar-lhes em imagens um bocadinho do mundo deles.

 

Como construíste essa tua assinatura, como te defines?

Identifico-me mais com as emoções das pessoas que tenho à frente e o local que nos rodeia, do que propriamente com o criar imagens que me pareçam diferentes apenas pela diferença. A diferença está nas pessoas e na forma como as pessoas irão rever-se naquelas imagens e o sítio que escolheram. Converso sempre com os clientes antes de começar a fotografar, para que percebam o que pretendo deles, que é tão simplesmente que sejam eles próprios. Deixem-se ir e eu faço o meu trabalho. Vamos passear e eu vou conversando com eles. A partir daí desenvolver-se-á sempre uma história, vamos encontrar certamente detalhes bonitos no nosso passeio para serem incorporados naquela história, cores bonitas que pedem para entrar, ou uma luz bonita que tem de ser registada naquela história.

 

Hello Twiggs - fotografia de casamento

Hello Twiggs - fotografia de casamento

Hello Twiggs - fotografia de casamento

Achas que o ponto de vista feminino, os detalhes que escolhes fotografar e como o fazes, a narrativa que constróis, é diferente das escolhas que vês num trabalho de um profissional masculino?

Não linearmente… Mas acima de tudo, acho que cada um de nós põe um bocadinho de si naquela história, independentemente de termos um ponto de vista feminino ou masculino. Haverão detalhes que para mim serão sempre incorporados, porque são importantes para mim, porque eu gostaria de os ver registados se fosse eu a parte central daquela história. Haverão emoções que procuro sempre registar porque conheço a importância das mesmas, e que eventualmente me comovem também.

 

Quando precisas de fazer reset, para onde olhas, o que fazes?

Saio de casa todos os dias para passeios longos com o meu cão… isto ajuda-me imenso no meu dia-a-dia. Faça chuva ou faça sol, vou à rua, vejo tudo ao meu redor, estou próxima da água, reparo nos detalhes do meu bairro, na natureza… não deixo de fotografar coisas que já fotografei mil vezes, porque gosto de registar a minha própria história. E claro, longe ou perto, durante dois dias ou duas semanas, tento fazer férias frequentemente ao longo do ano. Sinto necessidade de ver outras paisagens, de fotografar sem ser pela profissão que tenho. E sinto que isto me ajuda muito!

 

O mundo em Lisboa ou Portugal de lés-a-lés: fotografar estrangeiros é diferente de fotografar casamentos nacionais?

É muito diferente. São culturas que nos trazem tradições diferentes, são detalhes diferentes, pessoas com uma perspectiva diferente do que deverá ser o dia de casamento. E acaba por ser sempre uma lufada de ar fresco. Mesmo quando apenas um deles é estrangeiro, é um acolher estas pessoas e falar-lhes do nosso país com um enorme orgulho, de como são as nossas tradições… Adoro fotografar em Portugal, seja onde for. E prefiro ir para fora para viajar por lazer, do que profissionalmente. Prefiro fotografar estrangeiros por cá e guardar outras paragens para as minhas viagens pessoais.

 

Hello Twiggs - fotografia de casamento

Hello Twiggs - fotografia de casamento

Hello Twiggs - fotografia de casamento

Qual é o teu processo de trabalho, como acontece a ligação com os teus clientes?

A primeira reunião, presencial ou por Skype é quase sempre o ponto de partida e como tenho uma vertente social bastante marcada é fácil estabelecer uma ligação com as pessoas que tenho à minha frente. Mas começo sempre por lhes pedir que sejam eles a começar, a contar a história deles e o caminho que os trouxe até aqui, a planear um casamento. E depois vou eu partilhando um bocadinho do que sei, dos anos de experiência que tenho para que o dia deles possa ainda ser melhor, mais bonito e acima de tudo descontraído e à imagem deles. Adoro histórias de amor e é importante para mim saber a história daquelas pessoas.

 

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gostas de fotografar?

Casamentos mais intimistas, com nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas e festas de arromba no sentido da diversão, e não da pompa e circunstância. É absolutamente delicioso quando os convidados estão a divertir-se tanto como os noivos e genuinamente felizes por estarem ali, e porque aquelas duas pessoas se estão a casar. Isto envolto numa festa bonita, num espaço bonito com carácter e personalidade, só pode resultar num dia muito especial. Os casamentos mais bonitos que fotografei foram os que foram pensados e planeados exactamente à imagem das pessoas que casaram, independentemente de terem sido numa tenda de circo numa aldeia, num bonito solar de família ou no pomar dos pais da noiva.

 

Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?

A melhor parte é fazer parte daquele dia tão importante para aquelas pessoas, e não falo apenas dos noivos. As famílias e amigos mais chegados estão radiantes e orgulhosos e isso é bonito de sentir e de registar. Estar lá para isso é um enorme prazer. É o dia em que estas pessoas têm à sua volta as pessoas mais importantes das suas vidas, família e amigos. E habitualmente só temos uma destas partes à vez… O mais desafiante é sem dúvida ser capaz de tecnicamente acompanhar as alterações que existem nestes dias, de luz, de local, de pessoas… e ainda estar sempre atento a tudo o que se passa à nossa volta durante horas e horas consecutivas, e claro conseguir antecipar momentos.

 

Escolhe uma imagem favorita do teu portfolio e conta-nos porquê:

Adoro esta fotografia… E à partida poderia parecer uma imagem construída de propósito, mas não. A história deles começou numa adega no Alentejo… fomos até Grândola para a sessão de namoro precisamente por esse motivo. O casamento aconteceu numa quinta vinícola, e estávamos no início de Setembro, com as vinhas a ganhar as mais bonitas cores. A cumplicidade e o amor deles era palpável e estiveram sempre descontraídos durante toda a sessão… passeámos por todos os recantos da quinta, de tão bonita que era e com o pôr-do-sol a brindar-nos da melhor forma. Terminámos aqui na vinha… e num instante ele decidiu tirar um cacho de uvas e brincaram, porque tinha tudo a ver com a história deles.

 

Fotografia de casamento em Grandola

Os contactos detalhados da Hello Twiggs estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem a Cláudia Casal directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

Susana Pinto

Nova galeria Romantis – Alianças de casamento

A Romantis actualizou a sua galeria com novas alianças de casamento e anéis de noivado, por isso convido-vos a passar por lá para verem estas peças bonitas, clássicas e sempre intemporais. Se estão de casamento marcado ou simplesmente a pensar na pergunta mais especial, este pode ser um bom ponto de partida!

 

Simplicidade, elegância e exclusividade são as três palavras que descrevem a nova colecção de alianças de casamento tradicionais da Romantis.

Esta colecção clássica foi renovada e o resultado é único: desenhos de cravação exclusivos com diversos motivos icónicos, como a estrela, a flor, o coração, o quadrado, o triângulo, etc.,  com múltiplas possibilidades e formas de aplicação.

A nova colecção é composta por trinta pares de alianças em ouro amarelo, ouro branco e ouro rosa e estas apresentam-se nas suas diversas larguras, espessuras e acabamentos. Há, de facto, opções para todos os gostos e estas alianças podem ser personalizadas na também quantidade de pedras e na cor do ouro.

 

Alianças de casamento Romantis Anel de noivado com diamante Romantis Anel de noivado com diamante Romantis Anel de noivado com diamante Romantis Aliança de casamento tradicional Romantis

 

Nascida no seio de uma empresa joalheira portuguesa com meio século de história, a Romantis é uma marca de jóias que apresenta colecções particularmente românticas, destacando-se as alianças de casamento e anéis de noivado. A alta qualidade, o desenho moderno, a cravação perfeita, as formas volumosas e o acabamento cuidado são os argumentos principais para a distinção da marca.Com sede em Guimarães, podem encontrar as peças da colecção nos cerca de 600 agentes espalhados pelo país!

As alianças de casamento e os anéis de noivado Romantis são produzidos em diferentes metais e com diferentes tons: ouro branco, amarelo e rosa, com ou sem diamantes e diversas texturas.

 

Se estão a pensar em colocar aquela pergunta muito especial ou a preparar um presente de Natal inesquecível, não deixem de ler o nosso artigo sobre anéis de noivado, escrito com os bons conselhos da Marlene Pereira, responsável pela comunicação da marca.

Susana Pinto

À conversa com: Quinta do Hespanhol – espaço para casamentos

Hoje a conversa é com a equipa da Quinta do Hespanhol, um espaço para casamentos nos arredores de Lisboa, em Torres Vedras.

Fiquem a conhecer em detalhe este espaço mágico e muito romântico, onde uma equipa muito empenhada e atenta vos conduz até ao mais bonito dos dias.

Todos os anos conhecemos casais que nos inspiram e que nos marcam. O melhor que posso dizer é que todos eles depositam totalmente a sua confiança em nós, dando-nos liberdade criativa, desafiando-nos a criar coisas novas e, simplesmente, relaxam e aproveitam todas as partes boas deste processo!

Contem-nos um bocadinho do vosso percurso, como vieram parar ao universo dos casamentos?

Começámos a fazer eventos há mais de trinta anos, inicialmente mais corporativos do que sociais, mas com o tempo focámo-nos mais nos casamentos. É difícil atribuir uma só razão, mas ainda bem que assim foi, os casamentos são muito mais pessoais e desafiantes que qualquer outra festa, não só devido às expectativas criadas após anos a sonhar com este dia como o facto de ser um momento único na vida do casal, um dia que querem partilhar com a pessoas de quem mais gostam, sem terem de se preocupar com mais nada, a não ser desfrutar.

 

ESpaço para casamentos com cerimónia civil ao ar livre: Quinta do Hespanhol  ESpaço para casamentos com cerimónia ao ar livre: Quinta do Hespanhol Espaço para casamentos com cerimónia ao ar livre

A imagem de marca da Quinta do Hespanhol é, na minha opinião, um estilo rústico, campestre e muito romântico. Concordam com esta definição?

Descreve muito bem o estilo da Quinta. O campestre devido, claro, ao estar longe da cidade, e a toda a envolvência verde. O rústico devido à essência da Quinta, nós podemos tentar modernizar a decoração mas isso não faz sentido porque não faz parte da sua identidade. E o romântico pela sua história, aliás, por todas as histórias, as da nossa família e as de todos os casais que por cá passaram. A Quinta acaba por ser o “palco” de um dos dias mais especiais da vida dos nossos noivos, não só acredito que marque muitos deles, como também muitos marcaram a Quinta, é isso sem dúvida que influencia a essência de um espaço.

 

Esta assinatura faz parte do ADN do espaço, ou é algo que escolheram como tendência e tema para este ano? Porquê?

Sem dúvida que não foi escolhido, acredito que com os anos e as histórias que passaram na Quinta, ela foi ganhando carácter, isto não é algo que seja possível criar da noite para o dia, não é algo que seja possível escolher.

Se impusermos um estilo a um sítio, nunca vai haver ligação, é algo que precisa de ser trabalhado e que tem que fazer sentido.

Há uns tempos  a mãe de uma noiva disse-nos algo que nos marcou: “visitámos muitos espaços, muitos com opções dentro do mesmo estilo e até com objectos de decoração iguais, mas pareciam só “postos lá” de propósito, aqui eles pertencem…”.
A lição é esta: não vale a pena forçar estilos para vender casamentos, devemos ser fiéis a nós mesmos e à identidade e natureza do espaço.

 

espaço para casamentos com cerimónia ao ar livre: Quinta do Hespanhol Espaços para casamento: Quinta do Hespanhol Espaços para casar: Quinta do Hespanhol

As tendências da estação… são um assunto de trabalho ou apenas fait-divers?

Depende, há algumas tendências que são pesquisadas e trabalhadas de modo a convergirem com o nosso estilo, e há outras que simplesmente acontecem…! A maioria dos nossos casais interessa-se muito por decoração, e, felizmente têm muito bom gosto e vão ao encontro do nosso estilo.

Quando um casal nos apresenta ideias novas e estilos diferentes, depois das trabalharmos e pormos em prática, muitas vezes acabam no inspiration board do próximo ano!

 

Ter o controle das decisões é importante? Têm uma perspectiva perfeccionista e específica sobre o resultado e a forma como querem que o vosso espaço e trabalho sejam mostrados e vividos, ou é o prazer discutir ideias, de criar e acompanhar o processo, que vos interessa mais na relação com cada projecto, cada cliente?

O controlo das decisões não é, de todo, um objectivo nosso. Cada casal é diferente, pelo que cada casamento também o deve ser. Com o volume de marcações que temos, há certos aspectos que são difíceis de alterar, mas fazemos de tudo para que noivos sintam que estão a receber os seus convidados em casa e que tudo seja um reflexo da sua personalidade e gostos pessoais!

Recebemos casais que chegam com ideias muito determinadas, com fotografias de outros casamentos para que façamos igual, mas faz parte do nosso processo conhecê-los e, com um bocadinho de liberdade criativa, tornar a festa no “seu” casamento.

Somos perfeccionistas e se houver margem, tempo e meios para melhorar, porque não?

 

Espaços para casamento: Quinta do Hespanhol

Onde buscam inspiração para cada nova temporada de trabalho?

Passamos longas e apreciadas horas no Pinterest e recolhemos ideias que depois trabalhamos até fazerem parte do nosso estilo. Outra grande fonte de inspiração são os nossos casais criativos e dispostos a arriscar.

 

E nos momentos de fadiga criativa, como refrescam a mente e o olhar?

Temos boards de inspiração para cada estilo, e quando estamos menos inspiradas, conversamos entre nós, discutir o processo é a melhor maneira de arranjar novas ideias, e tendo em conta a carga criativa dentro da nossa equipa, é uma óptima solução!

 

Espaço para casamentos com salão rústico: Quinta do Hespanhol

Como é o vosso processo de trabalho, como criam uma ligação aos vossos clientes?

O nosso processo não tem sido tão pessoal como gostaríamos, e para a nova estação queremos organizar as visitas de uma forma mais apelativa: uma primeira visita para conhecer o espaço e os serviços, que é mais impessoal e na companhia de outros clientes, que servirá de filtro para a segunda visita, igualmente colectiva e provavelmente acompanhada pelos pais, e que inclui prova de degustação.

A terceira visita será para a mostra da decoração e aqui a atenção é já mais dedicada, conseguimos conhecer melhor os casais e conversar demoradamente de forma a conhecê-los e perceber o seu estilo, o que os inspira e quais as expectativas que têm para o grande dia.

Recomendamos uma quarta visita cerca de três meses antes do evento e uma reunião para percebermos o progresso da organização do casamento. A quinta visita ocorre um mês antes, para fecharmos todos os pormenores da organização do dia. A sexta visita deverá ser na semana anterior, para depositar todo o estacionário e elementos soltos (seating plan, menus, sinalética, lembranças, peças especiais, etc.).

Fechamos o ciclo com a sétima visita, a melhor de todas: o grande dia!

Este é o cenário ideal, mas é claro que nem todos os casais têm esta disponibilidade, por isso, fazendo as visitas indispensáveis, e reuniões via Skype com os nossos casais que vivem fora do país, organizamos tudo!

 

Bolo dos noivos de verão - na QUinta do Hespanhol Espaço para casamentos nos arredores de Lisboa - Quinta do Hespanhol

Qual é a melhor parte de organizar e decorar um casamento? E o mais desafiante e difícil?

A melhor parte é, sem dúvida, quando passamos do papel para realidade, a montagem e depois o resultado final quando corre como idealizámos, é algo extremamente gratificante. O grande desafio é a falta de orçamento para decoração, por parte de alguns dos nossos casais que têm ideias com as quais nos identificamos e que queremos mesmo por em prática- é uma ginástica difícil.

 

Qual foi o casamento em que mais gostaram de trabalhar? Porquê?

Isso é tão difícil de escolher! Todos os anos conhecemos casais que nos inspiram e que nos marcam. O melhor que posso dizer é que todos eles depositam totalmente a sua confiança em nós, dando-nos liberdade criativa, desafiando-nos a criar coisas novas, e simplesmente relaxam e aproveitam todas as partes boas deste processo!

 

Escolham uma imagem favorita do seu portefólio e contem-nos porquê:

Mais uma pergunta difícil… Há certas imagens que ficam guardadas na memória, muitas vezes porque foi uma estreia (de um novo estilo, de uma nova área, etc..), porque são zonas familiares (como as do viveiro), porque é a nossa equipa, ou pelas emoções que transparecem. No dia, com a correria das montagens, apenas a Sílvia (a nossa coordenadora do dia) acompanha os noivos. Quando recebemos as reportagens fotográficas, mesmo com as belas imagens das decorações, as que nos marca mais  são as que captam o “carrocel” de emoções que os noivos atravessaram nesse dia.

 

Quinta do Hespanhol - espaco para casamentos

 

Contactem a Quinta do Hespanhol através da sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem o Miguel Fernandes Thomaz directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

E não deixem de espreitar o casamento bonito da Filipa + Francisco.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Susana Pinto

Um passeio pelo coração de Alfama, com Denis Erroyaux

Hoje trazemos uma sessão de namoro pelo coração de Alfama, pela lente do belga Denis Erroyaux.

 

Chloe e Jason são belgas. Ela é campeã de salto à vara e viaja pelo mundo a competir, ele é engenheiro do ambiente e estuda nos Estados Unidos. Lisboa é o lugar onde se encontram, nesta sua vida tão intensa e ocupada.

 

Conta-nos o fotógrafo de casmento Denis Erroyaux, sobre este belo dia passado pelos recantos mais icónicos de Alfama:

 

“I met Chloe and Jason via Facebook. Chloe asked me to take pictures of them, which I was thrilled to do.

We arranged this session to take place just after the end of the confinement. The historic centre of Lisbon was still empty, so we took advantage of that particular setting. We met at Miradouro das Portas do Sol, which was almost empty and we took a walk through Alfama to Miradouro da Graça… They wore very into each other and everything just flowed: love was all over the place.”

 

Sessão de namoro em Alfama com Denis Erroyaux Sessão de namoro em Alfama com Denis Erroyaux Sessão de namoro em Alfama com Denis Erroyaux Sessão de namoro em Alfama com Denis Erroyaux Sessão de namoro em Alfama com Denis Erroyaux Sessão de namoro em Alfama com Denis Erroyaux Sessão de namoro em Alfama com Denis Erroyaux Sessão de namoro em Alfama com Denis Erroyaux Sessão de namoro em Alfama com Denis Erroyaux Sessão de namoro em Alfama com Denis Erroyaux

Sessão de namoro em Alfama com Denis Erroyaux  Sessão de namoro em Alfama com Denis Erroyaux Sessão de namoro em Alfama com Denis Erroyaux Sessão de namoro em Alfama com Denis Erroyaux Sessão de namoro em Alfama com Denis Erroyaux Sessão de namoro em Alfama com Denis Erroyaux Sessão de namoro em Alfama com Denis Erroyaux Sessão de namoro em Alfama com Denis Erroyaux Sessão de namoro em Alfama com Denis Erroyaux

Lisboa e a sua gloriosa luz dourada de fim de tarde – é imbatível, não é?

 

Não deixem de espreitar o casamento bonito da Filipa + Pedro, em Alenquer, que já publicámos por aqui.

 

Conheçam o trabalho do Denis Erroyaux com mais detalhe na sua ficha de fornecedor seleccionado e entrem em contacto com ele, se gostarem.