Lurdes + Hugo, uma nuvem de amor no Alentejo
Fechamos a semana com assomos de primavera e um casamento de Maio, na paisagem dourada do Alentejo, mais exactamente em Serpa. O dia da Lurdes + Hugo, envoltos numa nuvem de amor, contou com os impecaveis serviços a Foto de Sonho, Molde Design Weddings e Vestidus Atelier, todos fornecedores seleccionados da nossa distinta lista.
Acompanham os preparativos, por escrito e pelas imagens: o amor é assim, doce, intencional, consequente. Partilhado, para se multiplicar.
Bonito!
Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?
Quando a resposta foi Sim, a pergunta que se seguiu foi: “E agora…?”
Para a Lurdes foi bem mais fácil, porque ela já sonhava com este dia desde sempre, mas a verdade é que uma coisa é uma cabeça a sonhar, outra coisa são duas pessoas a sonharem juntas. Desde cedo que imaginámos o nosso dia, acima de tudo, com as pessoas que nos querem bem e que são importantes para nós. Seria o nosso dia, mas também seria um dia para darmos uma fração de nós mesmos a todas as pessoas que nos são próximas. Sabíamos que queríamos simplicidade, elegância, muitos detalhes simbólicos e muita emoção. E conseguimos tudo isso!
Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?
Em termos da relação, sim, sem dúvida que o pedido veio no momento certo. Apesar de ser um sonho mais da Lurdes, depressa se tornou algo também muito importante para o Hugo. Estávamos mentalmente preparados, apesar de desconhecermos a quantidade de fornecedores, ideias e mudanças que existem no mundo dos casamentos atualmente, principalmente porque não tínhamos grandes pontos de referência recentes nesta matéria. Mas sabíamos o que não queríamos, e quando encontrámos o site Simplesmente Branco, tudo se tornou muito mais fácil de encontrar.
Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?
Penso que a partir do momento em que começámos a reunir com fornecedores, tornou-se muito claro que “isto” estava a acontecer. Além disso fomos bastante selectivos ao escolher que fornecedores passariam do email para reunião, o que facilitou muito o processo, e quando as decisões finais foram tomadas o sentimento de “é mesmo isto!” foi crescendo.
A entrega dos convites , que optámos por fazer em mão, sempre que possível,foi um marco, por vários motivos. Esse foi o momento em que, principalmente o Hugo, conheceu familiares e amigos da família da Lurdes que não conhecia. E a quantidade de histórias que ouvimos nesses momentos não tem preço. Sentimos que nos redescobrimos um pouco pelas palavras de outras pessoas que nos conhecem desde pequenos. Foi talvez nessa altura que a certeza que o nosso casamento também seria importante para outras pessoas tornou forma na nossa mente e principalmente no nosso coração. Porque era exatamente essa partilha e proximidade que gostaríamos que estivessem presentes no nosso dia especial.
O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?
A nossa imagem do resultado final foi sendo criada ao longo do caminho. Desde cedo que nos apercebemos que a relação que estabeleceríamos com os nossos fornecedores marcaria o tom do nosso casamento. Podemos parecer super drásticos e exagerados com esta afirmação mas é a pura verdade. Tivemos o privilégio de conhecer profissionais extraordinários, cuja paixão por aquilo que fazem nos emocionou e nos inspirou. Todos os profissionais com quem reunimos nos deixaram uma aprendizagem e nos ajudaram imenso, indepentemente de terem sido contratados ou não. Desde decoração, fotografia, vídeo, vestuário, catering… a todos eles estamos muito gratos. Para nós foi muito simples: os fornecedores andam nisto há anos. Nós vamos casar pela primeira vez. Obviamente que levamos ideias e gostos pessoais, mas nunca fomos intransigentes. Pedimos sempre uma opinião e deixámo-nos guiar e sempre nos interessámos genuinamente pelo trabalho dos outros. No final podemos dizer que alguns deles se tornaram muito mais do que fornecedores. Talvez a coisa que tenha saído mesmo ao lado de todas as previsões foi o vestido de noiva (mais uma vez porque a Lurdes não levou a mente fechada). Chamámos a nós a organização de todo o casamento, embora na escolha do vestuário tenhamos contado com a ajuda das damas-de-honor e padrinhos. A Lurdes escreveu todo este percurso no seu blog de realeza, Tesouras & Tiaras. Foi o Casamento Real do ano!
O que era fundamental para vocês? E sem importância?
Para nós era fundamental que as pessoas que tão generosamente partilharam este dia connosco, se sentissem verdadeiramente parte do dia, e não meros convidados. Era o dia especial da Lurdes e do Hugo, mas para nós este dia, como noivos, só fazia sentido com aquelas pessoas, naquele espaço, em harmonia com o nosso amor. E sem falsas modéstias, foi uma missão plenamente cumprida.
No planeamento do casamento, a lua-de-mel não foi de todo um fator a ter em conta. Mas, como temos os melhores amigos do mundo, no dia do casamento fomos presenteados com uma viagem a Verona, Itália.
O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?
Tivemos um ano para organizar tudo e conseguimos fazer as coisas atempadamente com calma e segurança. O mais fácil foi sem dúvida o tipo de cerimónia e o espaço. Casámos em Maio numa cerimónia civil no Monte da Morena, em pleno coração do Alentejo. Muitas vezes ouvimos dizer que as cerimónias civis são muito impessoais. Também achávamos isso e apesar de termos tido muita sorte com a conservadora, quisemos dar um toque mais especial ao momento: trocámos votos entre nós e pedimos a duas pessoas muito especiais para nos dedicarem algumas palavras, abençoando a nossa união. Digo-vos que foram momentos emocionantes para nós e para todos os convidados. Não poderíamos sentir a nossa união mais abençoada do que ali, em plena comunhão com a Natureza e com palavras vindas de pessoas que nos amam e que amamos.
O mais difícil foi… a gravata do noivo! Parece mentira, mas foi a única “crise” no meio de tudo. Não, não aconteceu nada de catastrófico ao acessório da indumentária, mas foi uma verdadeira “luta” de opiniões entre o Hugo, o padrinho e as damas-de-honor da noiva, em busca da gravata ideal.
Qual foi o pico sentimental do vosso dia?
Boa pergunta… Só pode ser um? Para a Lurdes foi mesmo a leitura dos seus votos ao Hugo. Um poema de Alberto Caeiro e mais umas palavras suas. É muito emocionante e também desafiante dizer à pessoa que amamos o que sentimos num momento como este e perante tantas pessoas!
Para o Hugo, segundo as suas palavras, foi “aquela parte entre as 17h da tarde e as 5h da manhã do dia seguinte”. Fomos claros?
E o pico de diversão?
A nossa primeira dança foi ao som do “Melhor de mim” da Mariza. E de seguida foi a abertura da pista. Dançar, para a Lurdes, foi como encontrar uma nova paixão. Para o Hugo foi um desafio, mas penso que dançar uma música com tanto significado perante tantas pessoas foi também muito, muito divertido.
Um pormenor especial…
Damos dois: Não fizemos lista de presentes, mas fizemos uma campanha NUTRILITE para a aquisição de complementos vitamínicos orgânicos a favor da Associação Princesa Leonor-Aceita e Sorri, uma organização que apoiamos há algum tempo. Quisemos que o nosso amor se estendesse fora dos limites daquela sala e conseguimos mais de 600 euros em complementos que ajudaram a reforçar o sistema imunitário dos príncipes e princesas na luta contra a doença oncológica.
Além disso, escrevemos uma mensagem personalizada para cada convidado (fornecedores incluídos) que se encontrava num envelope fechado em cada lugar. Foi um gesto muito apreciado e que para nós fez todo o sentido, porque num dia de tantas emoções, não queríamos que nada ficasse por dizer.
Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?
Nada! Foi maravilhoso a todos os níveis possíveis. Todo o processo de organização de casamento foi uma redescoberta pessoal. Foi um retorno às nossas essências e aquilo que realmente valorizamos. Foi um dia, em que claramente, uma página foi virada e um novo capítulo foi iniciado. Aprendemos muito, mas recebemos tanto por cada aprendizagem… E o maravilhoso é sentir que, para muitas pessoas, o nosso dia especial não foi somente mais um casamento. Foi “O” casamento. Não nos sentimos vaidosos por isso. Ficámos simplesmente gratos e felizes por o nosso objectivo principal de partilha e criação de memórias ter sido cumprido.
No ínicio dizíamos que o casamento não iria mudar o que sentimos… Sabem que mais? Muda! Mudamos enquanto pessoas, e enquanto casal. Enquanto filhos, netos, sobrinhos, amigos…
E muda para muito, muito melhor…
Algumas words of advice para as próximas noivas…
Cada pessoa é uma pessoa. Cada casal é um casal e não há conselhos perfeitos. Para nós foi muito importante sentirmos que estávamos a desfrutar e a partilhar cada momento, desde a organização até ao final do dia. Nervos e preocupações são para serem considerados mas não para serem vividos. Percebem a diferença? No aspetco mais prático do evento, contactem muitos fornecedores e reúnam apenas com os essenciais (5 no máximo dos máximos para cada matéria). A escolha será muito mais clara.
Oiçam, respeitem, mas definam o que querem desde cedo, e se não sabem, não se preocupem, vão descobrir pelo caminho: “Ouve o teu coração. Ele conhece tudo sobre ti, porque onde ele estiver é onde estará o teu tesouro”. E sejam gratos, muito gratos!
Os fornecedores envolvidos:
convites, materiais gráficos e ofertas aos convidados: Molde Design Weddings;
local: Monte da Morena;
catering: Eventos Magalhães;
bolo: Estefânia Chocosabor;
fato do noivo e acessórios: fato Dielmar; gravata e botões de punho Cortefiel, sapatos e cinto Made In;
vestido de noiva e sapatos: vestido Vestidus Atelier; véu Magia d’Agulha, sapatos Aldo;
maquilhagem: Adriana Brito;
cabelos: Fátima Pires;
bouquet e decoração: Art & Flor;
fotografia: Foto de Sonho:
luzes, som e Dj: Mário Costa.