Se eu me casasse… por Guida Costa Santos
Guida Costa Santos é o rosto e as mãos talentosas por detrás dos monstros – e não, não se está a referir às suas duas criaturas selvagens – mas sim ao seu projecto de vida: uma oficina de reciclagem de mobiliário onde transforma monos em peças criativas e originais, criando ainda retratos de família únicos.
Há tempos verbais que nos assentam na perfeição e no que toca ao casamento, o condicional acerta em cheio. No próximo Verão conto 15 anos desde que me arrebataram o meu mais precioso órgão, mas nunca pensámos em casar, não nos faria mais felizes nem tão pouco mais fortes. Mas, na eventualidade de querermos festejar, e falando em festa começamos logo a esboçar um sorriso… o cenário ideal seria a floresta, nada de muito elaborado, uma mesa comprida de madeira maciça, talvez feita pelos monstros. A mesa serviria para albergar os amigos, a nossa família, aqueles que nos fazem felizes e nos acrescentam algo a cada dia.
Para além disso só precisávamos de música e luzes que se acenderiam pela noite dentro, criando um ambiente de floresta encantada.
E assim ficaríamos, rodeados de natureza, a dançar até de madrugada.
E não, não pensem que descurei a minha imagem, pois a noiva, independentemente da cerimónia, tem sempre de fazer brilharete. O vestido só poderia ser Laure de Sagazan, simples, mas elegante – o robe Verlain seria ideal; nos pés bailaria com estas sandálias vintage em tom champanhe, perfeitas para esta e muitas outras ocasiões.
O Ricardo estaria assim, distinto mas divertido, como só ele sabe ser. Deste dia guardaríamos as gargalhadas e muito amor perpetuados pelo olhar da ties.
Assim, até dá vontade de pensar nisso a sério…