À conversa com: Feel Creations – fotografia e video de casamento
Hoje conversamos com o trio Feel Creations, que faz fotografia e video de casamento a partir do Porto, para todo o país.
Falamos com a Marta, o Bruno e o Bernardo sobre o seu percurso até aqui, de onde vem este ponto de vista e toda esta qualidade atenta, doce, meiga que o seu trabalho transmite.
Vibramos com todo o tipo de casamentos! Se são emotivos, a Marta quase chora, se são festas de arromba, só falta mesmo sermos os “reis da pista”, se são grandes temos mais gente para registar e para trocar dois dedos de conversa, se são pequeninos recebem-nos como se fôssemos familiares. Por isso, não temos qualquer tipo de preferência. Acreditamos que quem faz a festa são as pessoas e, além disso, são essas mesmas pessoas que nos fazerem querer continuar a fotografar e filmar casamentos.
Contem-nos um pouco da vossa viagem profissional até aqui, à fotografia e vídeo de casamento.
Esta viagem tem sido bastante gratificante.
Somos três amigos, a Marta, o Bruno e o Bernardo, e estudámos juntos na faculdade. A Marta e o Bruno, ao longo da vida académica, já tinham uma pseudo-empresa a partir da qual faziam alguns trabalhos na área do design e, de vez em quando, de vídeo. Após a licenciatura quisemos tornar a situação mais real e séria e foi quando o Bernardo entrou em acção. O nosso objectivo sempre foi trabalhar na área da fotografia e do vídeo. Tentámos direcionar todo o projecto para essa vertente e, após algum tempo e insistência, conseguimos. E conseguimos até hoje! Cada vez melhores, mais ambiciosos e sempre com fome de aprender mais e melhor.
Há quanto tempo captam imagens? E porquê casamentos?
Em Março a Feel Creations fez quatro anos de existência. Não foi um percurso muito fácil mas cá estamos com toda a força e vontade.
Entrámos no mundo dos casamentos muito por culpa de um casal amigo. Na recta final do nosso estágio de faculdade, estes nossos amigos iam casar e queriam que fossemos nós a fotografar e a filmar no casamento deles. Inicialmente recusámos, pois não era esse o percurso que queríamos fazer e, além disso, não percebíamos rigorosamente nada de casamentos.
Insistiram bastante até que acabámos por aceitar o desafio. E ainda bem que o fizemos, pois adorámos a experiência! Compreendemos que o registo de um casamento não teria de ser feito obrigatoriamente de uma forma tradicional. Podíamos criar a nosso própria visão dos acontecimentos e não fazer acontecer, parecendo artificial. Afinal, podíamos ser criativos!
A partir desse momento arriscámos tudo. Começámos a repensar e a direccionar o nosso projecto para a área dos casamentos onde poderíamos ser livres na criação e aplicar a nossa própria visão. E aqui estamos! Prontos para novos desafios e ansiosos por cada casamento!
Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vão buscar inspiração?
Com o acesso bastante facilitado a diferentes tipos de conteúdos, sejam eles ao nível da imagem ou então do áudio, acaba por ser algo muito importante para nós na hora de ir buscar inspiração.
Acabamos sempre por encontrá-la naqueles dias que ficamos por casa a devorar filmes e muitas séries, sem dúvida nenhuma na música, nas viagens que fazemos e claro, no trabalho de outros fotógrafos e videógrafos que admiramos!
Como construíram a vossa assinatura, como a definem?
Sempre defendemos que temos de captar o que vemos e não o que os outros gostariam de ver.
Fazemos questão de ser discretos e deixar os momentos acontecer, sem ter qualquer tipo de intervenção, pois achamos que o que é realmente bonito são aqueles sorrisos espontâneos ou aquele abraço sentido depois da cerimónia. E isso, como é óbvio, não se pede.
Tudo isto aliado à nossa forma de ser e fazer, com um olhar sempre atento aos pormenores e gestos e aos nossos gostos, acabam por dar o nosso estilo e estética da Feel Creations.
Quando precisam de fazer reset, para onde olham, o que fazem?
Viajar é o melhor “botão” para fazer alguns resets. Sair por uns tempos da nossa zona de conforto, conhecer novas culturas e ter experiências completamente diferentes das a que estamos habituados a ter. Pensamos que é a melhor forma de renovar energias e inspiração. Claro que nem sempre dá para o fazer, mas aí tentamos fazer de uma outra forma. Viajar dentro do nosso país, que tem paisagens absolutamente incríveis.
Por vezes, temos de perceber que trabalhar nesta área não é equiparável a um outro trabalho. Não podemos ficar presos à frente de um computador todos os dias, pois não é essa a nossa fonte de inspiração. Temos de ser criativos e, para isso, temos de cultivar métodos para o fazer/ser. E isso faz toda a diferença no resultado de cada trabalho.
Do Porto para o mundo, ou Portugal de lés-a-lés: fotografar e filmar casamentos estrangeiros é diferente de fotografar e filmar casamentos nacionais?
Todas as pessoas são diferentes e cada casamento tem uma história diferente para contar. Tudo depende das personalidades, da entrega dos noivos e do que sonham para o seu grande dia.
Acreditamos que os portugueses gostam de aproveitar tudo até à última. Estes são definitivamente mais longos e muito mais dinâmicos. Um casamento estrangeiro tem tendência a ser mais curto e mais intimista. Felizmente já tivemos a oportunidade de fotografar/filmar alguns e temos essa ideia. Contudo, nada muda na hora de contar a história de um casamento. Sendo o nosso registo documental, o processo acaba por ser idêntico, quer seja um casamento português
ou estrangeiro.
Qual é o vosso processo de trabalho, como acontece a ligação aos vossos clientes?
Em todos os casos tentamos ter sempre uma ligação muito próxima ao nosso cliente. A nossa abordagem é sempre o mais descontraída possível para quebrar de imediato alguma barreira que possa existir. Achamos que é essencial aproximarmo-nos deles através da sua história e, dessa forma, conhecê-los o melhor possível. Afinal de contas, iremos estar presentes num dos dias mais importantes das suas vidas.
Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gostam de registar?
Vibramos com todo o tipo de casamentos! Se são emotivos, a Marta quase chora. Se são festas de arromba, só falta mesmo sermos os “reis da pista”. Se são grandes temos mais gente para registar e para trocar dois dedos de conversa. Se são pequeninos recebem-nos como se fôssemos familiares. Por isso, não temos qualquer tipo de preferência. Acreditamos que quem faz a festa são as pessoas e, além disso, são essas mesmas pessoas que nos fazerem querer continuar a
fotografar e filmar casamentos.
Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo e videógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?
A melhor parte é ter a sorte de poder registar e assistir a um momento tão importante da vida de um casal. É do coração. Ficamos sempre muito felizes por ver a felicidade e a emoção dos noivos e das suas famílias.
Fazer o que gostamos e sermos felizes em cada casamento é o que é mais gratificante.
O mais desafiante é conseguir fazer sempre algo diferente e melhor.
O mais difícil é conseguir gerir o cansaço que se vai sentindo ao longo do dia de um casamento.
Escolham os favoritos do vosso portfolio e contem-nos porquê.
Um dos favoritos deste ano foi um destination wedding no Douro – Lenora e Hampton.
São um casal Americano e apaixonados por Portugal, que decidiram casar no Pinhão. Queriam uma cerimónia bastante intimista e como pano de fundo as belas paisagens do Alto Douro.
Convidaram apenas os pais e irmã. Decidiram que era a mãe do noivo que arranjava o cabelo da noiva, a irmã a maquilhagem e a mãe da noiva fazia a cerimónia. Foi tudo tão emotivo.
Um outro casamento que nos marcou este ano foi o da Ana e do Joep.
A noiva era portuguesa e o noivo holandês. Queriam que o seu dia fosse descontraído, junto dos seus familiares e amigos, e sem protocolos. No dia anterior ao casamento, prepararam um churrasco para todos os convidados, incluindo nós, numa casa rural que tinha um grande espaço exterior. No grande dia, combinaram que durante a manhã seria realizado um jogo de futebol: Portugal vs Holanda. Seguidamente, no exterior rústico da quinta, realizou-se a cerimónia. No final e já na festa, a noiva apresentou à Marta uma bebida holandesa bastante característica: o Flugel. Ensinou à Marta que para se beber o Flugel, tinha que se colocar a tampa na ponta do nariz, segurar a pequena garrafa com boca, beber de uma vez só, sem a ajuda das mãos e com o objetivo de não deixar cair a tampa.
Depois disto, a Marta nunca mais foi a mesma!
Contactem a Feel Creations através da sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens e vídeos, e entrem em contacto directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática deste trio criativo.
Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!