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Marta Ramos

Gold and blue – estacionário de casamento por A Pajarita

Faltava menos de uma semana para o casamento, quando a Alexandra Barbosa, d’A Pajarita, foi contactada por uma empresa de organização de eventos com um problema: a sua fornecedora habitual de estacionário não conseguiria entregar a encomenda a tempo, por motivos pessoais.

«Aquilo que me foi pedido: duas cartas com os votos de casamento, 78 menus individuais, 78 marcadores de lugar, 78 cartões individuais + 8 números para o seating plan e os 8 marcadores de mesa», conta-nos a Alexandra.
«Segundo me informaram, os noivos gostavam de manchas de pintura, papéis diferentes e caligrafia, e as cores-base deveria ser o azul noite e o dourado. A partir dai, estive à vontade para fazer a minha interpretação – faltavam uns dias para o evento e não havia tempo para fazer provas.
Usei dois papéis com algodão e caligrafia manipulada digitalmente com manchas de aguarela de três azuis para o azul ter mais expressão, com sobreposição de tinta de cor ouro. Só os números dos marcadores de mesa é que foram pintados à mão.

Foi-me dito que a minha proposta superou as expectativas e que os noivos adoraram, simplesmente, que estavam muito felizes. Não foi um processo normal, faltou a habitual cumplicidade, mas gostei muito do resultado e de ter contribuído de forma anónima para o dia de Tonia & Mario.»

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Falem com a Alexandra Barbosa sobre o tipo de estacionário que imaginam para o vosso casamento: a equipa d’ A Pajarita terá muito gosto em torná-lo realidade. Como vêem, os milagres acontecem – mas será sempre muito melhor tratar de todo o processo com a devida antecedência.

Não deixem de ler todos os artigos que já publicámos sobre o trabalho d’A Pajarita – um sonho.

Susana Pinto

À conversa com: Lourenço Wedding Photography – fotografia de casamento

A conversa desta semana é com o João Lourenço, fotógrafo de casamento, que assina como Lourenço Wedding Photography.

A primeira foto que acompanha este texto, é a minha favorita: é luminosa e imensamente feliz, porque estes noivos estavam imensamente felizes. É a fracção de segundo certa onde está fixado, para sempre, o amor palpável e contagiante deste casal. É esse o papel e a importância das fotografias e o que faz delas um assunto tão mágico.

Fiquem a conhecer melhor o trabalho do João Lourenço e, se gostarem, sentem-se também a conversar com ele. Vale sempre a pena!

 

Gosto de descrever a minha forma de trabalho como “emotional storytelling”. Penso que o casamento são as emoções, é definido por elas e, em última análise, são as emoções que dão sentido ao casamento. Como tal, o meu objectivo é contar a história do dia com base na captura dessas emoções e reacções.

 

Lourenço Wedding Photography - fotografia de casamento

 

Lourenço Wedding Photography - fotografia de casamento

 

Lourenço Wedding Photography - fotografia de casamento

 

Conte-nos um pouco da sua viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.

Sempre fui um criativo, desde muito pequeno. Depois do desenho, a fotografia apareceu naturalmente e fiquei fascinado com as potencialidades. Na Universidade tirei engenharia, que me permitiu viajar por esse Mundo fora em lazer e trabalho. A determinada altura decidi comprar equipamento profissional para obter melhores resultados e comecei a dedicar-me à fotografia social e de viagem. Foi nessa altura que se deu o click de que podia fazer carreira na fotografia. Durante 2 anos tentei conciliar a fotografia e a engenharia até que tive que escolher uma área – a fotografia foi uma opção emocional e que nunca me arrependi de tomar. Hoje sinto que a fotografia me salvou de uma vida de escritório cinzenta e entediante!

 

Há quanto tempo fotografa? E porquê casamentos?

Profissionalmente, desde 2013. Gostava de fotografia social e de foto-reportagem, tinha também já fotografado o casamento de uns amigos anos antes. Decidi experimentar a sério e adorei!

 

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vai buscar inspiração?

Precisamente à globalidade que nos rodeia. Inspira-me a forma como colegas fotógrafos de diferentes culturas captam as suas tradições de uma forma bonita e duradoura.

 

Como construiu a sua assinatura, como a define?

Gosto de descrever a minha forma de trabalho como “emotional storytelling”. Penso que o casamento são as emoções, é definido por elas e, em última análise, são as emoções que dão sentido ao casamento. Como tal, o meu objectivo é contar a história do dia com base na captura dessas emoções e reacções.

 

Lourenço Wedding Photography - fotografia de casamento

 

Lourenço Wedding Photography - fotografia de casamento

 

Lourenço Wedding Photography - fotografia de casamento

 

Quando precisa de fazer reset, para onde olha, o que faz?

No dia-a-dia tento passar sempre um bocadinho de tempo com a família. Tenho uma filha de 1 ano de idade e quero passar o máximo de tempo possível com ela. Afasto-me de tudo o que tenha um ecrã e aprecio aqueles momentos únicos a três.

Também é importante para mim conseguir fazer uma vez por ano uma viagem que nunca tenha feito, com o objectivo de conhecer locais e culturas. Dá-me um prazer imenso a fotografia de viagem.

 

De Lisboa para o mundo, ou Portugal de lés-a-lés: fotografar casamentos estrangeiros é diferente de fotografar casamentos nacionais?

Gosto do tradicional casamento português e adoro casamentos de casais estrangeiros que se casam em Portugal. Gosto de variar, fotografar em locais novos e de ver cerimónias diferentes.

 

Qual é o seu processo de trabalho, como acontece a ligação aos seus clientes?

A chave de uma reportagem íntima é um bom relacionamento com os casais que fotografo. Sou o primeiro a dizer-lhes que devem escolher o profissional com quem se dão melhor, porque isso se vai notar muito no resultado final. Também ofereço sempre uma sessão fotográfica de solteiros porque é a forma de passar tempo de qualidade com eles, é assim que me recebem no dia de casamento como um amigo.

 

Lourenço Wedding Photography - fotografia de casamento

 

Lourenço Wedding Photography - fotografia de casamento

 

Lourenço Wedding Photography - fotografia de casamento

 

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gosta de fotografar?

De tudo um pouco, o importante é a química e cumplicidade do casal e dos amigos mais próximos. Já fotografei casamentos nacionais com muitos convidados e que adorei, assim como casamentos estrangeiros pequeninos que ficaram fantásticos. No entanto prefiro um pouco mais os casamentos pequenos e íntimos, em locais bonitos.

 

Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?

A melhor parte é sem dúvida fazer o que gosto – estar de máquina na mão, a “caçar” emoções. É quase um desporto e muitas vezes ao longo do dia penso que adoro o que faço. A parte mais desafiante é lidar com os diferentes tipos de clientes e gerir o negócio, é a parte escondida de ter negócio próprio que pode ser tão frustrante.

 

Escolha uma imagem favorita do teu portfolio e conte-nos porquê…

 

 

 

É difícil! Cada vez mais olho para as fotografias como uma sequência de imagens e tenho imensa dificuldade em escolher uma que ilustre tudo aquilo a que dou valor. Algumas das fotografias com mais carga emocional não são as mais bonitas, e algumas das mais bonitas são menos emotivas..

Vou quebrar as regras (porque também é isso que diferencia o meu trabalho) e enviar duas fotografias. A primeira, que gosto pela simplicidade, é a de uma noiva a olhar para o noivo enquanto o véu esvoaça com o vento. É um casal que adorei fotografar, com uma química incrível e que fez com que um dia cansativo se tornasse num dia maravilhoso e inspirador.

A segunda, é a de um casal a beijar-se depois do corte do bolo, enquanto o filho deles come bolo aproveitando a distração dos pais. Por trás deles, dois amigos completamente distraídos do grande momento que se está a passar, e, ao fundo, o pai do noivo e o pai da noiva. É uma fotografia com imensa simbologia e que concentra tudo o que tento captar no dia do casamento, se bem que precisa de uma descrição para ser entendido.

A primeira imagem tem impacto, a segunda tem simbolismo. Qual escolher?

 

 

Os contactos detalhados Lourenço Wedding Photography estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem o João Lourenço directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Marta Ramos

Meraki Studio, um fornecedor Novos Talentos SB!

A palavra grega Meraki não tem tradução directa para português. Mais do que uma palavra, é uma ideia, a de fazer algo com alma, criatividade ou amor; a de se colocar parte de si naquilo que se faz. Daniela Rodrigues escolheu o nome Meraki Studio para representar o seu trabalho de fotógrafa porque é assim que que vê a sua arte: para ela, a fotografia foi sempre mais do que um conjunto de técnicas ou uma profissão. «A fotografia é uma parte de mim, parte essa que foi sendo transformada por todas as pessoas que se cruzaram no meu caminho, por todas as vivências e lições que fui guardando ao longo da minha vida. Para mim, fotografar é pegar em todas essas experiências e alinhá-las com a minha visão para criar memórias para toda a vida»

E não há nada melhor do que isso: saber que nos contratam para fazer aquilo que mais gostamos e criar as memórias que essas pessoas vão guardar de um momento especial para o resto da vida e que vão perdurar no tempo.

 

Meraki Studio-fotografia de casamento

 

Meraki Studio-fotografia de casamento

 

 

Meraki Studio-fotografia de casamento

 

Meraki Studio-fotografia de casamento

 

Meraki Studio-fotografia de casamento

 

Não deixem de consultar a ficha de fornecedor seleccionado FRESH: Novos Talentos do Meraki Studio para ficarem a conhecer melhor o trabalho da Daniela Rodrigues. E falem com ela, que está à vossa espera para vos ajudar a criar memórias bonitas e eternas.

Susana Pinto

Casamento campestre em Oliveira de Azeméis: Ana Rita + Ricardo

Regressamos para mais uma temporada de casamentos bonitos e autênticos, que são reflexo da natureza e personalidade de cada casal que, gentilmente, decide partilhar o mais bonito dos seus dias connosco.

Ano após ano, continua a ser uma honra sermos fiéis depositários destas emoções, abraços apertados e histórias doces!

Hoje, o dia é da Ana Rita + Ricardo, que regressaram a Portugal para casar.

Com eles, família e amigos próximos, o patudo de estimação e fornecedores seleccionados Simplesmente Branco: Sóanimarte e Torga Emotion & Films.

Venham ver como foi!

 

Casamento em Oliveira de Azeméis. Retrato do noivo, por Parallax Fotografia.

 

Casamento em Oliveira de Azeméis. Retrato do noivo, por Parallax Fotografia.

 

Casamento em Oliveira de Azeméis. Retrato do noivo, por Parallax Fotografia.

 

Casamento em Oliveira de Azeméis. Retrato do noivo, por Parallax Fotografia.

 

Casamento em Oliveira de Azeméis. Retrato do noivo, por Parallax Fotografia.

 

Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?

Imaginámos que seria um dia de pura diversão, muito partilhado com família e amigos, visto que os momentos que passamos com eles são escassos (somos emigrantes).

 

Casamento em Oliveira de Azeméis - retrato da noiva, por Parallax Fotografia

 

Casamento em Oliveira de Azeméis - retrato da noiva, por Parallax Fotografia

 

Casamento em Oliveira de Azeméis - retrato da noiva, por Parallax Fotografia

 

Casamento em Oliveira de Azeméis - retrato da noiva, por Parallax Fotografia

 

Casamento em Oliveira de Azeméis - retrato da noiva, por Parallax Fotografia

 

Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?

Sentíamo-nos preparados, pois já morávamos juntos e tínhamos tudo muito bem delineado, sabíamos bem o que queríamos.

 

Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?

Quando escolhemos o espaço para o copo d’água, tudo o resto desenrolou-se a partir daí, desde o aspecto das mesas, ao tema e até o tipo de roupa que iríamos usar.

 

Casamento em Oliveira de Azeméis, por Parallax Fotografia

 

Casamento em Oliveira de Azeméis, por Parallax Fotografia

 

Casamento em Oliveira de Azeméis, por Parallax Fotografia

 

Casamento em Oliveira de Azeméis, por Parallax Fotografia

 

Casamento em Oliveira de Azeméis, por Parallax Fotografia

 

O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?

O resultado foi praticamente o que idealizámos desde início, tivemos sempre ideias muito definidas. Contámos com algumas ajudas, dos nossos pais principalmente, por vivermos fora não conseguimos estar tão presentes na organização.

 

Casamento em Oliveira de Azeméis, por Parallax Fotografia

 

Casamento em Oliveira de Azeméis, por Parallax Fotografia

 

Casamento em Oliveira de Azeméis, por Parallax Fotografia

 

Casamento em Oliveira de Azeméis, por Parallax Fotografia

 

O que era fundamental para vocês? E sem importância?

Era fundamental que os nossos convidados gostassem do espaço, comida e etc., pois era importante a opinião dos nossos mais queridos e que mais tarde relembrassem o nosso dia como tendo sido mágico. O que para nós não teria nenhuma importância, seria o facto de as coisas serem caras ou ditas “chiques”, desde que fizessem sentido, por mais simples e barato que fosse…

 

Casamento campestre em Oliveira de Azeméis, por Parallax Fotografia de Casamento.

 

Casamento campestre em Oliveira de Azeméis, por Parallax Fotografia de Casamento.

 

Casamento campestre em Oliveira de Azeméis, por Parallax Fotografia de Casamento.

 

O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?

O mais difícil foi a construção das mesas e a cerimónia na igreja –  que o padre que nos casou colocou alguns entraves às nossas escolhas musicais, e o facto de sermos emigrantes, exigiu mais burocracia. O mais fácil de tudo foi escolher a roupa para o grande dia, ambos já sabíamos o que queríamos vestir.

 

Qual foi o pico sentimental do vosso dia?

O pico sentimental foi quando a família e amigos, combinados entre si, mostraram um vídeo feito com muito carinho para nós. Fez-nos relembrar a infância, a altura em que nos conhecemos e todas as pessoas especiais que temos a nossa volta.

 

Casamento campestre em Oliveira de Azeméis, por Parallax Fotografia de Casamento.

 

Casamento campestre em Oliveira de Azeméis, por Parallax Fotografia de Casamento.

 

Casamento campestre em Oliveira de Azeméis, por Parallax Fotografia de Casamento.

 

Casamento campestre em Oliveira de Azeméis, por Parallax Fotografia de Casamento.

 

Casamento campestre em Oliveira de Azeméis, por Parallax Fotografia de Casamento.

 

Casamento campestre em Oliveira de Azeméis, por Parallax Fotografia de Casamento.

 

E o pico de diversão?

O pico de diversão foi quando fizemos a dança dos noivos, organizámos uma dança engraçada para seguimento da valsa.

 

Um pormenor especial…

Todo o tipo de animação foi feita por amigos, a cantora é uma grande amiga, e todo o resto da animação, pela empresa de grandes amigos, a Soanimarte. Um pequeno grande pormenor especial e que nos deixou tao à-vontade e com a sensacao que correria tudo bem.

 

Casamento campestre em Oliveira de Azeméis, retrato dos noivos por Parallax Fotografia de Casamento.

 

Casamento campestre em Oliveira de Azeméis, retrato dos noivos por Parallax Fotografia de Casamento.

 

Casamento campestre em Oliveira de Azeméis, retrato dos noivos por Parallax Fotografia de Casamento.

 

Casamento campestre em Oliveira de Azeméis, retrato dos noivos por Parallax Fotografia de Casamento.

 

Casamento campestre em Oliveira de Azeméis, retrato dos noivos por Parallax Fotografia de Casamento.

 

Casamento campestre em Oliveira de Azeméis, retrato dos noivos por Parallax Fotografia de Casamento.

 

Casamento campestre em Oliveira de Azeméis, retrato dos noivos por Parallax Fotografia de Casamento.

 

Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?

Não mudávamos nada, foi especial do jeito que foi, mesmo com pequenas falhas que possam ter acontecido, faz parte.

 

Algumas words of advice para as próximas noivas…

Organização, é a chave de tudo, sem ela vão sentir-se perdidas e ainda mais nervosas.

Escolham algo confortável, pois o dia é para se sentirem felizes e bem, não para andarem desconfortáveis e com dores de pés!

Sejam fiéis a vocês próprios, pois se forem pelos gostos dos outros, vão chegar ao fim com a sensação que não correu como queriam.

 

Casamento campestre em Oliveira de Azeméis, por Parallax Fotografia de Casamento.

 

Casamento campestre em Oliveira de Azeméis, por Parallax Fotografia de Casamento.

 

Casamento campestre em Oliveira de Azeméis, por Parallax Fotografia de Casamento.

 

Casamento campestre em Oliveira de Azeméis, por Parallax Fotografia de Casamento.

 

Casamento campestre em Oliveira de Azeméis, por Parallax Fotografia de Casamento.

 

Casamento campestre em Oliveira de Azeméis, por Parallax Fotografia de Casamento.

 

 

Os fornecedores envolvidos:

 

convites e materiais gráficos: Optimalprint;

espaço e catering: Quinta do Caima, em Palmaz, Oliveira de Azeméis;

bolo dos noivos: Doces e Travessuras, em São João da Madeira;

fato do noivo e acessórios: comprado em Paris, sapatos da Dielmar;

vestido de noiva e sapatos: vestido  de noiva feito à medida na costureira Carla Silva, em Cabeçais, sapatos Aldo;

maquilhagem: Vania Freitas Makeup Artist;

cabelos: Carla Cabeleireiros, em São João da Madeira;

bouquet de noiva: Florista Jasmim;

decoração: Mundinho das Lembranças, em Oliveira de Azeméis;

ofertas aos convidados: pequenas suculentas, da Brindes4you;

fotografia: Parallax Photography;

vídeo: Torga Emotion & Films;

luzes, som, Dj e animação: Sóanimarte.

 

Marta Ramos

Piquenique despedida de solteira, por Momentos com Design

A Filipa e o Frederico, da Momentos com Design, gostam de ideias frescas, simples e elegantes, de cores, aromas, sabores, sons, texturas. De criatividade e sintonia. Gostam de celebrar e de o fazer de uma forma bonita. Com alma, com personalidade, criando um ambiente mágico que as pessoas sintam. Esta é a sua forma de contribuir para um mundo melhor e mais bonito.

Acreditamos que passando Amor através do que criamos, esse Amor vai chegar a outras pessoas. É isto que nos motiva a criar ambientes e espaços bonitos e mágicos!

Hoje mostram-nos um adorável piquenique que organizaram na Tapada das Necessidades, em Lisboa: «Uma das melhores formas de celebrar a despedida de solteira: as melhores amigas ao lado e um piquenique bonito todo pensado e preparado apenas para desfrutarem do momento! E queremos que seja um momento memorável em que tanto a noiva como as amigas se sintam especiais, por isso gostamos de criar detalhes únicos e personalizados para cada ambiente!»

 

 

 

 

 

 

 

 

Nascida em 2010, a Momentos com Design é uma empresa especialista na arte de bem celebrar, que oferece serviços de design de eventos & styling de ambientes. A Filipa é a Directora Criativa & Magical Maker; o Frederico é o Responsável Logístico & Companheiro de todas horas. Juntos, fazem aquilo de que mais gostam e orgulham-se muito de perceber que os seus clientes sentem a sua mensagem e que os procuram por isso mesmo.

Procurem-nos também e falem-lhes da vossa ideia para o grande dia. Serão, garantidamente, recebidos de braços abertos.

Susana Pinto

À conversa com: Adriana Morais – fotografia de casamento

E regressamos às conversas demoradas com os fornecedores seleccionados do Simplesmente Branco. Hoje sentamo-nos com a Adriana Morais, fotógrafa de casamento, para percebermos para onde olha, como olha, o que escolhe guardar do vosso dia, e como é que tudo isto acontece.

A melhor parte é mesmo a herança visual que deixo a uma família. Isso para mim não tem valor. Daqui a 50 anos os familiares dos noivos verão as fotografias e conseguirão entender quem eram as pessoas e quais as histórias daqueles momentos, através das minhas fotografias e do meu olhar.

 

 

 

 

Há quanto tempo fotografas? E porquê casamentos?

Nunca sei bem responder à primeira pergunta. A verdade é que me lembro de ter a minha primeira câmera logo na Escola Primária (ainda a tenho). Foi uma oferta dos meus pais no Natal e vinha com um livro onde a personagem principal era um crocodilo que ajudava os miúdos a tirar fotografias. Ensinava as coisas básicas, como enquadramentos e mudar de rolo. Formei-me na Faculdade de Belas-Artes em Arte e Multimédia – Fotografia. Comecei a viver apenas da fotografia em 2012, mas sempre trabalhei nessa área. Os casamentos surgiram um bocadinho por acaso, fotografei o meu primeiro casamento ainda na faculdade, como assistente de um fotógrafo à antiga.  Fiz um estágio em Moda e Publicidade, e outro em Fotojornalismo. Estava certa que a minha paixão era a fotografia, mas ainda não sabia bem em que área. Comecei a conhecer excelentes trabalhos de fotografia de casamento e pensei: “afinal posso fazer coisas bem giras nesta área”. Comecei a fotografar casamentos de amigos e amigos de amigos e a coisa foi crescendo e tornando-se profissional. Entretanto, já passaram 5 anos. Hoje não me vejo a fazer outra coisa. Enquanto aguentar o peso das câmeras, não vou parar de fotografar. Quando estou a fotografar casamentos não sinto frio, fome ou cansaço. Tudo está bem e eu estou feliz!

 

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vais buscar inspiração?

O Instagram acaba por ser uma grande ajuda, passo algum tempo nesse mundo, a conhecer o trabalho de outros fotógrafos. Mas é muito importante olhar para os clássicos, o que ficou para a história. Muita da minha inspiração vem daí. Sinto-me uma sortuda porque, desde muito pequenina, a minha família ajudou-me a construir uma boa cultura visual. A minha mãe é professora de História de Arte, o meu pai é professor de Filosofia e Estética e o meu avô apresentava desenhos animados de um mundo mais alternativo na televisão. Esta herança familiar ajudou-me a crescer. Vou também buscar muita da minha inspiração ao cinema – adoro o Kubrick e o Tarkovsky – e à pintura Pré-Rafaelita e ao Impressionismo. Sempre achei curiosa a minha forte ligação com o Impressionismo, porque ele aparece como oposição à fotografia. Quando a pintura deixa de ter o papel de recriar a realidade (a fotografia ocupou esse lugar), a pintura tinha que se diferenciar do real. Na fotografia, eu também procuro essa distância do real. Gosto de fotografias desfocadas, com muito grão, muito orgânicas, como a ideia de um sonho.

 

Como construíste essa tua assinatura, como te defines?

A minha assinatura foi desenvolvida através dessa minha cultura visual e, claro, indo buscar inspiração a outros colegas da área. Daqui para a frente, quero tentar diferenciar-me ainda mais. O objectivo é que as pessoas olhem para as minhas fotografias e percebam logo que são minhas. Acho que não há muitas pessoas a conseguirem fazer isso.

 

Achas que o ponto de vista feminino, os detalhes que escolhes fotografar e como o fazes, a narrativa que constróis, é diferente das escolhas que vês num trabalho de um profissional masculino?

Acho que sou uma romântica de lágrima fácil. Não sei se isso tem ou não a ver com um olhar feminino, mas adoro fotografar detalhes e, em casamentos onde foi dedicado muito tempo a criar pormenores únicos e que revelem a personalidade dos noivos, eu gosto de apanhar esses apontamentos. Claro que também existem fotógrafos masculinos com esse tipo de olhar e imensas fotografias lindíssimas de detalhes. Acho é que não há muitos a fazê-lo bem.

 

 

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Quando precisas de fazer reset, para onde olhas, o que fazes?

Passear, viajar é o melhor reset que posso fazer. Quando não há tempo, gosto muito de ler a revista Flow, ajuda-me muito em termos criativos. Viagens longas é única forma de desligar 90% do trabalho. Nunca desligo a 100%, porque durante as viagens acabo por ter muitas ideias que quero implementar no meu trabalho.

 

O mundo em Lisboa ou Portugal de lés-a-lés: fotografar estrangeiros é diferente de fotografar casamentos nacionais?

Mais do que a nacionalidade dos noivos, o que eu valorizo é quem tenha a coragem de fazer um casamento à sua maneira. Por vezes, ainda continuamos a fazer o casamento para os outros e a tomar decisões com a ideia de que não se pode inovar num casamento e que há regras a cumprir. Na minha opinião, o casamento é a festa dos noivos e tem que ser feita à maneira deles. Uma festa que mostre a personalidade deles, especialmente na cerimónia. A informalidade é mais comum em países mais recentes (como os EUA), mas há cada vez mais casais portugueses a procurarem escapar aos modelos mais tradicionais.

 

Qual é o teu processo de trabalho, como acontece a ligação com os teus clientes?

Normalmente começa com um email e é sempre obrigatório uma conversa no meu escritório ou por skype. Antes do casal se tornar meu cliente é importante entender as expectativas deles e se eu sou a pessoa certa para cristalizar as memórias de um dia importante. Mas a comunicação não se deve esgotar quando sou contratada. Gosto muito de conversar com os “meus noivos” para permitir que no dia do casamento eu não seja uma estranha que passa mais tempo com eles dos que os próprios pais. Além disso, tendo assistido a tantos casamentos, também sinto a necessidade de lhes explicar algumas coisas que de certeza que irão enfrentar no dia do casamento. Muitas delas nem têm nada a ver com fotografia.

 

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gostas de fotografar?

Gosto de casamentos emotivos, de casais apaixonados e despreocupados, que sejam únicos e cheios de personalidade. Normalmente, isto acaba por acontecer mais em casamentos com poucos convidados (ou sem nenhuns, como um elopement) e com um perfil mais intimista.

 

 

 

 

Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?

A melhor parte é mesmo a herança visual que deixo a uma família. Isso para mim não tem valor. Daqui a 50 anos os familiares dos noivos verão as fotografias e conseguirão entender quem eram as pessoas e quais as histórias daqueles momentos, através das minhas fotografias e do meu olhar.

O mais desafiante não tem tanto a ver com a fotografia, mas sim  com tudo o que envolve gerir uma empresa: contabilidade, assuntos administrativos, marketing, gestão de redes sociais e gestão do tempo. Grande parte do meu trabalho acaba por não ter uma relação directa com a fotografia e gostava muito de mudar isso. Ser apenas responsável por fotografar e por fazer toda a comunicação directa com o cliente.

 

Escolhe uma imagem favorita do teu portfolio e conta-nos porquê:

Não é tarefa fácil, e, provavelmente, daqui a um ano já vai ser outra. Mas neste momento adoro a saída da cerimónia da Ilka e do Mateus. Um casal brasileiro que renovou 10 anos de votos em Portugal. Foi uma renovação, mas parecia um casamento. A Ilka e o Mateus vivem em Brasília e já têm dois filhotes. Ela foi comprar o vestido a Nova Iorque e renovaram os votos no Alentejo.

Foi uma cerimónia linda, super emotiva (todas as pessoas estavam a chorar, os noivos, os convidados, eu, os videografos e até as wedding planners). Foi como estar dentro de um filme. Estava tudo um sonho, da decoração aos “noivos” muito descontraídos. Foi um dia muito especial e esta fotografia só aconteceu porque eles eram muito apaixonados e porque havia uma excelente equipa a trabalhar. Um detalhe engraçado é que o apelido deles é Oliveira, os noivos quiseram renovar os votos junto a oliveiras, a coroa dela é de folhas de oliveira e os convidados estão a atirar folhas de oliveira.

 

Adriana Morais fotografia de casamento

 

Os contactos detalhados da Adriana Morais estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem a Adriana directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Marta Ramos

Casamento boho chic no Douro, por Edgar Dias Photography

A equipa Edgar Dias Photography abraçou a fotografia de casamentos com o objectivo de captar a espontaneidade e a expressão de emoções. Definem o seu trabalho como consistindo em imagens iluminadas, naturais e contemporâneas, numa tendência fotojornalística. A luz é uma característica central nas suas produções fotográficas, dado que se movem pela vontade de explorar e alimentar a curiosidade pela estrutura, cor e, sobretudo, a luminosidade de cada imagem.
A experiência levou-os valorizar cada vez mais a importância destes registos, das lembranças de um dia único vivido junto da família e dos amigos.

São memórias que cada casal merece guardar para sempre.

Hoje, levam-nos a passear até ao Douro, num dia de verão, luminoso e encantador: «Parece um cenário de um conto de fadas, mas foi o editorial de um casamento ao estilo boho chic, que começou a ganhar espaço como modelo para dias perfeitos de celebração do amor. A Quinta da Torre Bella foi o local ideal para esta produção. Na margem do rio Douro, tem a natureza como elemento principal (num jardim com mais de 6000 metros quadrados!) e uma casa histórica e imponente. Ideal para encantar todos os convidados e criar o elemento de fantasia fica tão bem nestes dias especiais – e o melhor é que não é fantasia, é realidade.
A noiva enquadra-se na perfeição em todo este ambiente boémio, com o seu bouquet de flores delicadas,  em combinação perfeita com o arranjo das mesas e toda a decoração. Para além do vestido em plumetti bege, de uma beleza singular, não deixem de reparar nos sapatos de salto alto com uma aplicação Swarovsky. Brilhantes!
Um dia de verão inesquecível, que nos fez navegar no tempo e que ainda hoje nos faz sonhar. Para quando o próximo?»

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Créditos:

 

fotografia: Edgar Dias Photography
vestido de noiva: Gio Rodrigues
espaço e decoração: Torre Bella
maquilhagem e cabelo: Jenny Makeup Land
estacionário e design: Kitschnet
vídeo: 24frames Cinematography
bolo: Cupcake – Fancisca Neves
modelos: Sofia Magalhães e Mariana Magalhães

 

Não deixem de consultar a ficha de fornecedor seleccionado de Edgar Dias Photography para ficarem a conhecer melhor o seu trabalho.