A carruagem do amor, por Matilde Alçada Photography & The Emotion Wedding Films
A fotógrafa Matilde Alçada traz-nos hoje imagens de um dia particularmente emotivo, o do casamento de Emmanuelle e Stanislas de Beck Spitzer, em Julho de 2014, no Estoril.
«Há casamentos que nos comovem. Os nossos noivos já constituíram família, já passaram pela montanha russa dos momentos mais frágeis e mais fortes – e continuam juntos! Por essa mesma causa, decidem-se casar. Porque assim o fazia sentido. Passar pelas provas primeiro e então casarem-se depois, se as ultrapassassem. Essa maturidade, traz consigo uma serenidade própria também. Uma lufada de um ar quente e um momento de pausa, só para eles. Uma luz cheia de amor e de boas energias. Pude testemunhar de tão perto. Pude aprender também. E sei que o que viveram até aqui, foi apenas o começo. Espero voltar a fotografá-los novamente, certamente nos casamentos dos filhos. Será uma honra fazer sempre parte da vossa carruagem!»
O filme deste casamento foi assinado por mais um fornecedor seleccionado SB, o Tiago Milheiro, da The Emotion Wedding Films.
Fiquem na companhia de Emanuelle, Stanislas, família e amigos, pelos olhares da Matilde e do Tiago.
“Simplesmente Branco é…”
Cláudia + Miguel, o amor é sábio!
Hoje trazemos a festa da Cláudia + Miguel, soberbamente fotografada pela Matilde Alçada.
Uma história bonita, porque é disto que é feito o amor…
Ora deliciem-se com este ponto de vista e palavras sábias… fico com vontade de ver mais detalhes bonitos, e vocês?
Como foi o teu pedido de casamento?
Era o dia do meu aniversário, 30, e tinha idealizado uma ida a Paris mas depois pareceu-me forçado. O que pode ser mais romântico do que Sintra? Nessa noite, enquanto jantávamos num restaurante à média luz, num ambiente acolhedor fui surpreendida (mesmo!) com a caixinha que cabia na mão, uma mão trémula, um discurso descompassado, um sorriso nervoso, uma vulnerabilidade exposta, comprometida antes mesmo da pergunta.
Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?
Comecei com um ano de antecedência pois vivo fora de Portugal e para mim foi fundamental saber à partida qual o local onde iríamos casar. Ambos nos apaixonámos automaticamente pelo Palácio, pelas suas imperfeições e história. E tudo se desenrolou a partir daí. O fluir acontece quando pensamos mais nas nossas características e menos no efeito festa. Casar é um acto íntimo mesmo quando partilhado.
Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?
Existiam 3 aspectos fundamentais: informalidade, empatia e cor. Tivemos uma abordagem descontraida, que não procurou o perfeccionismo. Tal é impossível quando fisicamente não podes deslocar-te para ter mais uma reunião com um fornecedor. As ideias têm de ser claras ao mesmo tempo flexíveis para receber conselhos de quem trabalha no meio, mas a decisão é tua. Não queríamos sofisticação mas romantismo e isso só se consegue com um ambiente mais sereno, é como uma história de um livro que lemos ao nosso compasso mas respeitamos as vírgulas e os pontos. É preciso que os convidados respirem a celebração e que não se sintam obrigados a divertir-se e a sorrir para as fotografias. O tema México ajudou na decoração colorida e deu uma tónica divertida a um espaço que podia tornar-se mais austero.
A opção “feito por ti” surgiu porquê?
Não podia conceber que alguém fosse responsável por um dia tão representativo. É como pedir a alguém que escreva uma carta de amor e sejas tu a assinar para depois ofertar à cara metade.
Tiveste ajuda?
Para alguns detalhes sim mas na sua maioria foi tudo tratado por mim, desde pesquisa de fornecedores, cronogramas, marcação de reuniões, gestão do orçamento…
O que era o mais importante para ti?
Estarmos felizes.
E secundário?
Que corresse tudo dentro do esperado.
Onde gastaste mais dinheiro?
No catering
Onde gastaste menos?
Nos convites.
O que foi mais fácil?
A escolha do local
O que foi mais difícil?
Toda a logística de marcação de reuniões mediante as viagens que fazíamos a Portugal e a agenda apertada que tínhamos para tantos fornecedores.
O que te deu mais prazer criar?
Creio que a simbiose entre temas tão díspares como o México e o clássico do Palácio com uma nota do lenço dos namorados. Criar uma boa conjugação obedeceu a uma boa organização de detalhes e alguma abstracção.
O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?
Tivemos a sorte de encontrar fornecedores que concretizaram o nosso dia em algo pessoal e instransmissível. Foi nosso e irrepetível. Cedências existem sempre a bem da nossa saúde mental!
Um pormenor especial?
A banda de música tradicional Mexicana…foram maravilhosos e autênticos.
Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?
O vento? (risos) Uma semana antes do nosso casamento houve de tudo em Portugal, inundações, vendaval, chuva incessante, o que nos faz crer que apesar de tudo tivémos muita sorte em ter apenas algum vento e umas nuvens que assombraram o dia. Talvez abríssemos mão do dia 5 de Outubro (data em que nos conhecemos) que neste ano calhou a um domingo e precipitou que grande parte das pessoas se fosse embora mais cedo. Sentimos que gostaríamos de ter tido mais festa.
Algumas words of advice para as próximas noivas?
Rodeiem-se de pessoas facilitadoras mas que não vos ditem o que fazer. Lembrem-se que é o vosso dia e que vão ter muitas perguntas mas, acreditem, são vocês que têm as respostas. Existe sempre tempo para rectificar a partida e não criem expetativas muito altas. Gastem bastante tempo com a escolha do vestido. Foi algo que para mim não foi possível mas aproveitei cada minuto. È um momento muito bonito. Levem a vossa mãe e a melhor amiga…
Os nossos fornecedores:
convites e materiais gráficos: Mimo feito à Mão
local: Palácio dos Marqueses de Fronteira
catering e bolo: Prime Catering e Eventos
fato do noivo e acessórios: Agacri
vestido de noiva e sapatos: vestido Pronovias, sapatos Foreva
maquilhagem: Blust – Claúdia Rodrigues
cabelos: Silvana Faustino
flores: Bloem – Cristina Marques
ofertas aos convidados: alebrijes e bonecas típicas do México vindas de uma artesã mexicana
fotografia: Matilde Alçada Photography
luzes, som e Dj: DJ Carlitos
Coimbra tem mais encanto, por Matilde Alçada Photography
A fotógrafa Matilde Alçada partilha hoje connosco um casamento em Coimbra, que começou numa casa cheia de alegria, para o registo dos preparativos da noiva.
Daí, seguiram todos para a Capela da Universidade de Coimbra, que integra o conjunto classificado como Património Munidal da Humanidade pela UNESCO. E a festa teve lugar na belíssima Quinta das Lágrimas.
Conta-nos a Matilde: «Adorei presenciar os noivos a festejaram a dois, no pequeno instante que lhes foi permitido ficarem sozinhos. Abraçaram-se. Agradeceram-se. Comoveram-se. Dançaram. Riram-se. Compuseram-se. Descompuseram-se. Foram eles próprios!»
O filme deste casamento foi assinado por mais um fornecedor seleccionado SB, o Tiago Milheiro, da The Emotion Wedding Films.
Do Brasil, com amor, por Matilde Alçada Photography
A Carolina e o Miguel vieram directamente do Brasil para casar em Lisboa, no início do verão de 2014. Conta-nos a fotógrafa Matilde Alçada que «para eles era fundamental enaltecer o nosso país, o qual ambos muito admiram. O sítios escolhidos foram perfeitos, passando pela preparação no Hotel Senhora da Guia Boutique Hotel, a Igreja de São Vicente de Fora e o Palácio de São Vicente de Fora. Os pormenores, a família e os amigos presentes foram imprescindíveis para tornar este dia único assim como o amor comovente que presenciei.»
O filme deste casamento tem a assinatura de outro fornecedor seleccionado SB, o Tiago Milheiro, da The Emotion Wedding Films.
Magia, por Matilde Alçada Photography
A Joana e o Eduardo foram minuciosos na escolha de cada pormenor do seu casamento. No entanto, o resultado foi descontraído, no final de um dia de semana, em Lisboa, e a fotógrafa Matilde Alçada partilha agora connosco as imagens.
«Ambos têm uma beleza clássica, uma subtileza própria, o que tornou as imagens delicadas, tranquilas, seguras e muito naturais, características que procuraram (e, fico feliz, encontraram) no meu trabalho», conta-nos a Matilde.
«Permiti-me ainda descalçar a Joana de forma a senti-los ainda mais na sua essência. E consegui! Tornou-se numa das minhas imagens preferidas.
O pormenor das luzinhas escolhido para o corte do bolo conferiu uma magia própria ao final do grande dia.»
Que haja sempre magia, Matilde!