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Susana Pinto

Casamento civil moderno e urbano: tanto estilo!

Hoje trago-vos um casamento civil, moderno e urbano.

Casamentos claramente contemporâneos e minimalistas entram sempre para o meu Top 10 de favoritos!

A forma como Tara+Edward, londrinos, decidiram celebrar o mais bonito dos dias corresponde totalmente a este formato, e é tudo de uma elegância e leveza maravilhosas, exactamente os adjectivos que procuro sempre e nos quais mais me revejo, quando falamos de casamentos.

A inspiração partiu da década de 60, e tudo se foi encaixando a partir do momento em que a Tara encontrou o vestido perfeito – ou, segundo as suas palavras, o vestido a encontrou a ela!

Esta versão minimalista não é sinónimo de um evento despido de detalhes e atenções, antes pelo contrário. O foco fica no que é essencial e intrinsecamente valioso: Tara usou o mesmo perfume que usava no início do namoro com Edward, um par de brincos de diamante feitos para si e um glorioso bouquet de frésias brancas, perfumadíssimas (o meu aroma favorito!), tal como a sua mãe usara no seu casamento, entrou no Registo Civil ao som de “Hey now”, dos London Grammar, pelo braço do irmão e a sobrinha de ambos leu umas palavras. E as sandálias Saint Laurent? Maravilhosas!

Até o formato da festa foi ligeiramente especial e muito intimista, reflexo da leveza que queriam para o dia: cerimónia civil apenas com família e amigos próximos, seguida de jantar em sala privada no restaurante favorito do casal e, para terminar, cocktails e festa com lista de convidados alargada.

Que combinação ganhadora, esta, sem confusão, sem stresses de maior e com budget mais concentrado.

Nas palavras de ambos, “having less made a much bigger impact.  We had less to worry about on the day, meaning we were able to enjoy every single minute and be present with all of our guests.”

“Having less on the day also meant we were able to financially invest more in the details we did have.”

Gosto disto, muito mesmo!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Podem ver os detalhes todos no My Lovely dress. As fotografias bonitas são de Ash Powell.

Que me dizem vocês desta forma minimalista de casar, com  celebração partida em dois grupos? Do ponto de vista financeiro pode representar uma poupança interessante e inteligente, sem cortar na emoção ou riqueza de cada momento. Eu diria que é uma dica smart saver!

 

Susana Pinto

A beleza das coisas simples

A febre dos photobooths e altares civis esteve em grande há uns anos – até nós nos sentimos contagiadas, por altura da primeira S Magazine.

As grandes instalações de flores de papel, fitas e tudo o que fosse muito fora da caixa e muito artístico e criativo (com o seu expoente máximo a partir dos blogs Oh happy Day e The House that Lars Built), foram saindo devagarinho de moda e substituídas por arranjos florais elegantes, mais ou menos clássicos, mais ou menos ricos, mais ou menos sérios. Esse lado divertido, colorido e enérgico, verdadeiramente surpreendente foi arrumado a um canto, sem contemplações de maior.

Eu tenho pena. Há uma componente de alegria despretensiosa que casa muito bem com a festa do casamento e enche o espaço de graça.

Como este fundo, glorioso, vibrante e so much fun… Se os vossos amigos forem como os meus, não haverá fotografia de grupo ou a solo que escape e será o spot da festa! Meio anos 70, meio disco, meio outra coisa qualquer, a mim faz-me sorrir e apetecer lá estar. Não é esse o objectivo?
Até o mais sisudo dos convidados se sentirá tentado!

 

 

 

 

Encontrei-o no sempre referscante Nouba, e foi o altar civil transformado em photobooth do casamento (lindo e muito moderno) de Fenella + Lee. É da Bangin Hangins.

Vão lá espreitar tudinho, que é digno de ser visto e apreciado em cada detalhe. Inspiração da boa, tudo, do véu cor-de-rosa, ao fato bordeaux com a gravata colorida, ao espaço moderno. Tudo em bom!