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Susana Pinto

Se eu me casasse…

Tudo começou com o vestido, este maravilhoso vestido que vi e toquei na Uterqüe.

Desde que começámos esta aventura dos fascículos que todos os dias dou por mim mergulhada nas entranhas de todo este processo que é casar. E não é que não o conhecesse ou não tivesse acompanhado, mais ou menos de perto, com os amigos, mas todos os dias confirmo, este não é o formato para mim.

 

“Então, mas trabalhas nisto, mostras coisas tão bonitas todos os dias, e não é a tua cara?”

É e não é. Explico, o formato grandioso, os 150 convidados ou mais, os 6 meses de reuniões e decisões e coisas, tudo isso, não é. Mas o amor, olhos nos olhos, “és tu que quero comigo para o resto da vida”, é.

Ora, a pretexto do vestido lindo (que, se me casasse, era “o” vestido), resolvi pensar no assunto e o meu dia, o nosso dia, seria assim…

Para mim, este maravilhoso vestido e acompanhar, uns sapatinhos vermelhos da Zillian, a clutch para os óculos, chave de casa, cartão de crédito e telefone, manicure Chanel e acessórios especiais, o anel de ouro com um diamante e o medalhão, ambos da deliciosa (e acessível) marca francesa Trois Petit Points.

 

 

 

Pediria à Ana Jordão, amiga de longa data, que me fizesse um magnífico corsage com flores vermelhas, o cabelo bem curtinho ficaria a cargo do meu cabeleireiro de sempre, o francês, Matt, do &SoWhat e para a maquilhagem, a doce Vânia Oliveira, com quem estou sempre em sintonia, desde que nos conhecemos.

Já o meu rapaz, ficaria bestial de fato de linho azul escuro, uma bela camisa branca e um panamá a preceito (e uns sapatos da Eureka!).

Dávamos um saltinho ao registo, só os dois, e depois, fim de tarde, finger food, cocktails e brinde com um belo champagne no Deli Delux, à beira rio, um dos “nossos” sítios, com os amigos mais próximos.

Se pudesse, gostaria de ter comigo a fantástica Samm Blake, mas acho que as meninas da Adoro acertariam na mouche, também.

Dia seguinte, brunch alongado com a família e seguiríamos, depois, para mais uma viagem ao Japão, desta vez até Okinawa.

 

Isto, somos nós! Não soa nada mal, pois não?

 

Marta Ramos

In other words: Manuel Alegre (e Amália Rodrigues, se quiserem)

poemaAlegre

 

 

Andava à procura de outro poema quando tropecei neste. Mal o li, pensei, que bela letra que isto dava! A seguir, pensei: se calhar deu mesmo. E googlei-o, claro. Pois bem, foi mesmo cantado, este belo e dramático poema de Manuel Alegre, nada mais nada menos que por Amália Rodrigues.

 

Deixei de lado a busca inicial. Esta semana, foi o poema que me escolheu a mim.

 

Mais poesia aqui.