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Susana Pinto

Da beleza das coisas e das pessoas

Há dias através de um artigo sobre outfits de noiva num qualquer blog, dei de caras com este maravilhoso casamento, e gosto tanto, tanto.

Gosto de tudo – da elegância incrível de ambas (os sapatos, os acessórios, a escolha de cada modelo), feminina, delicada, serena e isso estende-se para o resto.

E a comida, já falei da comida? Que aspecto delicioso, abundante, suculento…

Bom, é perfeito e é bonito. Só pode ser amor, em quantidade generosa e um bom gosto a toda a prova… Quando eu for grande, quero ser assim!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Via Gather West Photography, com mais detalhes no Style me Pretty. Passem por lá para ver a galeria completa e história de AJ+Annie.

 

Susana Pinto

Daniela + Marco, oh so classy!

Hoje trazemos a festa da Daniela + Marco, em Ponte de Lima. Classe é o que a define e a ajudar, as bonitas fotografias da dupla Um dia de Sonho, decoração esplendorosa da Inspirarte no fantástico Solar do Fontão, agora ao cuidado da novíssima Histórias com Alma (brevemente fornecedores recomendados no Simplesmente Branco) e animação total com o Coro Génesis e o DJ Luís Silva Santos.

 

Que bela equipa… Comecemos!

 

 

 

 

 

 

 

Que ambiente quiseram criar? Como o fizeram?

Depois do pedido de noivado ficou decidido que a festa de casamento seria no Solar do Fontão em Ponte de Lima, propriedade da famíla. Queríamos aproveitar ao máximo o fabuloso jardim da casa e criar um ambiente acolhedor, com charme e um pouco rústico. Para nos ajudar com a decoração contratámos a Susana Abreu, da Inspirarte, e também tivemos a preciosa ajuda da minha mãe.

 

 

 

 

 

O que era o mais importante?

Como casal, o mais importante era o compromisso que íamos assumir nesse dia perante Deus e podermos estar rodeados das pessoas de quem mais gostamos. Foi muito bom sentir o carinho de todos os familiares e amigos! Como anfitriões queríamos receber bem os convidados e proporcionar-lhes uma festa bonita e divertida.

 

 

 

 

 

 

E secundário?

No dia do casamento nunca mais me lembrei de ir retocar a maquilhagem ou ver como estava o cabelo. Até me esqueci de trocar de sapatos antes da dança (se o arrependimento matasse!). Há tanto para absorver que todas essas coisas, que faria em qualquer outra festa, passaram para segundo plano.

 

 

 

 

 

 

O que vos deu mais prazer criar?

Foram várias as coisas que fomos fazendo em conjunto e se tornaram divertidas, por exemplo, a pequena história que escrevemos para os nossos convites ou o site do casamento.

Idealizámos o espaço da dança no exterior com um estrado de madeira e uma gambiarra de luzes e conseguimos concretizá-lo (e ainda dançámos algum tempo até a chuva nos mandar dançar para dentro de casa).

Criámos também um pequeno Photobooth com uma máquina instantânea e acessórios divertidos.

 

 

 

 

 

 

 

O casamento que planearam, é a vossa cara, ou foram fazendo cedências pelo caminho?

Inicialmente queríamos jantar ao ar livre mas por uma questão de logística e insistência dos pais desistimos da ideia. Mas ainda bem que não avançámos nesse sentido porque, no dia do casamento, a chuva não deu tréguas. De resto, não houve mais nenhuma cedência.

 

 

 

 

 

 

Um pormenor especial?

A cerimónia religiosa celebrada pelo nosso amigo Padre Robson e em que participaram os nossos familiares e amigos.

Nunca pensei gostar tanto do momento do corte do bolo, que sempre achei demasiado clichê, mas foi tão giro ver tantos sparklers acesos pelos nossos convidados!

Festa minhota que se preze tem um Rancho Folclórico! Foi uma contratação de última hora e ainda bem que o fizemos: pôs gente de todas as idades a dançar e as fotografias ficaram muito giras.

 

 

 

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Façam uma lista de tudo o que há para tratar (eu tenho a sorte de ter uma mãe ultra organizada e a lista veio parar como que por artes mágicas às minhas mãos). É normal que da primeira vez não se lembrem de tudo mas vão acrescentando. Deleguem algumas tarefas às pessoas mais próximas, elas vão sentir-se felizes por estarem a participar e ajudar.

Não fazia ideia da enorme oferta de fornecedores para casamentos até começar a organizar o meu. Foi muito bom encontrar o Simplesmente Branco porque facilitou-nos imenso a procura. Estão aqui seleccionados óptimos profissionais com a vantagem da maioria ter um site/blogue onde podemos consultar de imediato o seu trabalho.

Quando virem uma fotografia de inspiração que gostassem de recriar (decoração, flores, cabelo,..) guardem logo a imagem (o Pinterest é bom para isso). Não façam como eu que depois andava tipo “barata tonta”: “Em que site vi aquela decoração de bolo tão gira ou aquela flor que não faço a mínima ideia como se chama?”.

E por fim o conselho clássico dos já casados a tooooodos os noivos: o dia passa mesmo super depressa, aproveitem!

 

 

 

 

 

 

 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: feito pelos noivos e impressos na Copicelos (Barcelos)
local e catering: Histórias com Alma (Casa Grande do Fontão) e Maria José Pinho Catering
decoração: Inspirarte
fato do noivo e acessórios: Fato Su Misura Ermenegildo Zegna, laço e sapatos Hugo Boss
vestido de noiva, sapatos e acessórios: vestido Rosa Clará, sapatos Salvatore Ferragamo (comprado na loja online) e brincos Ouriversaria Cipriano (presente dos pais no final da Faculdade)
alianças: Ourives Lucindo Silva Marques (Gondomar)
maquilhagem: Make Up Helena Almeida
cabelos: Teresa Costa Cabeleireiros (Barcelos)
bouquet, toucado de flores da noiva, pulseiras de flores das madrinhas, boutonnières, porta-alianças e cake topper: Flores com Amor (Barcelos)

ofertas aos convidados: Galos de Barcelos (artesã local) e compotas de Laranja de Amares, Quelha Branca
fotografia e vídeo: Um Dia de Sonho
música: Coro Génesis, LSS DJ e Rancho Folclórico Lavradeiras da Meadela

 

Susana Pinto

Porque o amor tudo vence…*

Hoje mostramos uma festa maravilhosa, a de Jonatan + Javi, em La Coruña, fotografada de forma feliz e luminosa pelos talentosos (e simpáticos!) Paperkite Photography.

 

Conta-nos a Angela:

“After exchanging vows in an intimate and private affair, they arranged to celebrate their wedding outdoors in the garden of their stylish country home in Galicia. All beautifully designed and meticulously styled by them, it was a treat for the eyes; a wonderful mix of Galician traditions and culture.

Friends lounged on hay stacks, scattered with old wine bottles and wild flowers. Linen cushions provided comfort and old wooden crates added extra seating for the large party that arrived. Fabric bunting with their initials beautifully on show, draped around the marquee. Straw hats were passed around and gave much needed shelter from the Summer sun. People lazed between the apple and plum trees while being served Tapas. The entire house was circled with different parties mingling and drinking. The garden was constantly full of laughter and chatter as family and friends gathered together. The atmosphere was energetic and full of cheer.

In the evening, fresh octopus drizzled in olive oil, rock salt and paprika ‘Pulpo a la Gallega’ was passed around on wooden dishes and devoured within seconds. As the night came creeping in, Orujo a strong distilled liqueur famous in Galicia, was set alight. As it blazed in a large pot, it was stoked and stirred by Jonatan while an incantation was recited – a Galician tradition. Afterwards all the guests were invited to drink the fiery potion.  After it was all consumed the party was well and truly on its way. People danced right through the night into the small hours of the morning.

Their day was a true representation of who they are and what is important to them – family, friends, their dog Rex and the beautiful region of Galicia.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

*… mesmo que demore. Na semana passada voltou a ser discutida a lei da co-adopção, e voltou, nova e tristemente, a ser chumbada. Se há deveres iguais, terão de haver direitos iguais.

Aguardemos o dia em que isso irá acontecer, e até lá, festejemos o amor, a alegria genuína e a sua partilha contagiante e feliz.

 

Susana Pinto

Diantha + Bruno, da Holanda, com amor!

Hoje trazemos o bonito casamento da Diantha + Bruno, vindos da Holanda para casar num dia de sol em Portugal, mais exactamente, em Viana do Castelo – vejam só a vista!.

Os detalhes bonitos têm dedinho da noiva e esta paleta de cores é, sempre, irrepreensível!

As fotografias luminosas são da Lounge Fotografia.

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

O pedido de casamento foi feito durante um fim-de-semana em Paris, reservei uma mesa para jantar num passeio de barco, à noite, pelo rio Sena. No fim da viagem, em frente à Torre Eiffel, pedi a Diantha em casamento.

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Começámos com um ano de antecedência a pesquisar na internet imagens do estilo que ela mais gostava, para desenvolvermos ideias para o nosso próprio casamento.

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Queríamos algo vintage, romântico e com muito DIY à mistura. Escolhemos uma paleta de branco, rosa e cores suaves, recantos bem pensados e decorados, e pondo à vista o nosso estilo pessoal e detalhes feitos por nós.
 

 

 

 

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Porque criando as coisas por nós próprios, temos a oportunidade de fazer um casamento que seja o nosso reflexo. E era isso que nós queríamos mostrar aos nossos convidados.

A Diantha gosta de ser criativa e deitou mãos à obra!

 

Tiveste ajuda?

A planear o casamento não, tratámos de tudo.

Com alguns detalhes da decoração, a Diantha teve a ajuda dos pais.

 

 

 

 

 

O que era o mais importante para ti?

Para nós, o mais importante era que todos os nossos convidados se divertissem e tivessem um dia inesquecível. Especialmente para a família da Diantha, que veio da Holanda para a nossa festa.

 

E secundário?

O vestido dela.

 

 

 

 

Onde gastaste mais dinheiro?

Na quinta (Solar do Merufe).

 

Onde gastaste menos?

Na decoração, que foi feita por nós.

A irmã da Diantha maquilhou-a e a prima penteou-a.

 

 

 

 

 

O que foi mais fácil?

Nada foi fácil, uma vez que a Diantha gosta de acompanhar tudo o que se passa, mas não fala português, o que trouxe alguma dificuldade à comunicação!.

O mais fácil foi comprar os anéis e o vestido, porque o fizemos na Holanda.

 

O que foi mais difícil?

Toda a burocracia que existe para casar em Portugal quando vivemos noutro pais.

 

 

 

 

 

O que te deu mais prazer criar?

As coisas divertidas que ela própria fez: a garrafa de água com o paracetamol para os convidados no fim da noite (deu jeito a alguns!).

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Tudo aquilo que tínhamos em mente, foi cumprido. Foi bom termos tido mais de um ano para preparar o casamento.

 

 

 

 

 

 

Um pormenor especial?

Nem por isso…

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

O pároco!

 

 

 

 

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Para nós, foi fundamental começar a planear com tempo e antecedência. Passei horas na internet a coleccionar ideias, imagens, sites, sugestões e conselhos e reuni tudo numa pasta.

Também crie um documento em Excel,  com tudo o que precisávamos, por prioridades, para que pudéssemos distribuir o orçamento. Sempre que fechávamos um assunto ou compra, era anotado rigorosamente, o que tornou possível que nos mantivéssemos sempre na linha!

Libertem-se do stress, no dia (bem sei que parece impossível!).

Absorvam e vivam todos os momentos, passa num instante!

 

 

 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: Wedding Paper Divas

local e catering: Quinta Solar do Merufe

fato do noivo e acessórios: Roka

vestido de noiva e sapatos: Honeymoon

flores: Flor de Lis

ofertas aos convidados: feitas pelos noivos

fotografia: Lounge Fotografia

luzes, som e Dj: João Vaz

 

Susana Pinto

Cristina + João, uma alegria tropical

Hoje trazemos o casamento da Cristina + João, que vivem no luxuriante Rio de Janeiro, mas regressaram a Portugal para celebrar, trazendo com eles o calor e a festa tropical.

As fotografias bonitas são da Diana Nobre.

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

O pedido foi num dia inesperado, apesar de nós já termos falado no assunto, ocorreu num típico dia da semana de trabalho. Tínhamos tido dois meses de visitas consecutivas ao Rio, andávamos sempre com a casa cheia de gente e quando surgiu a oportunidade de finalmente irmos passar um fim de semana fora, eu só queria aproveitar o lar doce lar.

Um dia cheguei a casa vinda do trabalho e fui para o ginásio, quando voltei estava o João na cozinha a preparar o jantar e eu fui tomar banho. Quando voltei à sala estava tudo diferente, mesa posta, velas, musiquinha, eu estranhei o exagero mas não me passou nada pela cabeça a não ser o facto de ele poder querer atear fogo à casa devido ao calor que estava. No fim do jantar,o João surpreendeu-me com a pergunta, pediu-me para ficar quieta e calada enquanto se levantou e ajoelhou com o anel. Desatei a rir, não estava nada à espera, ele ainda por cima colocou o anel no dedo errado o que ainda deu para nos rirmos mais e ficamos assim neste clima de fantasia e romance quase uma hora até realizarmos que estávamos realmente noivos.

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

No início foi muito difícil porque moramos longe, (vivemos no Rio de Janeiro), tivemos de contactar as pessoas por mail, esperar que respondessem, colocar os pais a par de tudo para que pudessem ajudar-nos nas pesquisas e ser os nossos olhos. Mas mal escolhemos o local da festa, foi tudo simples e rápido.

O pedido foi em Outubro e nós queríamos casar em Julho, logo até inicio de Dezembro já tínhamos o local escolhido e a cerimónia toda planeada. Aproveitámos as férias de natal para organizar os detalhes todos e depois foi só esperar pelo dia.

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Nós queríamos muito uma cerimónia ao ar livre, num jardim cheio de flores, bem colorido e informal. Queríamos levar um bocadinho do nosso Rio de Janeiro e contagiar a festa com a alegria e as cores desta cidade maravilhosa.

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Apesar de estarmos muito longe foi tudo pensado ao mínimo pormenor e com muito carinho. Fizemos origamis de araras, levámos uma mala daqui cheia de fantasias carnavalescas e optámos por uma decoração bem colorida com leques ilustrados, grandes cestos de flores e música … muita música, muito Bossa! Queríamos uma festa alegre e divertida que ficasse na memória dos nossos amigos e familiares.

 

 

 

 

Tiveste ajuda?

Sim, acho que sem ajuda da minha mãe e irmã nada teria sido possível. Os meus pais passaram fim-se-semanas inteiros no inicio, só a ver quintas e a registar tudo para nos contarem, até já havia sítios onde lhes perguntavam se eram os noivos. As madrinhas também foram essenciais nos momentos das grandes decisões, estiveram sempre atentas a tudo o que era preciso.

 

 

O que era o mais importante para ti?

É um dia especial por si só mas acho que a nossa grande preocupação era conseguir transformar uma cerimónia civil numa celebração bonita e romântica, capaz de transmitir todo o nosso amor.

 

 

 

 

E secundário?

Acho que nada, estávamos preocupados com tudo.

 

Onde gastaste mais dinheiro?

Na quinta, o espaço é das coisas mais importantes e também mais caras nestas coisas.

 

 

 

 

Onde gastaste menos?

Nós temos amigos incríveis que nos quiseram oferecer pequenas coisas que juntas fazem toda a diferença, por isso onde poupámos bastante, especialmente na música.

 

O que foi mais fácil?

O vestido. Tinha uma ideia muito clara do que queria e mal o vi foi amor à primeira vista.

 

 

 

 

O que foi mais difícil?

As músicas dos momentos. Não conseguíamos chegar a um consenso e estava a ser um drama que durou quase até ao dia!

 

O que te deu mais prazer criar

Toda a decoração da festa, foi muito divertido planear os vários momentos e surpresas que queríamos proporcionar.

 

 

 

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

É completamente a nossa cara, não podia ter sido mais.

 

Um pormenor especial?

No fim do jantar, colocámos as caras dos amigos que não puderam estar presentes nas mesas, para que pudessem ter uma foto com os noivos. Foi uma emoção para quem estava na festa ver os amigos que estão longe e para eles quando receberam as fotos tiradas pelos telemóveis e fotógrafos.

 

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Não mudava nada, talvez só o tempo (choveu um bocadinho durante a cerimónia) mas esse não se muda, acontece e acabou por tornar a cerimónia divertida.

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Não vale a pena stressar com pequenas coisas e detalhes que na maioria das vezes ninguém repara. O importante é a festa ser preparada a pensar em nós próprios, no dia, a alegria dos noivos contagia todos e faz com que tudo seja perfeito (porque nunca é). Aproveitem cada minuto desse dia único, porque passa a correr.

 

 

 

 

Os nossos fornecedores:

convites, materiais gráficos e ofertas aos convidados: Inês Peres, irmã da noiva

local, catering e bolo: Casa do Ribeirinho Matosinhos

fato do noivo e acessórios: Gio Rodrigues

vestido de noiva: Gio Rodrigues

maquilhagem: Mónica Mota Makeup Artist

cabelos: Cristina Cid Cabeleireiros

bouquet: Flores Joaquim Santos, Foz

fotografia e video: Diana Nobre Photography

Luzes, som e Dj: Nuno Nobre

 

Susana Pinto

Cristina + Sérgio, eles, o amor e os seus

Hoje trazemos a bonita e intimista festa da Cristina + Sérgio, maravilhosamente fotografada pela dupla Menino conhece Menina, no Solar Egas Moniz, propriedade da família Vinha e nomeado para “Melhor turismo em espaço rural” de Portugal, pela Publituris Portugal Trade Awards 2014.

Nós sabemos que casamentos pequeninos e invernosos têm um charme imbatível, e se vocês ainda têm dúvidas, sintam-se devidamente esclarecidos.

Atentem dos detalhes dedicados, especialíssimos, muito doces e atentos. Uma maravilha!

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

Não foi nada de muito rebuscado até porque estamos juntos há quase 10 anos. Aliás, estávamos centrados em preparar a gravidez e já nem pensávamos dar o nó! Mas, no aniversário do Sérgio, em tom brincadeira um amigo dele comentou que a festa estava muito calma e cheia de casalinhos que precisavam era de uma despedida de solteiro… no carro a voltar para casa falámos nisso e decidimos ver a possibilidade de casarmos, tipo ontem, porque queríamos mesmo engravidar… escolhi em 5 minutos o sítio, onde tinha pensado ir jantar um dia destes… Contámos aos nossos pais e à irmã dele, via skype, uns dias depois. Em menos de uma semana ele deu-me o anel, que a minha irmã comprou (e que eu já tinha dito que queria no nosso aniversário de 10 anos de namoro!), em casa dos meus pais e fizemos uma foto do anel em cima do calendário com a data e enviámos aos nossos amigos um Save The Date.

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Começámos com cerca de dois meses de antecedência, escolhemos uma data significativa para nós, a primeira vez que saímos juntos. Sendo uma quarta-feira, e prevendo que não fosse fácil estarem todos presentes, adiámos para o sábado seguinte. Começámos pelo local. A nosso ver o local influi em tudo o resto, por isso deve ser por aí o inicio… Tinha visto no Simplesmente Branco um hotel de charme perto de nosso casa e que tinha colocado nos meus favoritos para marcar lá um jantar a dois… tudo começou por aí…

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Queria muito algo muito casual, muito acolhedor, intimista e num ambiente rústico e elegante… ajudou imenso a pesquisa no Simplesmente Branco, confesso.

Outra coisa que queria muito, era que fosse a nossa cara e que muitas coisas usadas fossem nossas para trazer pedaços desse dia para a nossa casa. Por isso, usámos frascos e garrafas que agora usamos quer na decoração quer no dia-a-dia na nossa casa, ardósias do jardim dos meus pais, malas antigas e os livros que eram da coleção do meu avô. As flores campestres e simples, a meia-luz, as recordações com significado e bem simples, passíveis de cada pessoa personalizar de acordo com a sua casa; o photoboth com coisas que tinham a ver com a personalidade de alguns dos nossos amigos; os cupcakes com cobertura e marcadores para deixarem mensagens uns aos outros… enfim, pormenores, que a vida é feita deles…

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

A principal razão é porque, se íamos fazê-lo tinha que ser repleto de nós… queríamos que as pessoas (as poucas que convidámos para partilharem este momento connosco) sentissem que estavam a casar connosco também, se sentissem verdadeiramente envolvidas e que aquele casamento só podia ser o nosso e de mais ninguém. A opção do “feito por nós” surgiu assim naturalmente.

E, o casamento não se resume aquele dia, a preparação em si pode ser muito especial quando vivida pelos dois…

 

 

 

 

Tiveste ajuda?

Sim, muita! Da minha irmã maravilhosa e da minha não menos maravilhosa amiga Benedita. Ambas muito talentosas e pacientes (sim, foi precisa muita paciência) que me apoiaram bastante e ajudaram nos brainstormings!

 

O que era o mais importante para ti?

O sítio, eu sou muito exigente e consigo ver defeitos em tudo e o Solar era perfeito! Apaixonei-me pelas cadeiras e não consegui sequer ver mais nenhum local, não vimos mesmo mais nada! Criámos uma relação empática muito grande com a família Vinha, que nos recebeu no Solar, e não havia nada mais a ponderar, decidimos só com o olhar nos primeiros minutos da nossa visita.

Mas não menos importante era vivermos de forma plena este dia e partilharmos isso com as pessoas que escolhemos para estarem presentes…

 

 

 

 

E secundário?

Eu sei que não vão acreditar, mas foi mesmo o vestido! Eu não queria “ir muito noiva” como costumava dizer, mas acabei por ir com um vestido “muito noiva”! Na verdade, tirando o vestido, como apostámos nos detalhes que transmitiam muito de nós, nada foi deixado ao acaso…

 

Onde gastaste mais dinheiro?

No local e catering, como em quase todos os casamentos, apesar do nosso ter sido um casamento com pouquíssimos convidados. E no vestido!

 

 

 

 

 

Onde gastaste menos?

Luzes, som e Dj. Ficou tudo a cargo de um amigo da minha irmã que depois nos ofereceu o seu trabalho.

 

O que foi mais fácil?

O vestido. Foram a minha irmã e uma amiga quem escolheu e o meu pai, em cinco minutos, apareceu na loja e nem me deixou experimentar mais! Como eu detestei ver-me nos boho-chic que idealizei não pensei muito no vestido.

 

 

 

 

 

O que foi mais difícil?

Seguir o budget… ai ai, isso sim foi difícil para mim; o meu Troiko, como carinhosamente chamo ao meu agora marido, também me ia fazendo cortes orçamentais qual “gasparzinho” (e não é do fantasma que falo). Tínhamos combinado fazer algo simples e sem grandes custos, com coisas DIY e sem grandes aparatos porque nós não somos assim…

 

O que te deu mais prazer criar?

Os pormenores: os botões de punho para o Sérgio (um com as nossas iniciais e data e o outro com a frase do Buzz Lightyear do Toy Story “Para o infinito e mais além”) e do meu pai (igualmente com as iniciais e data e outro com a frase “vou ser sempre a tua menina”), as medalhas que oferecemos às sogras (“obrigada pelo homem dos meus sonhos” e “obrigada pela mulher da minha vida”) e para as madrinhas, nossas irmãs, comprámos umas placas que diziam “Sejam felizes” para os ramos que levariam; a decoração em si das mesas, os elementos para o photo booth… As saletas que montámos no exterior para os fumadores, gostei muito e, acho que apesar do frio dessa noite, foram muito acolhedoras e confortáveis…

 

 

 

 

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Tivemos que fazer cedências porque como tínhamos pouco tempo, algumas coisas que gostaríamos de ter tido, não conseguimos que os fornecedores nos dessem resposta atempadamente. Mas à distância acho que não mudávamos nada!

 

Um pormenor especial?

Os noivinhos em madeira com a nossa gata F(e)iona pintados à mão pela irmã de uma amiga.

Foi um presente muito especial…

 

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Não, foi tudo perfeito… era um casamento de inverno e há certamente coisas que resultam no verão que gostaria de ter explorado, mas dado o frio e o pouco tempo que passámos no exterior não se justificava apostar.

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Percebi que comprometer-nos muito antes com tanta coisa para um dia tão especial, não faz sentido… dois meses foram mais que suficientes, as decisões são mais fáceis e o noivo é “obrigado” a envolver-se mais. Fizemos praticamente tudo juntos e foi muito positiva esta experiência.

Outra coisa muito importante: para nós uma das escolhas fundamentais é a fotografia; sentimos que escolhemos os melhores dos melhores, que captaram a nossa essência e que permitiram que este dia fique registado de uma forma tão perfeita, tal qual como sentimos que foi! Vemos muitas vezes o álbum e as fotografias…

Less is more, aplica-se a tudo…

 

 

 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: noiva, irmã da noiva, uma amiga da noiva e um amigo da irmã da noiva

local e catering : Solar Egas Moniz

bolo: Maria Carrossel Doces

decoração: pensada pelos noivos, irmã da noiva e amiga da noiva

fato do noivo e acessórios: fato e laço, Zara; camisa Massimo Dutti; sapatilhas Ferrari; botões de punho, o designer sou eu; relógio Roccobarroco, presente de uns amigos

vestido de noiva e sapatos: vestido Rosa Clará 2014; sapatos Mel by Melissa

anel de noivado: Swarovsky

adereços: almofada das alianças, Heart Shaped Petals; placas dos ramos da noiva e madrinhas, Design com Texto

maquilhagem: Elisa Almeida Make up artist

flores: Fatinha Florista, a florista que sempre fez tudo para a nossa casa

ofertas aos convidados: andorinhas brancas compradas na Baixa do Porto no comércio tradicional, BFG – Ferragens e Ferros com Tradição.

fotografia: os nossos queridos Menino Conhece Menina

luzes, som e Dj : amigo da irmã da noiva

 

Susana Pinto

Rita + César, e a beleza das coisas simples

O primeiro casamento deste ano vem da lente do Miguel Ribeiro Fernandes. É a festa da Rita + César, em modo singelo, doce e muito familiar.

Perfeito para começarmos o ano com leveza, vamos a isto?

 

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

Não foi…! Um dia fomos jantar fora e no meio da conversa surgiu um “e se casássemos quem é que convidávamos?”. A primeira lista de convidados foi feita ali, na toalha de papel da mesa onde comíamos. Depois disso uma coisa levou a outra…

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Quando decidimos casar “apontámos” para uma data cerca de um ano e meio depois e, como tal, achámos que tínhamos muito tempo para tratar de tudo (novatos!). Na realidade, quando fomos ver a quinta de que gostávamos (quase um ano antes) já não tinham vaga para aquele dia e tivemos de nos contentar com o sábado seguinte. Depois disso acelerámos o passo e fomos juntando as outras peças do puzzle, essencialmente através da internet.

 

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Queríamos um ambiente simples e divertido, com um aspecto campestre e que não fosse demasiado dispendioso. Rapidamente concluímos que o simples sai mais caro do que o tradicional e, por essa razão, decidimos procurar uma quinta numa zona menos explorada, optámos por tratar nós de toda a decoração e layout e escolhemos o fotógrafo e o DJ que mais se identificavam com a nossa “visão”.

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Surgiu da necessidade de ter algo simples (sem os arranjos e adereços tradicionais da maioria dos casamentos) mas que fosse pouco dispendioso.

 

 

 

 

Tiveste ajuda?

Muita! A minha irmã e a minha mãe foram incansáveis! Fizeram sessão de fotografias, convites, tábua de mesas, marcadores de mesas, decoração exterior e interior, flores para o bouquet, peluches para as crianças…e ainda montaram tudo isto no local!

 

O que era o mais importante para ti?

Que fosse tudo “a nossa cara”!

 

 

 

 

 

E secundário?

Que não chovesse…e choveu!

 

Onde gastaste mais dinheiro?

Na quinta (espaço e catering).

 

 

 

 

Onde gastaste menos?

Em toda a decoração e ofertas.

 

O que foi mais fácil?

Escolher a companhia… para casar e para ajudar nos preparativos!

 

 

 

 

 

O que foi mais difícil?

Aguentar alguns desentendimentos com a gerência da quinta.

 

O que te deu mais prazer criar?

Os 50 bigodes (apesar das bolhas nos dedos)!

 

 

 

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Foi totalmente a nossa cara!

 

Um pormenor especial?

As flores em crochet no meu bouquet de gipsofila e o laço do meu cão a fazer pandã com o do César.

 

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Sim, tentava arranjar forma dos convidados dançarem mais.

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Tentem ter tudo pronto uma semana antes do casamento! Acreditem que vai valer bem a pena descansar um pouco naqueles últimos dias.

 

 

 

 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: Ana Júlia Pinto

local e catering e bolo: Quinta de Monfalim

fato do noivo e acessórios: Zara e Converse All Star, laço, Maria Júlia Pinto

vestido de noiva e sapatos: feito com uma costureira, sapatos Dysfuntional

maquilhagem e cabelos: São Cabeleireiros, em Almada

flores: Ida ao Bosque, em Vila Franca de Xira, flores em crochet, Maria Júlia Pinto

ofertas aos convidados: Maria Júlia Pinto

fotografia: Miguel Ribeiro Fernandes

luzes, som e Dj: Gonçalo Lopes, da Soundcheck