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Susana Pinto

À procura de um vestido de noiva moderno e diferente?

Novos tempos pedem novos cenários, novos estados de alma e novos hábitos.

 

Eu gosto desta ideia de desconstruir o formato tradicional do evento casamento (a sua forma, não a sua função), actualizando-a verdadeiramente para os novos tempos. E daquilo que vou observando, diria que o futuro passa por formatos mais pequenos e intimistas, mais qualitativos na gastronomia e ambiente, e mais assentes na experiência de viver um dia singular.

 

Vamos falar do vestido de noiva?

Ora em sintonia com este novo cenário, há que ter um vestido de noiva muito especial. Aqui, deixamos para trás os vestidos de noiva de princesa dos sonhos de menina e abraçamos com entusiasmo a nova versão mais adulta, mais feminina e poderosa!

Por estes dias recebi a apresentação à imprensa da The Muse Collective, uma loja de noivas de Barcelona que acaba de abrir as suas portas.

E o que traz de diferente, perguntarão vocês… Pois tudo, respondo eu!

 

The Muse Collective é uma loja multimarca de vestidos de noiva contemporâneos, e representa quatro marcas que são bestiais nesta especificidade: Rime Arodaky, Donatelle Godart, Margaux Tardits e Savannah Miller.

Com estilos diferentes, a linha estética é comum e totalmente contemporânea. Se as propostas de Rime Arodaky são mais atrevidas e com um vibe Rock & Roll, os vestidos de Donatelle Godart são mais românticos e delicados,  os de Margaux Tardits têm um design couture e sofisticado (talvez os meus preferidos), e Savannah Miller encarna a sobriedade e elegância. Todas as marcas exaltam a beleza feminina e a individualidade de cada mulher.

 

The Muse Collective: loja de vestidos de noiva modernos em Barcelona The Muse Collective: loja de vestidos de noiva modernos em Barcelona The Muse Collective: loja de vestidos de noiva modernos em Barcelona The Muse Collective: loja de vestidos de noiva modernos em Barcelona The Muse Collective: loja de vestidos de noiva modernos em Barcelona The Muse Collective: loja de vestidos de noiva modernos em Barcelona The Muse Collective: loja de vestidos de noiva modernos em Barcelona The Muse Collective: loja de vestidos de noiva modernos em Barcelona

O conceito The Muse Collective foi pensado para mulheres fortes que apreciam o talento e peças bem desenhadas, com uma qualidade sempre muito presente. Estas mulheres, poderosas, estão destinadas a partilhar um objectivo comum: celebraro o amor e a vida. E estas mesmas mulheres são as musas das criadoras que a loja escollheu partilhar com as noivas de hoje.

 

Podem visitar a loja e fazer compras online e presencialmente, dando um pulinho a Barcelona, com marcação prévia, para uma experiência completa e atenta. Para além dos belíssimos vestidos que vos vão deixar a suspirar, encontram também acessórios da marca francesa Maison Sabben, que cria, de forma artesanal, peças clássicas com estilo contemporâneo e intemporal e tambéns os bouquets de flores desidratadas do fantásticos Gang and The Wool.

 

Prontas para descobrir a noiva moderna e poderosa que há dentro de vós?

 

Susana Pinto

À conversa com: Jukebox – DJ e música para casamentos

Esta semana conversamos com o João Marques, da Jukebox, um serviço de DJ’s e música para casamentos e eventos corporativos.

Conheço o João há quase uma década e sempre tivemos grandes (e muito boas) conversas profissionais, sobre o mercado, sobre ética, sobre negócio. Está na nossa lista seleccionada de fornecedores desde o primeiro momento e as pistas de dança da Jukebox são lendárias no mercado de casamentos.

Vamos a isto?

A Música para mim é um conceito superior que vai para além do conjunto de interpretes, temas e dos títulos que mais aprecio isoladamente. É uma paixão que mantém o mesmo encanto de sempre e está longe de ser uma obrigação profissional.

Das leis – estudaste Direito, na Católica – para as pistas de dança: como é que isso aconteceu?

Costumo dizer que não fui eu que escolhi a minha profissão, foi Ela que me escolheu. E assim passei a ser um profissional da Música. Agora que olho para trás parece tudo muito simples. Embora a Música tenha sido uma constante na minha vida desde cedo, sempre me foi incutida a ideia de que não teria uma vida economicamente sustentável se não enveredasse por uma carreira de cariz mais tradicional. O interesse pelo Direito foi por mim sempre assumido como meramente instrumental, inicialmente ditado por influência da família e alimentado pelo entusiasmo com que assistia à defesa fervorosa de direitos humanos por algumas das personagens emblemáticas da ficção americana no cinema e na tv.

 

Como todos os DJs da minha geração, fui um autodidacta, e por isso essa aventura começou muito cedo na minha adolescência, como um hobby que derivou da evolução natural da consolidação do meu interesse pela Música. Os meus amigos aprendiam a tocar instrumentos e nos métodos de criação musical, eu focava-me na Música enquanto resultado final.  Quando iniciei o meu percurso académico na faculdade de Direito da Universidade Católica, o meu desenvolvimento como DJ já estava numa fase avançada, e como tal, a par dos estudos, mantinha-me semi-profissionalmente ocupado com a Música através de residências insignificantes em estabelecimentos nocturnos locais.

 

As festas académicas enervavam-me particularmente pela (falta de) qualidade musical que se traduzia num desinteresse geral pela música, o que por sua vez só acentuava o fraco investimento que se fazia no entretenimento musical das festas. A muito custo lá consegui um dia negociar uma breve participação inusitada, a ter lugar num intervalo da actuação de uma banda de uns amigos numa festa de recepção ao caloiro. A minha presença não estava sequer prevista pela organização e tinha sido justificada como sendo necessária como exercício de suporte de som como técnico de som de uma das bandas do lineup. Correu tão bem que a actuação da banda já não deu continuidade para uma segunda parte e foi uma questão de tempo até as primeiras oportunidades no âmbito das festas académicas começarem a aparecer, evoluindo para participações em galas académicas.

 

As galas tinham um estatuto diferente porque ao contrário de uma festa típica realizada no pólo universitário, tinham lugar em discotecas mediáticas da noite de Lisboa (Kapital, Buddha Bar, Plateau, Docks, BBC, Bugix, entre outras) que acabavam por dar uma maior projecção e permitiam um contacto com um contexto profissional a um “universitário” que também era DJ mas que na realidade era um desconhecido para o circuito da noite e do clubbing. Tive a felicidade de, por causa dos compromissos académicos, me ver forçado a escolher muito bem os desafios profissionais no âmbito da Música que me eram colocados pelos contactos que fui fazendo nestas casas, e por isso consegui conciliar os dois universos de forma equilibrada. Esta realidade forçou-me a ser exigente comigo próprio e com quem me propunha determinados projectos, e naturalmente a profissionalização foi-se desenvolvendo sem que me apercebesse. No fim do percurso académico, ao fazer as primeiras entrevistas e ao avaliar as primeiras propostas de emprego, fui confrontado com a exigência das obrigações que o Mundo Jurídico me impunha. Para mim tornou-se claro que para fazer parte dele, teria de afastar por completo a possibilidade de continuar a ter um papel activo na Música, que à data se manifestava com todo um Universo de oportunidades tão mais promissoras e mais gratificantes.

 

Nunca cheguei a exercer o Direito, não porque não me relacionasse com essa realidade, mas porque tive de assumir que ao fazê-lo teria de sacrificar tudo o que a Música me tinha permitido obter. No momento em que percebi este facto, decidi, sem qualquer hesitação, que passaria a fazer da minha actividade musical a minha única actividade profissional, potenciando as oportunidades que se acumulavam.

 

A evolução natural foi no sentido de colaborar com comissões de finalistas e a ser escolhido como o DJ responsável pelos bailes de finalistas da faculdade. Primeiro nos dos meus colegas , depois – por referência – nos colegas de outros cursos dentro da mesma faculdade, e posteriormente mesmo noutras instituições. Este facto foi determinante na minha capacidade criativa, mas principalmente na alavancagem  de uma carreira profissional num segmento de eventos diferente, porque o público presente nestas festas é composto tanto pelos alunos finalistas, como também pelos seus professores (que representam faixas etárias muito diversas), alguns dos quais em idades de casar, o que fez com que passassem a delegar em mim a confiança para participar como DJ nas suas festas de casamento.

 

Jukebox - DJ para casamentoJukebox | Animação para Casmaento (1)

Jukebox | Animação para Casmaento (3)

És um dos nossos clientes mais antigos – és fornecedor seleccionado do Simplesmente Branco desde 2011 –, fazemos parte da mesma geração que olhou para o mercado de casamento nessa época e quis oferecer um serviço diferente e modernizado, ter uma voz activa e provocar a mudança. O que achas do panorama actual?

O panorama actual nunca foi tão positivo.  Assistimos todos os anos ao aparecimento de gerações de profissionais com formação, talento, empenho e iniciativa que me fazem crer que nunca o sector teve tanta qualidade distribuída por tantos profissionais como agora. A nossa geração teve o mérito de se profissionalizar e de o saber fazer de uma forma estruturada, algo que as gerações anteriores não o faziam, porque se podiam dar ao luxo de não o fazer. Para as gerações de profissionais que compõem actualmente o sector, e para aquelas que estão agora a dar os primeiros passos, ou mesmo aquelas que estão a poucos passos de o integrar, é um requisito incontornável. A feroz competitividade entre os profissionais e a rigorosa exigência do mercado (que se considera já numa escala global), obriga necessariamente os players a uma consistência na qualidade dos seus serviços, e a um esforço contínuo para se superarem a si próprios e aos seus pares. Desse trabalho constante resulta uma criação de valor, da qual todos beneficiamos, directa e indirectamente, mas principalmente o mercado e o público desse mercado, fazendo do panorama profissional actual um universo de qualidade sem precedentes.

 

O que ouves quando não estás a trabalhar? Separas lazer e profissão?

É extremamente difícil para mim encarar a Música fazendo uma separação nesses termos. Foi desde sempre o meu hobby e divertimento principal, que eu simplesmente converti na minha actividade profissional.  O que fez com que se acentuasse como uma constante da minha vida, como a actividade que mais me ocupa diariamente. É preciso entender que está sempre impregnada na realidade do meu quotidiano, seja no âmbito profissional ou pessoal. Chego à conclusão que da mesma forma que a maioria das pessoas escolhem activamente ouvir Música para se distraírem, eu escolho ouvir silêncio (e só mesmo quando tem de ser), porque na maior parte do tempo a Música está (e sempre esteve) presente nas diferentes dimensões da minha vida.  Respeito-A como principal matéria prima da minha actividade criativa, e respeito a criação musical num sentido lato.

 

Naturalmente tenho as minhas preferências mas a forma como absorvo e vivo a Música ou a dimensão em que a experiencio, seja em trabalho ou lazer, acaba por ser indissociável da minha natureza, porque tanto a valorizo ao ponto de me divertir quando estou a misturá-la como DJ ou na prospecção de música nova, como quando estou a reorganizar a minha colecção analógica ou digital, a criar uma lista no Spotify, na preparação da próxima festa, ou quando revisito um disco, mesmo não havendo uma relação peculiar com os conteúdos musicais desses momentos.

 

Em última análise, a Música para mim é um conceito superior que vai para além do conjunto de interpretes, temas e dos títulos que mais aprecio isoladamente. É uma paixão que mantém o mesmo encanto de sempre e está longe de ser uma obrigação profissional. Não posso dizer o mesmo dos assuntos inerentes à minha participação na gestão de um projecto empresarial, que é actualmente uma outra realidade da minha actividade profissional relacionada com a Música e que me ocupa muito mais tempo do que eu gostaria: competências como a representação institucional, a negociação de contratos, o planeamento estratégico, a gestão de recursos humanos ou a gestão financeira, correspondem ao que eu considero obrigações profissionais chatas e desgastantes, e que por isso tento equilibrar com o impacto da Música no seu exercício, para que possam ser mais suportáveis.

 

Jukebox | Animação para Casmaento (7) Jukebox - DJ para casamento Jukebox | Animação para Casmaento (8)

Gostas dançar ou preferes ouvir? Como te manténs actualizado?

Procuro um equilíbrio entre as duas acções. Depende do mood, do contexto, do local e principalmente da companhia. Ouvir quando estou sozinho. Dançar quando estou acompanhado.

 

Para me manter actualizado procuro manter o meu espírito aberto e receptivo a todas as influências. Tento absorver estas influências através de pesquisas no meio digital, visto que a internet é uma fonte inesgotável, e quando a pesquisa tem um propósito mais imediato, acaba por ser o recurso mais prático e mais acessível. Mas para resultados de pesquisa mais sólidos, o processo de actualização vai para além de uma mera pesquisa digital, ou a audição diária dos hits semanais no itunes, Spotify ou youtube.  A descoberta de “discos” em colecções analógicas ou digitais de colegas, outros DJs, e consumidores (ou distribuidores) de Música revela uma partilha que torna mais natural e consolidadado o processo de actualização de um profissional, cuja actividade está intrinsecamente relacionada com a cultura musical. A forma mais natural de me manter permanente actualizado, é fazer o possível (e o impossível) para estar sempre em contacto com a música, seja num processo activo de consumo, seja de alguma forma atento a aspectos que possam estar directa ou indirectamente relacionados.

 

Trabalhas com clientes corporativos e com clientes particulares: no dance floor somos todos iguais ou o vibe da festa é muito diferente?

A Música ao serviço do entretenimento pode adoptar diferentes papéis, servindo diferentes propósitos.  Pode ser um meio para atingir um fim, ou um fim em si mesmo, pode enaltecer ou escamotear aspectos de um espectáculo, ou o pode ser o espectáculo em si mesmo. Pode ser um bem principal, ou acessório, substancial ou formal.

 

Ao servir um propósito de diversão, é possível constatar vezes sem conta, que Ela desperta no público um espírito e uma energia que se autonomiza e extravasa o conceito individual de cada destinatário. É em Si mesma uma causa e consequência que serve de condutor a emoções e memórias que são partilhadas conjuntamente por quem a vive, independentemente da nacionalidade, raça, credo, estatuto social, ou poder económico.  E seguindo essa linha de pensamento acredito que a Música tem a capacidade de humanizar as pessoas, na medida em que as faz perderem-se, na sua essência mais orgânica e primária: o objectivo pleno do ser humano é a conquista felicidade, e o entretenimento é uma das formas superficiais que encontramos de satisfazer essa procura, mesmo que efemeramente.

 

O alcance da Música é tão abrangente, que oferece possibilidades infinitas de abordagens criativas ou conceptuais que fazem deste um Universo sofisticado e complexo, contudo, no que diz respeito à experiência de pista, o ser humano é mais básico e primário: o que as pessoas procuram verdadeiramente é dançar, divertir-se e alhear-se dos problemas mundanos por uns instantes.

 

O que faz uma grande noite (ou pista de dança)?

Um público divertido. Quando se junta o Divertimento à Música, o resultado é garantido. Não é preciso muito para chegar a uma fórmula de sucesso: do lado do curador Musical (seja DJ, Banda ou outro tipo) existir uma sequência musical adequada, e uma boa energia na abordagem ao público; do lado do público, uma pré-disposição para o entretenimento, alinhada com um mínimo de respeito criativo por quem dita as regras do jogo (o entertainer).

 

Jukebox - DJ para casamento Jukebox - DJ para casamento Jukebox - DJ para casamento

Qual é o processo de trabalho da Jukebox, como acontece a ligação com os vossos clientes?

A Jukebox é composta por um colectivo criativo, do qual fazem parte DJs, Músicos e Técnicos de Audiovisual, com o objectivo comum de estabelecer relações, processos e metodologias que nos permitam superar as expectativas do cliente, tendo em conta a especificidade, personalidade e orientações para cada projecto.

 

Uma vez que a Jukebox tem um núcleo diversificado de profissionais, e por acreditarmos que, para garantirmos os parâmetros de qualidade a que nos propomos, não só é importante realçar os elementos diferenciadores do perfil criativo de cada um, como também assegurar bases comuns a todos os membros desse colectivo, investimos muito no processo de preparação e acompanhamento da nossa participação no evento. Assim, no sentido de garantir que as expectativas de todas as partes envolvidas estão alinhadas e que há uma compatibilidade evidente entre o perfil criativo do DJ Jukebox e as linhas estabelecidas pelos anfitriões para cada projecto, há todo um processo de preparação que passa necessariamente por estabelecer um canal de comunicação directo, transparente e personalizado com todos os nossos clientes.

 

Com base nesse princípio, desenvolvemos um processo próprio de distribuição da nossa equipa, com especial enfoque nas características de cada um dos nossos DJs. Por ser extremamente personalizado, este processo atravessa várias fases de contacto directo (reuniões de apresentação, sessões de esclarecimento, visitas técnicas e reuniões criativas), iniciativas de showcase, e até testes psicotécnico-criativos, o que pressupõe naturalmente uma relação de colaboração muito próxima com os nossos clientes, e muito trabalho, que não se circunscreve apenas ao dia do evento .

 

Isto não significa que a nossa mensagem chegue a todos da mesma forma, no entanto, apesar de trabalhoso, o processo é claro e relativamente simples. Acima de tudo tem o mérito de ser extremamente eficaz porque nos ajuda logo a ter noção se o cliente tem potencial para corresponder às nossas expectativas ou vice-versa.

 

Como crias a playlist para o teu cliente? É tudo trabalho prévio ou há espaço de improviso, um factor pesa mais do que outro?

É um processo criativo que se traduz num compromisso equilibrado entre a espontaneidade da leitura de pista, o improviso técnico-criativo do manuseamento da música em tempo-real, e um trabalho prévio que se inicia no primeiro contacto com o cliente.

 

De facto, há aspectos que pertencem por completo ao âmbito do improviso e da espontaneidade, e é por isso que a sua gestão pode ditar a eficácia da forma como a festa é conduzida. Ter sentido de oportunidade, compreender o enquadramento, sentir o espírito da festa, ler o flow musical, decifrar a linguagem corporal das pessoas, saber controlar os ímpetos de energia e o esfriamento dos ânimos,  segurar a dinâmica da pista com consistência, são talentos objectivos, que resultam de um livre-arbítrio criativo que um DJ reconhece a si próprio, muitas vezes pautado apenas por mera intuição, ou claro, pela sua própria experiência.

 

No domínio do trabalho prévio, há uma dimensão constante desse trabalho prévio, que se prende com a aproximação que é comum a todos os projectos: a formação contínua, os métodos usados para desenvolver o know-how de DJ, seja na cultura-musical, no treino de técnicas novas, na procura incessante por elementos inspiradores, no afinamento da sensibilidade às reacções do público, na busca pelos futuros êxitos, na redescoberta de tesouros musicais perdidos, ou na reciclagem de potenciais inalcançados… Há toda uma série de rotinas que estão impregnadas em pequenos actos quotididanos da vida de um DJ, e servem este propósito de preparação permanente.

 

Por outro lado, há uma dimensão variável, desse trabalho de preparação que tem mais que ver com a informação que os anfitriões nos providenciam. Essa informação não se esgota na indicação de linhas orientativas, listas de músicas de inspiração, na proibição de temas, e depende muito mais do quanto o cliente se quer dar a conhecer a si próprio e ao seu público-convidado. Há todo um exercício de introspecção musical que pretendemos desencadear no cliente, e o nosso trabalho de preparação reflecte isso mesmo.  Cada acção, omissão ou restrição servem de fundamento à construção personalizada desse trabalho prévio que só é possível se houver uma comunicação transparente e um acompanhamento eficaz ao longo de um período de tempo que decorre ao longo de meses.

 

Jukebox | Animação para Casmaento (9) DJ a pôr música em casamento e convidados a dançar

Se te casasses, com que música abrias a pista?

Presumindo que a minha cara-metade estivesse de acordo, provavelmente seria uma Música calma, algo romântica. Decididamente, um tema com estatuto de clássico, que considerasse bonito mas dissociado de algum significado paralelo, para que assim se tornasse especial a partir desse momento, ganhando um novo simbolismo.

 

Qual é a música a que regressas sempre?

Esta é uma pergunta para a qual dificilmente teria uma resposta simples. Sendo a Música o meu santuário, está repleta de títulos e intérpretes aos quais regressaria sempre sem hesitação, dependendo obviamente do estado de espírito, alguns dos quais faço questão de ter com quem partilhar, outros nem tanto.

 

 

Contactem a Jukebox através da sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem o João Marques directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

Susana Pinto

Nova colecção de alianças de casamento tradicionais Romantis

Uma peça fundamental quando casamos é, claro, a aliança de casamento.

Este objecto singelo e valioso guarda a memória marcada das emoções, é um registo físico do mais bonito dos dias e, socialmente, comunica para o mundo a nossa nova vida.

 

Há muitas escolhas possíveis para o seu formato final (mais artístico, mais artesanal, mais valioso, menos formal, etc., etc.) e hoje vamos falar da nova colecção de alianças de casamento tradicionais da Romantis.

 

Conta-nos a Marlene Pereira, responsável pela comunicação da marca:

 

“Simplicidade, elegância e exclusividade são as três palavras que descrevem a nova coleção de alianças de casamento tradicionais da Romantis.

Esta colecção clássica foi renovada e o resultado é único: desenhos de cravação exclusivos com diversos motivos icónicos, como a estrela, a flor, o coração, o quadrado, o triângulo, etc.,  com múltiplas possibilidades e formas de aplicação.

A nova colecção é composta por trinta pares de alianças em ouro amarelo, ouro branco e ouro rosa e estas apresentam-se nas suas diversas larguras, espessuras e acabamentos. Há, de facto, opções para todos os gostos e as nossas alianças podem ser personalizadas na também quantidade de pedras e na cor do ouro.”

 

Alianças de casamento tradicionais com cravação Romantis Alianças de casamento tradicionais com cravação Romantis Alianças de casamento tradicionais com cravação Romantis

Aliança de casamento clássica com cravação de diamante Aliança de casamento clássica com cravação de diamante

Alianças de casamento tradicionais com cravação Romantis Alianças de casamento tradicionais com cravação Romantis Alianças de casamento tradicionais com cravação Romantis

Aliança de casamento clássica com cravação de diamante Aliança de casamento clássica com cravação de diamante

A Romantis está à espera da vossa visita. Para encontrar o agente mais próximo da vossa localidade – e para consultar o catálogo com detalhe -, basta visitar o site da marca, onde vão encontrar toda esta informação e muito mais.

 

“O simples é bonito e fascinante… é uma arte! Tudo depende da forma que vemos. E o interpretar da simplicidade é que nos proporciona a felicidade!”

 

Produção e styling: Sura Mota; fotografia: Aura Studio; video: White Valley Weddings; cabelos e makeup: Estefânia Hairdresser; modelos: Daniela Fortunato e Celso Viana; fato do noivo: Prassa; vestido de noiva: Micaela Oliveira; alianças e anéis de noivado: Romantis; local: Moinhos de Ovil.

Susana Pinto

Vestidos de noiva Plissê Atelier 2020, com Lapela Photography

Para começarmos a semana de forma sonhadora e cheia de beleza, trago-vos a colecção de vestidos de noiva Plissê Atelier 2020, fotografada pelos simpáticos algarvios Lapela Photography, o André Martins e Miguel Gonçalves.

 

Plissê Atelier é o novo nome do atelier Mad Bridal, da dupla Madalena Braga e Inês Freitas.

Apaixonadas pelo o que fazem, a Madalena e a Inês desenvolvem em conjunto colecções e projectos exclusivos de vestidos de noiva e uma linha de acessórios de festa, By Plissê.

Esta nova colecção, fotografada no igualmente novo atelier, é composta por básicos de corte requintado, peças separadas, texturas românticas e os bordados que são assinatura da marca.

No seu conjunto, parece uma nuvem de brisa do mar, de tão delicada e leve que é!

 

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Vestido de noiva Plissé 2020 Vestido de noiva Plissé 2020 Vestido de noiva Plissé 2020 Vestido de noiva Plissé 2020 Vestido de noiva Plissé 2020 Vestido de noiva Plissé 2020

Que maravilha, verdade?

Se estão de casamento marcado, agendem uma visita ao Plissê Atelier, para conhecer em detalhe o trabalho desta dupla de meninas.

E não deixem de conhecer com detalhe o belíssimo trabalho dos Lapela Photography!

 

Colecção de vestidos de noiva 2020 Plissê Atelier, com fotografia de Lapela Photography, jóias Sofia Calvário Jóias, acessórios Accessories by Étoile w makeup por Cati Beauty.

 

Fiquem a par das tendências do momento com os vestidos de noiva que temos mostrado por aqui!

Susana Pinto

Bolo dos noivos, sapatos de noiva e um belo bouquet: um trio perfeito!

De regresso também ao nosso trio de bolo dos noivos, bouquet de noiva e sapatos de noiva de hoje!

 

Esta semana escolhi estas bonitas sandálias de tiras em rolinho, a fazer a vez dos sapatos de noiva, bem sintonizadas com a tendência do momento: bioqueira quadrada (mas não demasiada), tiras e tacão largo médio. O que mais gosto nelas é esta cor nude tostada, tão bonita! É suave, é neutra – o que significa que tem um potencial infinito de combinações com qualquer outro outfit -, e as tiras de rolinho, com os nós a prender e o tacão largo, são argumentos para algum conforto na pista de dança.

 

A seguir, este bolo dos noivos fantástico: uma camada só, o que é a medida certa dos tempos que atravessamos, mas decorado com flores naturais como se tivesse três andares…! Exuberante, festivo e ainda assim tão gravioso e com um aspecto bem guloso. Se acompanham a página da Microgreens, vão descobrir a enorme lista de opções de flores comestíveis!

 

Fechamos com um bouquet de noiva onde tudo é bonito: ranúnculos, túlipas, ervilhas de cheiro. Todas estas flores têm texturas vistosas e complementam-se nesta gloriosa paleta de cores em tons de outono: rosa malva, pêssego, blush, rosa pálido. Só tenho uma palavra para o descrever: adorável!

 

Bolo dos noivos decorado com flores naturais Sandálias de noiva cor nyde Sandálias de noiva cor nyde Boquet de noiva com cores de outono

Esta paleta de tons de outono é mais do que perfeita para esta altura, não vos parece?

 

De cima para baixo, bolo dos noivos com um volume e decorado com flores naturais, de Bird Bakery, sapatos de noiva com tacão largo, tirinhas e cor nude, na & Other Stories, por 89 euros; bouquet de noiva com ranúnculos, tulipas e ervilhas de cheiro, de Trille Floral.

 

Para acompanhar estes nossos trios perfeitos que publicamos todos os domingos, basta que sigam as nossas etiquetas (a partir da homepage) ou aqui no topo do artigo: sapatos e sunday shoes; cake! e bolo; bouquet e um belo bouquet.

Bom domingo!

Susana Pinto

Um vestido de noiva de manga comprida e renda: Tanya + Jake

São muitas as vezes que dissemos por aqui, aliás, que garantimos por aqui, que um casamento de inverno tem muito charme.

 

A atmosfera intimista e o potencial de ideias giras que podems er postas em prática dentro de portas são duas belas razões para casar nesta época, mas o maior argumento é mesmo este: um vestido de noiva de manga compridas e renda não tem igual!

 

Hoje trago-vos o casamento de Tanya + Jake, em Devon, no Reino unido: todo um charme!

Para o seu dia mais bonito, imaginaram um fim-de-semana partilhado com a família e amigos, para evitar idas e vindas longos no próprio dia – desta forma estariam todos mais tranquilos, relaxados e muito presentes. A escolha foi uma daquelas maravilhosas country houses inglesas, num complexo com várias casas com capacidade para alojar os seus 90 hóspedes. O plano incluía fazerem parte das suas refeições (perfeito, já que todos adoram cozinhar) e, de forma a manter o orçamento simpático, foram os próprios a comprar as bebidas, poupando no valor de catering e taxa de rolha. O próprio espaço forneceu ou recomendou os fornecedores de catering, organização e assegurou toda a logística.

 

Tanya e Jake quiseram ter uma cerimónia intimista e laica, mas com pormenores habituais dos casamentos religiosos, de forma a que os mais velhos – ambos tiveram os seus queridos avós presentes – reconhecessem o formato e a solenidade da ocasião, num belíssimo equilíbrio de vontades e tradições: houve votos e leituras tradicionais, a noiva entrou pelo braço do pai ao som de “Into my arms“, de Nick Cave, os noivos beijaram-se e abraçaram-se assim que se viram, no altar civil e celebraram a cerimónia de frente para os amigos e família, em vez de  estarem virados de costas, como é habitual.

 

Ela de vestido de noiva de manga comprida e renda, ele de fato Boss, a entourage também de preto, bouquet de flores com erva das pampas do jardim da avó, folhagem recolhida do jardim da mãe do noivo e dos amigos da família, bolo dos noivos feito pela mãe da noiva e uma piscadela de olho com as bolas de espelhos a pontuar aqui e ali, já que os noivos vivem num edifício que teve no seu piso térreo uma fábrica de bolas de espelho… tudo combina, tudo tem uma história e o resultado é maravilhoso!

 

Vestido de noiva com manga comprida de renda Vestido de noiva com manga comprida de renda Vestido de noiva com manga comprida de renda Noivo de fato preto Vestido de noiva com manga comprida de renda Vestido de noiva com manga comprida de renda

“Walking down the aisle and making eye contact with Jake waiting for me was my favourite moment and looking around seeing all of our family and friends during the ceremony. Any pre-ceremony nerves melted as soon as I saw Jake. We decided to have a humanist ceremony as we didn’t want to have any religion in the ceremony. Having a humanist ceremony meant that we had a lot of control over the actual ceremony planning, enabling us to focus on the fundamental messages of love and unity between us and our nearest and dearest.”

 

We wanted the ceremony to feel intimate and relaxed and decided to hold a ring warming ceremony where our wedding bands were passed around all of the wedding guests and each person warmed the rings in their hands whilst thinking of good wishes for us as a couple.”

“As we have family members who are religious, particularly elder members, it was important that the ceremony was still recognisable to them as a wedding, and so we chose to keep some traditional elements like the vows, and my dad walked me down the aisle.”

 

Vestido de noiva com manga comprida de renda Vestido de noiva com manga comprida em renda Vestido de noiva com manga comprida em renda Bouquet de noiva com rosas e pampas Vestido de noiva com manga comprida em renda

Vestido de noiva com manga comprida em renda Vestido de noiva com manga comprida em renda

Charmoso, não? Isto de casar dentro de portas, num espaço cheio de carácter e história, iluminado à luz das velas, tem tudo para ser muito especial.

E o que dizer deste vestido de noiva de manga comprida, gola alta e cauda de renda…? Com esta descrição nunca imaginaríamos quão sexy é…!!

 

Fotografia de Siobhan Beales, via Love my Dress.

 

Susana Pinto

Casava-me assim: sugestões smart saver para noivas modernas

Estamos de regresso à minha rúbrica favorita:  “Casava-me assim”!

 

A premissa destes artigos é simples: neste contexto tão diferente, com celebrações adiadas para dias mais leves, as datas especiais e a formalidade legal dos compromissos deve ser celebrada com igual graça, estilo e elegância. Não nos propomos substituir nada, não é essa, de todo, a ideia, mas achamos que neste cenário até mais frugal, que nos pede simplicidade, há soluções para estarmos no nosso melhor a festejar um dia muito especial.

 

Seja um casamento no registo ou em casa, estas são as nossas sugestões de vestir, para um um dia muito feliz, seguido de um almoço, jantar ou cocktail intimista com um grupo muito selecto e em contexto urbano.

 

Mantenho-me fiel à fórmula smart saver, fazendo compras de peças especiais em lojas normais. A mistura de peças mais sofisticadas com peças mais acessíveis, somada de acessórios ricos e vistosos, resulta num look que é surpreendentemente elegante e totalmente apropriado ao momento, sem comer uma fatia do orçamento principal. Não sendo um substituto, como mencionámos acima, também não queremos que seja mais um peso adicional no vosso orçamento final – até porque muitas vezes estas peças podem ter muitas outras vidas depois deste dia!

 

A escolha de hoje não foge à regra e o ponto de partida é este vestido de noiva curto, giro, em renda guipura. Venham comigo às compras e não deixem de olhar com atenção para o orçamento, que é sempre uma agradável surpresa!

 

vestido de noiva curto com renda guipura vestido de noiva curto com renda guipura

vestido de noiva curto: 49.99€ + brincos: 15.99€ + sandálias compensadas: 39€ = 104.98€ total

Brincos pendente Sapatos de noiva compensados dourados

Encontrei este vestido de noiva curto giro na H&M. Com mangas compridas, é óptimo para os dias mais frescos e esta renda guipura é simplesmente deliciosa. Tem um ar vagamente anos 70 e a textura do tecido dá-lhe uma riqueza muito especial – é preciso muito pouco para o elevar uns degraus acima!

 

E foi precisamente isso que fiz, com estes brincos da Mango, em vidro soprado, de cores muito delicadas. Sendo grandes e vistosos, como são transparentes têm uma leveza muito própria. As cores pastel, com um bocadinho de textura e o acabamento em dourado no topo diz-me que os vão usar muitas vezes.

 

Para rematar o conjunto, mantendo um certo vibe anos 70, encontrei estas sandálias perfeitas: em pele dourada com um ar muito macio, tacão compensado e um preço de arrasar. São Pedro del Hierro e podem comprá-las online. São tão giras que tenho a certeza que ocuparão um lugar muito especial no vosso guarda-roupa!

 

O total desta combinação soma 104.98 euros. Parece-me imbatível, não?

Voltamos para a semana!

 

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