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Marta Ramos

Wise words: convites e agradecimentos

As nossas wise words de hoje falam de pequenas regras de cortesia que fazem uma grande diferença na forma como as coisas correm. Chamamos-lhes protocolo, mas a verdade é que podíamos chamar-lhes simplesmente boas maneiras.

Comecemos, então, pelo princípio. O pedido foi feito, o sim foi dado, e agora é preciso dar as boas notícias às famílias e dar início à viagem que aí vem: o ideal é um delicioso almoço ou jantar com os pais de ambos.
Passados os brindes, abraços e congratulações, é um bom momento para apresentar à família o plano que têm em mente, o tipo de festa que querem, o orçamento disponível – e também para aferir da disponibilidade familiar para vos dar suporte financeiro (e não só). Será sempre um assunto com as suas tensões e exigências, mas, se abordado com carinho e gentileza, poderá abrir caminho para uma jornada mais tranquila e serena até ao grande dia.
A seguir, os padrinhos: outro belo almoço ou jantar, já com datas alinhavadas, para alinhar agendas. A partir daqui, já podem contar a novidade a toda a gente!

 

A Pajarita - convites de casamento e decoração de casamentos e bouquet de noiva

 

A Pajarita - convites de casamento e decoração de casamentos e bouquet de noiva

 

A Pajarita - convites de casamento e decoração de casamentos e bouquet de noiva

 

Vejamos agora os convites, que é o passo protocolar que se segue. Dizem as regras que deverão ser feitos e enviados com uma antecedência de 6 a 3 meses, mas outros intervalos serão ainda bastante aceitáveis. O importante é que tenham em conta a logística (o espaço e o catering), e os números finais, em tempo útil: quanto mais convidados tiverem, maior deverá ser o prazo que separa a confirmação da resposta em relação à data do evento, para que tudo se organize da melhor forma.
Aqui repetimos a nossa fórmula, consultem a oferta, escolham 5 fornecedores e contactem 3. Poderão escolher convites pertencentes a uma colecção, prontos a serem entregues, ou encomendar um estacionário feito à vossa medida, sendo que esta opção será sempre mais cara que a anterior. Aproveitem para orçamentar todo o material de que irão precisar (e incluímos aqui as ementas, marcadores de mesa, missais, cartões de agradecimento, legendas e sinaléticas variadas, etiquetas e packaging, cartões ou livrinhos de distribuição de lugares, etc.) e decidam, juntamente com o vosso designer, as melhores soluções e serviços – uma festa pequena permite um tipo de trabalho e de peças, uma festa com muita gente precisa de muita eficácia na comunicação. No que toca a quantidades, a encomenda de convites deverá ser de, aproximadamente, metade do número de convidados que têm na vossa lista (façam as contas a um convite por família, por casal sem filhos e por cada solteiro, com direito a acompanhante). Juntem mais uma boa dezena para imprevistos e não se esqueçam de guardar o vosso próprio exemplar!
O texto deve incluir, de forma clara, data, hora e local, a sequência dos eventos e indicações para lá chegar. Nos dias de hoje, os mapas têm vindo a ser substituídos por coordenadas GPS (mas podem prever os dois, para chegarem a toda a gente). A data e contactos para confirmação da presença do convidado também devem vir bem legíveis. Posto isto, preparem-se para uma tarefa cansativa (e que talvez seja simpático delegar), que é a de obter uma resposta definitiva ao vosso convite, para que possam fechar a vossa lista de convidados.

 

A Pajarita - convites de casamento e decoração de casamentos e bouquet de noiva

 

A Pajarita - convites de casamento e decoração de casamentos e bouquet de noiva

 

A Pajarita - convites de casamento e decoração de casamentos e bouquet de noiva

 

E depois da festa? É tempo de relembrar a todos, convidados e fornecedores, o quanto foi importante para vocês a sua presença e serviço. O modo mais bonito de o fazer é por escrito.
Ao preparem os vossos matérias gráficos, contemplem a execução de simpáticos cartões de agradecimento, escolham uma bonita foto do vosso lote e preparem umas palavras singelas – não precisa de ser nada de complicado, o facto de ser pessoal e atencioso será doce o suficiente.
Enviem um cartão por cada casal ou família e um a cada solteiro (como fizeram com os convites) aos vossos convidados; os vossos pais deverão fazer o mesmo aos seus convidados; e todos os cartões deverão ser assinados pelo casal. Este envio deve ser feito num prazo de 30 dias, máximo, após a festa.
Para os padrinhos e madrinhas, caprichem numa edição mais especial. E para os pais que vibraram, se empenharam e até contribuíram em espécie, um agradecimento especialíssimo e bem doce.
Não deixem de fora a vossa equipa. Podem fazê-lo por email, é claro, mas os vossos fornecedores empenhados merecem também 5 minutos de atenção e palavras justas e calorosas. Foram parte activa e substancial na vossa festa memorável e, com este pequeno gesto terão, certamente, amigos para a vida.

Lembram-se da nossa sugestão de enviarem alguns postais de agradecimento do vosso destino de lua-de-mel? Afinal, toda a gente gosta de receber um postal na caixa do correio, com selos de um destino longínquo e imagens de uma paisagem inspiradora – e ainda mais com as palavras felizes de quem o enviou. Esta é uma simpática maneira de tratarem de alguns dos agradecimentos – por exemplo, aos vossos amigos mais chegados, a alguns dos vossos fornecedores, àquelas pessoas com quem têm uma relação mais informal e que imaginam com um sorriso no rosto ao receber notícias vossas via postal.

Estão assim, cumpridas as formalidades. Não é nada de extremamente complicado, toda a gente fica satisfeita e sobra-vos mais tempo e atenção para o cerne da questão: celebrar a vossa felicidade!

 

As imagens bonitas deste artigo são trabalhos recentes d’ A Pajarita.
Sobram dúvidas? Falem connosco, têm a caixa dos comentários inteiramente à vossa disposição. E não deixem de acompanhar todos os artigos de wise words que vamos publicando, sempre à segunda-feira.

Susana Pinto

Bolo dos noivos, sapatos de noiva e um belo bouquet: um trio perfeito!

Bom dia! As nossas escolhas de bolo dos noivos, sapatos de noiva e bouquet de noiva de hoje seguem por caminhos mais delicados, ao contrário da semana passada!

Cores suaves e neutras, materiais nobres e muita textura ligam os três elementos e aproveitamos para fazer uma ligação às tendências de que falámos também esta semana.

Comecemos pelo bolo dos noivos, um semi-naked com dois andares e decorado com flores naturais. Esta opção é um pouco mais elegante e formal, já que a cobertura tem um ar mais composto e finalizado, com um pouco de textura que lhe dá um ar natural e apetitoso. A decoração, na medida certa, é feita com flores naturais de tons muito suaves e delicados e com muita textura – logo, mais interessante para os sentidos. Aproveito para reforçar esta ideia, de que já falámos por aqui, que é a importância de usar apenas espécies comestíveis e de produção biológica, sem pesticidas – isto é de extrema importância para a segurança e saúde de todos, por isso certifiquem-se de que este assunto é discutido com o vosso fornecedor de bolos dos noivos!

A este bolo bonito, juntamos uns sapatos de noiva fantásticos, em veludo azul claro (outro grande must da nova estação), com um tacão coberto de glitter: haverá versão Cinderela mais moderna e cool do que estes belos sapatos? A maciez do veludo dá algumas garantias de conforto e o tacão largo, a estabilidade necessária para dançar umas horas. Umas palmilhas de gel podem ser um acrescento perfeito e a pista é vossa!

Fecho com um bouquet de noiva bastante desarrumado, mas ainda assim uma doçura. A combinação de flores é surpreendente: sempre vivas brancas (de seu nome científico, helipterum), dálias e flor de cera, e uma mistura imensa de texturas e variações de tom, entre brancos e rosas muito suaves. Não é tão inesperado e bonito?

 

Bolo dos noivos com flores naturais

 

Sapatos de noiva em veludo azul

 

 

 

 

Bouquet de noiva com flores brancas

 

Uma ode à delicadeza romântica!

 

De cima para baixo, bolo dos noivos semi naked decorado com flores naturais, de Sweet Bakes; sandálias de noiva em veludo azul claro, com tacão de glitter, da H&M, por 24,99 euros; bouquet de noiva com sempre vivas, dálias e flor de cera, de Outside this Room.

 

Para acompanhar estes nossos trios perfeitos que publicamos todos os domingos, basta que sigam as nossas etiquetas (a partir da homepage) ou aqui no topo do artigo: sapatos e sunday shoes; cake! e bolo; bouquet e um belo bouquet.

Bom domingo!

 

Susana Pinto

Casamento no Monte do Ramalho: Patrícia + Sérgio, que festaça!

Hoje trazemos um casamento que é uma ode palpável ao amor!

Patrícia + Sérgio casaram no Monte do Ramalho, no coração do Alentejo e no mais gentil dos meses de verão. Foi em Setembro, num dia de luz dourada e paisagem sem fim.

Organizaram-se à distância, a partir de Londres, com o suporte da Amor e Lima e escolheram casar no campo, rodeados de amigos e família vindos dos quatro cantos do mundo. O cenário rústico do Monte do Ramalho, com o seu altar civil à sombra de uma figueira centenária, as suas mesas corridas ao ar livre, luzes de arraial e a eira que se transforma em pista de dança, foi o local perfeito para celebrar este amor tão generoso.

Juntem-se a nós, venham ver este dia para lá de bonito!

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?

O Sérgio pediu-me em casamento em Dezembro de 2016, de uma forma muito sua, na Chef’s table do Petrus em Londres. Disse imediatamente que sim mas ambos sabíamos que o casamento tinha que esperar quase dois anos porque eu estava grávida da nossa filha Maria Luísa que ia nascer em Agosto de 2017. Portanto tivemos bastante tempo para programar e organizar o nosso dia. Mas imaginar, já o tínhamos imaginado e ambos estávamos de acordo sobre como seria. Sabíamos que teria que ser ao ar livre, de preferência debaixo de árvores e com luzes de arraial. A cerimónia queríamos que fosse também ao ar livre, com fardos de palha a servir de bancos, e que tivesse um toque pessoal porque tínhamos muito receio da impessoalidade de um acto civil. Queríamos fugir de hotéis e procurar o campo e sabíamos que seríamos rodeados de oliveiras ou de vinhas. Ganhou a primeira!

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?

Sim, bastante preparados e com poucos nervos. Tanto eu como o Sérgio não éramos “marinheiros de primeira viagem” e já tínhamos casado antes. Acho que tínhamos claro o que imprescindível e o que era dispensável, e isso ajudou bastante na preparação e organização. Houve, sim, alguns nervos por causa das distâncias e pelo facto de termos escolhido casar fora de um lugar comum para qualquer um dos nossos convidados. Acrescenta-se o facto de cerca de 50% dos convidados virem de fora do país (Angola, Estados Unidos, Dubai, Espanha), o que criou alguns constrangimentos adicionais porque tentámos sempre ajudar na logística e arranjar solução para tudo.

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?

No meu caso, Patrícia, creio que só tomei consciência “é mesmo isto, vai acontecer” quando embarquei no Voo TP286 com destino a Lisboa no dia 1 de Setembro. Organizar um casamento à distância tem destas coisas. Acabamos por não estar tão emocionalmente próximos do evento e do eventual stress que a organização possa causar. Como confiávamos em pleno na Maria Villar, isso também ajudou. Quanto ao Sérgio, acho que foi quando começámos a ensaiar a dança para abertura da pista, depois da nossa amiga Huila a ter coreografado. Recordo dele dizer várias vezes: “Amor, isto está mesmo a acontecer, temos que ensaiar para sair perfeito, mas mais que tudo quero-me divertir a fazê-lo”.

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?

O resultado final foi totalmente fiel às ideias iniciais. Queríamos um casamento pequeno, muito simples, em que os pormenores escolhidos fossem sentidos e recordados pelos presentes e fizessem realmente a diferença.

Contámos com a ajuda preciosa da Amor e Lima, mais precisamente da Maria Villar. A Maria foi incansável e crucial durante todo o processo, não só ajudando-nos a manter-nos fiel ao plano e nossos desejos, como em manter um fio condutor do conceito do casamento que começou com o Save the Date e terminou com a execução de todos os detalhes do dia do casamento.

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

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Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

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Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

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Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

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Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

O que era fundamental para vocês? E sem importância?

Era absolutamente fundamental que o casamento fosse fiel aos nossos princípios e transmitisse os nossos gostos. Queríamos muito que fosse simples e despretensioso, mas com significado. Queríamos muito, mas muito, aproveitar o dia e não chegar ao fim com a sensação que passou a correr e conseguimos. Era absolutamente fundamental que os nossos filhos tivessem uma atenção especial, de forma a que nem eles se sentissem esquecidos nem nós culpados por não lhes estar a dar atenção, ou a estar a dar atenção de mais e não aproveitar aquele dia único nas nossas vidas. Com a ajuda da Maria Villar conseguimos. Não sei se conseguimos identificar coisas que não tinham importância, porque as excluímos logo de início. Creio que não tinham importância muitas formalidades, dar lembranças desnecessárias e sem significado às pessoas, e olhar para o relógio.

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

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Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?

Eu e o Sérgio dividimos responsabilidades. Ele ficou com o catering e a música e eu com o conceito do casamento, decoração, site e logística. O mais fácil e que disfrutámos imenso foi mesmo a escolha, tomar decisões, provar pratos, ver material de decoração, imaginar bouquets, entre tantas outras coisas. Mesmo tendo separado as responsabilidades, havia aspectos que se tocavam. Por exemplo, tive que solicitar outra opção de pratos/louça à Maria Villar porque o Sérgio dizia que não evidenciavam as qualidades do prato principal do jantar. Coisas de chef, mas acabei por concordar e dar razão, ajustando assim algo que tinha decidido. O mais difícil foi a questão logística e a gestão do alojamento para todos. Por coincidência houve um casamento no mesmo dia num hotel próximo e as opções de alojamento, que já eram limitadas, tornaram-se mais limitadas ainda. Ainda que me custasse imenso, houve convidados nossos a dormir a mais de 15 kms do Monte, que era a distância limite que inicialmente tinha definido.

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Qual foi o pico sentimental do vosso dia?

Os discursos! O do Sérgio, que oscilou entre os momentos de choro e de riso e terminou com todos os presentes (exceptuando os estrangeiros) a cantar uma das nossas músicas. O meu, que foi improvisado e surpreendeu muitos dos convidados, e o do meu irmão André, que cumpriu o papel que estava destinado ao meu pai, que infelizmente nos deixou há três anos e não pode viver este dia connosco.

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

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Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

E o pico de diversão?

A noite anterior já foi um pico de diversão. Oferecemos um churrasco alentejano aos familiares, padrinhos e madrinhas, e por ter sido tão descontraído, foi diversão espontânea. No próprio dia, foi também a parte da festa, que começou com a abertura da pista connosco a dançar uma música coreografada por uma amiga que é bailarina e professora de dança, e a partir daí contámos com a ajuda de muitos convidados para garantir que a diversão se mantinha até as forças acabarem.

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Um pormenor especial…

As placas que estavam nas nossas cadeiras na mesa de jantar em que a minha dizia: Cozinhas para mim? e a do Sérgio dizia: Para sempre! Já que este pormenor é alusivo à nossa história e ao que nos uniu. Adicionalmente a leitura do poema que foi feita por uma das minhas madrinhas antes da troca das alianças, E por vezes, de David Mourão Ferreira, que imprimiu um significado especial à cerimónia pelo significado das palavras e o que significa para nós, sem dúvida personalizando o momento e fazendo com que todas as pessoas reflectissem sobre a importância de um abraço e do aproveitar do Presente.

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?

No cômputo geral não, mas se analisarmos o dia com todo o detalhe é impossível não identificar um outro pormenor que precisasse de melhoria ou alteração. Por exemplo, na cerimónia deveríamos ter salvaguardado que as duas primeiras filas eram reservadas aos padrinhos e não alertámos a wedding planner sobre isso. Uma delas efectivamente foi, a outra não e as madrinhas da noiva acabaram por ficar de pé muito perto dos noivos. Por outro lado, o Sérgio deveria ter feito um teste de som com o Filipe dos LBond para ter a certeza que não havia interferência com ele a falar com a música que escolheu para acompanhar o discurso.

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Algumas words of advice para as próximas noivas…

Os melhores conselhos que posso dar são: keep it simple, porque é mesmo verdade que menos é mais e só no meio da simplicidade é que os detalhes entoam e se enaltecem. Definam um conceito e procurem ser fiéis ao mesmo, da mesma forma que definam um budget racional e exequível e procurem igualmente não o exceder. Tenham bem claro o que é imprescindível e dispensável, e o que pode estar. A dada altura da organização de um casamento parece que tudo é pouco, a comida é pouca, a bebida é pouca, não vai haver diversão suficiente, precisamos de mais detalhes ou acontecimentos no dia, e isso são muitas vezes as inseguranças e o stress a falar. Nessa altura é importante respirar fundo em conjunto e voltar a analisar o conceito e o rácio imprescindível vs dispensável. E por último, lembrem-se que o casamento é vosso e é o vosso dia, se vocês se divertirem e o aproveitarem com as pessoas presentes, nada os vai deixar mais alegres e felizes que essa partilha de sentimentos.

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

Casamento no Alentejo, no Monte do Ramalho, com fotografia de Madalena Tavares

 

 

Os fornecedores envolvidos:

 

convites, materiais gráficos, decoração e bouquet de noiva: Amor e Lima;

local: Monte do Ramalho;

catering e bolo dos noivos: Encontrus;

fato do noivo e acessórios: Alfaiataria San Giorgio, sapatos Armando Silva e botões de punho Cartier;

vestido de noiva e sapatos: vestido Laure de Sagazan e sapatos Manolo Blahnik;

maquilhagem: Lea Magui Louro;

cabelos: Ana Fernandes, Fhair Organic Studio;

ofertas aos convidados: para as senhoras, protectores de saltos da Lelle e echarpes à noite, da Amor e Lima. Para os senhores charutos e cigarrilhas Monte Cristo e José de la Piedra;

fotografia: Madalena Tavares;

vídeo: Fullcut;

luzes, som e Dj: LBond.

 

Marta Ramos

Guardanapos bordados para o vosso casamento: uma ideia sofisticada, da Bertha Enxoval

O objectivo da Bertha Enxoval é que todos possam usufruir do luxo de um enxoval bordado como no tempo dos nossos avós. Daí a recuperação desta tradição, com a oferta de enxovais personalizados, produzidos com têxteis de qualidade superior, feitos para durar uma vida. Com peças de roupa de casa de design exclusivo e um toque especial, a Bertha Enxoval quer ajudar-vos a contar a vossa história.

E a vossa história pode agora também ser contada a partir do dia do casamento, com uma proposta muito sofisticada e muito exclusiva: guardanapos personalizados com o vosso selo de casamento (bordado, evidentemente) que depois cada convidado levará para casa e guardará como recordação.
Uma peça que vai surgindo no dia-a-dia e vai trazendo à memória os bons momentos do vosso dia feliz.
Reparem, o selo é uma ideia, mas se preferirem o vosso monograma ou qualquer outra inscrição, lembrem-se de que poderão pedir à Bertha Enxoval para replicar ou desenhá-la de raiz.

O que vos parece?

 

 

 

 

 

 

«Lençóis, camisas de noite em renda e lenços bordados, que encontrámos a remexer baús, foram a inspiração e o ponto de partida para a criação da marca Bertha. O enxoval personalizado está de volta.»

Não deixem de consultar a ficha de fornecedor seleccionado Bertha Enxoval para ficarem a conhecer melhor o seu trabalho. E falem com a Joana, que vos ajudará a dar forma aos projectos à medida ou aos bordados especiais que tenham em mente.

Marta Ramos

Love tale in Azores, por Plano A – Organização de eventos

Hoje levo-vos a passear até aos Açores, à ilha Terceira, pela mão da Cátia e do João da Plano A – Organização de eventos. Aqui está um convite que eu nunca recuso, um passeio até ao nosso maravilhoso arquipélago atlântico.

A Plano A decidiu pôr de pé uma sessão editorial com o objectivo de mostrar o que pode ser um casamento nos Açores – e tudo decorreu em Dezembro passado!

Ao contrário do eventualmente esperado, a nossa escolha recaiu sobre o inverno; isto porque queríamos mostrar as cores místicas do nosso inverno: o negro do basalto, o branco da espuma do mar, o verde da erva, as nuvens, o nevoeiro. É um ambiente para nós místico, digno de um casamento de sonho.

Este Love tale in Azores começa na Casa Maria Luísa, do séc. XIX, em São Carlos, na cidade de Angra de Heroísmo, Património da Humanidade. As fotografias e as filmagens dividiram-se entre o interior e o jardim vitoriano, onde existem árvores com 200 anos. Segue-se uma visita a vários pontos da ilha, escolhidos pela PLANO A tendo presente o cenário místico que procuravam transmitir. Um deles, imediatamente reconhecível por quem já lá tenha estado, é a zona balnear e a região vinícola dos Biscoitos, conhecida pelo basalto negro de onde, surpreendentemente, nasce a vinha, e pelo mar revolto, que entra pelas rochas formando pequenos paraísos para mergulhar no Atlântico puro. Outro, o caminho das árvores, mais para o interior, mostra-nos árvores gigantes, através das quais se insinua a famosa neblina dos Açores, que lhes garantiu o cognome de ‘ilhas de bruma’. Na freguesia de Altares admiramos o verde cerrado onde pastam as vacas tão características da paisagem açoriana; na Serreta deslumbramo-nos com as imponentes escarpas de negro basalto.
Para fechar o dia de sensações fortes, regressa-se ao aconchego da Casa Maria Luísa, onde, à noite, com uma luz maravilhosa e intimista, aconteceu a festa: o jantar, o corte do bolo, a dança.

É impossível não nos apaixonarmos irremediavelmente! Mergulhem nas bonitas fotografias, de Marta Cabral Photo e Um Dia Único Fotografia|Gonçalo Simões, e no filme de Joel Aguiar|digital artist. E assim que chegarem ao ponto de já só poderem imaginar o vosso casamento ali, naqueles cenários fantásticos, falem com a Cátia: a Plano A está à vossa espera.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Créditos:

 

planeamento e produção:  Plano A – Organização de eventos

conceito, styling, decoração e design: Plano A – Organização de eventos

fotografia: Marta Cabral photo; Um Dia Único Fotografia – Gonçalo Simões

vídeo: Joel Aguiar, digital artist

vestidos de noiva: Jaqueline Roxo Atelier

fatos e sapatos de noivo: Officina do Homem

cabelos: Bárbara Leandro

maquilhagem: Zenaida Leandro

espaço: Casa Maria Luísa – hotel botânico

flores: Flor da Serra

bolo: Rainbow Cakes

iluminação: Jp Som

acessórios dos noivos: Teles – Momentos com Valor; Horas & Objectos – momentos com estilo

sapatos da noiva: La Floridita Dance Shoe; Rumbanita

cake top e utensílios: Atelier de gravações da Ourivesaria Teles & Ourivesaria Teles

modelos: Carolina Dinis & João Bernardo Barreiros

Susana Pinto

Tendências para os casamentos de 2019

Acabou de sair o novíssimo Wedding Trend Report para 2019 e vem cheio de surpresas!

E o que é isto das tendências e que impacto real têm na nossa vida ?
Algum, é a resposta certa. Há uma cena genial do filme O Diabo veste Prada, em que Miranda (Merryl Streep) explica a Andrea (Anne Hathaway) porque é que a camisola que traz vestida é azul. Um ou dois anos antes, Oscar de la Renta desenhou uma colecção de vestidos em azul cerúleo, tom que foi replicado por Yves Saint Laurent e que, por fim, desceu pela cadeia alimentar até às marcas menores e vida comum das pessoas.

É isto: uma decisão maior, propagada até ao infinito, chega ao nosso quotidiano, a seu tempo.

Mas vamos às novidades!

A grande tendência, generalizada, é a abordagem eco-friendly, com foco na diminuição da pegada ecológica. Já tínhamos dado conta de algumas mudanças subtis, como a inclusão regular de ementas vegetarianas, diferentes escolhas no menu (menos quantidade, mais qualidade), menos desperdício, escolha de produtos da estação e locais. Em 2019 estará em força, o que é uma bela notícia.

Outra grande novidade, é o regresso das cores fortes, os jewel tones. Verde esmeralda, rosa fúcsia, beringela, azul petróleo e, não necessáriamente em conjunto, o regresso triunfante do amarelo, em todas as suas tonalidades, do mostarda ao ovo cozido. Isto vale para a decoração, para as flores, para o estacionário e até para detalhes no vestido de noiva.

 

Tendências de casamento 2019

 

Tendências de casamento 2019

 

Tendências de casamento 2019

 

Quanto a materiais, o veludo vai estar em alta, na decoração (e nós passámos o ano a falar de sapatos de noiva neste material!), e os grandes padrões florais também. Juntam-se-lhe os metálicos, desta vez em prateado e estanho.

Aqui, abrem-se dois grandes caminhos: um regresso ao estilo clássico e mais minimalista, com paletas neutras e ambiente romântico, e outro glorioso, colorido, quase excêntrico e muito festivo.

Nos vestidos de noiva, confirmam-se as apostas que a Sara Silva, da Vestidus, tem vindo a fazer: o regresso aos vestidos de princesa, com cada vez menos foco no estilo boho-chic, e a grande novidade, muito comentada, os fatos de macaco ou jumpsuit. Menos coroas de flores, mais acessórios metálicos e geométricos.

Aparentemente, é o fim dos naked cakes (com grande pena minha), e no seu lugar, chegam os semi-naked, com cobertura e muita cor, e os bolos de autor, que parecem obras de arte.

Terminamos com algumas ideias gerais, e interessantes: é factual o impacto que os dois casamentos reais tiveram e estão a ter, no mercado. A abordagem orgânica, o seu estilo mais singelo e natural vai ecoar durante muito tempo.

O estilo rústico, vintage e boho está de saída, e entram ambientes mais clássicos, com grande investimento em boas peças de decoração (sofás, mesas, têxteis, diferentes texturas e padrões).

 

Tendências de casamento 2019

 

Tendências de casamento 2019

 

Tendências de casamento 2019

 

As escolhas andam à volta do conceito de “experiência”, da vivência do dia, que deve transmitir de forma clara a visão dos noivos (e, por isso, tudo é fortemente personalizado). Há pequenas grandes mudanças com muita graça, como as mesas colectivas, eliminando a mesa do casal, misturando tudo e todos numa grande mesa comum, um genuíno momento de partilha. Também o momento de corte do bolo, com os habituais sparkles, tem tendência a desaparecer do roteiro do dia, sendo esse tempo aproveitado para estar e conversar com as pessoas.

 

Mudanças interessantes, diria eu, outras muito surpreendentes! O que acham disto, meninas, entusiasmadas com os vossos planos? Irão discutir estas tendências com os vossos fornecedores?
Queremos saber!

 

Imagens via Happy Wed, Brides, Style me Pretty, Intimate Weddings, Junebug Weddings.