Dicas para casar: escolher os melhores fornecedores para o casamento
Como escolher os melhores fornecedores para para o casamento? Pois esta é a questão a que respondemos esta semana!
Depois do “Sim!”, depois de anunciada a grande novidade, depois de escolhida a data, depois de termos um valor redondinho no nosso orçamento, o que se segue?
A busca dessa equipa de sonho que são os vossos fornecedores seleccionados para o mais bonito dos dias, que se quer doce, feliz e sem solavancos.
O mercado nacional é vibrante, está repleto de novos talentos cheios de ideias frescas e também de profissionais maduros, experientes, que atravessaram todo o tipo de cenários. Uns comunicam melhor que outros, uns estão mais à vista do que outros, e nem toda esta informação visual – ou a sua ausência – é um reflexo literal das suas capacidades profissionais. Há que olhar para as redes sociais com uma certa leveza a corroborar com uma visita e reunião ao vivo, e nunca como garantia absoluta, única e suficiente.
O vosso plano é encontrar bons fornecedores e, do outro lado, saibam que também se apreciam e procuram bons clientes, por isso, a procura deste par perfeito deve ser cuidada, inteligente e simpática.
Os casamentos são uma área de negócio muito exigente, com desgaste físico e grande investimento financeiro, sempre com nervos e emoções à flor da pele. Estamos a tomar decisões que afetam um grupo alargado de pessoas que são importantes para nós, cujo custo pode representar meses largos de poupanças e cujo resultado está num horizonte ainda distante.
Proporcionar, com gosto e competência, uma bela festa (da parte do fornecedor) e respeitar o custo e profissionalismo de quem executa (da parte dos noivos) são as duas faces da mesma moeda; quanto melhor e mais saudável for esta relação, mais perfeito será o dia, para todos.
Vamos a isto?
Consultar sites especializados e amigos recentemente casados são os passos a dar e o caminho mais curto para perguntas e respostas consistentes.
No Simplesmente Branco, a lista de fornecedores é seleccionada em função da qualidade do portefólio e da prestação do serviço, mas também da presença online, organizada, profissional e clara. São factores que consideramos importantes e fundamentais para que a confiança exista: identificação do profissional e do serviço prestado, contactos detalhados e conteúdos actualizados. Quando alguém não investe no seu negócio e não o comunica com gosto, brio e profissionalismo, será que o vai fazer com a vossa festa? Temos dúvidas e não recomendamos.
Naveguem com calma, de forma organizada e alguma demora pelas listas de fornecedores seleccionados, procurem sinais do que mais se identifica com o vosso gosto e com o que estão à procura, e escolham até cinco candidatos (mais do que isso só vos trará confusão, angústias e perda de tempo). Feitas as listas de contactos, vamos iniciar a conversa.
E é mesmo disto que se trata, não de uma consulta anónima, curta e pouco simpática, mas do início de uma boa conversa, com a formalidade necessária e um belo sorriso… como quando apertamos a mão a alguém que acabámos de conhecer.
Peguem na vossa selecção de cinco fornecedores e contactem os três do topo. Preparem um email bem construído, com textos curtos e claros, algum detalhe e uma dose certa de simpatia – quem o receber terá gosto em responder e em conhecer-vos, garantidamente.
Apresentem-se de forma sucinta, indiquem a data e o local (geográfico), e listem, detalhadamente, o que procuram. Dêem o máximo de informações pertinentes (mas sem necessidade de se exporem em demasia), que ajudarão o outro lado a ter uma ideia mais clara do que pretendem, o que conduz a um orçamento mais rápido e menos abstracto. Poupar tempo a ambas as partes é um bónus valioso!
Escrevam um email-tipo, mas personalizem o envio. Se fizeram o vosso trabalho de casa, saberão os nomes dos profissionais que estão a contactar e o que gostaram no seu trabalho. Essa é uma óptima forma de entrar no assunto, sem esquecer uma despedida simpática e um agradecimento pelo tempo despendido (sem custos para vocês!). Inquéritos de grupo não são simpáticos. Quem passa dias a receber pedidos de cotação e a elaborar orçamentos com detalhe, aprecia saber que foi escolhido e que o seu trabalho está a ser valorizado.
Estas boas práticas não são devidas apenas aos noivos, do outro lado também há preceitos e factores relevantes a ter em conta e expectativas a cumprir. Que tipo de respostas vos deram? A informação foi pouco clara ou evasiva, ficaram com mais dúvidas? Demoraram demasiado tempo a responder? Precisaram de colocar a mesma questão várias vezes? Contactaram por telefone para o único número indicado e ninguém vos atendeu ou ligou de volta? Existe apenas uma página de Facebook e um email impessoal? Pedem-vos para responder a um inquérito com detalhes pessoais de preenchimento obrigatório antes do envio de uma proposta com números? Se a resposta é sim a qualquer uma destas questões, é mau sinal.
Não vale a pena andar atrás de informação cruzada quando os sinais estão à vista e a natureza do negócio não é clara, pode resultar de uma ocupação temporária ou de uma postura pouco séria. Considerem o dinheiro que estão a investir e ouçam o vosso instinto, se detectam alguns sinais de alerta, encerrem o contacto. Se, por outro lado, a experiência foi positiva em todos os aspectos e a conversa agradável, então terão encontrado um bom fornecedor.
Recebidos os orçamentos, organizem-nos no vosso arquivo de contas (acreditem, a organização é vossa aliada neste processo longo e cheio de informação!) e adicionem as vossas notas e dúvidas. Passada a primeira impressão e se os orçamentos são do vosso agrado e estão em linha com o budget, peguem nestas vossas questões e marquem uma reunião.
A probabilidade de terem uma boa dúzia de reuniões pela frente é grande, mas não marquem mais do que duas visitas de cada vez!
O que pode aparentar uma poupança de tempo, revela-se uma péssima ideia: o processo de selecção é cansativo, a informação é muita e a pressão é sempre má conselheira na negociação. Estejam disponíveis para ouvir, apresentem com simpatia e clareza as vossas questões, não fiquem com dúvidas, sejam objectivos. Não tenham receio de fazer perguntas, afinal de contas tudo isto é uma imensa novidade para vocês, enquanto que as respostas fazem parte da rotina do profissional que vos recebe. Prevejam um plano B para as escolhas que fizerem, sobretudo para as que dependerem das condições atmosféricas, aconselhando-se com os vossos profissionais.
Negociar faz parte do processo, assim como avaliar, perguntar, esmiuçar e afinar. Este é o momento de se ser firme, mas com mãos de veludo e uma educação à prova de bala. Um sorriso amável e um discurso assertivo são fundamentais para um bom negócio, mas lembrem-se de que as transacções terão que ser sérias, justas e trazer valor acrescentado para todas as partes. Peçam e sugiram alternativas, ofereçam e exijam flexibilidade; se alguma das partes se sentir a única ganhadora, não estão num bom caminho.
Com os detalhes devidamente afinados, é altura de assinar um contrato (sempre!), que servirá para definir as responsabilidades e certificar o que está a ser acordado. Esta assinatura nunca deve ser feita no momento. Peçam o envio da minuta por email, revejam com cuidado todos os itens incluídos e, caso esteja a faltar algo previamente conversado ou falte clareza, peçam por escrito que o texto seja revisto e acrescentado.
Quando se sentirem confortáveis com o que leram, assinem e devolvam uma cópia. Na ausência deste documento, comuniquem todas as vossas adjudicações por escrito, de modo detalhado: descriminem os fornecimentos item a item e descrevam o tipo de serviço que estão a escolher e a forma como o estão a pagar.
E, muito importante e igualmente simpático: comuniquem aos vossos fornecedores não seleccionados – os que apenas contactaram para solicitar um orçamento e aqueles com quem reuniram – que optaram por outro profissional, agradecendo o seu tempo e a atenção.
Este recadinho simples e atencioso serve para libertar a agenda de quem reservou previamente a data para trabalhar convosco.
Sejam cordiais e gentis, do princípio ao fim: não deixem um contacto sem resposta, mesmo que negativa; alguém se disponibilizou, consumindo tempo e esforço, sem custos para vocês, para pensar, calcular e dar uma resposta – agradeçam a disponibilidade e interesse, sempre. Se o orçamento proposto é acima das vossas contas, não deixem o fornecedor sem resposta. Comuniquem-lhe isso mesmo, e perguntem se vos pode apresentar uma proposta mais em conformidade com o valor de que dispõem. Não fechem portas: um contacto simpático será sempre uma mais valia, e ter um plano B é fundamental.
Evitem o contacto telefónico aos fins de semana. São dias de reuniões e de eventos, os profissionais estão no terreno de quinta a domingo (com uma habitual pausa à segunda-feira) e, quando não é o caso, os serviços estarão encerrados para um merecido descanso.
Sintam-se à vontade para encerrar contactos que não vos transmitam confiança, que sejam demorados na resposta (mais de 48h sem razão aparente), ou menos correctos de uma forma geral. Da mesma forma, não se atrasem nas vossas respostas e decisões.
O vosso casamento pode ser sofisticado e rico, como este que mostramos aqui, no Convento do Beato, singelo e caseiro como publicámos há dias, ou descontraído e ao ar livre como o da última sexta-feira – não importa o seu formato, espaço ou número de convidados. Importa que seja a vossa cara, à vossa imagem e como sempre sonharam. E o mercado está bem servido de profissionais capazes de acomodar desejos, sonhos e vontades, não tenham receio. O vosso par (profissional!) perfeito existe e vão encontrá-lo!
Com preparação, organização e cortesia, tudo correrá sobre rodas. Dizemos sempre aqui que conhecimento é poder: pois recolham toda a informação recebida, aconselhem-se junto de quem seja sabedor e durmam sobre o assunto, preparados para tomar decisões informadas.
Ainda sobram dúvidas? Falem connosco! E não deixem de acompanhar todas as dicas para casar que vamos publicando, sempre à segunda-feira.
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Parabéns por este artigo. Sim, de facto ambos os lados (fornecedor e cliente) tem a ganhar com as dicas dadas no artigo. A realidade é que nada disso acontece, na minha (ainda) curta experiência como fotógrafo profissional, os clientes não fazem um décimo do que está ai descrito. Só interessa saber o preço logo à “cabeça”, e fazem a escolha baseada nisso. Não atendem telefonemas, não respondem de volta ou respondem numa primeira abordagem mas quando fazemos perguntas para fazer um orçamento mais preciso deixem de responder, etc
Eu diria que há alguma falta de educação neste mundo cada vez mais global e individualista, ou então, têm desconhecimento total de como abordar um fornecedor.
Eu costumo afirmar “querem um profissional dedicado a vocês e ao vosso dia, então colaborem comigo e vamos trabalhar em equipa”, não peço mais… 😀