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Susana Pinto

Guia para casar: Queres Casar comigo? em modo Black Friday

Há cinco anos, num ameno fim de tarde de Novembro, eu e a Maria João Soares, da Design Events Weddings, publicámos o nosso guia para quem vai casar Queres casar comigo? – guia prático para um dia muito feliz.

Passado este tempo continuamos a olhar para ele com uma certa dose de espanto (conseguimos mesmo fazer isto!) e um imenso carinho, porque permanece um objecto muito bonito e especial.

Quando o escrevemos, pegámos em toda a experiência acumulada no nosso percurso como profissionais do mercado de casamentos – no que ouvíamos todos os dias, através das palavras das nossas noivas e também dos profissionais que acompanhamos atentamente. Pegámos nas dores, nas dúvidas, nos nervos, nas hesitações, e demos respostas concretas, práticas, ponderadas, com sensibilidade, amor e algum humor, partilhando conhecimento de forma a convergirmos ambas as partes para o caminho mais luminoso até ao mais bonito dos dias.

Afinal, se trabalhamos com estes elementos e pessoas todos os dias, se temos tantas histórias para contar e outros tantos conselhos sábios para dar, é nossa obrigação pôr todo esse conhecimento ao dispor de quem lhe sente falta.

 

Este livro é uma fonte de orgulho para nós: é um objecto lindo, afirmamos sem hesitar, com belíssimas fotografias, uma paginação para lá de bonita, romântica e muito apetecível. Mas é, sobretudo, uma ferramenta fundamental para quem trabalha nesta área e para quem vai casar.

A informação que contém é intemporal, porque casar é, também, intemporal. As grandes questões são e serão sempre as mesmas – por onde começar, como se faz um orçamento, como se escolhe um profissional, como se gerem as tensões e pressões, como se estabelece uma boa relação e empatia com um fornecedor, a que sinais devemos estar sempre atentos, etc., etc..

 

Nós, as autoras, garantimos logo na página 3, um final feliz. Quando chegarem à página 181, fica claríssima a nossa certeza: estão equipados com todas as ferramentas, ideias e bons conselhos necessários para que o vosso, seja sem qualquer dúvida, o mais bonito dos dias!

 

Guia para noivas Queres casar comigo? - guia prático para um dia muito feliz Guia para noivas Queres casar comigo? - guia prático para um dia muito feliz Guia para noivas Queres casar comigo? - guia prático para um dia muito feliz

Guia para noivas Queres casar comigo? - guia prático para um dia muito feliz

Além de muito bonito, o livro é um autêntico guia prático para quem está a preparar ‘o grande dia’, sem tretas nem perdas de tempo. Tem toda a informação sistematizada, os passos a seguir e, claro, com um bom gosto e simplicidade que é coisa rara neste mercado cheio de artifícios. O meu tem sido emprestado às minhas irmãs e a todas as minhas amigas prestes a casar. – Mariana Barbosa

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Guia para noivas Queres casar comigo? - guia prático para um dia muito feliz

O livro é muito bonito, com um design cuidado, fotografias criteriosamente escolhidas e uma construção inteligente feita por quem sabe, e muito. A Susana e a Maria João abordam este tema dos casamentos com uma frescura muito própria, e apontam uma luz clara e – ao ler percebemos – muito lógica, ao caminho por vezes tortuoso de quem vai dar o grande passo. E este guia não é só interessante para quem vai casar. Serve a quem gosta de saber mais sobre organização, planificação, a quem aprecia projetos de amor e a quem não resiste a folhear uma peça bonita que se quer ter. Recomenda-se vivamente! – Joana Coelho, Quinta da Quintã

Guia para noivas Queres casar comigo? - guia prático para um dia muito feliz Guia para noivas Queres casar comigo? - guia prático para um dia muito feliz Guia para noivas Queres casar comigo? - guia prático para um dia muito feliz

Porque acreditamos mesmo no valor intrínseco deste livro como ferramenta valiosa, decidimos, meio a sério meio a brincar, aderir à maluqueira da Black Friday e oferecer aos nossos noivos e a todos os profissionais um desconto bestial.

 

Os livros encomendados entre hoje, sexta-feira, e a meia noite de domingo, têm o preço único de 8 euros, com portes incluídos.

Entrem em contacto connosco, façam a vossa encomenda e na volta do correio receberão um belo exemplar.

Boas compras!

 

Susana Pinto

Um casamento na Quinta do Castilho, por Little Joy

Há espaços para casamento que estão na mira do fotógrafo, porque cenograficamente são muito apetecíveis.

 

A Quinta do Castilho, perto de Santarém, com o seu pátio interior, capela privada, paredes cobertas de hera e espaços acolhedores, estava na lista de favoritos a visitar da Little Joy, o nome da marca da fotógrafa Diana Nobre.

 

A cerimónia e a festa estavam apontadas para o exterior, havia uma forte probabilidade de ser necessário um plano B que mudasse tudo a correr para dentro de portas, mas, na hora H, como diz a sabedoria popular, Santa Clara esteve de olho e não caiu nem uma gota!

 

Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy

Percebemos totalmente a vontade  que a Little Joy tinha de fotografar neste espaço tão bonito.

 

Se ainda não os conhecem, saibam que este é um projecto criado, orientado e acarinhado pela fotógrafa Diana Nobre, que nos acompanha há bastante tempo com a sua visão muito interessante e muito poética da fotografia. Ao longo de mais de cinco anos, a Diana Nobre moldou a equipa à sua visão e ensinou-lhes tudo o que, na sua opinião, a fotografia deve expressar: todas as emoções, os sentimentos, os estados de espírito.

 

Agora, e empenhada em fazer chegar a sua visão a cada vez mais casais, criou a marca Little Joy para dar asas à equipa que tão bem formou. Na Little Joy, a Diana não fotografa, mas edita as fotografias no final. Podem contar com a mesma produção, a mesma visão, e, sobretudo, a mesma faísca e alegria contagiante.

O objectivo é poder oferecer fotografia com a qualidade e a alma Diana Nobre a valores um pouco mais acessíveis. Não são óptimos argumentos?

 

Consultem o portefólio da Little Joy e se sentirem cativados, entrem em contacto, através do formulário. Aproveitem para espreitar o mais bonito dos dias da Cristiana + Nuno, há aqui uns sorrisos tão bonitos…!

Susana Pinto

À conversa com: Quinta da Quintã – espaço para casamentos

Hoje conversamos com a Joana Coelho, da Quinta da Quintã – espaço para casamentos.

E que bela conversa esta, como vão descobrir.

 

Conheci a Joana quando visitei uma das edições do seu Wedding Weekend, há uns anos largos. Fiquei impressionada com tudo o que vi – o investimento real, palpável, da apresentação da Quinta da Quintã aos seus potenciais clientes (flores frescas e bonitas, estacionário variado e completo, cocktail gostoso e acabado de confeccionar, bolos dos noivos para ver e para provar), o gosto nos detalhes, a qualidade e atenção do e no serviço.

 

Mantive o contacto e o namoro, e fiquei muito feliz quando decidiram juntar-se ao Simplesmente Branco e a nossa relação já vai longa. Porque prestam um serviço de excelência e têm um trabalho óptimo, e porque olhamos para muitas coisas (as fundamentais), da mesma forma.

No último ano temos conversado bastante sobre isto de trabalhar no mercado de casamentos, sobretudo nos dias de hoje, e vamos partilhando as nossas reflexões. Ler, com detalhe, sobre o caminho que percorreram, as escolhas que fazem e o que os move e entusiasma, é abrir a porta de uma casa de sonhos, a Quinta da Quintã, e uma bela lição de profissionalismo.

 

Sabermos ler bem o nosso cliente, estabelecermos com ele esta relação de grande empatia e confiança, e, até, sabermos antecipar as limitações com que nos vamos deparar no futuro para conseguirmos concretizar esta ou aquela visão que ele nos traga, são valências essenciais no nosso trabalho. Conseguirmos manter-nos à tona, com a frescura e o tempo que a relação com cada cliente exige, em tempos em que os eventos se sucedem rapidamente, são desafios diários que procuramos vencer com uma organização e uma cadência de comunicação eficientes.

 

Vem de uma área criativa e está à frente deste projecto ambicioso e de imensa qualidade que é a Quinta da Quintã. O que a trouxe até aqui?

A Quinta da Quintã é uma quinta que está na minha família há muitos anos. A quinta original foi totalmente restaurada e ampliada para acolher a realização de eventos, projecto encabeçado pela minha mãe durante os primeiros anos. A dada altura eu e o João, que vimos ambos de áreas criativas, fomos desafiados pelos meus pais a integrar a equipa, a trazermos eventualmente uma abordagem refrescante a um projecto grande, num mercado imenso e cada vez mais exigente. Na altura tínhamos um atelier de design e outros projectos paralelos, também relacionados com as nossas áreas de estudo – eu tenho formação em design nas Belas Artes e o João em marketing e publicidade – e admito que foi uma decisão difícil, a de darmos este mergulho numa área que nos era um pouco estranha, o mercado dos eventos, e mais propriamente dos casamentos (na verdade, apesar de estarmos juntos há muitos anos, nem sequer éramos casados na altura). Mas o convite soou-nos a desafio, a mergulharmos juntos numa aventura nova – quase sempre trabalhámos juntos, curiosamente -, numa plataforma onde poderíamos aprender coisas, aplicar conhecimentos, dar asas à criatividade e trabalhar com amor, o Amor. Aqui podemos ser tantas coisas, podemos desenhar, esculpir, ilustrar, criar, conhecer pessoas, inspirar, concretizar visões e sonhos, sempre no plano do Amor. E assim foi: viemos já há uma boa dúzia de anos e foi-nos impossível não ficar.

Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography

Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography

Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography

A imagem de marca da Quinta da Quintã é, na minha opinião, um estilo moderno, elegante, muito romântico e versátil. Concorda com esta definição?

É muito interessante ouvir esta definição, vinda de alguém que respeitamos muito. A questão da definição de um estilo e de uma visão que oriente o nosso percurso é uma discussão muito interessante e que sempre me preocupou, quer no meu trabalho enquanto designer, quer no meu trabalho de organização e styling de eventos. Eu e o João conversamos bastante sobre esta dualidade que sentimos na decisão de manter um estilo definido ou de ir ao encontro das pretensões do cliente neste trabalho que, além de ter uma forte componente criativa, serve o propósito de uma outra pessoa que não o próprio criativo. É um facto que trabalhamos e criamos para alguém. Mas também é facto que em primeira instância trabalhamos para nós, construímos o nosso percurso, e temos de ser fiéis ao nosso estilo, à nossa verdade. Só assim conseguimos distinguir-nos como “marca”, afirmarmos a nossa identidade num mercado tão saturado e nos oferecermos como uma alternativa para quem procura algo especial. Dito isto, creio que os conceitos de elegância, romantismo e versatilidade definem muito bem o que procuramos oferecer em todos os eventos que criamos. São conceitos base, e de natureza abrangente, sobre os quais assentamos e concretizamos a visão de quem nos procura, obtendo neste diálogo resultados muitas vezes surpreendentes.

 

Esta assinatura faz parte do ADN do espaço, ou é algo que escolheram como tendência e tema para este ano? Porquê?

Creio que já faz parte da natureza do espaço, que se impõe muitas vezes como a base de construção do próprio evento, mas sem esquecer que o espaço também tem, ele próprio, vindo a evoluir, resultado da nossa leitura das tendências e da nossa própria evolução. Conhecemos instrinsecamente o que temos e sabemos o que não temos ou o que não queremos ter – não temos um celeiro em Inglaterra, nem uma esplanada na praia, pelo que não temos o objectivo irreal de oferecer todas as propostas, mesmo que estas surjam como tendências. Queremos que o nosso espaço surja como uma bela tela sobre a qual o cliente consiga projectar a sua visão e que, a par do espaço, o cliente encontre em nós os parceiros ideais e a inspiração para levá-lo ainda mais além.

 

As tendências da estação… são um assunto de trabalho ou apenas fait-divers?

As tendências são, sem dúvida, um assunto de trabalho. Cada vez mais, e ainda bem, eu diria. A área dos casamentos tem vindo a evoluir vertiginosamente ao longo dos últimos anos e muito por responsabilidade da democratização e crescente acesso à informação e às ditas tendências. Hoje estamos a um “clique” do que se faz hoje do outro lado do mundo. Estamos dentro das salas mais requintadas, assistimos aos eventos mais intimistas, aos mais glamourosos, e aos mais radicais. Isto ensina-nos coisas, faz-nos pensar nelas, abrir o nosso leque de possibilidades e, em última instância, refinar a nossa própria visão. Dá-nos muito mais trabalho, mas é um trabalho mais interessante, mais desafiante. Abre-nos mesmo a possibilidade de sermos, nós próprios, definidores das tendências. Nós e o que projectamos do nosso trabalho, fruto da relação e do diálogo com os noivos. Naqueles momentos mágicos em que se alinham perfeitamente os gostos e as vontades, a nossa verdade, a visão e a capacidade de execução, alguma liberdade e em que todos os elementos se conjugam num resultado capaz até de nos surpreender, a nós, os intervenientes desta criação, surge algo incrível e digno de ser considerado como definidor de tendência, e está ao nosso alcance ocupar esse espaço.

 

Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography

Ter o controle das decisões é importante? Tem uma perspectiva perfeccionista e específica sobre o resultado e a forma como quer que o seu espaço e trabalho sejam mostrados e vividos, ou é o prazer discutir ideias, de criar e acompanhar o processo, que lhe interessa mais na relação com cada projecto, cada cliente?

Tenho alguma dificuldade em dar uma resposta simples a esta pergunta. Se por um lado, a Quinta da Quintã sempre se posicionou no mercado como um espaço em que o convite feito aos noivos é o de personalizarem – definirem como querem que seja a relação e o percurso connosco, escolherem as equipas com que querem trabalhar, terem um voto sobre a maioria dos aspectos do nosso trabalho, desenharem connosco o seu dia à sua imagem – e que surge ele próprio como o resultado de um diálogo constante entre mim e o João, e entre nós e os outros, tenho uma tendência perfeccionista e de controlo e sinto, admito, dificuldade em assumir as cedências a que esta flexibilidade que oferecemos nos obriga por vezes. É certo que nem sempre nos identificamos com esta ou aquela escolha dos noivos, mas acredito que nos cabe a nós dirigir esta relação de forma a encontrar o equilíbrio entre os dois universos, sempre que eles se desencontram. É aqui que reside o maior desafio do nosso trabalho e é neste equilíbrio que nos conseguimos afirmar como uma alternativa distintiva, na qual a relação com o cliente é primordial.

Não posso, porém, deixar de admitir que uma das nossas vontades neste momento é dirigir o projecto Quinta da Quintã para uma posição em que alcancemos o melhor dos dois mundos: chegar cada vez mais aos clientes com que mais nos identificamos, aqueles que partilham a nossa visão, o gosto e o estilo que temos traçados para o futuro da Quinta da Quintã e com eles viver esta experiência de discutir, crescer e aprender ainda mais sobre o que queremos para este projecto. Fazer cada vez menos cedências, estreitar cada vez mais as escolhas, obter resultados cada vez mais diferenciadores e uma identidade cada vez mais coesa.

 

Onde busca inspiração para cada nova temporada de trabalho?

Sempre fui uma pessoa muito distraída dos detalhes do que me rodeia mas ao longo do tempo fui-me forçando a prestar-lhes mais atenção. Pode parecer uma afirmação idílica ou cliché, mas a natureza é uma grande fonte de inspiração, se soubermos como olhar. Os quadros naturais oferecem-nos imagens incríveis, ao nível da combinação de cores e da composição, por exemplo. Muito do que se faz e do que está na moda não são mais do que reinterpretações interessantes do que nos rodeia, aplicadas a diferentes contextos e em diferentes locais. Além disso devoro imagens, novas propostas, o que se faz bem, lá fora e cá dentro, – o Simplesmente Branco é um excelente exemplo disso – quer no âmbito dos casamentos, quer noutras áreas artísticas. Inspiro-me no trabalho dos meus amigos, no design, na moda, na arquitectura, na modelação de espaços. Inspiro-me nos clássicos, que correm sempre bem e que perduram no tempo. Inspiro-me nas minhas conversas com o João. E por último, e não menos importante, inspiro-me nos meus noivos, no que me trazem de novo, nas suas ideias mais pessoais. Gosto de percorrer lojas, de procurar novidades e de encontrar soluções para materializar essas ideias.

 

E nos momentos de fadiga criativa, como refresca a mente e o olhar?

Não é fácil desligar-me do trabalho, já que quase tudo à minha volta parece estar ligado a este mundo dos casamentos. Trabalho com o meu marido, o João, com a Tânia – minha cunhada e melhor amiga -, com a minha irmã Diana. A minha outra irmã, Ana, e o meu cunhado Zé, têm um projeto de vídeo também ligado à mesma área. O espaço tem ligações inegáveis à família. A própria equipa QQ já vem, quase na íntegra, dos primeiros tempos do projecto, pelo que é quase uma segunda família. Mantenho relações de amizade com muitos dos meus clientes. Mas é muito importante para mim conseguir por vezes desligar esta ficha. Viver a minha filha. Viver o meu marido. Viver os meus amigos. Conviver, sair, conhecer sítios novos, ter experiências diferentes, envolver-me em projectos noutras áreas, com outras pessoas, continuar o trabalho como designer gráfica, desenhar. No fundo parar, fazer coisas que nada (e tudo) tenham a ver com este universo, ajuda-me a voltar mais leve, com uma ideia mais clara do que pretendo fazer aqui, e a regressar sempre a esse caminho das intenções, do qual às vezes nos desviamos por força da intensidade do trabalho. Mesmo no que respeita à Quinta enquanto espaço físico, optamos por parar todos os anos durante uns meses de forma conseguirmos um distanciamento que nos permita lançar um olhar crítico e limpo sobre o espaço e a imagem. Paramos, pensamos e agimos em conformidade com o que pretendemos obter no espaço, isto sob a forma de pequenas (ou grandes) remodelações e alterações. Este sistema permite-nos assegurar uma evolução constante e refrescar a nossa própria experiência, que é por vezes demasiado intensa.

 

Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography 

Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography

Como é o seu processo de trabalho, como cria uma ligação aos seus clientes?

Quem conhece a forma de trabalharmos, sabe que uma das componentes mais importantes e substanciais da nossa afirmação como equipa, é a relação que desenvolvemos com os noivos. Isto vale desde a primeira abordagem, feita pelo João, que recebe tão bem todos os clientes e potenciais clientes, e que acaba por ser o nosso rosto, a primeira impressão que a Quinta da Quintã deixa em quem nos procura; passa pelo acompanhamento dos noivos, organização e styling do evento, a meu cargo e da Tânia Almeida, pelos elementos que integram as nossas equipas de apoio comercial, manutenção, decoração e cozinha – tão importante -, e culmina na relação que os nossos colaboradores de sala estabelecem com noivos e convidados no dia do evento. Somos um espaço absolutamente aberto a todas as pessoas e procuramos desenvolver uma relação próxima com quem nos procura para realizar um dia tão importante na sua vida, e que acaba por acontecer de forma muito natural. Compreendo quem opte por manter a ligação com o cliente numa esfera mais profissional, mas nós não somos assim. Nós queremos sentir-nos próximos. Esta é uma área de actividade muito intensa e exigente, quer física, quer emocionalmente, em que o nível de drama é sempre muito elevado. Em boa verdade, estamos sempre a trabalhar para o dia mais importante da vida de alguém e essa carga é incontornável. Um relacionamento de proximidade atenua esta dimensão, anula eventuais barreiras e traz uma excelente energia ao trabalho. Sabermos ler bem o nosso cliente, estabelecermos com ele esta relação de grande empatia e confiança, e, até, sabermos antecipar as limitações com que nos vamos deparar no futuro para conseguirmos concretizar esta ou aquela visão que ele nos traga, são valências essenciais no nosso trabalho. Conseguirmos manter-nos à tona, com a frescura e o tempo que a relação com cada cliente exige, em tempos em que os eventos se sucedem rapidamente, são desafios diários que procuramos vencer com uma organização e uma cadência de comunicação eficientes. No final de contas, podemos orgulhar-nos de dizer que já fizemos muitos e bons amigos junto dos nossos noivos, e creio que esta afirmação será mútua.

 

Qual é a melhor parte de decorar um casamento? E o mais desafiante e difícil?

Para mim é o processo de pegar num fio que nos é dado pelos clientes e desenrolá-lo com mestria até onde conseguirmos, com vista a um resultado surpreendente. É juntarmos um conjunto de ideias e elementos e construirmos algo coeso, bonito, uma imagem, um ambiente, a base para uma festa de sonho. É a reacção dos noivos quando chegam e vêem o nosso trabalho. É o telefonema que recebemos no dia seguinte. É a nostalgia boa que fica. E é percebermos que o nosso trabalho toca a vida de muitas pessoas de uma forma boa, bela. Que ajudamos a criar dias únicos, irrepetíveis, marcados por muita cumplicidade e amor. O mais difícil é contornar as limitações que o mundo real impõe, conseguir o equilíbrio entre o que é instagrammable e o casamento real, com um serviço real e muito sério, com convidados reais e um mundo de detalhes e esforços que têm de fluir e funcionar.

 

Qual foi o casamento em que mais gostou de trabalhar? Porquê?

Acho que é impossível destacar um só casamento. Ao longo destes anos houve muitos e maravilhosos eventos que me marcaram pelas mais variadas razões. Ou pelos noivos que conhecemos por aqui – temo-nos cruzado com pessoas verdadeiramente surpreendentes ao longo do nosso percurso na QQ – ou pelos que já conhecíamos – tivemos o privilégio de participar no casamento de grandes amigos e de alguns familiares queridos – ou por ter sido um evento difícil, com um nível de exigência mais desgastante, e que correu tão bem, ou por ter sido um projecto desafiante, em que conseguimos fazer algo realmente diferente, genuíno, marcante na nossa história.

  Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography

Escolha uma imagem favorita do seu portfolio e conte-nos porquê:

A ter de escolher uma imagem, escolho esta fotografia do João Almeida, porque é bonita e homenageia de forma singela alguém muito especial, de quem nos lembramos sempre. Este foi um dia feliz.

 

Quinta da Quintã - espaço para casamentos

Os contactos detalhados da Quinta da Quintã estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem o João Carvalho de Almeida directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Espreitem também o  mais bonito dos dias da Bruna + Diogo, que publicámos recentemente: que festaça nos belos jardins!

 

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Susana Pinto

Hugo Coelho Fotografia tem site novo!

O Hugo Coelho, fotógrafo de casamento, tem um site novo e é um prazer para os olhos!

 

O site de um fornecedor de serviços de casamento é a sua casa: aqui há espaço para uma apresentação mais detalhada com um belo retracto, para mostrar o portefólio em detalhe e de forma longa e consistente, contando algumas histórias e para consultar os seus contactos de forma transparente e bem visível – sempre tão importante!

 

Ficarmos encantados com uma imagem solitária no Instagram é, nos dias de hoje, algo bastante provável. E quando a conta pertence a um fotógrafo, ainda mais.

Mas, tal como um disco, um livro ou até uma pessoa, não julguem tudo o resto, que é tão importante (consistência, qualidade de serviço, empatia e disponibilidade, capacidade de registar um dia e contar uma história e até o preço) por essa impressão singular.

 

A nossa recomendação é para que façam sempre uma visita ao site, mais ou menos demorada, corram as reportagens publicações e galerias, avaliem a sua consistência e revejam-se nas imagens. Verifiquem se há uma cara e uma apresentação, e se há contactos visíveis. A ausência destes itens não é bom sinal.

 

Se gostam do que vêem, se tudo tem bom ar e é aquilo que procuram, passem à etapa seguinte. Entrem em contacto e digam isso mesmo: gostámos do seu trabalho, casamos no dia X no sítio Z e queremos saber o seu orçamento e disponibilidade.

 

Fotógrafo de casamento em Lisboa - Hugo Coelho Fotografia Fotógrafo de casamento em Lisboa - Hugo Coelho Fotografia Fotógrafo de casamento em Lisboa - Hugo Coelho Fotografia

 

Esta nova casa do Hugo Coelho Fotografia está fantástica: luminosa, com conteúdos bonitos seleccionados a dedo, e informação clara e concisa.

 

“A fotografia de casamento tem sido cada vez mais a minha dedicação e paixão. Se tiver que definir o meu estilo fotográfico chamar-lhe-ia ‘uma reportagem natural’, é isso que pretendo fazer: captar a espontaneidade, os sorrisos, as emoções e conjugar tudo com a iluminação e o meu sentido estético. Sobretudo, adoro o que faço. Fotografar!”

 

Espreitem o mais bonito dos dias da Maria + David, fotografado pelo Hugo Coelho. Passem também pelo seu portefólio e entrem em contacto. E claro, para encher os olhos de imagens bonitas e inspiradoras, façam o favor de visitar, demoradamente, a sua nova casa – vão gostar muito!

Susana Pinto

Casamento na Torre de Palma: Maria + Pascal, no coração do Alentejo

Quem adora casamentos no coração do Alentejo?

Eu, certamente, e também a Maria + Pascal, que escolheram o Torre de Palma Wine Hotel para celebrar o seu casamento, rodeados de família e amigos vindos de todo o mundo.

 

Fãs de vinho e do Alentejo, procuraram um espaço que pudesse acomodar tudo e todos com conforto, o que é essencial numa festa com convidados que vêm de longe. Estas horas a mais que são passadas na companhia das nossas pessoas, de forma descontraída e brincalhona – como sempre acontece num destination wedding-, têm um efeito imediato na energia da festa e isso é sempre bonito de se ver.

 

Com a Maria + Pascal, estiveram os nossos fornecedores seleccionados Every Heart, no vídeo, Amor e Lima, nos convites de casamento e estacionário, e Jukebox, com a sua habitual pista de dança animadíssima.

Viva o sol e as noites estreladas do Alentejo!

 

 

 

Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?

Não tínhamos uma ideia pré-definida. Apesar de já termos falado algumas vezes de como seria o nosso casamento, nunca tínhamos sido muito específicos. O mais importante para nós era termos um sítio incrível, que nos representasse (no nosso caso, adoramos vinho e o Alentejo), e que fosse um hotel em que os nossos convidados, que vieram do estrangeiro, pudessem ficar.

 

Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?

Não sei se alguém estará realmente preparado para organizar um casamento, mas acho que para nós não foi um processo muito stressante. Fomos muito organizados, marcámos imensas viagens a Portugal para tratar de todos os pormenores e, acima de tudo, fomos flexíveis um com o outro e tentámos sempre distinguir o que é realmente importante do que é acessório.

 

Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?

Tivemos esse momento várias vezes ao longo da organização! Quando vimos o hotel Torre de Palma, quando vimos a proposta da decoração das mesas, as ofertas dos convidados finalizadas… mas talvez o momento em que sentidos mais «é mesmo isto» foi quando os RSVPs começaram a chegar. Nós já vivemos em imensos sítios e saber que os nossos amigos, por exemplo, de Hong Kong, vinham a Portugal só para estar connosco no nosso dia foi um sentimento mesmo especial, e que nos fez sentir que todo o trabalho estava a valer a pena!

 

O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?

Eu acho que o resultado foi melhor do que alguma vez esperávamos! Tivemos alguma ajuda das nossas famílias e dos nossos amigos, mas sinto que a organização do casamento acabou por ser um processo muito nosso, em que  o mais importante para nós era que o casamento fosse um reflexo de quem somos.

 

O que era fundamental para vocês? E sem importância?

O mais fundamental para nós era que a experiência para os nossos convidados fosse a mais cómoda possível. Como já referi acima, metade dos nossos convidados vieram do estrangeiro, e era muito importante para nós garantir que logo que aterrassem em Portugal nós trataríamos do resto. Sem importância para nós talvez os convites de casamento, foi algo que não tivemos em papel – decidimos fazer tudo online, e através do nosso site.

 

O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?

O mais fácil foi escolher os nossos fornecedores. Tivemos imensas recomendações de amigos, ou trabalhámos com fornecedores que já conhecíamos de casamentos onde tínhamos estado, por isso confiámos sempre totalmente em quem escolhemos. O mais difícil foi o organização de toda a logística dos convidados. Por exemplo, no dia do casamento tínhamos vários mini-bus a irem levar os convidados aos seus hotéis onde estavam a ficar de hora a hora, em várias direcções.

 

Qual foi o pico sentimental do vosso dia?

Acho que existiram dois. Logo a seguir ao pequeno almoço, quando nos despedimos um do outro e sabíamos que só nos iríamos voltar a ver na igreja. E durante a cerimónia religiosa, na altura do consentimento.

 

E o pico de diversão?

Quando fizemos a entrada para o jantar com uma música super animada!

 

Um pormenor especial…

Tudo no nosso casamento representou de onde vimos, e onde já vivemos. As nossas mesas tinham o nome dos nossos restaurantes preferidos das cidades onde vivemos, o “cheirinho” dos cafés que servimos trouxemos da Áustria, e todos os menus e missais estavam em Português e Alemão.

 

Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?

Talvez a única coisa que mudava era ter tido mais algumas mantinhas para durante o jantar. Apesar do casamento ter sido do Alentejo em Julho, durante a noite esteve algum vento e, tendo em conta que o nosso jantar foi ao ar livre, alguns convidados ficaram com frio e nós já não tínhamos mantinhas suficientes.

 

Algumas words of advice para as próximas noivas…

Tentem fazer com que o casamento seja uma representação de quem vocês são. Ter detalhes no vosso casamento que os convidados  e a vossa família reconhecem como vossos e depois vos dizem “Ah, não acredito que se lembraram disto!” é a melhor sensação do mundo!

 

 

Os fornecedores envolvidos:

 

convites e materiais gráficos: Amor e Lima;

espaço de casamento, catering, decoração e bouquet de noiva: Torre de Palma Wine Hotel;

bolo: Berner Mandelbärli;

fato do noivo e acessórios: Boggi Milano, Le Majordome;

vestido de noiva e sapatos: vestido  de noiva Pureza Mello Breyner, sapatos Stuart Weitzman;

maquilhagem: Miguel Stapleton;

cabelos: Maria Estevão;

ofertas aos convidados: Value Ceramic;

fotografia: Storypics;

vídeo: Every Heart;

luzes, som e Dj: Jukebox.

 

Não deixem de espreitar os últimos casamentos filmados pelo Every Heart e as cerimónias bonitas com dedo da Amor e Lima. Se gostam do seu trabalho, contactem-nos através da sua ficha de fornecedor seleccionado!

Susana Pinto

À conversa com: Menino conhece Menina, fotografia de casamento

Hoje conversamos com a Raquel e o Daniel, a dupla de fotógrafos de casamento que assina como Menino conhece Menina.

Lembro-me da primeira vez que falámos: havia ali qualquer coisa a germinar, mas ainda um pouco indefinida. Adiámos o assunto. Quando voltámos a conversar, possivelmente um ano ou mais depois, era claríssimo: um ponto de vista distinto, curioso, inesperado. Havia reflexos, havia simetrias, havia enquadramentos, primeiro esquisitos, depois certeiros.

 

Estamos juntos há vários anos e ver a sua linguagem crescer, ganhar forma, ocupar o seu espaço e ter o seu próprio léxico, é, genuinamente, um prazer.

 

Os casamentos fotografados pelos Meninos nunca são feitos dos detalhes habituais: nunca são sobre os sapatos, bouquet ou decoração. E nunca são iguais, nunca têm uma fórmula aplicada que os mistura num só bolo. São o oposto disso, são específicos sobre aquele casal, as suas pessoas, a sua festa, o seu momento e, muito, o seu cenário. Os seus gestos, os seus sorrisos e lágrimas, a sua energia, o seu amor. E nunca deixam de ser doces e gentis, porque registando momentos muito singulares que só eles os viram, fica de fora tudo o que não interessa, tudo o que, acontecendo, não acrescenta nada de valioso à narrativa que constroem.

 

Mas o melhor mesmo é saber que o mundo vai continuar na sua órbita em torno do sol, que a vida não vai parar e os anos passarão sobre estas pessoas. O melhor é saber que quando as rugas se instalarem e a saudade de si próprios e dos seus os levar a olhar para trás, vão poder tirar o álbum da estante, viajar até esse outro tempo, derramar uma lágrima enquanto se lhes aquece o coração e, entretanto, esperar mais um pouco até que a próxima ruga surja para recomeçar tudo mais uma vez: tirar o álbum da estante…

 

Contem-nos um pouco da vossa viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.

Apresentamo-nos: somos a Raquel e o Daniel, os meninos de ‘Menino conhece Menina’. Somos um casal, companheiros na vida e na fotografia. Somos ambos arquitectos e foi a trabalhar num escritório de arquitectura que nos conhecemos, embora provavelmente nos tenhamos cruzado – ainda sem saber as voltas do futuro – durante as férias da infância, nos mergulhos no rio que corre aos pés das aldeias dos avós de ambos, pertinho uma da outra, no mesmo concelho transmontano.

A nossa chegada à fotografia de casamento foi pouco programada; aliás, foi ela que chegou a nós e não o inverso.

O Daniel começou a fotografar há muitos anos, ainda estudante. Começou pela fotografia de rua, primeira e arrebatada paixão. A passagem à fotografia de arquitectura foi um passo fácil e natural: o olhar para a espacialidade e a compreensão do pensamento arquitectónico estavam adquiridos e aliavam-se aos conhecimentos fotográficos entretanto explorados e desenvolvidos.

Foi nessa altura que uma amiga de uma amiga, que não encontrava fotógrafo para o seu casamento com o qual se identificasse, lançou o desafio: fotografar o seu casamento. Essa foi a primeira experiência, assim, quase casual. E não foi logo que a ideia vingou e se fez projecto de vida. A arquitectura ainda era protagonista, com o Daniel a fotografá-la e a Raquel a trabalhar em projecto. Pouco a pouco a Raquel foi sendo contagiada pela paixão pela fotografia que o Daniel expirava, e, quando deu por si, estava irremediavelmente corrompida.

Então, num soalheiro dia de primavera surgiu a hipótese “e se fotografássemos casamentos…?”

 

Há quanto tempo fotografam? E porquê casamentos?

O dia do “e se…” aconteceu na primavera de 2012. “Menino conhece Menina” nasceu no dia 1 de Maio desse ano, com o lançamento do nosso primeiro site, totalmente homemade, muito naif e, acreditamos nós, simultaneamente muito doce. Reunia a fotografia de rua do Daniel e aquele único casamento que tínhamos para mostrar.

A partir daí, esta hipótese transformou-se em sonho e o sonho transformou-se em projecto. Pouco a pouco o projecto foi-se sedimentando e tornando cada vez mais concreto.

Não existe um porquê muito explícito, até porque, mesmo fotografando casamentos, continuamos a fotografar para nós no nosso dia-a-dia, de uma forma amadora, pode dizer-se. Contudo sentimos que o que nos atraiu nos casamentos, foi termos encontrado o espaço para fazer a nossa “fotografia de rua”, a fotografia documental de que tanto gostamos e, simultâneamente, poder viver disso.

 

O vosso trabalho é a duas mãos e tem um estilo muito singular, muito próprio. Como o definem e como construíram essa vossa assinatura?

A nossa entrada inesperada e algo leiga no mundo dos casamentos acabou por ser fundamental na definição da nossa personalidade enquanto fotógrafos nesta área. O nosso conhecimento do meio era reduzido mas, por isso mesmo, estava livre de preconceitos e estereótipos. Não procurámos conhecer a tendência e a vanguarda do momento, apenas acreditámos que haveria espaço para esta abordagem documental e espontânea que tanto prazer nos dava. E havia!

Foi um processo absolutamente intuitivo e agora, em retrospectiva, agrada-nos muito o caminho percorrido. Essa assinatura não foi algo ponderado ou construído. É natural e resulta desta forma sincera de observar e registar os acontecimentos do dia. Um casamento é um momento tão rico e preenchido, repleto de situações emotivas, divertidas, inusitadas… Está tudo lá. Basta deixar que flua.

Há uma outra característica muito marcada no nosso trabalho e que nos é muitas vezes sublinhada por quem o observa: a espacialidade. Acreditamos que é algo que trazemos da nossa formação em arquitectura e que nos é inata. O pensamento espacial e o enquadramento arquitectónico envolvem as nossas fotografias sem que nos seja necessário nenhum esforço ou atenção particular. Não o fazemos conscientemente… aliás nem saberíamos fazê-lo de outra forma.

 

Fotógrafo de casamento no Porto: Menino conhece Menina Fotógrafo de casamento no Porto: Menino conhece Menina Fotógrafo de casamento no Porto: Menino conhece Menina

Têm um nome muito poético e as vossas galerias têm títulos igualmente bonitos. Palavra e imagem são dois assuntos favoritos?

O porquê do nosso nome deve ser a pergunta que mais vezes nos foi feita desde que nascemos… Nasceu connosco, tão espontâneo e intuitivo quanto tudo o resto. Surgiu logo ali no momento do “e se…” e vinha do genérico de um filme que viramos uns dias antes e que começava com a frase “This is a story of boy meets girl”. Truncámos o final do filme do nosso imaginário porque nessa história o amor se perdia durante o percurso e adaptámos à nossa: era uma história de Menino conhece Menina e era uma história de amor!

E o nome vingou, provavelmente por haver nele tanto de autobiográfico. Descobrimos entretanto que é motivo de empatia com muitos casais; afinal tem também algo de universal… não é assim que começam as histórias de amor?

Em relação à palavra, sim, é uma outra paixão. À pergunta “o que queres ser?”, a Raquel costumava gostar de responder “leitora profissional”. Quem dera!…

Mas é uma paixão agridoce. O drama da página em branco é coisa real por aqui e, até as primeiras palavras começarem a cristalizar e a criar amarras entre o papel e a ideia voadora e fugidia que está na cabeça, o processo chega a ser doloroso. Vencida a inércia e cravadas as primeiras linhas, a escrita é um prazer.

Na fotografia, apesar de tudo, o arranque é mais fácil. É claro que há também um aquecimento inicial mas a vida está a acontecer à nossa frente pelo que não há espaço para muitas hesitações. O olho, o coração e o dedo estão em batimento simultâneo logo desde o início.

 

Achas que o ponto de vista feminino, os detalhes que escolhes fotografar e como o fazes, a narrativa que constróis, é diferente das escolhas que o Daniel faz, do seu ponto de vista masculino? Como convergem?

Claramente.  O nosso trabalho é um canto a duas vozes e, embora em sintonia quanto a princípios e objectivos, trilhamos muitas vezes caminhos distintos. A dualidade masculino/femino é óbvia, mas não é única. A Raquel é mais tímida e mais sensível ao detalhe, o Daniel é mais ousado e destemido. Temos, por exemplo, predilecções distintas no que toca a lentes: a Raquel sente-se em casa com a 50mm nas mãos, o Daniel não vive sem a 24mm. E consequência disso mas não só, acabamos por ter enfoques diferentes: a Raquel é mais atenta ao pormenor e ao retrato, o Daniel adora a cena ampla e complexa. As diferenças vêm até de questões de estatura! Há 30cm de altura de diferença entre os dois que possibilitam ao Daniel pontos de vista de outra forma impossíveis; mas ver o mundo à altura das crianças é muito mais fácil para a Raquel.

São pontos de vista distintos, mas complementares. Sentimos que a reportagem resulta mais interessante e enriquecida por esta dualidade. Aliás, acontece muitas vezes virmos a descobrir, já em casa no momento da selecção, fotos simultâneas, captadas por casualidade em dois ângulos distintos e que transparecem esse diferente perspectivar da cena.

 

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vão buscar inspiração?

Interpretando “inspiração” num sentido literal, de quem vai tomar ar algures para depois expirar no seu trabalho, gostamos de pensar que o melhor é trabalhar “desinspirado”. Como diziamos acima, há tanto ar a ser-nos oferecido no dia do casamento que é essa a melhor inspiração possível.

Neste momento, naturalmente, já não ignoramos o meio e as tendências da vanguarda. Conhecemo-las mas tentamos que influenciem pouco a nossa atitude. O nosso olhar é menos ingénuo agora do que quando começámos, mas é fundamental que continue a ser genuíno. Queremos aquelas duas pessoas nas nossas fotografias, queremo-las a elas, às suas famílias e aos momentos que viveram, e queremo-los com o mínimo de filtros possível. Não queremos figurantes a reproduzir imagens vistas algures, por muito que resultassem espectaculares e impactantes.  Para isto precisamos de partir para cada reportagem fazendo uma espécie de tábua rasa, esquecendo todas as fotografias extraordinárias que populam a internet e que admiramos mas das quais sentimos ser saudável alguma distância.

É claro que depois há uma cultura visual que vamos construindo e que vai influenciando o nosso olhar. Mas essa vem das áreas mais diversas, do cinema à ilustração, à arquitectura ou até mesmo ao mundo imaginário da literatura.

 

Quando precisam de fazer reset, para onde olham, o que fazem?

Há aquela frase célebre “encontra um trabalho de que gostes e nunca mais terás de trabalhar!” Parece-nos que encontrámos!

Não sentimos muitas vezes necessidade de reset porque este trabalho é, na verdade, um prazer. Aliás, é na época baixa, quando as reportagens param e o ritmo abranda, quando temos mais tempo e calma, que o Daniel sofre. Falta-lhe o ar!

De qualquer modo, o reset é fácil: temos dois mini-meninos e uma gargalhada deles é suficiente para que se pressione o botão e realinhem todas as agulhas eventualmente desafinadas.

Fotógrafo de casamento no Porto: Menino conhece Menina

Estão instalados no Porto: o vosso trabalho é local ou claramente nacional?

Nenhum de nós é do Porto mas já nos sentimos adoptados por esta cidade incrível.

O nosso trabalho está a fazer o percurso inverso. Nasceu no Porto mas vive neste momento por todo o lado. As nossas reportagens acontecem agora de norte a sul do país, com passagens pelas ilhas e pelo estrangeiro.

Não pretendemos deixar o Porto – que isto é amor para a vida toda! – mas esta itinerância agrada-nos muito. A emoção ligada à viagem, à partida e ao destino, ao desconhecido e à aventura, é um aliciante extra neste trabalho.

 

Qual é o vosso processo de trabalho, como acontece a ligação ao cliente?

Todas as imagens são captadas pelos dois e podemos dizer com orgulho que, em todos os casamentos que fotografámos, Menino e Menina estiveram sempre em conjunto – dois dedos no gatilho, um só coração.

Depois disso, passam por um processo composto de vários passos – selecção, edição, revisão, impressão – que vão sendo intercalados entre Menino e Menina.

No entanto cada trabalho começa muito antes disso, no momento em que o casal nos procura. Passados os contactos iniciais, procuramos que tenha lugar um encontro, pessoalmente ou por skype, no qual a empatia connosco e com o portefólio é aferida. Esse é um momento fundamental em que começa a construir-se a ligação aos noivos, em que começamos a conhecê-los um pouco e em que se abrem portas para que no dia, quando a câmara se erguer ao nosso olho, eles nos acolham confortáveis.

 

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gostam de registar?

Casamentos pequenos, de vinte pessoas numa mesa corrida, onde chegamos ao fim da noite a conhecer pelo nome todos os convidados, e casamentos grandes onde podemos ser invisíveis e, misturados na multidão, apanhar aquele momento; cerimónias emotivas, de lágrima solta e abraço apertado, e festas de arromba com dança enlouquecida e noivos lançados ao espaço. Cada um tem especificidades incríveis, pelo que não conseguiríamos escolher um tipo. Muito pelo contrário, esperamos que o nosso caminho não afunile apenas num desses sentidos, é a diversidade que torna este trabalho aliciante e promove um olhar fresco e renovado a cada reportagem.

 

Qual é a melhor parte de fotografar casamentos? E o mais desafiante e difícil?

Há muitas coisas boas em fotografar casamentos. O dia do sim é, por norma, um dia feliz que os noivos escolhem partilhar com os seus mais próximos e connosco. Se fotografar já era para nós um prazer, fotografar pessoas felizes, de coração e sorriso aberto é prazer ainda maior.

Para além disso, uma das coisas mais saborosas é, depois do dia passado, quando os noivos começam já a ter de ir procurá-lo às suas memórias, poder sentir a sua emoção ao ver as imagens, transportados novamente lá atrás, àquele abraço, ao primeiro toque da aliança fria no dedo ou ao rodopio da primeira dança. É uma delícia ser os seus olhos extra e fazê-los mais tarde descobrir momentos que não haviam visto e que os vão fazer soltar gargalhadas ou arrepios.

Mas o melhor mesmo é saber que o mundo vai continuar na sua órbita em torno do sol, que a vida não vai parar e os anos passarão sobre estas pessoas. O melhor é saber que quando as rugas se instalarem e a saudade de si próprios e dos seus os levar a olhar para trás, vão poder tirar o álbum da estante, viajar até esse outro tempo, derramar uma lágrima enquanto se lhes aquece o coração e, entretanto, esperar mais um pouco até que a próxima ruga surja para recomeçar tudo mais uma vez: tirar o álbum da estante…

Nós temos nas mãos a máquina do tempo! E o melhor é saber que são as nossas fotos a ignição que vai soltar essa lágrima saborosa de quem pensa “Tão bom que foi!

 

Escolham uma imagem favorita do vosso portefólio e contem-nos porquê:

Raquel:

Escolher uma só imagem em tantos milhares é tarefa difícil, quase cruel, mas vamos lá… Escolho uma imagem já antiga, da literal subida da noiva ao altar pelo braço do seu pai. É uma imagem do Daniel que, como dizia acima, ousado e destemido, se afastou do centro da acção no momento-chave e foi para o outro lado da praça, única forma de poder ter esta visão planificada da escada. Escolho-a porque o admiro e à sua coragem e porque vejo nela a tal genuína espontaneidade da fotografia de rua que está tão na nossa génese, com a passeante curiosa a espreitar a noiva e o carro a encerrar o enquadramento.

Escolher esta fotografia é entrar na tal máquina do tempo! Escolho-a, mais que tudo, porque eu também já tenho rugas, o mundo também rodou para nós, e sabe tão bem largar a lágrima e pensar “Tão bom que continua a ser!”

 

Menino conhece Menina - fotografia de casamento

Daniel:

Pedir a um fotógrafo que escolha a sua fotografia favorita é algo muito semelhante a pedir a uma mãe de sete filhos que escolha aquele de quem gosta mais, é difícil, senão impossível fazê-lo de uma forma real ou convincente. De qualquer modo, se tivesse que escolher uma só, uma imagem que, embora não seja exactamente a minha favorita é uma das que mais me marcou ao longo da minha breve história de fotógrafo, seria a da entrada da Ana na Igreja ao som de “Nothing Else Matters”, dos Metallica , em 2012! Era o nosso terceiro casamento e nessa altura as nossas pernas tremiam definitivamente mais que as dos noivos, quando a entrada da noiva na igreja se aproximava! Assim que entrei na igreja vi diante da porta um corta vento formado por vidros espelhados em tramos rectos que, vistos de determinado ângulo forneciam múltiplas imagens da porta de entrada. Depois de ver aquilo foi óbvio para mim que essa seria a fotografia a tomar quando a noiva entrasse pela porta da igreja.

Aquilo de que tanto gosto nessa fotografia não é tanto o resultado em si, uma vez que, embora seja boa, considero-a somente uma entre outras fotografias de portefólio, mas sim a coragem que agora percebo ter sido necessária para nesse momento virar costas ao que seria expectável e, literalmente, à noiva e seu pai no momento que se preparavam para dar o seu primeiro passo através do arco da porta da igreja, momento que muitos consideram o auge de um casamento. Hoje sinto que essa coragem só me foi possível pela ingenuidade de quem nada sabe sobre o que está a fazer e que está, portanto, aberto a todo o tipo de possibilidade e desfecho. Sei que só me foi possível olhar daquela forma para este momento porque a minha cabeça se encontrava livre da poluição dos modelos e das modas a que esta área (tal como muitos outras áreas de mercado) se expõe.

Hoje olho para essa imagem e vejo-a tirada pelos olhos de uma “criança” que procuro alimentar diariamente com abundantes doses de sonho e valentia, na esperança levar essa frescura para cada reportagem que abraçamos.

 

Menino conhece Menina - fotografia de casamento

Nota: até aqui as respostas foram dadas em conjunto; esta última foi escrita em separado e sem saber o que ia pela cabeça do outro. Descobrimos depois de ler que as motivações da escolha são parecidas e parece-nos que isso acaba por dizer bastante da sintonia que procuramos.

 

Se quiserem ver os casamentos bonitos fotografados por esta dupla, em que mostramos a narrativa completa do dia e a singularidade que os caracteriza, passem os olhos demoradamente por aqui. Que bonito que tudo isto é!

 

Os contactos detalhados da dupla Menino conhece Menina, estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de imagens bonitas e singulares, e contactem o Daniel e a Raquel directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Susana Pinto

Workshop de makeup solidário: não percam!

A Rita Amorim, que assina como Kabuki Makeup  e é uma das nossas queridas maquilhadoras seleccionadas, organiza com frequência workshops de makeup. Já falámos deles por aqui e, como nos aproximamos do Natal, fica a sugestão – é um belo presente para as amigas, futuras madrinhas, mãe e filha, sogra e cunhada, e quem mais vos ocorra para um mimo simpático e tão útil.

 

Desta vez, a Rita Amorim propõe um novo workshop, já no próximo fim-de-semana, sábado, 23, em Campo de Ourique e domingo, 24, em Algés, com uma componente solidária, em que parte do valor da inscrição e dos Vales-Presente, disponíveis para aquisição, reverte a favor de uma maravilhosa causa (também apoiada por nós): a Operação Nariz Vermelho.

 

Makeup para casamentos, com Kabuki Makeup by Rita Amorim

“Como ser humano, como mãe, atenta e sensível à actuação da Operação Nariz Vermelho e sabendo que a época natalícia está à porta, fico ainda mais apreensiva por saber que muitas famílias terão de acompanhar os seus filhos em ambiente hospitalar, em vez de estarem junto dos seus, no conforto de casa.

 

A equipa da Operação Nariz Vermelho entra cheia de boa disposição nas enfermarias pediátricas dos nossos Hospitais, enche os corações com receitas de alegria e animação não só para crianças, mas também aos pais que os acompanham. Para mim esta é razão mais que suficiente para doar o meu contributo, resultante das vossas participações nos Workshops de Auto-Maquilhagem e da venda dos Vales Presente de Natal. Não consigo prever nem estimar o sucesso desta iniciativa, é a primeira vez que estou a fazer uma acção assim junto de uma Instituição de Solidariedade Social, mas seja qual for o valor angariado é, com toda a certeza, uma entrega sincera, um presente com significado, a minha forma de fazer algum diferença junto de quem mais precisa. Mas nada disto irá para a frente, sem a vossa ajuda.

 

Num mundo, onde erradamente somos conotados apenas com a preocupação fútil da imagem, cabe-me também a responsabilidade de tentar mudar esta mentalidade. Agradeço a todas o interesse gerado, ao longo dos últimos dias.

É com todas vós que a Operação Nariz Vermelho está a contar!”

 

Os workshops, com técnicas de maquilhagem para dia e para noite e uma forte componente prática, duram aproximadamente 3 horas, entre as 15h e as 18h, em Campo de Ourique, no sábado, e em Algés, no domingo.

 

O custo da inscrição, por pessoa, é de 40 euros e a Rita Amorim vai falar-vos de:

  • a anatomia da sobrancelha e a sua importância, identificado o formato de cada rosto;
  • pontos de luz e como potenciar o formato dos olhos, com a maquilhagem;
  • paleta de tons adequada para conjugar sombras e que favorecem a cor dos seus olhos – a Roda da Cores;
  • os passos certos para uma maquilhagem de sucesso;
  • técnicas para aplicar corrector, base, baton, blush, eyeliner/lápis e sombras;
  • como realçar o melhor de cada rosto;
  • makeup natural de dia e makeup de noite.

 

No final do workshop é entregue um certificado de presença a cada aluna, o conhecido nariz de palhaço vermelho e redondinho, representando o donativo à Operação Nariz Vermelho e um produto de maquilhagem.

 

Esta é uma excelente oportunidade para aprenderem a maquilhar-se com as vossas próprias mãos, para aprender e esclarecer as principais dúvidas sobre dicas e técnicas de maquilhagem e o que melhor se adapta ao formato de cada rosto e olhos, valorizando o que mais favorece cada menina.

 

Entrem em contacto com a Rita Amorim para se inscreverem no workshop e colaborar com a Operação Nariz Vermelho – ficarão ainda mais bonitas, por dentro e por fora!