À conversa com: Lourenço Wedding Photography – fotografia de casamento
A conversa desta semana é com o João Lourenço, fotógrafo de casamento, que assina como Lourenço Wedding Photography.
Nestas imagens um sorriso contagiante, genuíno, muito feliz, está sempre presente É a fracção de segundo certa onde está fixado, para sempre, o amor palpável e contagiante que se vive no mais bonito dos dias. É esse o papel e a importância das fotografias e o que faz delas um assunto tão mágico.
Fiquem a conhecer melhor o trabalho de Lourenço Wedding Photography e, se gostarem, sentem-se também a conversar com o João. Vale sempre a pena!
Gosto de descrever a minha forma de trabalho como “emotional storytelling”. Penso que o casamento são as emoções, é definido por elas e, em última análise, são as emoções que dão sentido ao casamento. Como tal, o meu objectivo é contar a história do dia com base na captura dessas emoções e reacções.
Conte-nos um pouco da sua viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.
Sempre fui um criativo, desde muito pequeno. Depois do desenho, a fotografia apareceu naturalmente e fiquei fascinado com as potencialidades. Na universidade estudei engenharia, o que me permitiu viajar por esse mundo fora em lazer e trabalho. A determinada altura, decidi comprar equipamento profissional para obter melhores resultados e comecei a dedicar-me à fotografia social e de viagem. Foi nessa altura que se deu o click de que podia fazer carreira na fotografia. Durante dois anos tentei conciliar a fotografia e a engenharia, até que tive que escolher uma área – a fotografia foi uma opção emocional e que nunca me arrependi de tomar. Hoje sinto que a fotografia me salvou de uma vida de escritório cinzenta e entediante!
Há quanto tempo fotografa? E porquê casamentos?
Profissionalmente, desde 2013. Gostava de fotografia social e de foto-reportagem, tinha também já fotografado o casamento de uns amigos, anos antes. Decidi experimentar a sério e adorei!
Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vai buscar inspiração?
Precisamente à globalidade que nos rodeia. Inspira-me a forma como colegas fotógrafos de diferentes culturas captam as suas tradições de uma forma bonita e duradoura.
Como construiu a sua assinatura, como a define?
Gosto de descrever a minha forma de trabalho como “emotional storytelling”. Penso que o casamento são as emoções, é definido por elas e, em última análise, são as emoções que dão sentido ao casamento. Como tal, o meu objectivo é contar a história do dia com base na captura dessas emoções e reacções.
Quando precisa de fazer reset, para onde olha, o que faz?
No dia-a-dia tento passar sempre um bocadinho de tempo com a família. Tenho uma filha pequena e quero passar o máximo de tempo possível com ela. Afasto-me de tudo o que tenha um ecrã e aprecio aqueles momentos únicos a três.
Também é importante para mim conseguir fazer, uma vez por ano, uma viagem que nunca tenha feito, com o objectivo de conhecer locais e culturas. Dá-me um prazer imenso a fotografia de viagem.
De Lisboa para o mundo, ou Portugal de lés-a-lés: fotografar casamentos estrangeiros é diferente de fotografar casamentos nacionais?
Gosto do tradicional casamento português e adoro casamentos de casais estrangeiros que se casam em Portugal. Gosto de variar, fotografar em locais novos e de ver cerimónias diferentes.
Qual é o seu processo de trabalho, como acontece a ligação aos seus clientes?
A chave de uma reportagem íntima é um bom relacionamento com os casais que fotografo. Sou o primeiro a dizer-lhes que devem escolher o profissional com quem se dão melhor, porque isso se vai notar muito no resultado final. Também ofereço sempre uma sessão fotográfica de solteiros porque é a forma de passar tempo de qualidade com eles, é assim que me recebem no dia de casamento como um amigo.
Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gosta de fotografar?
De tudo um pouco, o importante é a química e cumplicidade do casal e dos amigos mais próximos. Já fotografei casamentos nacionais com muitos convidados e que adorei, assim como casamentos estrangeiros pequeninos que ficaram fantásticos. No entanto prefiro um pouco mais os casamentos pequenos e íntimos, em locais bonitos.
Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?
A melhor parte é sem dúvida fazer o que gosto – estar de máquina na mão, a “caçar” emoções. É quase um desporto e muitas vezes ao longo do dia penso que adoro o que faço. A parte mais desafiante é lidar com os diferentes tipos de clientes e gerir o negócio, é a parte escondida de ter negócio próprio que pode ser tão frustrante.
Os contactos detalhados de Lourenço Wedding Photography estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem o João Lourenço directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.
Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!