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Susana Pinto

Marta + João, um amor doce!

Hoje trazemos a festa da Marta + João, com uma fantástica decoração do Aqueduto Eventos, e pista animadíssima pelo Nuno Rodrigues DJ.

As fotos bonitas são das dupla de meninas doces, a My Frame.

Acompanhem-nos neste feriado solarengo!

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

O pedido foi um turbilhão de emoções, com muitos cúmplices, viagens secretas para comprar o meu anel e ter comigo amigos que vieram de longe de propósito para esse momento. O que era para ser um jantar à beira mar com a minha melhor amiga, passou a um pedido especial com algumas das pessoas mais fundamentais da minha vida, amigos e família. Foi tudo pensado ao pormenor pelo João.

 

 

 

 

 

Que ambiente quiseram criar? Como o fizeram?

Desde logo sabíamos que queríamos que a cerimónia fosse ao ar livre num local moderno, livre, que nos fizesse sentir em casa que transmitisse amor, beleza e paz. Encontramos o Aqueduto, foi amor à primeira vista!

 

 

 

 

 

O que era o mais importante?

O mais importante era divertirmo-nos e partilharmos o nosso dia com quem nos é querido num ambiente em que nos sentíssemos o mais confortável possível. Afinal o casamento era sobre o Amor e a Amizade.

 

 

 

 

 

E secundário?

Acho que é um dia tão único que nada é secundário, ou pelo menos nada se torna indiferente. Mas é mais fácil esquecer as horas as coisas más não existem, só Amor e Amizade.

 

 

 

 

 

O que vos deu mais prazer criar?

Foram várias as coisas que fomos fazendo em conjunto e se tornaram divertidas, como por exemplo, os votos que escrevemos para a nossa cerimónia. Os convites idealizados e ilustrados por nós, a caixa personalizada para as alianças. A procura por pormenores como as ofertas personalizadas.

Criámos também um pequeno Photobooth com uma máquina e acessórios divertidos.

Claro não posso esquecer o ramo e o cinto do meu vestido feitos por mim.

 

O casamento que planearam, é a vossa cara, ou foram fazendo cedências pelo caminho?

Sim é a nossa cara, cedências algumas mas por questões de logística.

 

 

 

 

Um pormenor especial?

A cerimónia civil celebrada num ambiente idílico, sentia-se amor no ar, foi tudo muito natural. Mas especial foi a surpresa feita pelo João durante o casamento.

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Sim mudava a sequência dos acontecimentos durante o casamento, tudo o resto estava como nós queríamos.

 

 

 

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Façam uma lista de tudo o que há para tratar (fizemos um Excel com tudo o que tínhamos de organizar e orçamentar). É normal que da primeira vez não se lembrem de tudo mas vão acrescentando. Façam as coisas juntos, torna-se tudo mais divertido, falamos por experiência própria. E o mais importante, ter profissionais como os que nós tivemos, que souberam captar a nossa essência.

E por fim o conselho clássico dos já casados a todos os noivos: o dia passa mesmo super depressa, aproveitem!

 

 

 

 

 

Os nossos fornecedores:

 

espaço, decoração e catering: Aqueduto Eventos

maquilhagem: Inês Mocho

fotografia: My Frame

som, luzes e DJ: Nuno Rodrigues

 

Susana Pinto

Andreia + Luís, “less is more” e o caminho para a felicidade

Hoje trazemos a festa da Andreia + Luís, a sul.

Perceber o quanto fomos relevantes para este dia feliz, deixou-nos de coração quente e com a certeza de que é isto que queremos continuar a fazer, e bem, por muito tempo…

Fiquem com as palavras bonitas da Andreia, e percorram o caminho para um dia muito doce e cheio de amor!

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

Foi inesperado, mas não foi uma surpresa. Já falávamos no assunto há algum tempo, era um momento que queríamos viver, que nos fazia muito sentido. Está a fazer um ano agora, foi no dia do meu aniversário. E como vem sendo costume nos nossos aniversários, tirámos o dia para estar juntos. Almoçámos num dos restaurantes da cidade, que há já algum tempo queríamos conhecer. Mais tarde aceitei o convite do Luís para um passeio a pé pela “Vila Adentro” (a zona histórica da cidade) um local que gostamos muito. No regresso, o Luís sugeriu que passássemos pela Sé. Aceitei sem desconfiar de nada, recentemente tínhamos comemorado num restaurante ali perto, o nosso aniversário de namoro. Ele subiu a escadaria dizendo, “será que a igreja está aberta?” – eu fiquei cá em baixo. Estava fechada. “Não vais subir?” – pergunta-me. Na altura não disse nada e subi, mais para lhe fazer a vontade, mas sem entender de que valia subir, se não iríamos poder entrar e visitar a Igreja? Subi. O Luís virou-se para contemplar a vista (segui-lhe o movimento para fazer o mesmo). Segundos depois ouço: “Imaginas-te a descer esta escadaria comigo?” – Ainda com os olhos naquele por-do-sol de inverno delicioso, fiz uma piada relacionada com o ato de “agredirem” os noivos com arroz à saída da igreja, longe do que me estava prestes a acontecer, olhei para ele a rir de mim mesma, quando reparo que ele retirava algo do bolso. Uma caixinha abriu-se. Algo cintilante, simples e lindo estava lá dentro a olhar para mim, e foi quando ouvi: “aceitas casar comigo?” – sob os olhares atentos de um casal turista que se passeava por ali Foi quando disse: “claro que sim!” e abraçamo-nos. E assim se escreveu, um dos momentos mais bonitos da minha história.

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

A verdade, é que “comecei”, sem saber, um ano antes. Foi inclusivé nessa altura que “vos conheci” (Simplesmente Branco). Uma grande e querida amiga ia casar. Conversávamos com alguma frequência sobre o tema, trocávamos opiniões. A certa altura dei por mim a fazer pesquisa sobre tudo o que envolvia casamento, a enviar imagens para ela. Criei até um álbum no Pinterest, onde selecionava e recolhia tudo o que me parecia ser útil, funcional e original para o tema. Fui delineando, inconscientemente, o que queria e não queria num casamento. Apercebi-me, conscientemente, disto quando de facto iniciei o planeamento do nosso dia, 9 meses antes. Usei o trabalho de casa que havia feito, as coisas que o Simplesmente Branco me foi ensinando ao longo do caminho, e comecei a desenhar o nosso grande dia. Sou vossa fã desde essa altura, Seguia com alguma regularidade o blog, não por estar nessa fase da minha vida, mas porque como criativa interessava-me saber o que se fazia por cá e não só.

Começámos por definir entre nós o que seria o nosso casamento de sonho, e a partir daí fomos adaptando o sonho à realidade que podíamos fazer acontecer. Sempre com os pés assentes no chão, e muitas ideias a fervilhar! A primeira escolha que definimos foi a fotografia. O casamento da minha amiga contou com o trabalho deles e ficámos rendidos. O espaço e catering foram os seguintes e por aí em diante.

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

A cerimónia, decidimos cedo, que seria religiosa. Esta parte, estava definida e foi tratar do que seria necessário. A celebração em familia e com amigos era algo que imaginávamos ao ar livre, simples, romantica e campestre. “Less is more”, é uma das heranças que trago da faculdade para a vida. Aos poucos percebemos que devido ao clima e à altura do ano em que seria, existia uma forte probabilidade de imprevistos que decidimos evitar. Adaptámos o conceito, para uma vertente indoor, procurando um espaço que não fosse a tradicional “tenda”. Essa era a única coisa que eu tinha bem definida como algo que não queria, e da qual não iria abdicar. O resto, estava preparada para fazer cedências pelo caminho, se necessário. Descoberto o sitio que materializava o que procurávamos, o catering surgiu como que por “magia”. Sugestão da proprietária, tivemos referências positivas acerca da empresa. Ficámos muito satisfeitos com a escolha que fizemos por todos os motivos. Toda a envolvente da decoração, os pormenores, o conceito em si foi pensado por mim. Realizado com a grande ajuda do meu irmão, e do Luís. O fio condutor foi sem dúvida “menos é mais”, como que uma tentativa de elogio à simplicidade.

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Quando se tem formação na área criativa, assumimos ideias muito próprias e o gosto em “pôr a mão na massa” torna difícil delegar. Mesmo assim temos que o fazer, não há como não. Os pormenores fazem parte da vida de um designer, como um pincel faz parte da de um pintor. Claro que contei com ajuda de fornecedores, família e amigos, que me permitiram colocar as ideias em prática em diversos aspectos. Não teria sido capaz de fazer as coisas de modo diferente, de delegar o processo criativo a terceiros. Os convites, as ofertas, os pormenores, estavam todos a desenhar-se na minha cabeça. Não seria o nosso casamento se assim não fosse. Deu imenso trabalho, levou tempo, mas faria tudo novamente. Foi delicioso contemplar o resultado. Tornou o nosso dia ainda mais único, mais nosso. O Luís foi o conselheiro, deixando o processo a meu cargo, e ajudando nas decisões e na mão de obra.

Claro que não posso deixar de mencionar o factor económico. Esse tem a sua influência no “feito por si”, é verdade. Conseguimos gastar menos na grande maioria das opções tomadas. Mas mesmo que não tivesse que olhar a custos, teria teria optado pelo DIY, e pela ajuda da familia e amigos.

 

 

 

 

 

Tiveste ajuda?

Sim, além dos amigos e familia, o meu irmão foi sem dúvida uma grande ajuda. A parte gráfica foi toda desenvolvida com o seu apoio. O cake topper com os noivos, entre outros pormenores/objetos que foram pensados, foram produzidos por ele (em impressão 3D) e ficaram maravilhosos! Além de terem agora um significado especial, sendo ele não apenas o meu irmão, mas também um dos meus padrinhos. Toda a edição do vídeo ficou também a seu cargo. Contratámos uma equipa para a recolha de imagens ao longo do dia (o irmão da noiva nunca poderia trabalhar no casamento da sua irmã). O trabalho de edição de video surgiu como um hobbie, e tem vindo a ganhar terreno com alguns trabalhos que tem feito. Poder contar com ele nesta parte tão importante deste dia, tendo total confiança no seu trabalho foi espetacular.

 

 

 

 

 

O que era o mais importante para ti?

Viver um dia feliz, e partilhá-lo com as pessoas das nossas vidas. Torná-lo único e inesquecível, para todos, deixando o gostinho de “queremos mais!”. Ao fim ao cabo o que queríamos mesmo era partilhar a nossa felicidade. Só assim nos fazia sentido.
Para mim e para o Luís foi sem dúvida uma missão cumprida!

 

E secundário?

Por mais estranho que possa parecer, os contratempos e imprevistos. Tive poucos, é verdade, mas com a sua cota de importância. Neste campo, o Simplesmente Branco teve uma importância crucial. Gostaria de manifestar aqui, a minha gratidão por isso. Ao longo do ano que vos acompanhei, sem pensar sequer que em breve seria eu a estar naquele lugar, adorava ler os vossos artigos, nos quais as noivas eram entrevistadas (como este de hoje!). Neles encontrei um lugar comum. Todas as noivas mencionavam, umas mais que outras este assunto: Imprevistos/ Cedências. Nesses posts fui compreendendo que eles fazem parte, existem, como na vida também nos deparamos com eles. Não existe na verdade a perfeição. Podemos ficar mais próximos dela, mas a perfeição é difícil e pouco divertida. Tomar esta consciência, ouvir as dicas e conselhos de cada uma ajudou-me imenso. Diria mais: preparou-me. O secundário para mim foi mesmo isso. Porque percebi, aprendi com vocês, que eles fazem parte; mas acima de tudo compreendi que não definem o dia do vosso casamento. Esse quem define são vocês. O amor pela pessoa com quem decidiram partilhar a vossa vida e o amor por todos aqueles que escolheram para testemunharem essa partilha são a prioridade, nada mais.

 

 

 

 

Onde gastaste mais dinheiro?

No catering, sem dúvida.

 

Onde gastaste menos?

Na almofada das alianças.

 

 

 

 

 

O que foi mais fácil?

Escolher os fotógrafos. Foram a nossa primeira escolha. Não procurámos sequer outras opções. Conhecemos o trabalho deles no casamento da minha querida amiga e soubemos que era daquela forma autêntica e descomprometida que gostaríamos de ver registado o nosso dia. E assim foi.

 

O que foi mais difícil?

Definir e fazer as mesas dos convidados e os últimos preparativos nos últimos dias.

Esperar pela primeira prova do meu vestido também me custou imenso, estava em pulgas para ver ao vivo o que tinha idealizado.

 

 

 

 

 

O que te deu mais prazer criar?

Sem dúvida, o vestido de noiva.

Inicialmente pensei em experimentar alguns modelos, e fi-lo de facto. Mas quantos mais vestia, mais sentia que nenhum correspondia ao que eu imaginara. Não me sentia eu em nenhum deles.

Nas pesquisas que fizera no ano anterior, encontrei alguns modelos que se aproximavam do que eu queria. Em conversa com uma grande amiga de infância, ela indicou-me uma constureira que era conhecida pela sua arte na confeção de vestidos de noiva. Fiz o meu esquisso, visitei a retrosaria da cidade. Já com os tecidos em mente, fui falar com a Dª Isabel. Uma pessoa espetacular, uma artista, ela e toda a sua equipa. A Dª Isabel, tornou o meu desenho realidade, e foi sem dúvida a peça que mais gozo me deu. O resultado superou todas as minhas expetativas. Assim que o vesti pela primeira vez, arrepiei-me dos pés à cabeça. Perfeito.

 

 

 

 

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Sim, fizemos cedências. Começámos por elas, aliás. Na vida acabamos sempre por ter que nos adaptar às circunstâncias à medida que vamos percorrendo um caminho. O nosso casamento não foi diferente, e foi também a nossa cara, mesmo cedendo e adaptando o que foi preciso ceder e adaptar para que o dia fosse o nosso dia, tal como nos revíamos nele.

 

Um pormenor especial?

Os dois lenços que mandei bordar com uma mensagem para cada um dos meus pais, ofereci-os antes de irmos para a igreja. Foram dos momentos muito bonitos e cheios de sentimento, que dificilmente esquecerei.

 

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Adorei o nosso dia, e tudo o que vivi. No entanto, devo dizer que mudaria sim. Acredito que podemos sempre fazer melhor. Num pormenor específico confiei sem questionar, talvez porque me senti um pouco desconfortável em fazê-lo, não querendo parecer demasiado meticulosa ou exigente.

Por vezes, alguns fornecedores tendem a relativizar pormenores. Para nós (pessoas que vão casar) certos aspectos são importantes demais para deixarmos que os relativizem, correndo o risco de as coisas não sairem exactamente como queríamos. Hoje, não voltaria a confiar sem questionar, sob pena de acharem que estaria a ser exigente ou picuinhas. Seria mais exigente de forma a garantir que iria ter o serviço que estava a requisitar e que ficaria satisfeita com o resultado.

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Não sucumbam às cedencias e possíveis imprevistos, eles fazem parte. Na maioria das vezes, só nós reparamos neles. Não sintam que estão a impôr-se, pedindo provas, maquetes, o que for necessário para garantir que as coisas serão como pretendem. Não confiem somente em imagens ou em palavras. O que para um fornecedor poderá ser normal ou até banal, para uma noiva é especial e único – merece toda a importância que lhe queiramos dar.

Muito importante: disfutem! A determinada altura, haja o que houver, o dia chegou! Relaxem, durmam bem e respirem cada instante do vosso dia que – é unânime – passa num piscar de olhos, e deixa uma vontade imensa de ser revivido e relembrado! Não tenham medo de investir na fotografia e no video, são eles que detêm o poder de eternizar cada instante. Último de todos: sejam felizes!

 

 

 

Os nossos fornecedores:

convites e materiais gráficos: feitos pela noiva e pelo seu irmão

local: La Reserve

catering: Bem Manjar

bolo: Pura Gula

fato do noivo e acessórios: Zara Men

vestido de noiva e sapatos: desenhado pela noiva e confeccionado por Isabel Pacheco; sapatos Melissa; birdcage veil, Isabel Pacheco; brincos MO

maquilhagem: M.A.C.

cabelos: Vitor Picardo

flores: Flores de Lotus

ofertas aos convidados: feitos pela noiva e pelo seu irmão e narizes de palhaço, da Operação Nariz Vermelho

fotografia: Lapela Fotografia

vídeo: Me&You Productions (Irmão da Noiva)

luzes, som e Dj: DJ Chamonix

 

Susana Pinto

Raquel + João, amor à sombra de um medronheiro

Hoje trazemos o casamento feliz (e não são todos…?) da Raquel + João, fotografado pela Beija-me, e com um pézinho de dança pelo Nuno Rodrigues DJ.

O spot escolhido para a cerimónia não podia ser mais perfeito e daqui vão comprovar que às vezes compensa ser firme nas ideias e propósitos!

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

O pedido de casamento chegou de mansinho, “Bem devagar”, como na música de Caetano Veloso . Camuflado dentro de papel de ice tea (para poder caber no bolso). Tudo decorreu durante umas maravilhosas férias de Verão, na cidade mágica de Brugges, na Bélgica, durante um passeio ao crepúsculo em cima duma ponte. Não havia ninguém por perto e apesar da conjuntura romântica, na altura fui totalmente apanhada de surpresa com o pedido. Passada a incredulidade, respondi instintivamente que sim.

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Começamos por anunciar que íamos casar, claro! Depois escolhemos a quinta em paralelo com a fotografia. À medida que íamos avançando no tempo fomos procurando outros fornecedores com base nas referências dos fornecedores previamente escolhidos.

 

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Procurámos criar um ambiente campestre, simples e floral, sem tema. Com a ajuda das decoradoras Vera e Sandra, da Ideias de Veludo procurámos expandir a essência da quinta que escolhemos. Foi um trabalho conjunto onde discutimos ideias, fizemos experiências e o resultado final foi fabuloso.

O local da cerimónia foi cuidadosamente escolhido ao ar livre, num sítio espectacular junto ao medronheiro da quinta, árvore essa que dá nome à própria quinta, a Quinta de Medronheiro. Apesar da acessibilidade ao local não ser a melhor, era de tal forma inspirador que teimei até ao fim para que a cerimónia se realizasse ali. Foi para mim um dos momentos mais especiais do dia, surreal e em nada me arrependo de ter sido um pouco egoísta e ter teimado (embora houvesse quem ficasse sem sapatos!).

 

 

 

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Fomos nós a fazer os grafismos para os convites e marcadores de mesas. No entanto alinhámos sempre todos os pormenores DIY com as nossas decoradoras para que tudo ficasse harmonioso. Conseguimos poupar algum dinheiro numas coisas para investir em outras.

 

Tiveste ajuda?

Sim, como referimos tivemos ajuda da Ideias de Veludo, pelas talentosas Vera e a Sandra.

 

 

 

 

 

O que era o mais importante para ti?

Acima de tudo ter um ambiente harmonioso, bonito e com boa música (leia-se a nossa música)!

 

E secundário?

Detalhes sobre entradas e outras especificidades de menu, etc. Na verdade, excepto os pratos principais, pouco nos importava exactamente o menu desde que a qualidade fosse boa em tudo o que fosse servido.

 

 

 

 

 

 

Onde gastaste mais dinheiro?

Claramente no espaço e nas refeições.

 

Onde gastaste menos?

Nos convites: fizemos o nosso próprio design, imprimimos, etc..

 

 

 

 

 

O que foi mais fácil?

Trabalhar com os nossos fornecedores! Foram todos excelentes! Começou com a Beija-me, que depois nos recomendou a Vera e Sandra para a decoração, e o Nuno Rodrigues como DJ. Tivemos ainda a Vanessa e o Jose com o seu trio. Foi facílimo trabalhar com todas estas pessoas, pois foram muito profissionais connosco e uns com os outros, preocupando-se não apenas com a sua parte, mas como esta encaixava na cerimónia como tudo resto.

 

 

 

 

 

O que foi mais difícil?

Distribuir os convidados pelas mesas.

 

O que te deu mais prazer criar?

Os convites feitos por nós, a selecção musical e toda a decoração e ambiente. Foi um processo criativo muito interessante e foi muito bom ver as ideias a tomarem forma progressivamente até à data fina. Foi também uma “viagem” pela relação, o argumento perfeito para relembrar músicas e momentos especiais.

 

 

 

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

É a nossa cara e fizemos cedências pelo caminho. O casamento foi feito à nossa medida, com quase tudo decidido por nós. No entanto fizemos algumas cedências junto da família, por exemplo a nível de um dos pratos da ementa, bem como na altura da distribuição de mesas pelo espaço. Nada de critico!

 

 

 

 

Um pormenor especial?

A cerimónia do casamento: a combinação entre o som da guitarra, o nosso reencontro, a luz do local junto ao medronheiro da quinta, o dia de sol… Foi um momento lindo, completo!

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Nada! Casava outra vez amanhã!

 

 

 

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Para os noivos em geral: o casamento começa logo na preparação, desfrutem plenamente desse período, do enamoramento, sem stressar demasiado com futilidades. Nós adorámos a fase dos preparativos.

 

 

Os nossos fornecedores:

convites e materiais gráficos: feitos pelos noivos

local, catering e bolo: Quinta do Medronheiro

fato do noivo e acessórios: A C Ferreira Alfaiates

vestido de noiva e sapatos: Pronovias e sapatos Aldo

maquilhagem: Instituto Martha, em Viseu

cabelos: Forlife Cabeleireiros, em Viseu

fotografia: Beija-me

música ao vivo: Vanesa Sassine Quarteto

DJ: Dj Nuno Rodrigues

 

Susana Pinto

Catarina + Mahmut, best day ever!

Hoje trazemos o casamento internacional da Catarina + Mahmut, delicadamente fotografado pela Beija-me.

É tudo tão bonito, doce e feliz… venham ver!

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

Foi em Paris, no topo da torre Eiffel numa noite fria de Novembro. Já era tarde e devido ao frio estavam poucas pessoas à volta, por isso acabou por ser um momento muito especial e intimista a admirar as luzes da cidade.

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Começámos com cerca de 9 meses de antecedência, na altura do Natal. Como não vivemos em Portugal, tivemos de aproveitar as férias para visitar locais para o casamento, quintas e caterings. Uma vez escolhido o espaço, a data veio naturalmente. Muitas coisas foram organizadas à distância com a ajuda da internet, via e-mail e telefonemas: animação, fotografia, menus, etc.

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Quisemos criar um ambiente intimista, relaxado e divertido. Tivemos as pessoas mais importantes à nossa volta, deixámos algumas tradições de lado e abraçámos aquelas com as quais nos identificamos e com boa música pela noite dentro conseguimos por toda a gente divertida e a dançar.

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Surgiu quando me apercebi que era difícil encontrar exactamente os convites que queria e seria mais fácil e barato fazê-los eu. Depois disso os menus, números de mesas, decorações e lembranças vieram naturalmente e foi a maneira que encontrámos de dar o nosso toque pessoal e ter exactamente o que queríamos.

 

 

 

 

Tiveste ajuda?

Sim, o noivo naturalmente, os meus pais, primos e amigos.

 

O que era o mais importante para ti?

Casarmo-nos e passarmos o dia felizes e relaxados e com todas as pessoas de quem gostamos à nossa volta.

 

 

 

 

E secundário?

Acho que demos atenção a todos os pormenores e não conseguiria escolher um menos importante.

 

Onde gastaste mais dinheiro?

Na localização e no catering (como esperado) mas foram óptimas escolhas e não desiludiram.

As lembranças ficaram acima do orçamento, mas foram pormenores especiais em que oferecemos um bocado da historia de cada um de nós aos convidados: louça preta da noiva e doces turcos do noivo.

 

 

 

 

Onde gastaste menos?

Os números das mesas, pompons e balões.

 

O que foi mais fácil?

Escolher a localização: a quinta foi o primeiro sitio que visitámos e conquistou-nos desde o início.

 

 

 

 

 

O que foi mais difícil?

Organizar um casamento à distância não foi fácil, mas contámos com muita ajuda e profissionalismo dos fornecedores.

 

O que te deu mais prazer criar?

O cenário para o corte do bolo. Apesar de não termos sido nós a montá-lo, a ideia foi nossa e com a colaboração e experiência dos decoradores deu origem a um momento muito bonito.

 

 

 

 

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

É a nossa cara, claro que houve algumas cedências mas nada de crítico.

 

Um pormenor especial?

O fato do noivo tem os nossos nomes e data de casamento bordados no casaco!

 

 

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

A chuva que nos impediu de fazer a cerimónia ao ar livre como planeado…

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Escolham fornecedores com experiência e em que possam confiar, facilita todo o processo e torna as decisões muito mais naturais.

 

 

 

 

 

Os nossos fornecedores:

 

 

convites e materiais gráficos: feitos pela noiva

local e catering: Quinta do Vale Minhoto e Dão Catering

bolo: A Capuchinha do Rossio, em Viseu

fato do noivo e acessórios: feito à medida num alfaiate holandês

vestido de noiva e sapatos: vestido Pronovias e sapatos Geox

maquilhagem: Beta, Instituto Martha, em Viseu

cabelos: Isabel Neves cabeleireiros

flores: Florista Lucinda

ofertas aos convidados: Olaria Moderna (Molelos)

fotografia: Beija-me Fotografia

Luzes, som e Dj: DJ Mario Kitty

 

Susana Pinto

Cláudia + Miguel, o amor é sábio!

Hoje trazemos a festa da Cláudia + Miguel, soberbamente fotografada pela Matilde Alçada.

Uma história bonita, porque é disto que é feito o amor…

Ora deliciem-se com este ponto de vista e palavras sábias… fico com vontade de ver mais detalhes bonitos, e vocês?

 

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

Era o dia do meu aniversário, 30, e tinha idealizado uma ida a Paris mas depois pareceu-me forçado. O que pode ser mais romântico do que Sintra? Nessa noite, enquanto jantávamos num restaurante à média luz, num ambiente acolhedor fui surpreendida (mesmo!) com a caixinha que cabia na mão, uma mão trémula, um discurso descompassado, um sorriso nervoso, uma vulnerabilidade exposta, comprometida antes mesmo da pergunta.

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Comecei com um ano de antecedência pois vivo fora de Portugal e para mim foi fundamental saber à partida qual o local onde iríamos casar. Ambos nos apaixonámos automaticamente pelo Palácio, pelas suas imperfeições e história. E tudo se desenrolou a partir daí. O fluir acontece quando pensamos mais nas nossas características e menos no efeito festa. Casar é um acto íntimo mesmo quando partilhado.
 

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Existiam 3 aspectos fundamentais: informalidade, empatia e cor. Tivemos uma abordagem descontraida, que não procurou o perfeccionismo. Tal é impossível quando fisicamente não podes deslocar-te para ter mais uma reunião com um fornecedor. As ideias têm de ser claras ao mesmo tempo flexíveis para receber conselhos de quem trabalha no meio, mas a decisão é tua. Não queríamos sofisticação mas romantismo e isso só se consegue com um ambiente mais sereno, é como uma história de um livro que lemos ao nosso compasso mas respeitamos as vírgulas e os pontos. É preciso que os convidados respirem a celebração e que não se sintam obrigados a divertir-se e a sorrir para as fotografias. O tema México ajudou na decoração colorida e deu uma tónica divertida a um espaço que podia tornar-se mais austero.

 

 

 

 

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Não podia conceber que alguém fosse responsável por um dia tão representativo. É como pedir a alguém que escreva uma carta de amor e sejas tu a assinar para depois ofertar à cara metade.

 

Tiveste ajuda?

Para alguns detalhes sim mas na sua maioria foi tudo tratado por mim, desde pesquisa de fornecedores, cronogramas, marcação de reuniões, gestão do orçamento…

 

O que era o mais importante para ti?

Estarmos felizes.

 

 

 

 

 

E secundário?

Que corresse tudo dentro do esperado.

 

Onde gastaste mais dinheiro?

No catering

 

Onde gastaste menos?

Nos convites.

 

 

 

 

 

O que foi mais fácil?

A escolha do local

 

O que foi mais difícil?

Toda a logística de marcação de reuniões mediante as viagens que fazíamos a Portugal e a agenda apertada que tínhamos para tantos fornecedores.

 

O que te deu mais prazer criar?

Creio que a simbiose entre temas tão díspares como o México e o clássico do Palácio com uma nota do lenço dos namorados. Criar uma boa conjugação obedeceu a uma boa organização de detalhes e alguma abstracção.

 

 

 

 

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Tivemos a sorte de encontrar fornecedores que concretizaram o nosso dia em algo pessoal e instransmissível. Foi nosso e irrepetível. Cedências existem sempre a bem da nossa saúde mental!

 

Um pormenor especial?

A banda de música tradicional Mexicana…foram maravilhosos e autênticos.

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

O vento? (risos) Uma semana antes do nosso casamento houve de tudo em Portugal, inundações, vendaval, chuva incessante, o que nos faz crer que apesar de tudo tivémos muita sorte em ter apenas algum vento e umas nuvens que assombraram o dia. Talvez abríssemos mão do dia 5 de Outubro (data em que nos conhecemos) que neste ano calhou a um domingo e precipitou que grande parte das pessoas se fosse embora mais cedo. Sentimos que gostaríamos de ter tido mais festa.

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Rodeiem-se de pessoas facilitadoras mas que não vos ditem o que fazer. Lembrem-se que é o vosso dia e que vão ter muitas perguntas mas, acreditem, são vocês que têm as respostas. Existe sempre tempo para rectificar a partida e não criem expetativas muito altas. Gastem bastante tempo com a escolha do vestido. Foi algo que para mim não foi possível mas aproveitei cada minuto. È um momento muito bonito. Levem a vossa mãe e a melhor amiga…

 

 

 

 

 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: Mimo feito à Mão

local: Palácio dos Marqueses de Fronteira

catering e bolo: Prime Catering e Eventos

fato do noivo e acessórios: Agacri

vestido de noiva e sapatos: vestido Pronovias, sapatos Foreva

maquilhagem: Blust – Claúdia Rodrigues

cabelos: Silvana Faustino

flores: Bloem – Cristina Marques

ofertas aos convidados: alebrijes e bonecas típicas do México vindas de uma artesã mexicana

fotografia: Matilde Alçada Photography

luzes, som e Dj: DJ Carlitos

 

Susana Pinto

Filipa + Nuno, o caminho para a felicidade!

Hoje trazemos a festa feliz da Filipa + Nuno, que contou com uma bela mão cheia de fornecedores cá de casa, os ingredientes certos para um dia especial.

E do que vão ler, vão perceber a importância destas pequenas sugestões que vamos dando – a empatia no contacto com o fornecedor, a partilha da experiência de quem já casou e de que é feita uma bonita festa: amor a rodos! Bom, não só, porque fornecedores impecáveis são essenciais e as escolhas deste casal mostram isso: Kabuki Makeup by Rita Amorim, na maquilhagem, Rui Barros na animação da pista de dança, Maria Imaginária no vídeo que mostramos abaixo, espaço e boa comida por conta do Páteo Velho – Convento da Visitação.

 

Querem saber como foi?

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?
Foi na passagem de ano 2013/2014 que o pedido aconteceu. Num restaurante à beira rio, depois da meia-noite, o Nuno fez o esperado pedido e claro que a resposta foi o “simmm…!”

 

Como te organizaste? Por onde começaste. Com que antecedência?
Começámos em Janeiro a fazer a seleção da quinta e da igreja, reservámos um fim de semana para visitar as quintas e felizmente decidimos logo! Não tínhamos qualquer data em mente… Apenas sabíamos que queríamos casar pelo outono, e felizmente que o espaço que elegemos tinha uma data disponível.

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como fizeste?
Não tínhamos nenhuma temática específica, o ambiente pensado foi de descontração e festa! Acabamos por atribuir o nome de personagens da vida portuguesa às mesas e pedir aos convidados que nos deixassem conselhos em pequenos cartões, permitindo brincar um pouco e fugir ao tradicional livro de honra.

 

Tiveste ajuda?
Tivémos a preciosa ajuda de um dos padrinhos que idealizou todos os desenhos para os convites e para os marcadores das mesas! E também de uma amiga que me ajudou a reciclar uma velha mala de viagem (com mais de 50 anos), que foi usada colocar os cones com arroz e pétalas.

 

 

 

 

O que era mais importante para ti?
Que o dia fosse idílico, que tudo corresse bem, que fosse um dia a recordar não só por nós como também para a nossa família e amigos.

 

E secundário?
Nada foi secundário… Tudo foi encarado como prioritário!

 

 

 

 

Onde gastaste mais dinheiro?
No espaço e catering, mas valeu bem a pena!

 

Onde gastaste menos?
Nos convites e marcadores das mesas.

 

 

 

 

 

O que foi mais fácil?
A decisão de alguns fornecedores foi bastante fácil pela relação que se estabeleceu desde o primeiro contato!

 

O que foi mais difícil?
A escolha dos músicos para a cerimônia religiosa, foi o mais difícil… Só na última semana fechámos este capítulo. Mas o resultado foi excelente!

 

 

 

 

O que te deu mais prazer criar?
O bouquet! As flores foram escolhidas ao pormenor por mim e pela minha mãe!

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?
A nossa cara, sem dúvida! Foi um dia mágico! Felicidade, alegria e diversão, foram as palavras de ordem!

 

 

 

 

Um pormenor especial?
O bouquet levava uma medalha da Nossa Senhora do Almortão, de Idanha-a-Nova

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?
Apenas antecipava o início do evento, para desfrutar de mais umas horas…

 

 

 

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?
Depois de ler algumas words of advice de outras noivas, tentei seguir algumas, e a melhor é sem dúvida, aproveitar o dia ao máximo, porque passa a correr! Confiar nos fornecedores e ser muuuuito feliz!!

 

Os nossos fornecedores:

 

convites, materiais gráficos e ofertas aos convidados: Palavras com Papel (Neusa Silva) / Ricardo Venâncio (ilustrador – padrinho)
local e catering: Quinta do Convento de Nossa Senhora da Visitação / Páteo Velho
fato do noivo e acessórios: Dielmar
vestido da noiva e sapatos: Pronovias / Foreva
anel noivado, alianças e brincos: Passion/Eternis/Swarovski
maquilhagem: Kabuki Make-Up by Rita Amorim
cabelos: Elsa
flores: Flores e Cores (Torres Vedras)
fotografia: Bluebird Photography ( Cláudia Martins e Rita Tojal Quintela)
luzes, som e DJ: DJ Rui Barros
Vídeo: Maria Imaginária

 

Susana Pinto

Rita + Francisco, o amor é suave

Hoje trazemos  a festa da Rita + Francisco, num magnífico filme da dupla Pixel.

Suave é a palavra, be amazed

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

Foi um turbilhão de emoções. Foi no dia em que fizemos 12 anos de namoro e no dia em que fomos viver juntos. O Francisco deve ter achado que não era animação suficiente e então quando chegamos a (nossa!) casa depois do jantar do nosso aniversário tinha todo um cenário maravilhoso pronto para o pedido de casamento!

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Comecei logo por ir ao meu Pinterest criar uma pasta para o casamento. É uma ferramenta fundamental para tirar e organizar ideias. Como ainda tinha um ano pela frente comecei com calma a ver ideias de decoração e a procurar sites com checklists de casamento para me ir organizando.

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Logo desde início sabíamos que queríamos um ambiente muito rústico e uma quinta que não tivesse ar de quinta de casamentos. Por isso escolhemos a Quinta da Eira (Penafiel) que tem como actividade principal os campos de férias, é uma quinta que funciona mesmo como uma quinta e além disso tem um celeiro que nos fez logo ficar apaixonados pelo sitio. Por ser uma verdadeira quinta ajudou a que todos os pormenores rústicos encaixassem na perfeição.

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Sou doida por trabalhos manuais. Tenho ateliês de costura e crafts todos os meses há cerca de três anos, tenho o meu blog onde ponho os passo a passo do que vou fazendo e ando sempre a inventar coisas feitas por mim cá para casa. Por isso mesmo não poderia deixar que o nosso casamento não fosse um completo “feito por ti”.

 

 

 

 

Tiveste ajuda?
O mais giro de tudo isto do “feito por ti” e o que tornou tudo mais especial é que acabei por ter a ajuda de imensas pessoas nos vários “projectos”. Além de nós os dois tivemos a ajuda dos nossos pais, das madrinhas, das amigas dos ateliês, cunhada, irmão, até sobrinhos pequeninos!

 

O que era o mais importante para ti?

O mais importante era divertirmo-nos e partilharmos o nosso dia com quem nos é querido num ambiente em que nos sentíssemos o mais confortável possível.

 

E secundário?

É um dia tão especial que acho que acaba por nada ser secundário.

 

Onde gastaste mais dinheiro?

Na quinta.

 

 

 

 

 

Onde gastaste menos?

Materiais gráficos e bouquet.

 

O que foi mais fácil?

O vestido! Cheguei à loja já com a lista dos vestidos que queria experimentar, o primeiro (já era um sinal!) que vesti por sorte era do meu tamanho e senti logo que era aquele. Experimentei mais uns quatro, voltei ao primeiro e saímos da loja muito pouco tempo depois já com tudo (vestido, véu e saiote) comprado!

 

O que foi mais difícil?

A lista de convidados e a entrega de convites … É um dilema. A lista torna-se gigante e é preciso fazer opções. Quanto à entrega de convites o tempo parece que se esfuma e para conseguir entregar a toda a gente é uma corrida contra o tempo.

 

O que te deu mais prazer criar?

Toda a decoração e materiais gráficos.

 

 

 

 

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

O casamento foi completamente a nossa cara. Pensámos em tudo de forma a aproveitarmos o nosso dia ao máximo e, para assim poder ser, pensámos apenas no que nós gostávamos. O dia era nosso, por isso o intuito era que fosse a nossa cara. Os nossos pais estavam alinhados connosco e também sempre nos disseram que devíamos fazer o que nos apetecesse.

 

Um pormenor especial?

O flashmob para abertura da pista.

Foi giro porque envolveu quase todos os nossos amigos e com dois ou três ensaios conseguimos um resultado muito engraçado e que marcou o resto dos convidados, porque estavam à espera da tradicional dança da noiva com o pai. E o meu pai agradeceu imenso que o tivesse dispensado desse papel!

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Nada! Adorei o nosso casamento. Ouvia sempre de outras noivas que não tinham conseguido aproveitar o dia e que passava tudo a correr. Eu posso dizer que aproveitei muito o meu dia.

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Pensem apenas em vocês. O dia é vosso. Não interessa o que os outros esperem que seja o vosso dia nem estejam preocupadas se corre tudo à risca. Eu não estive minimamente preocupada com nada e isso fez com que conseguisse saborear tudo de uma maneira muito especial.

Não posso também deixar de referir que escolher os fornecedores certos é mais de metade do caminho!

Tive a equipa perfeita de quinta + vídeo + foto + DJ!

 

 

Os nossos fornecedores:

 

convites, materiais gráficos, ofertas aos convidados e flores: a noiva

local e catering e bolo: Quinta da Eira, Penafiel

fato do noivo e acessórios: Boss

vestido de noiva e sapatos: vestido Pronovias, sapatos Guess

maquilhagem: Margarida Soares Gabinete de Estetica

cabelos: Luisa Pinto Cabeleireiros

fotografia: Espaço Branco

cinematografia: Pixel

luzes, som e Dj: DJ Marcos Tavares