Um casamento rústico e uma festa maravilhosa: Rubina + Filipe
Um casamento rústico e muito descontraído era o desejo da Rubina + Filipe, e foi exactamente essa a festa que tiveram.
Tudo muito bonito, relaxado e uma festa épica que terminou com o sol já a espreitar. A acompanhá-los nesta aventura, uma mão cheia de óptimos fornecedores, muito profissionais e disponíveis, e, nas palavras dos noivos, como vão poder ler, peças fundamentais para que o seu dia fosse tão bonito e perfeito.
As fotografias são da dupla Menino conhece Menina, o vídeo, que publicámos aqui há umas semanas, e que é tão bonito que merece ser revisto, é dos Pixel, o bouquet da noiva é da Isabel Castro Freitas e o acessório do cabelo que a Rubina usou é da Cata Vassalo. Os sapatos maravilhosos são Guava.
Não digo mais nada, que as palavras da Rubina + Filipe descrevem na perfeição o mais bonito dos dias, o deles!
Bom fim-de-semana!
Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?
O “sim” aconteceu em pleno deserto da Namíbia, num sítio lindíssimo chamado Dead Vlei, e estávamos no início de uma viagem por África que incluiu dormirmos com um elefante encostado à nossa tenda no Botswana, pelo que a “ficha” só caiu quando voltámos. Penso que para ambos o “sonho” começou a ganhar forma no momento em que conhecemos a Quinta da Torre e a amorosa Rocío (a dona do espaço, que foi sempre incansável), e decidimos nesse momento que queríamos uma festa ao ar livre, bem rústica e descontraída (não porque pudesse estar na moda, mas porque o espaço assim o exige).
Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?
Gostávamos de ser uns noivos muito cool e dizer que não foi um processo de nervos e estivemos sempre muito tranquilos, mas estaríamos claramente a mentir! Sobretudo quando se organiza um casamento à distância de 5000 Km (ambos trabalhamos e residimos em Angola). Estamos naquela idade em que vários amigos nossos casaram recentemente e então chovem conselhos e dicas, o que tem aspectos positivos e negativos – de cada vez que nos perguntavam “Então, já têm isto ou aquilo?” e a resposta é “Isso é necessário?” ou “Nem tínhamos pensado nisso”, o nível de ansiedade disparava!! Sobretudo para a Rubina (que não é nada control freak). Valeram-nos os fornecedores maravilhosos que escolhemos e a nossa família e amigos que nos ajudaram tanto!
Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?
Difícil escolher, porque apesar de ser um processo de nervos, foi um percurso que nos deu bastante prazer, ver o nosso dia a ganhar forma. Há dois que nos marcaram por terem sido totalmente espontâneos e não planeados:
o momento em que conhecemos a Quinta da Torre que não conhecíamos até então. A escolha foi instantânea – a Rubina visualizou no momento o lugar onde seria a cerimónia com o seu corredor de oliveiras e ambiente etéreo; e o clique instantâneo que sentimos com a Isabel (da Crachá Wedding Agency) e o seu bom gosto que captou tão bem aquilo que pretendíamos e que nos ajudou muito para além do “contrato”. A cada reunião (ainda que por Skype e com todas as dificuldades de rede inerentes a África) conseguia sempre surpreender-nos e deixar os nossos corações mais descansados. Como esquecer a escolha da decoração das mesas que foi feita por Facetime, nas escadas do escritório com o telemóvel apontado para o teto para conseguir melhor rede.
O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?
O resultado final não foi fiel à nossa ideia inicial… foi 1000 vezes melhor! Contámos com muita ajuda, não apenas da nossa família e amigos, mas também dos nossos fornecedores que foram absolutamente maravilhosos e incansáveis – escolhemos uma equipa de profissionais que se preocupa verdadeiramente com proporcionar um dia inesquecível aos noivos, e colocam “mãos à obra” para que isso aconteça. Um episódio (agora) engraçado que ilustra perfeitamente o que acabámos de referir – o local e cenário que tínhamos planeado para o corte do bolo teve que ser alterado inesperadamente uns minutos antes, e sem nos apercebermos os Pixel, os Menino Conhece Menina e os VW Pão de Forma para alugar fizeram o impossível e montaram o cenário (lindo!) que podem ver nas fotos para esse momento. E como esquecer o Rúben dos Musicbox que mesmo tendo que trabalhar no dia seguinte (se calhar não devíamos dizer isto…) nos deu as “nossas” músicas até ao último momento, enquanto esperávamos pela última pão de forma e só restávamos nós, os padrinhos e o sol já a brilhar lá no alto.
E claro, fundamental a ajuda da Crachá Wedding Agency, a quem nunca teremos palavras suficientes para agradecer. Foram todos tão brutais que até nos custa usar a palavra “fornecedores”, pois foram muito mais do que isso, foram verdadeiros companheiros. Podíamos ficar aqui horas a agradecer a todos que não seria suficiente.
O que era fundamental para vocês? E sem importância?
Para nós era fundamental que fosse um dia cheio de alegria, boa música e amor e mais do que isso, que todos os convidados se divertissem e sentissem quão importante era a sua presença para nós – para isso apostámos em pormenores que acreditávamos os fariam sentir bem recebidos como ter as duas carrinhas pão de forma a fazer o transporte dos convidados de e para a quinta, tínhamos protetores de saltos e chinelos para as senhoras descansarem os pés e dançarem à vontade, leques e welcome drink para ajudar a suportar o calor (estava um calor incrível naquele dia), escolhemos com muito cuidado a playlist, que o Rúben da Musicbox interpretou tão bem, etc.. Tivemos muitos convidados que viajaram grandes distâncias para estar connosco neste dia tão especial, alguns de Angola inclusive, e, portanto, quisemos retribuir essa demonstração de carinho.
Era também para nós fundamental fugir da tradicional cerimónia civil, com a leitura entediante e fria da celebração de contrato, e por essa razão queríamos imprimir um cunho pessoal e especial à mesma, e então cada um dos padrinhos e madrinhas teve espaço para dizer algumas palavras, e escolhemos com muito carinho as músicas para acompanhar as várias fases da cerimónia. No final o Filipe fez uma bonita declaração à Rubina que pôs todos os convidados em lágrimas (nem a senhora da conservatória resistiu).
O que demos menos importância foi ao cumprimento de tradições protocolares só porque sim – seguimos aquilo que para nós fazia sentido e deixámos de lado o que achámos que não acrescenta nada à festa e à experiência das pessoas.
O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?
Boa pergunta… Diríamos que o mais fácil, e que decidimos sem necessidade de pensar muito, foi a escolha dos padrinhos e madrinhas (o Filipe teve 3 padrinhos e 1 madrinha e a Rubina, 5 madrinhas). São pessoas muito importantes para nós, que nos acompanham há tantos anos e, portanto, não faria sentido que fosse de outra forma.
Houve ainda vários outros aspetos que foram para nós fáceis de decidir – a escolha da dupla vídeo e fotografia, neste caso os Pixel e os Menino Conhece Menina foi instantânea, unânime (importante, pois toda a gente sabe que em caso de dúvida, quem tem razão é a noiva!) e a primeira que fizemos, ainda antes de saber o local e data. Sabíamos que era esta dupla que queríamos que registasse o nosso dia. Inclusive, aconteceu um episódio caricato, porque a data que tínhamos marcado inicialmente (24 de Junho) teve que ser alterada para o dia 17 de Junho. Antes de sabermos se estariam disponíveis chegamos a ponderar – bom, se eles não estiverem disponíveis no dia 17, mudamos de videógrafos e/ou fotógrafos, ou mudamos o sítio? Acho que nem eles sabem isso, portanto será uma surpresa para eles. A escolha da cabeleireira também foi muito fácil para a Rubina, pois a Carla e a Paula do Ixia Salon, são a quem confia o cabelo há vários anos e como sempre, acertaram em cheio. Aliás, nem se tratou de escolha, porque na verdade nem sequer colocou outra hipótese.
O mais difícil e tal como esperávamos, pois foi unanimemente referido nos inúmeros conselhos e dicas dados pelos amigos recém-casados referidos anteriormente – o temível plano de mesas!!! Temos que admitir, fazer isto na semana que antecede o casamento, com os nervos em franja foi a pior experiência na organização do casamento.
Qual foi o pico sentimental do vosso dia?
Ufa… difícil de decidir! Toda a cerimónia civil foi muito emotiva (a generalidade das senhoras queixou-se imenso porque ficou logo com a maquilhagem arruinada) – os discursos dos padrinhos e madrinhas, o discurso do Filipe, o momento do “sim”. No entanto, não podemos deixar de referir o discurso (mais um) que o Filipe fez para “as mulheres da vida dele”, em especial a avó, durante o jantar. Foi um momento muito especial e que toda a gente presente leva também na memória, de certeza.
Foi o que nos deixou de coração cheio no final do dia e sempre que o recordamos – sentir que todas as pessoas presentes estavam genuinamente contentes por nós e elas próprias de coração cheio também. Foi de facto um dia de muito amor partilhado com as pessoas que mais significam para nós.
E o pico de diversão?
Acho que não conseguimos escolher um pico. Foram tantas as surpresas boas que os nossos amigos nos preparam – a Rubina teve direito a um mini concerto de originais preparados pelas madrinhas (recordando o hobby de adolescência que partilharam, de pegar em músicas conhecidas e alterar-lhes as letras), os nossos amigos da faculdade preparam um vídeo à lá “How I Met Your Mother” a caricaturar a nossa história, a nossa entrada no jantar com os padrinhos e madrinhas, a dançar ao som de “Kids” dos MGMT… Acho que é impossível escolher só um momento… isso é bom, não é?
Um pormenor especial…
Como lembrança aos convidados, decidimos oferecer uma peça de artesanato feita por crianças de uma favela do Quénia, que estão inseridas num projeto fundado por uma jovem de Amarante (a terra natal do Filipe) e que se chama Há Ir e Voltar. Pela nossa ligação evidente a África (estamos cá há 5 anos), sempre soubemos que queríamos ajudar uma instituição de cá – ainda tentamos procurar em Angola, mas como não tínhamos garantia que o donativo chegasse a quem devia, decidimos pelo Há Ir e Voltar, pois o Filipe conhece a Diana (fundadora do projeto) e sabemos a paixão que ela emprega à causa. Não podíamos pedir melhor garantia do que essa. A melhor parte – tivemos vários convidados que após o casamento nos contactaram a pedir os dados do projeto para poderem efetuar donativos individuais!
Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?
Esta é a pergunta mais fácil de responder – não mudávamos nada!
Algumas words of advice para as próximas noivas…
Planeamento, planeamento, planeamento… Acho que esta é a chave para gerir nervos. Aceitem toda a ajuda que vos oferecerem e a que possam recorrer. O conselho mais importante de todos – no dia esqueçam tudo o que pode correr mal e desfrutem muito! É um dia tão inesquecível e cheio de amor, rodeado pelas pessoas de que mais gostam, que não o devem desperdiçar a tentar controlar todos os pormenores. Acreditem nos profissionais que escolheram, que corre tudo bem!
Os fornecedores envolvidos:
convites e materiais gráficos: Anita Geraz;
local: Quinta da Torre – Lanhelas;
catering: Maria José Pinho Catering;
bolo: Ameadella Pastelarias;
fato do noivo e acessórios: Prassa;
vestido de noiva, sapatos e acessórios: vestido Rosa Clara, sapatos Guava, tocado Cata Vassalo;
maquilhagem: Marlene Vinha, Pretty Exquisite Image Consulting;
cabelos: Ixia Salon;
bouquet: Isabel Castro Freitas Arte Floral;
decoração: Cracha Wedding Agency;
ofertas aos convidados: peças de artesanato do projeto Há ir e Voltar;
fotografia: Menino conhece Menina;
vídeo: Pixel;
luzes, som e Dj: Musicbox Porto e Quarteto Pop;
babysitting: SoAnimarte;
transporte convidados: VW Pão de Forma para alugar.