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Susana Pinto

À conversa com: Deluxe Eventos – animação para casamentos

Hoje conversamos com o Ruben Silva, da Deluxe Eventos, uma empresa de eventos sociais e corporativos.

O Ruben Silva e a sua equipa acreditam que os bons momentos permanecem para sempre, e, com esse mote, trabalham há mais de uma década a criar emoções únicas e oferecendo, sempre, momentos marcantes e totalmente personalizados para cada cenário, cada par de noivos, e cada sonho de festa.

A melhor parte é fazer com que aquele dia, que é um dos mais felizes da vida dos noivos, fique eternizada na memória deles e de todos os convidados que o irão recordar com uma sensação de nunca terem ido a um casamento assim.

Vamos descobrir o que fazem, em detalhe!

 

Há quanto tempo trabalham neste mercado? E porque escolheram trabalhar em casamentos?

A Deluxe Eventos nasceu há 10 anos, fruto de uma necessidade que sentimos que existia na altura. Era escassa, ou mesmo quase nula, a existência de empresas de animação que tivessem uma oferta diversificada de serviços de animação adequados aos diferentes e mais exigentes gostos.

 

Qual é a vossa assinatura, o trabalho que mais vos define e separa da concorrência?

Lutamos diariamente para tentarmos ser os melhores e uma referência no nosso sector. Acreditamos que o que mais nos difere é o atendimento e acompanhamento ao nosso cliente e a atenção e elevado grau de exigência de qualidade que depositamos em todos os serviços que prestamos e nas prestações de todos os nossos artistas.

 

animação para casamentos Deluxe Eventos animação para casamentos Deluxe Eventos animação para casamentos Deluxe Eventos

Existem fórmulas vencedoras que aplicam, ou cada evento é pensado totalmente de raiz?

Cada evento é pensado totalmente de raiz, no entanto existem algumas fórmulas vencedoras que tentamos ir implementando e adaptando a cada um deles. Mas, o segredo é a alma do negócio….

 

Onde buscam inspiração para cada nova temporada de trabalho?

No esforço, no estímulo e na motivação de seguir sempre em frente em busca de novas soluções que se adaptem sempre às novas procuras do mercado.

 

Quando precisam de fazer reset, para onde olham, o que fazem?

Olhamos sempre nos dois sentidos. Para o passado e para o futuro. Para o passado, para ver o que poderá ser melhorado e para o futuro para perceber o que deverá ser criado.

 

Qual é a importância da animação na grande lista de itens e tarefas que compõem o casamento?

Sentimos que é de importância máxima. É lógico que para os noivos tudo tem o seu valor ímpar. A comida, a animação, a fotografia, o vídeo, a decoração, as alianças…  mas se pensarmos bem, qual é o principal objectivo de um convidado quando vai a um casamento? O que é que um convidado guarda na sua memória durante bastante tempo após esse dia? Pois é, apenas duas destas coisas. Comeu bem ou comeu mal e foi divertido ou foi uma grande seca. Posto isto, qual é a dúvida da importância que tem uma grande animação num casamento?

 

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O que faz uma grande noite (ou pista de dança)?

Uma excelente escolha musical sempre previamente pensada mediante o público envolvido naquela festa. Nacionalidades, faixas etárias, estratos sociais, uma série de factores que influenciam uma pista de dança sempre com um bom DJ que saiba interpretar as reacções, ou seja, que saiba “ler a pista”. Ao contrário de um bar ou de uma discoteca, num casamento não é o DJ que toca o que quer para os convidados, são os convidados que dançam da forma que querem que o DJ toque.

 

Qual é o vosso processo de trabalho, como acontece a ligação ao cliente?

Desde o primeiro contacto que se inicia com a nossa área comercial, seguindo todo o planeamento com a nossa área de produção e terminando no dia do evento com a nossa área artística, todos os detalhes são pensados em pormenor para um evento único e memorável.

 

Qual é a melhor parte de trabalhar em casamentos? E o mais desafiante e difícil?

A melhor parte é fazer com que aquele dia, que é um dos mais felizes da vida dos noivos, fique eternizada na memória deles e de todos os convidados que o irão recordar com uma sensação de nunca terem ido a um casamento assim. A pior parte, sem dúvida, são a quantidade de horas de trabalho, desde as montagens até às desmontagens temos na maioria das vezes perto das 20hrs de trabalho seguido.

 

Animação para casamentos com Deluxe Eventos Animação para casamentos com Deluxe Eventos Animação para casamentos com Deluxe Eventos Animação para casamentos com Deluxe Eventos

Escolham um momento ou serviço favorito, e contem-nos porquê:

Um serviço é difícil escolher, pois temos muitos que nos são favoritos. Um momento, é mais fácil.

O momento em que vimos subir ao nosso palco uma grande atracção mundial. A cantora Ivete Sangalo. Honrosamente a nossa empresa foi a escolhida para ser responsável pelo fornecimento de todos os meios técnicos audiovisuais para essa grande actuação e de todas as animações artísticas necessárias num enorme casamento que, entre técnicos, bandas e artistas, contou com a gestão no dia de sensivelmente 60 colaboradores em representação da Deluxe Eventos. Foram seis meses de preparação, uma semana de montagens e três dias de desmontagem para um dia único e que ficará para sempre na memória de todos os nossos recursos envolvidos.

 

Contactem a Deluxe Eventos através da sua ficha de fornecedor. Espreitem as galerias e entrem em contacto com o Rúben Silva directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e aguardar a resposta.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Susana Pinto

À conversa com: Lemonview – fotografia e video de casamento

Hoje vamos conhecer o trabalho bonito da dupla Lemonview, que faz fotografia e video de casamento a partir do Porto.

Conversamos com a Joana Deusdado e Sofia Miranda sobre o que as inspira, o que as levou até aqui, ao registo em fotografia e video dos mais bonitos dias e o que as emociona.

Juntam-se a nós? Estas conversas são sempre muito especiais!

Gostamos de capturar emoções. E, para nós, a celebração de um casamento é isso mesmo, são emoções ao rubro, a alegria que circula pelo ar e que é contagiante.

Contem-nos um pouco da vossa viagem profissional até aqui, à fotografia e vídeo de casamento.

Eu e a Sofia somos amigas desde o tempo da universidade e portanto já nos conhecemos há bastante tempo.  Estudámos na área de imagem e pós-produção, e acabámos por ir trabalhar para a mesma produtora audiovisual. À medida que o tempo foi passando, fomos percebendo que os gostos, mesmo a nível de trabalho, ou seja, estética visual eram muito similares. A Sofia sempre fez fotografia e eu, a Joana, sempre fui muito ligada ao que estaria por detrás da câmara. Em 2015, pensámos porque não fazer um projeto só nosso e assim surgiu a Lemonview.

 

Lemonview - fotografia de casamento Lemonview - fotografia de casamento Lemonview - fotografia de casamento

Há quanto tempo captam imagens? E porquê casamentos?

O fascínio pela imagem existe desde sempre e a fotografia sempre esteve presente nas nossas vida. A Lemonview surgiu em 2015, mas já trabalhamos em audiovisual há cerca de 12 anos.

Gostamos de capturar emoções, como nós costumamos dizer. E, para nós, a celebração de um casamento é isso mesmo, são emoções ao rubro, a alegria que circula pelo ar e que é contagiante.

 

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vão buscar inspiração?

Podemos dizer que vemos o mundo por imagens. Tudo que nos rodeia influencia-nos, as nossas vivências, a nossa família e amigos, os nossos casais, tudo à nossa volta serve como inspiração. Até o mais pequeno pormenor que pode parecer trivial, mas na verdade não é. Estamos sempre atentas à arte, a maneira como vai evoluindo, como se vai transformando… seguimos sempre vários autores de fotografia, de vídeo, looks de que gostamos e com os quais nos identificamos.

 

Como construiram a vossa assinatura, como a definem?

Lemonview é a junção do fruto com a perspectiva. O nosso símbolo é um triângulo, que representa a perspectiva invertida, ou seja, o olhar mas criativo. Chegamos bastante rápido ao nosso nome e logo.

 

 

Quando precisam de fazer reset, para onde olham, o que fazem?

Férias! É sempre um reset ótimo! No entanto, acabamos sempre por reparar em algo que nos leva a pensar novamente nas “nossas imagens”. Passar tempo com a família e amigos simplesmente a descontrair, uma boa gargalhada é sempre uma boa maneira de descomprimir.

 

Do Porto para o mundo, ou Portugal de lés-a-lés: fotografar e filmar casamentos estrangeiros é diferente de fotografar e filmar casamentos nacionais?

É engraçado, pois de facto existem alguns pormenores curiosos em casais que visitam Portugal. Talvez por virem para um país diferente do deles, estão muito atentos a todos os pormenores. Normalmente, muitos destes casais trazem convidados internacionais e cada um deles acaba por juntar um bocadinho da sua cultura ao casamento! Já tivemos convidados em cima de mesas, pois é costume beijarem-se em cima de mesas em festas, gostam de discursos e de passearem por cá. Acabamos por conhecer sítios novos nas nossas cidades ao passearmos com eles.

 

Qual é o vosso processo de trabalho, como acontece a ligação aos vossos clientes?

Fazemos sempre uma reunião com os nossos casais, para nos conhecermos, quer seja presencialmente ou via online. Gostamos de ter este contacto pois a empatia também é muito importante para nós, assim como fazer com que eles se sintam à vontade connosco. Contam-nos como se conheceram e o que esperam de nós.

 

 

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gostam de registar?

O tipo de festa… com emoções! Acho que procuramos essencialmente isso, quer seja na simplicidade de uma cerimónia pequenina ou numa festa de arromba em que a dança toma conta de todos, inclusive de nós! Para além disso gostamos bastante de casamentos boho style, que tragam algo de diferente!

 

Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo e videógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?

O mais desafiante são as horas extensas de trabalho num só dia e mantermo-nos sempre criativas. A concentração para estar no sítio certo no momento certa! A melhor parte é, sem dúvida, fazer parte desses dias felizes, toda essa alegria que nos enche também. Saber que estamos perante um momento único, que ficará gravado no coração de todos os amigos, familiares e noivos.

 

Escolham os favoritos do vosso portfolio e contem-nos porquê.

Escolher os favoritos é sempre difícil por isso escolhemos aqueles que trouxeram algo de diferente.

A Claúdia e o Daniel para quem era tão importante a sua ligação com a religião e que lavaram os pés um do outro como sinal de amor e cumplicidade.

 

 

Contactem a Lemonview através da sua ficha de fornecedor. Espreitem as galerias, feita de belas imagens e vídeos, e entrem em contacto directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática da Joana e da Sofia.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Susana Pinto

À conversa com: Mitt Fotografia – fotografia de casamento

Hoje a conversa é com Juliana Amorim e Fabiane Borgatto, a dupla de fotógrafas de casamento que assina como Mitt Fotografia.

 

Do Brasil para Lisboa, trazem experiência e um ponto de vista singular e muito delicado. Juntem-se a nós e fiquem a conhecer em detalhe o seu percurso e trabalho!

Foi no mercado de casamento que nos identificámos como profissionais completas, nesta área conseguimos juntar dois elementos que são importantes para nós: criatividade e relação com as pessoas.

Mitt Fotografia - fotografia de casamento

Mitt Fotografia - fotografia de casamento

Contem-nos um pouco da vossa viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.
Juliana trabalhou durante 10 anos na área audiovisual, Fabiane iniciou sua carreira no design e alguns anos depois também passou a trabalhar em audiovisual. Ambas sempre tiveram vontade de criar projectos mais humanos, que contassem histórias reais e foi a fotografar casamentos que encontraram esta união.

 

Há quanto tempo fotografam? E porquê casamentos?
Começámos a fotografar em separado, e juntas, como Mitt Fotografia, estamos desde 2016. Foi no mercado de casamento que nos identificámos como profissionais completas, nesta área conseguimos juntar dois elementos que são importantes para nós: criatividade e relação com as pessoas. Isso nos motiva muito, é muito prazeroso entrar no universo familiar dos nossos clientes e poder registar momentos tão importantes e únicos.

 

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vão buscar inspiração?
Por termos nosso início de carreira no audiovisual, é ele nossa maior fonte de inspiração. Irmos ao cinema, seja em sala ou um festival (principalmente  filmes alternativos) nos enche de criatividade para buscarmos elementos novos a cada click.

 

Fotografia de casamento em Lisboa - Mitt Fotografia

Fotografia de casamento em Lisboa - Mitt Fotografia

Fotografia de casamento em Lisboa - Mitt Fotografia

Como construíram a vossa assinatura, como se definem?
Usamos as fotografias para contar uma história, não entregamos apenas uma foto bonita em separado, também queremos que o conjunto possa contar uma história e com o passar dos anos essa história seja cheia de detalhes e emoção para quem estiver vendo, como se fosse um filme.

 

Quando precisam de fazer reset, para onde olham, o que fazem?
Juliana tem seu botão de reset na natureza, adora estar próxima do mar e do verde, um fim-de-semana a fazer canoagem ou um trilho e ela é capaz de voltar com mil ideias e bateria recarregada.
Fabiane é totalmente urbana, passa seus dias livres a andar pela cidade conhecendo novos cafés e descobrindo espaços novos, também adora fazer uma escapadinha para outras capitais europeias em especial Copenhaga e Londres.

 

Qual é o vosso  processo de trabalho, como acontece a ligação aos clientes?
A sintonia com nossos clientes é de amizade, por isso conseguimos quebrar o gelo logo na primeira conversa, fazemos isso naturalmente, o que nos ajuda muito a criar um clima óptimo para fotografar.
Fazemos muitas perguntas com o intuito de saber mais sobre o casal, criando uma relação boa entre nós e para saber o estilo deles, criando assim fotografias personalizadas. Existem casais muito românticos que adoram fotos coladinhos e há casais que não gostam de expor romance em público, não é o perfil deles, então tentamos entregar fotografias que representem verdadeiramente o casal, não dá para colocar na praia quem é urbano, não é mesmo!? Por isso essa relação é importante.

 

Fotografia de casamento em Lisboa - Mitt Fotografia

Fotografia de casamento em Lisboa - Mitt Fotografia

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gostam de fotografar?
Gostamos muito de casamentos pequeninos, podemos estar próximas de cada convidado e nos tornarmos parte da família por um dia, junto com os amigos e familiares dos nossos noivos, conseguindo, assim, captar momentos espontâneos que tanto adoramos. As cerimónias emotivas são particularmente encantadoras, sorrimos juntas, choramos juntas, somos sentimentais, logo conseguimos sentir e registar a mais profunda essência da cerimónia.
Por outro lado a energia das grandes festas é algo que faz com que os casamentos sejam super animados, as pessoas se soltem mais e acabamos por ter mais maluquices registadas.

 

Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?
A melhor parte é poder sempre estar a trabalhar num dia tão feliz para os noivos, logo nosso dia-a-dia de trabalho é sempre repleto de momentos marcantes. O mais difícil é faltar aos nossos encontros familiares que geralmente acontecem nos fins-de-semana e estamos a trabalhar.

 

Escolham uma imagem favorita do vosso portefolio e contem-nos porquê:

Gostamos muito desta foto, mostra a energia de uma festa e o mais importante porque ela representa um ciclo, o jogar do ramo é muito significativo para nós e muitas vezes encontramos nosso próximo cliente ali, naquele momento.

 

Fotografia de casamento em Lisboa - Mitt Fotografia

Contactem a Juliana Amorim e Fabiane Borgatto através da sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem a dupla Mitt Fotografia directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

Susana Pinto

À conversa com: Hello Twiggs – fotografia de casamento

Hoje conversamos com a sempre simpática e bem-humorada Cláudia Casal, fotógrafa de casamento, que assina como Hello Twiggs.

Conhecemo-nos há vários anos e temos sempre assunto para longas conversas, que incluem sonoras gargalhadas e sítios giros. Gosto muito da luz que a Cláudia tão bem capta, e, sem supresas, é dela a fotografia da capa do nosso livro “Queres casar comigo? – guia prático para um dia muito feliz”.

Querem conhecê-la?

As pessoas que tenho à frente para fotografar são na sua maior parte a fonte de inspiração, porque o que me dão de si influenciará, sem dúvida, o que lhes irei entregar. É uma troca que fazemos… eles deixam-me entrar no seu mundo e eu tento entregar-lhes em imagens um bocadinho do mundo deles.

Conta-nos um pouco da tua viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.

Ora bem, é uma viagem um pouco longa, porque só perto dos trinta é que percebi o que queria fazer da vida… e na altura apenas percebi que tinha a ver com a fotografia no geral. Era um mundo onde me perdia durante horas e me fazia sonhar, abrir os olhos para tudo à minha volta que sempre lá tinha estado. Até lá chegar, passei por um curso superior em Psicologia Social e das Organizações, por estar ligada à área da Psicologia Educacional e finalmente trabalhei quatro anos em Consultoria numa das maiores multinacionais. E aqui foi quando quis mesmo dar o salto. Percebi que queria mais da minha vida e que queria algo mais criativo.

 

Hello Twiggs - fotografia de casamento

Hello Twiggs - fotografia de casamento

Hello Twiggs - fotografia de casamento

Há quanto tempo fotografas? E porquê casamentos?

Este é o nono ano… e tem sido uma viagem absolutamente maravilhosa. Sinto que consigo atrair os clientes com os quais me identifico mais, com os dias de casamento bonitos que me dão mais prazer fotografar e que consigo fazer o trabalho que me dá imenso prazer. A fotografia de casamento surge pelo meu amor às memórias em família e porque o amor é o que mais importa nas nossas vidas. Por isso, estar lá para registar um dia tão especial para aquelas pessoas, que estão rodeadas pelas melhores pessoas das suas vidas… é para lá de especial. Poder entregar-lhes um legado que vai passar de geração em geração, é uma honra e um prazer.

 

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vais buscar inspiração?

Onde sempre fui… à natureza, às mudanças na natureza a cada estação que chega, e à luz bonita do nosso país. E, claro, as pessoas que tenho à frente para fotografar são na sua maior parte a fonte de inspiração, porque o que me dão de si influenciará, sem dúvida, o que lhes irei entregar. É uma troca que fazemos… eles deixam-me entrar no seu mundo e eu tento entregar-lhes em imagens um bocadinho do mundo deles.

 

Como construíste essa tua assinatura, como te defines?

Identifico-me mais com as emoções das pessoas que tenho à frente e o local que nos rodeia, do que propriamente com o criar imagens que me pareçam diferentes apenas pela diferença. A diferença está nas pessoas e na forma como as pessoas irão rever-se naquelas imagens e o sítio que escolheram. Converso sempre com os clientes antes de começar a fotografar, para que percebam o que pretendo deles, que é tão simplesmente que sejam eles próprios. Deixem-se ir e eu faço o meu trabalho. Vamos passear e eu vou conversando com eles. A partir daí desenvolver-se-á sempre uma história, vamos encontrar certamente detalhes bonitos no nosso passeio para serem incorporados naquela história, cores bonitas que pedem para entrar, ou uma luz bonita que tem de ser registada naquela história.

 

Hello Twiggs - fotografia de casamento

Hello Twiggs - fotografia de casamento

Hello Twiggs - fotografia de casamento

Achas que o ponto de vista feminino, os detalhes que escolhes fotografar e como o fazes, a narrativa que constróis, é diferente das escolhas que vês num trabalho de um profissional masculino?

Não linearmente… Mas acima de tudo, acho que cada um de nós põe um bocadinho de si naquela história, independentemente de termos um ponto de vista feminino ou masculino. Haverão detalhes que para mim serão sempre incorporados, porque são importantes para mim, porque eu gostaria de os ver registados se fosse eu a parte central daquela história. Haverão emoções que procuro sempre registar porque conheço a importância das mesmas, e que eventualmente me comovem também.

 

Quando precisas de fazer reset, para onde olhas, o que fazes?

Saio de casa todos os dias para passeios longos com o meu cão… isto ajuda-me imenso no meu dia-a-dia. Faça chuva ou faça sol, vou à rua, vejo tudo ao meu redor, estou próxima da água, reparo nos detalhes do meu bairro, na natureza… não deixo de fotografar coisas que já fotografei mil vezes, porque gosto de registar a minha própria história. E claro, longe ou perto, durante dois dias ou duas semanas, tento fazer férias frequentemente ao longo do ano. Sinto necessidade de ver outras paisagens, de fotografar sem ser pela profissão que tenho. E sinto que isto me ajuda muito!

 

O mundo em Lisboa ou Portugal de lés-a-lés: fotografar estrangeiros é diferente de fotografar casamentos nacionais?

É muito diferente. São culturas que nos trazem tradições diferentes, são detalhes diferentes, pessoas com uma perspectiva diferente do que deverá ser o dia de casamento. E acaba por ser sempre uma lufada de ar fresco. Mesmo quando apenas um deles é estrangeiro, é um acolher estas pessoas e falar-lhes do nosso país com um enorme orgulho, de como são as nossas tradições… Adoro fotografar em Portugal, seja onde for. E prefiro ir para fora para viajar por lazer, do que profissionalmente. Prefiro fotografar estrangeiros por cá e guardar outras paragens para as minhas viagens pessoais.

 

Hello Twiggs - fotografia de casamento

Hello Twiggs - fotografia de casamento

Hello Twiggs - fotografia de casamento

Qual é o teu processo de trabalho, como acontece a ligação com os teus clientes?

A primeira reunião, presencial ou por Skype é quase sempre o ponto de partida e como tenho uma vertente social bastante marcada é fácil estabelecer uma ligação com as pessoas que tenho à minha frente. Mas começo sempre por lhes pedir que sejam eles a começar, a contar a história deles e o caminho que os trouxe até aqui, a planear um casamento. E depois vou eu partilhando um bocadinho do que sei, dos anos de experiência que tenho para que o dia deles possa ainda ser melhor, mais bonito e acima de tudo descontraído e à imagem deles. Adoro histórias de amor e é importante para mim saber a história daquelas pessoas.

 

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gostas de fotografar?

Casamentos mais intimistas, com nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas e festas de arromba no sentido da diversão, e não da pompa e circunstância. É absolutamente delicioso quando os convidados estão a divertir-se tanto como os noivos e genuinamente felizes por estarem ali, e porque aquelas duas pessoas se estão a casar. Isto envolto numa festa bonita, num espaço bonito com carácter e personalidade, só pode resultar num dia muito especial. Os casamentos mais bonitos que fotografei foram os que foram pensados e planeados exactamente à imagem das pessoas que casaram, independentemente de terem sido numa tenda de circo numa aldeia, num bonito solar de família ou no pomar dos pais da noiva.

 

Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?

A melhor parte é fazer parte daquele dia tão importante para aquelas pessoas, e não falo apenas dos noivos. As famílias e amigos mais chegados estão radiantes e orgulhosos e isso é bonito de sentir e de registar. Estar lá para isso é um enorme prazer. É o dia em que estas pessoas têm à sua volta as pessoas mais importantes das suas vidas, família e amigos. E habitualmente só temos uma destas partes à vez… O mais desafiante é sem dúvida ser capaz de tecnicamente acompanhar as alterações que existem nestes dias, de luz, de local, de pessoas… e ainda estar sempre atento a tudo o que se passa à nossa volta durante horas e horas consecutivas, e claro conseguir antecipar momentos.

 

Escolhe uma imagem favorita do teu portfolio e conta-nos porquê:

Adoro esta fotografia… E à partida poderia parecer uma imagem construída de propósito, mas não. A história deles começou numa adega no Alentejo… fomos até Grândola para a sessão de namoro precisamente por esse motivo. O casamento aconteceu numa quinta vinícola, e estávamos no início de Setembro, com as vinhas a ganhar as mais bonitas cores. A cumplicidade e o amor deles era palpável e estiveram sempre descontraídos durante toda a sessão… passeámos por todos os recantos da quinta, de tão bonita que era e com o pôr-do-sol a brindar-nos da melhor forma. Terminámos aqui na vinha… e num instante ele decidiu tirar um cacho de uvas e brincaram, porque tinha tudo a ver com a história deles.

 

Fotografia de casamento em Grandola

Os contactos detalhados da Hello Twiggs estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem a Cláudia Casal directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

Susana Pinto

À conversa com: Deambulando – fotografia de casamento

Aproveitamos o dia cinzento para conversar de forma demorada com a dupla Deambulando, fotógrafos de casamento no Porto.

Sentamo-nos com a Elisa e o Paulo e ficamos a saber o que os trouxe até aqui, o que fizeram antes e porque gostam tanto de fotografar casamentos.

Estas são sempre as melhores conversas, descobrimos pequenos detalhes sobre as personalidades de cada um, o que os move, o que lhes interessa e como tudo isso soma  e se traduz no trabalho que fazem.

Vamos a isto?

Adoramos casamentos emotivos! Os abraços, os sorrisos, as lágrimas de alegria são para nós o mais bonito de uma festa em que se celebra o amor! Adoramos testemunhar casamentos cheios de emoções até porque nós normalmente nos emocionamos também por detrás das nossas câmaras!

Contem-nos um pouco da vossa viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.

O nosso percurso foi um pouco peculiar. A Elisa iniciou a sua actividade profissional numa área completamente distinta da fotografia, mas, entretanto, decidiu seguir o sonho, estudou fotografia e desde há cinco anos para cá que se dedica a 100% a fazer o que mais gosta. O Paulo estudou Som e Imagem na Universidade Católica e desde que iniciou a sua carreira, dedica-se a esta área.

A Deambulando surgiu em 2015, inicialmente como um projeto pessoal, onde a Elisa expunha todo o seu trabalho de fotografia. Foi também nessa altura que começou a trabalhar para outros fotógrafos de casamento, maioritariamente como segunda fotógrafa. Com o crescimento da sua paixão pela fotografia de casamentos, decidiu dedicar a Deambulando exclusivamente a este tipo de fotografia.

Como já tínham vários projetos em comum, fez todo o sentido o Paulo juntar-se à equipa e acrescentar assim o serviço de vídeo.

 

Fotografia de casamento no Porto, com Deambulando Corte do bolo, com fotografia de Deambulando fotografia de casamento no Porto: Deambulando

Há quanto tempo fotografam? E porquê casamentos?

Trabalhamos na área desde 2013. O que mais nos atrai na fotografia de casamentos é o facto de estarmos a marcar a vida das pessoas. Estamos a criar memórias que vão passar de geração em geração.

 

O vosso trabalho é feito a duas mãos. Como o definem e como construíram essa assinatura?

Nós trabalhamos sempre em conjunto, apesar de um fazer fotografia e o outro vídeo, tentamos sempre completar-nos um ao outro. Bebemos sempre das ideias um do outro e como já é hábito trabalharmos em conjunto, tudo flui muito naturalmente e muitas vezes nem precisamos de falar um com o outro para perceber o que vamos fazer a seguir.

 

Achas que o ponto de vista feminino, os detalhes que escolhes fotografar e como o fazes, a narrativa que constróis, é diferente das escolhas que o Paulo faz, do seu ponto de vista masculino? Como convergem?

Sim, sem dúvida, temos perspetivas muito diferentes. A Elisa é muito perfecionista e extremamente atenta ao detalhe no que se trata de pormenores. O Paulo é muito prático mas muito criativo e com ideias sempre frescas. Ajudamo-nos imenso um ao outro em todos os momentos e isso é evidente no resultado final.

 

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vão buscar inspiração?

Adoramos cinema e este é uma grande fonte de inspiração para nós. Claro que alguns workshops e formações na área também nos ajudam muito.

 

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Quando precisam de fazer reset, para onde olham, o que fazem?

Viajar, viajar, viajar!!!

 

Do Norte para o mundo, ou Portugal de lés a lés: fotografar casamentos estrangeiros é diferente de fotografar casamentos nacionais? É muito diferente sem dúvida. As culturas, os hábitos, as tradições, tudo é diferente de país para país, de cultura para cultura.

A diferença que assistimos de casamento para casamento é também aquilo que nos faz gostar tanto desta área. Todos eles trazem algo novo! Em cada casal aprendemos e conhecemos pessoas diferentes! É tão bom e inspirador!

 

Qual é o vosso processo de trabalho, como acontece a ligação ao cliente?

Tentamos conhecer os nossos noivos desde o primeiro contacto, gostamos de conversar, conhecê-los o melhor possível! A ligação que criamos com os noivos é para nós o mais importante para que tudo corra bem.

 

Deambulando - Fotografia de Casamento Fotografia de casamento no Porto: Deambulando Deambulando, fotografia de casamento no Porto

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gostam de registar?

Adoramos casamentos emotivos! Os abraços, os sorrisos, as lágrimas de alegria são para nós o mais bonito de uma festa em que se celebra o amor! Adoramos testemunhar casamentos cheios de emoções até porque nós normalmente nos emocionamos também por detrás das nossas câmaras!

 

Qual é a melhor parte de fotografar casamentos? E o mais desafiante e difícil?

Nós vivemos estes dias de uma forma tão intensa, que é difícil destacar a melhor parte. Mas adoramos saber que estamos a criar memórias, sabemos que é uma responsabilidade enorme e esta é a parte mais desafiante mas o facto de sabermos que estamos a criar memórias que vão passar de geração em geração cria em nós um friozinho na barriga que nos faz ter motivação para continuar a fazer o nosso melhor!

 

Escolham uma imagem favorita do vosso portfolio e contem-nos porquê.

Esta é uma fotografia que nos diz muito porque foi realizada no nosso primeiro ano de casamentos e foi a partir deste que muitos outros surgiram. Obrigada Joana e André!

 

Fotógrafo de casamento no Porto: Deambulando

Contactem a Elisa e o Paulo através da sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e entrem em contacto directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

Susana Pinto

À conversa com: Bouquet de Liz – decoração floral para casamentos

Hoje conversamos com a Rosário Pinho, da Bouquet de Liz, decoração floral para casamentos e organização.

É uma conversa feita de nuances poéticas, inspiração e memórias pessoais. Uma bela conversa, portanto, que reflecte a visão da Rosário sobre o seu negócio e a forma como traz um assunto que lhe é tão querido e pessoal – as flores -, para junto dos seus clientes, os noivos, como forma de expressão criativa.

 

Eu e a Rosário ainda não nos conhecemos pessoalmente, mas depois desta entrevista, tenho imensa vontade de me sentar com ela para um chá e vê-la criar um belo bouquet de noiva.

Tenho a certeza de que vocês também!

Na época em que vivemos a evolução da ciência na produção agrícola e a maior rapidez nos transportes internacionais permite termos praticamente qualquer flor em qualquer época do ano. Mas já provaram morangos em Dezembro e em Abril? O sabor nunca será o mesmo. Nas flores também é assim. Tento sempre explicar isto, mas em última análise se só gostarmos de morangos e for Dezembro, tentarei descobrir os mais saborosos…

Como começou o projecto Bouquet de Liz?

É uma herança da minha mãe. Sempre adorou flores e decoração. Era proprietária de uma loja de móveis relativamente grande. Eu cresci com o cheiro a verniz e a cera. O deslumbre pelas formas, pela magia de tornar um pedaço de madeira numa peça de mobiliário. Para mim a arte, era aquilo. A minha mãe estava sozinha e a determinada altura tornou-se difícil continuar. Um dia disse-me que ia arriscar, que queria fazer das flores o mundo dela. Então, em 2000, tornámos esse hobby numa profissão. Fez várias formações, workshops e mais tarde passou também a dar formação. Sendo eu filha única e com a morte do meu pai em miúda, éramos inseparáveis. Acompanhava-a a todas as formações, exposições, fornecedores. Nasceu uma paixão que continua a crescer. Enquanto estudava, trabalhava no mundo encantado das flores. Mais tarde, quando terminei a licenciatura, tive outra profissão que fui sempre conjugando com os casamentos ao fim-de-semana. Um dia, por razões menos boas, tive que decidir, abandonei a outra vida profissional e abracei este projecto.

Chama-se Bouquet de Liz, porque a flor de Liz era a preferida da minha mãe. Este projecto continua sempre com ela, ainda que apenas dentro do meu coração.

 

Decoração e organização de casamentos em Coimbra: Bouquet de Liz Decoração e organização de casamentos em Coimbra: Bouquet de Liz

Decoração e organização de casamentos em Coimbra: Bouquet de Liz

Como define a sua assinatura?

Gosto de flores. Estou sempre aberta a novas propostas e desafios. Se tenho alguma característica particular, não sei traduzir em palavras. O amor não se explica. A minha relação com as flores também não.

 

Esse estilo faz parte do ADN da marca ou é um conceito que escolhe para explorar e trabalhar este ano? Porquê?

Procuro sempre mais. Procuro explorar novos caminhos, novas formas de construir uma composição floral. Procuro aprender sempre mais e sei que nunca saberei o suficiente. Viajo sempre que posso e sempre que viajo tento trabalhar com flores, qualquer que seja o país. Gosto de um arranjo simétrico e carregado de flores e gosto de Ikebana. Gosto de arranjos contemporâneos, que obedecem quase a uma geometria e gosto de um molho de margaridas que apanhei no campo e amarrei com um fio de corda. O bom de trabalhar com flores também é isso, poder explorar caminhos diferentes em cada projecto. Honestamente, só me interessa que os meus noivos sejam felizes, e se o forem com o meu trabalho, o meu dia valeu a pena.

 

As tendências da estação… são um assunto de trabalho ou apenas fait-divers?

Leio, informo-me, procuro. Tento perceber toda a dinâmica da tendência da estação nos diferentes universos… na moda, na decoração, na pintura… Não acho que seja um fait-divers e é preciso estar atento a todo um conjunto de criativos que lançam tendências e criam “moda”.

Mas depois não há dois casais iguais, por isso as tendências que são válidas para uns, são um disparate para outros. Actualizo materiais e invisto muito nessa procura, mas essa não será nunca a minha premissa nem o início de uma conversa.

 

Decoração e organização de casamentos em Coimbra: Bouquet de Liz Decoração e organização de casamentos em Coimbra: Bouquet de Liz Decoração e organização de casamentos em Coimbra: Bouquet de Liz

E as estações do ano, o ritmo e produção de cada época, são influências, contingências ou indiferenças nestes tempos globais?

Na época em que vivemos a evolução da ciência na produção agrícola e a maior rapidez nos transportes internacionais permite termos praticamente qualquer flor em qualquer época do ano. Mas já provaram morangos em Dezembro e em Abril? O sabor nunca será o mesmo. Nas flores também é assim. Tento sempre explicar isto, mas em última análise se só gostarmos de morangos e for Dezembro, tentarei descobrir os mais saborosos…

 

Tem espécies favoritas ou a beleza e potencial são características transversais a todas as flores e plantas?

Não consigo seleccionar uma favorita. Não consigo mesmo! Para cada contexto existe sempre uma selecção mais válida, claro. Nesse contexto, a selecção das flores, das cores, é muito importante e adoro fazê-lo. Mas para trabalhos pessoais, por exemplo, sempre que estou num fornecedor, pareço uma criança numa loja de doces!

 

Ter o controle das decisões é importante? Tem uma perspectiva perfeccionista e específica sobre o resultado e a forma como quer que o seu trabalho seja mostrado e vivido, ou é o prazer de discutir ideias, de criar e acompanhar o processo, que lhe interessa mais na relação com cada projecto, cada cliente?

Não posso ser presunçosa e acreditar que a minha perspectiva é mais válida que a das pessoas que me procuram. Se assim fosse, o processo criativo era muito limitado. Aprendo imenso com os noivos. É da partilha de ideias, do ouvir o outro, que nasce um projecto.

Isso não invalida que seja executado com o melhor que sei, com o contributo que cada profissional da minha equipa tem para dar, com exigência e perfeccionismo.

 

Decoração e organização de casamentos em Coimbra: Bouquet de Liz

Decoração e organização de casamentos em Coimbra: Bouquet de Liz Decoração e organização de casamentos em Coimbra: Bouquet de Liz

Existem fórmulas vencedoras que aplica, ou cada projecto de decoração floral é pensado totalmente de raiz?

Se há fórmulas mágicas e vencedoras, na arte ou na vida, eu não as conheço. Existem naturalmente conceitos básicos para ambos. As emoções dos noivos, dos pais, das irmãs… também fazem parte do nosso trabalho e isso não obedece a fórmulas. Por isso, cada projecto é único.

 

Onde busca inspiração para cada nova temporada de trabalho?

Em tudo. Tudo mesmo! Mas se existe alguma coisa que me faça mais feliz que trabalhar, é viajar. Talvez essa seja a minha maior fonte de inspiração. Mas também o trabalho de colegas, de profissionais que admiro, de feiras nacionais e internacionais, de blogs e livros da área, de exposições… e do Simplesmente Branco, claro!

 

E nos momentos de fadiga criativa, como refresca a mente e o olhar?

Admito que às vezes é difícil. Trabalhar para a felicidade dos outros é exigente e não existe espaço para falhas. E isso, por vezes, consome muita energia e vitalidade. Depois leio um livro, bebo um copo de vinho com bons e velhos amigos e adormeço a pensar na voz doce da minha mãe. O dia seguinte é, de certeza, muito melhor.

 

Como é o seu processo de trabalho, como cria uma ligação com os seus clientes?

Gosto de pessoas. Gosto de falar e partilhar ideias. Ou acontece naturalmente, ou não vale a pena simular simpatias. Se não for possível construir uma relação de empatia e por vezes amizade, então trata-se com respeito, é isso que se pede a um profissional.

 

Decoração e organização de casamentos em Coimbra: Bouquet de Liz Decoração e organização de casamentos em Coimbra: Bouquet de Liz Decoração e organização de casamentos em Coimbra: Bouquet de Liz

Qual é a melhor parte de trabalhar com flores e plantas, em decoração? E o mais desafiante e difícil?

A melhor parte é a criação. Não sei desenhar, com grande pena minha, por isso as flores preenchem a minha necessidade de criar, de construir coisas com as mãos. De olhar e pensar que fui eu que fiz e que é apreciado. A parte difícil é a volatilidade e a perecibilidade.

Fazer uma composição floral com algumas flores é um desafio. Basta um raio de sol e já não são o que construímos. Têm vida e isso muda tudo. Colocar 20 ou 30 arranjos florais que estejam frescos desde o início ao fim da festa com 30 graus também não é tarefa fácil!

 

O seu trabalho não se resume a decoração floral. Que outros serviços prestam aos noivos?

Nasceu realmente apenas com flores, no entanto, com o passar do tempo e a entrada do meu marido na empresa, cresceu noutros sentidos. Actualmente fazemos a decoração completa do casamento, desde as flores, mobiliário, iluminação. Temos também vários materiais para alugar. Temos também um departamento de criação gráfica, que anteriormente fazíamos em regime de outsourcing. O serviço de wedding planner surgiu naturalmente a pedido de várias clientes, que contam com os muitos anos de experiência que temos na área.

 

Qual foi o casamento em que mais gostou de trabalhar? Porquê?

Temos vinte anos de percurso profissional. Não consigo isolar um. Houve muitos momentos bonitos em diferentes casamentos. Já chorei em alguns…

 

Escolha uma imagem favorita do seu portefólio e conte-nos porquê:

O casamento resume-se a amor, a um noivo que se desmancha em lágrimas quando a noiva chega, a caminhar juntos e a permitirem que façamos parte desse momento.

Escolhi esta foto porque, além do bouquet e da coroa de flores que adoro, simboliza tudo o que disse anteriormente.

 

Bouquet de Liz - bouquet de noiva e decoração floral para casamentos

Se ficaram com vontade de saber mais sobre o trabalho da Bouquet de liz, espreitem o mais bonito dos dias da Sofia + Paulo, que já publicámos por aqui, ou esta belíssima e intimista styled shoot, que é uma excelente inspiração para um casamento outonal e dentro de portas!

 

 

Os contactos detalhados da Bouquet de Liz estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belos filmes, e contactem a Rosário Pinho, directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Susana Pinto

À conversa com: João Terra – fotografia de casamento

Hoje a conversa é com João Terra, que faz fotografia de casamento.

Falamos sobre a magia de fotografar casamentos, o que os torna tão relevantes e singulares como tema e o impacto que este registo tem sobre os noivos, família e amigos.

Costumo dizer que “o meu dever foi cumprido” quando os noivos se vêem e revêem na fotografia que produzo. Quando os noivos estão a ver uma imagem e se recordam, automaticamente, da emoção que foi aquele momento, do que efectivamente aconteceu ali, e do porquê de estarem assim naquela fotografia, é algo mágico, não acham? Eu acho que é.

Conte-nos um pouco da sua viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.

Posso dizer que já dei algumas voltas em relação ao que queria fazer como profissional. No secundário preparei-me para a área da engenharia informática. Quando chegou a altura da universidade, vi que não queria seguir aquilo e decidi embarcar no mundo da contabilidade e das finanças. Só depois, no final da faculdade, veio a fotografia. Em suma, acabo por ser mais um que está neste mundo com um background completamente diferente da área audiovisual.

O bichinho da fotografia esteve sempre presente, mas posso dizer que se intensificou quando, ainda no mundo universitário, conheci um grupo de fotógrafos amadores em Aveiro, a cidade onde estava a estudar. Agora até é interessante ver o crescimento profissional de algumas dessas pessoas, assim como a amizade que se cultivou desde então. Daí a começar a fotografar casamentos foi um pulinho, como se costuma dizer. Passados dois anos estava a fotografar como segundo fotógrafo e, pouco depois, iniciei-me a solo.

 

Uma sessão em Londres, com fotografia de João Terra Fotografia Uma sessão em Londres, com fotografia de João Terra Fotografia Uma sessão em Londres, com fotografia de João Terra Fotografia

Há quanto tempo fotografa? E porquê casamentos?

Após um ano e meio a fazer trabalhos como segundo fotógrafo, comecei em 2015 a fotografar casamentos, em nome próprio. A fotografia de casamento tem algo de mágico e é extremamente gratificante, penso que muito se deve às sensações e às histórias por detrás de cada dia. O dia em si costuma ser uma loucura de emoções e sentimentos e eu adoro estar lá e presenciar isso. Depois o impacto que cada fotografia tem nos casais, nos familiares e amigos, é outra coisa fantástica. Tento sempre que a minha fotografia demonstre, de forma genuína e fiel, o dia como ele foi e as pessoas como elas são. Costumo dizer que “o meu dever foi cumprido” quando os noivos se vêem e revêem na fotografia que produzo. Quando os noivos estão a ver uma fotografia e se recordam, automaticamente, da emoção que foi aquele momento, do que efectivamente aconteceu ali, e do porquê de estarem assim naquela fotografia, é algo mágico, não acham? Eu acho que é.

Faço fotografia, essencialmente de casamento, porque é algo que realmente me apraz fazer. Já Confúcio dizia, Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida.

 

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vai buscar inspiração?

Estaria a mentir se dissesse que não acompanho trabalhos de outros profissionais. Acompanho alguns que são uma verdadeira fonte de inspiração para mim. Muitos deles nacionais. Há quem esteja a fazer um trabalho simplesmente fantástico.

Um bom filme e uma boa série também são boas fontes de inspiração. Para além disto, o simples dia-a-dia, as situações do quotidiano, as pessoas e locais que vamos conhecendo também trazem o seu contributo. Explorar e conhecer ajudam-me sempre a melhorar o meu trabalho.

 

Como construiu a sua assinatura, como a define?

Penso que isso será sempre algo que irei construíndo ao longo do tempo. Gosto da ideia de abordar o dia como uma reportagem jornalística. Como disse há pouco, tento sempre que a minha fotografia demonstre, de forma genuína e fiel, o dia como ele aconteceu e as pessoas como elas são. Procuro que as fotografias se tornem intemporais e que o casal, mesmo que as veja passado um ano, vinte ou quarenta, seja sempre “transportado” para aquele dia e viva aquelas emoções.

 

Uma sessão em Londres, com fotografia de João Terra Fotografia Uma sessão em Londres, com fotografia de João Terra Fotografia Uma sessão em Londres, com fotografia de João Terra Fotografia

Quando precisa de fazer reset, para onde olha, o que faz?

Fazendo o que gosto não tenho propriamente motivos para fazer um reset. Mas posso dizer que, quando o preciso fazer, para mim é muito simples. A minha família. Não há nada que me faça melhor do que estar simplesmente a desfrutar da companhia da minha família. Se for possível, a explorar locais novos ou simplesmente a passear.

 

Do Norte para o mundo, ou Portugal de lés-a-lés: fotografar casamentos estrangeiros é diferente de fotografar casamentos nacionais?

É diferente, mas igualmente gratificante. Podemos presenciar uma cultura, uma religião, um local e pessoas diferentes, mas no final, o dia é definido pelo mesmo, a união de duas pessoas que têm um sentimento muito forte entre elas. E isso é o mote para tudo o resto.

 

Qual é o seu processo de trabalho, como acontece a ligação com os seus clientes?

Penso que, hoje em dia, o primeiro contacto será transversal a qualquer profissional, e seja via email. Após o primeiro contacto, gosto de poder reunir presencialmente para permitir que nos conheçamos melhor e, a partir daí, ir construindo uma relação de confiança. Acho, por isso, importante irmos sempre mantendo o contacto. Não digo que seja esta a forma correta para todos, mas é a mais correta, para mim.

 

Uma sessão em Londres, com fotografia de João Terra Fotografia Uma sessão em Londres, com fotografia de João Terra Fotografia Uma sessão em Londres, com fotografia de João Terra Fotografia

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gosta de fotografar?

Sou adepto de casamentos pequenos. No entanto, mais que uma questão do número de convidados, o que mais gosto de fotografar são dias emotivos e divertidos.

 

Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?

Poder ter o voto de confiança dos noivos na minha capacidade de passar para a fotografia um dos melhores dias da vida deles e, com isso, conhecer novos locais e pessoas. Encaro isso como um privilégio muito grande.

Há várias coisas desafiantes neste mundo da fotografia de casamento. Posso enumerar duas, a criatividade com o puxar os meus limites e tentar sempre melhorar e  o acompanhar os avanços tecnológicos que estão sempre a aparecer relacionados com as ferramentas de trabalho.

 

Escolha uma imagem favorita do seu portefólio e conte-nos porquê.

Escolhi uma das fotografias que mostra muito a emoção e a força dos sentimentos que adoro captar. Sempre que olho para esta fotografia sinto bem o que foi aquele momento. O pai da noiva tentou sempre guardar a emoção que estava a sentir, mas quando chegou a altura de passar a mão da filha ao noivo, agarrou-se a ela com uma força e deixou que todo aquele sentimento viesse ao de cima. Foi ali um minuto ou dois em que parece que só existiam eles os dois,  o amor de pai e filha que sentem um pelo outro. Deu mesmo para me arrepiar um bocadinho.

 

Contactem o João Terra através da sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem o João directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!