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Susana Pinto

Telma + Nuno, epicamente singelo!

Quando somos noivos e a nossa visão do mais bonito dos dias é muito atípica e diferente da norma, desafiando convenções e expectativas, o caminho pode ser mais difícil e com algumas angústias. Por aqui, nestes dez longos anos, sempre incluímos nas nossas palavras sábias e bons conselhos a defesa desse ideal próprio, e a forma de lá chegar, de mãos dadas com todos: gerindo as diferenças, aprendendo a sinalizar o essencial e o acessório e a gerir as cedências, equilibrando o que é importante e fundamental para uns e o que é importante e fundamental para outros.

 

Olhando para trás, acho que esse é um dos nossos maiores legados e trabalho mais bonito: dotar as noivas de uma confiança interior e segura, possuidoras de conhecimento articulado e tranquilo que as guia até ao mais bonito dos dias, de forma clara e luminosa.

O casamento que vos trazemos é um exemplo disso mesmo!

 

Fiquem com o mais bonito dos dias de Telma + Nuno, que publicámos em 2016.

 

E viva o verão!

Fechamos a semana e o mês com as magníficas fotografias da dupla Menino conhece Menina, no casamento da Telma + Nuno, num formato muito especial e pouco habitual: uma pequena maravilha!

Vamos a isto?

 

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

Como foi o teu pedido de casamento?

Quem fez o pedido de casamento foi o Nuno. Estávamos de férias no verão, e o pedido foi sobre uma prancha de surf no meio do mar da praia da Arrifana e com o pôr-do-sol a fazer de testemunha. Lindo e de pôr a perna a tremer, sobretudo vindo de um homem que nunca quis casar!

 

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Quando o pedido foi feito, na verdade não tivemos pressa em casar de imediato. Mas também não queríamos que nos tomasse muito tempo. Até começarmos a planear o que fosse, passou um ano desde o pedido.

Começámos a planear o casamento com um ano de antecedência, acreditando que nos iriamos casar em Maio de 2015, mas quando começámos a tratar do espaço e do catering, havia sempre algum aspecto que não se adequava as nossas necessidades, e acabávamos sempre por voltar à estaca zero. O tempo passava e com isto decidimos antecipar o casamento para Dezembro, após o Natal, porque a minha mãe, não vivendo em Portugal, viria no Natal e aproveitávamos a estadia dela.

Com isto estou a dizer que planeámos tudo em 2 meses e a primeira coisa a ser decidida foram os fotógrafos (porque esses, de alguma forma, já estavam escolhidos há muito tempo), sendo de seguida escolhido o local e comida.

 

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Para nós, o casamento significou sempre o momento de partilha com amigos e família. Até porque nós já vivíamos juntos e todos já nos consideram “casados”. Este dia foi a continuidade da nossa vida a dois, mas com mais uns pózinhos mágicos.

Queríamos uma pequena festa, descontraída e informal, num ambiente elegante e recheado de pequenos detalhes que para nós faziam sentido.

Casámos pelo civil apenas, no restaurante que escolhemos. Tem uma sala linda, carregada de espelhos antigos e cadeiras todas diferentes entre si… e para nós fez sentido que ali fosse. E era bem no centro do Porto. Por onde estudámos, namorámos e passeámos tantas vezes numa de apenas usufruir da cidade. Foi tão natural, escolher um restaurante e não uma quinta. Embora, acreditem, não tivesse sido planeado.

 

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

O feito por mim faz parte da minha vida (mais do que da do Nuno)… sempre gostei de fazer coisas com as mãos e de ter controlo total sobre o que se faz. E mais do que isso, o “feito por nós” é bem mais do que poupar dinheiro, para nós, pensar em cada um à medida que fazíamos as coisas foi importante, alias, o início do nosso casamento fez-se nestes preparativos.

 

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

Tiveste ajuda?

Na verdade não, fizemos e decidimos tudo sozinhos – mas também sempre quisemos dessa forma.

 

O que era o mais importante para ti?

O mais importante foi sempre “criarmos” um dia para nós. À nossa semelhança e com o qual nos identificássemos. Um evento honesto, lindo e despretensioso. E com isto rodeados de todos o que fazem sentido na nossa vida: amigos e família.

 

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

E secundário?

Nunca quisemos luxos, extravagâncias e exageros. E com isto cingimo-nos ao básico. Porque para sermos felizes não é preciso muito e o nosso casamento foi assim!

 

Onde gastaste mais dinheiro?

Num casamento ou numa festa, acredito que onde se gasta mais dinheiro é na comida e no espaço e connosco confirmou-se isso. Em proporção devo dizer que o bolo foi uma “boa fatia” do orçamento.

 

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

 

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

Onde gastaste menos?

Para o que me apercebo no que é habitual, onde provavelmente gastámos menos, foi na roupa de ambos. Queríamos estar “lindos” mas com roupa normal e que pudesse ser usada depois. No meu caso apenas o que não posso usar no dia-a-dia é a saia.

 

O que foi mais fácil?

A escolha dos fotógrafos e a nossa roupa. Sabíamos muito bem o que queríamos!

 

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

O que foi mais difícil?

Difícil, na verdade, foi começar. Tínhamos em vista fazer um casamento mais “tradicional” no início – pois na verdade acaba por ser mais fácil… o civil, a quinta, sobretudo quando é muita gente… mas as coisas acabaram por não seguir esse rumo e ainda bem.

 

Casamento urbano no Porto

Bolo dos noivos T Bakes

Casamento urbano no Porto

O que te deu mais prazer criar?

Devo confessar que tudo nos deu prazer. Foi um dia simples, mas carregado de muito amor. E o amor estava em tudo. Nos amigos que vieram de fora, nas flores que tinham de ser aquelas e que foram especialmente encomendadas para este dia, nas toalhas, velas e jarras compradas especialmente para nós… uma imensidão de detalhes, convertida em amor.

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

As cedências fazem parte da vida, acredito que fizemos, sim, mas nada de muito significativo. Pois resultou e sem dúvida foi a nossa cara!

 

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

Um pormenor especial?

Houve tantos… mas menciono alguns:

Na ausência do meu pai, quis que a minha companhia de entrada fosse a minha afilhada e entrámos a dançar até chegar ao Nuno. Hoje ele diz que este momento de eu dançar, para a frente e para trás, o deixou mais nervoso do que todo planeamento. Pela ausência física de algumas pessoas queridas, tínhamos misturado na decoração peças pertencentes a estas pessoas. Ainda que estas estivessem no coração, para nós foi importante criar esta ligação visual também.

 

E por último, todas as decorações de flores, inclusive o meu bouquet, tinham uma flor que mandámos vir da Holanda, ramos de oliveira que vieram da quinta dos pais no Nuno (seria a agregação à minha nova família), eucalipto redondo que veio de casa do meu melhor amigo (seria a amizade indispensável na nossa vida), e tinha pedacinhos de uma árvore de casa dos meus pais (que seriam as minhas origens)… tudo isto nos representava no passado, presente e futuro.

 

Casamento urbano no Porto

Casamento urbano no Porto

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Não seria uma mudança, mas face ao número de convidados, precisávamos de mais uns metros quadrados extra. Teria sido mais simpático. De resto não mudávamos nada.

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

O lado racional num casamento é importante, e aqui sugiro que o orçamento seja estipulado logo no início, pois não vai ser um entrave, vai ser antes uma ajuda. E depois aproveitar cada momento, cada escolha, cada conquista… e sempre a dois. Assim se constroem memórias.

 

 

Os fornecedores seleccionados:

 

convites e materiais gráficos: desenhado pela noiva, feitos pelos dois;

local e catering: Restaurante 3C;

bolo: T Bakes;

fato do noivo e acessórios: calças, casaco e cachecol, Decenio; camisa Vicri; sapatos Camper;

vestido de noiva e sapatos: saia em seda selvagem desenhada pela noiva; sapatos Haiti; top e bolero de malha Stefanel; casaco de pele Massimo Dutti;

brincos e colar da noiva: TelmaDA;

cabelos: Michele Cabeleireiros;

flores: Melinha Florista;

Ofertas aos convidados: uma andorinha pintada à mão pela noiva e uma fotografia dos dois;

fotografia: Menino conhece Menina.

 

Susana Pinto

Joana + Pedro, muito lá de casa!

O casamento que vos trago hoje foi publicado em 2014 e, ao contrário do que possam imaginar, o dia bonito da Joana + Pedro podia ter acontecido esta semana. Há um vestido delicadíssimo, uma festa em casa, um piquenique sobre as mantas e decoração de bailarico. Amigos próximos e família querida juntam-se à festa e assim se celebrou um belo dia!

 

As fotografias são da Glimpse, o cenário é a casa da família da noiva e o vestido de noiva fantástico é da dupla nacional de sucesso internacional, Marques ‘ Almeida, amigos próximos do casal.

Que dia bonito, este!

 

Casar em casa

Casar em casa

Casar em Casa

Como foi o teu pedido de casamento?

Um sábado de manhã ao acordar, com muitas ramelas. Amor que é amor, é a qualquer hora. Tinha um anelito escondido num vinil dos Chromatics. Foi fofo!

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Tivemos 4 meses para organizar o casamento. Não é muito tempo, portanto não foi com muita antecedência. O que nos aconteceu foi que, ao contarmos à família e amigos, todos quiseram ajudar e rapidamente começou a haver pessoas encarregues de tarefas específicas. A minha mãe fez um Excel, onde se foram colocando datas-chave para resolver os assuntos e a quem estavam alocados esses mesmos assuntos.

 

Casar em Casa

Casar em Casa

Casar em Casa

Casar em Casa

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Desde que me conheço que queria fazer uma festa no jardim dos meus pais. Há uns anos vi o “Rachel Getting Married” e o filme é sobre pessoas que convergem para uma casa com jardim para preparar um casamento (descontando o drama!). O Pedro também gosta do jardim dos meus pais e há um ginkgo muito perfeito. Acabámos por andar muito à volta da árvore e do jardim no que toca à temática do casamento: os convites, os adereços, não haver mesas mas mantas e almofadas sobre a relva, as pessoas descalças, etc. Não houve muito um fio condutor, tudo o que foi sendo encontrado pelo caminho acabou por ser incorporado, uma mesa antiga que serviu de altar, o meu lenço de Viana, que fazia parte do meu traje de miúda, umas colchas dos meus avós, balões de S. João…

 

Casar em Casa

Casar em Casa

Casar em Casa

Casar em Casa

Casar em Casa

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Nós, como designers gráficos, tínhamos o fetiche de fazer convites de casamento, fossem os nossos ou de amigos. É claro que iríamos fazer os nossos. Ora quando se começam a fazer coisas, nunca mais se pára!

 

Tiveste ajuda?

Tivemos milhões de ajudas! Os padrinhos avançaram logo com a fotógrafa, em jeito de prenda. Aliás, todas as ajudas eram prendas maravilhosas que iam ajudar a compor o dia do jeito que estávamos a idealizar. A Marta Marques e o Paulo Almeida, meus amigos de longa data, hoje dupla de designers de moda a trabalhar em Londres, desenhou, fez e ofereceu-me o vestido. Uma das minhas tias, juntamente com a namorada do meu irmão, fez o bolo de casamento. Até os bonecos dos noivos para o bolo foram desenhados em live-sketching durante a cerimónia por dois amigos que são ilustradores.

O meu irmão e a namorada acabaram por documentar tudo em vídeo, tanto no dia como nos dias anteriores e fizeram-nos o filme do casamento.

Não tivemos DJ; os nossos amigos fizeram playlists no Spotify, que pusemos a tocar em contínuo durante a tarde e a noite.

Nós mesmos, com ajuda da família mais próxima, fomos enfeitando o jardim com decorações, uns dias antes.

 

Casar em Casa

Casar em Casa

Casar em Casa

Casar em Casa

Casar em Casa

Casar em Casa

O que era o mais importante para ti?

Que o espírito festa no jardim passasse para todos os convidados. E foi o que aconteceu. O dia estava maravilhoso.

E o som e a luz! Sempre me agoniou a ideia de não ter colunas decentes e as pessoas andarem às escuras!

 

E secundário?

O bouquet. Nem o vi antes de casar. Chegou cá a casa e eu pensei: “está bem, i can deal with that”. Não que me fosse secundário, mas não lidei de todo com o processo, nem sei porquê.

 

Casar em Casa

Casar em Casa

Casar em Casa

Casar em Casa

Casar em Casa

Onde gastaste mais dinheiro?

No catering, apesar de ter sido em versão low-cost, com tantas ofertas e ajudas, mesmo assim acabou por ser o serviço onde se gastou mais dinheiro.

 

Onde gastaste menos?

Nas “borlas” todas, provavelmente o vestido seria a peça onde gastaríamos mais dinheiro. Ah, e nas alianças, oferecidas pelos pais do Pedro.

 

Casar em Casa

Casar em Casa

Casar em Casa

Casar em Casa

O que foi mais fácil?

Beber finos e imperiais fresquinhas nos dias anteriores ao casamento!

 

O que foi mais difícil?

Ler os votos durante a cerimónia, somos uns envergonhados. E a primeira dança, pés de chumbo!

 

Casar em Casa

Casar em Casa

Casar em Casa

Casar em Casa

O que te deu mais prazer criar?

Dois dias antes de casarmos, apercebemo-nos que tínhamos um vidro enorme no pátio onde foi servida a comida. Acabámos por usá-lo para escrever a ementa. No espaço que sobrou, preparámos o quadro das felicidades, onde os nossos convidados puderam deixar-nos mensagens, escritas com Poscas sobre o vidro. Foi bom acordar no dia seguinte de manhã, e ler todos os votos que nos tinham deixado!

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Foi a nossa cara. Se houve cedências, encaixaram perfeitamente no que queríamos.

 

Casar em Casa

Casar em Casa

Casar em Casa

Um pormenor especial?

Fizemos crachás coloridos e florais com excerptos de letras de músicas, como David Bowie, Neil Young, The Walkmen, Beach House, Rufus Wainwright, para oferecer à família e amigos. Funcionou muito bem, pois mesmo os mais aperaltados não se negaram a usar o seu pin.

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Pensamos que correu tal como imaginado. Ou seja, foi uma grande festa no jardim, o dia foi perfeito e não mudávamos nada.

 

Casar em Casa

Casar em Casa

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Rodeiem-se de pessoas em quem confiem e não pensem muito. Elas estarão lá para ajudar.

 

 

Os fornecedores envolvidos:

 

produção: Manuela Rodrigues e Maria Melo;

convites, materiais gráficos e ofertas aos convidados: Studio Waba (nós mesmos);

espaço: jardim da casa dos pais da noiva;

bolo: Ana Paula Neves e Márcia Bernardo;

fato do noivo e acessórios: marcas de pronto-a-vestir de centro comercial, mas com styling by Marques ‘ Almeida;

vestido de noiva e sapatos: Marques ‘ Almeida;

maquilhagem e cabelo: Regina Cruz Cabeleireiro, na Foz do Porto;

bouquet: Florys;

flores: Escola Profissional Agrícola Conde S. Bento – Santo Tirso;

fotografia: Glimpse Fotografia;

vídeo: Pedro Rocha e Márcia Bernardo;

luzes, som e Dj: versão caseira, com playlists no Spotify.

 

Susana Pinto

Maria + Bruno, emoção muito à flor da pele!

O casamento da querida Maria João também me chegou, em 2014, depois de uma troca de e-mails bem doce, a dar-nos conta do seu dia, do processo de escolhas e de quão bonito e especial tinha sido tudo.

 

Anos depois, já com a bébé Ema na família, retomámos o contacto para o envio de umas ilustrações fofinhas para o seu quarto.

O sorriso da Maria João é magnético e vibra em cada uma destas imagens. Saber que fizémos parte, de alguma forma, é muito, muito especial!

 

Fiquem com o mais bonito dos dias da Maria João + Bruno!

 

Hoje trazemos a emocionante festa da Maria + Bruno, em Óbidos: um luxo de selecção, pois foram escolhidos para os acompanhar neste dia, o Pedro Vilela, nas fotografias, a Jukebox, na pista de dança, a In|Love Unique Weddings, nos convites e detalhes, Vintage Cake Company, no bolo, Sandra Senra na maquilhagem e The Emotion Wedding Films, no video.

E se foi uma selecção de sucesso, eu recebi o mais doce dos emails, enviado pela Maria, a contar-me como tinha sido um dia fantástico.

 

Belo!

 

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Como foi o teu pedido de casamento?

Na cidade mais romântica do mundo: Paris, mesmo em frente da Torre Eiffel! Sempre lhe disse que quando me pedisse em casamento teria que ser ali! Disse-o a brincar, mas ele levou aquilo a sério! O Bruno trazia o anel na bolsa do telemóvel, tirou o anel, ajoelhou-se, fez a pergunta mágica, e a resposta já sabemos qual foi. Foi emocionante e muito bonito.

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Começámos mais ou menos um ano antes a procurar o local do casamento e isso foi o que nos tomou mais tempo e foi a escolha mais difícil. O facto de estarmos longe, também dificultou o processo, o Bruno estava em Munique, ia vendo as hipóteses na internet e eu, que estava em Portugal, ia fazendo as visitas. Depois de termos o local, contratámos o fotógrafo, que para nós era um dos elementos mais importantes no dia. Depois fomos contratando os outros fornecedores, com a ajuda do Simplesmente Branco, tendo em conta o que já sabíamos que queríamos para o dia.

 

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

O nosso tema era óbvio. Eu e o Bruno estamos juntos há dez anos (com alguns desencontros pelo meio, porque a distância não é fácil), e nove deles foram passados distantes um do outro, por isso os nossos encontros foram acontecendo por esse mundo fora. Assim, no nosso casamento, queríamos retratar isso. E todo o casamento foi em torno das viagens e das cidades que visitámos juntos. A este tema procurámos associar um estilo vintage.

 

Esses foram os elementos comuns de tudo: desde os convites, que eram uma passagem de avião, com um envelope ‘antigo’ com o contorno azul e vermelho que víamos antigamente e um mapa-mundo com as cidades que visitámos assinaladas; até ao sitting plan, que simulava um painel de partidas de um aeroporto, onde cada mesa era uma cidade de destino, e até ao bolo, que era uma mala de viagem e tinha uma torre Eiffel. Portanto, o dia do nosso casamento foi uma linda viagem pelo mundo.

 

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Nós sempre soubemos muito bem o que queríamos, tínhamos as ideias, só tínhamos de saber concretizá-las. E sempre que pensámos no dia do nosso casamento, pensámos num dia feito por nós e para nós. Por isso quisemos que tudo passasse por nós e que todas as escolhas refletissem o que queríamos que fosse o nosso dia. Foi também por isso que criámos o site do nosso casamento, com a nossa história, com os pormenores do dia, para que as pessoas pudessem saber mais sobre nós e sobre o dia, e que pudessem também partilhar o que quisessem. Aliás, esse site continua a ser atualizado, com fotografias da lua-de-mel, do casamento, dos convidados.

 

Tiveste ajuda?

Tivemos muitas ajudas. Os nossos pais estiveram sempre disponíveis para tudo. E a nossa maior ajuda foi a minha sogra. A Teresa foi a responsável por quase todos os pormenores decorativos que tivemos no casamento. Nós tínhamos a ideia e a Teresa concretizava. Ela foi incansável até ao dia do casamento! Claro que também comprámos muita coisa. Passámos um ano inteiro a comprar adereços decorativos, almofadas, quadros, velas, tudo o que pudesse funcionar bem naquele dia… até comprámos a mala de cartão com que estávamos a sonhar desde o início, em Paris, quando lá fomos em Maio. A Inês e a Rita, da In | Love Unique Weddings foram também uma ajuda preciosa na concretização dos convites, do photobooth, do sitting plan e de pequenos pormenores gráficos. Na escolha e concretização do vestido, a minha querida Maria Inês e a Bárbara Garrido (de O comité do vestido) foram essenciais e ajudaram-me a criar o meu vestido de sonho.

 

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

O que era o mais importante para ti?

Para nós, a decoração foi uma aposta muito forte e na qual gastámos muito tempo. Queríamos recriar a nossa história e queríamos que todos os pormenores contassem um bocadinho dessa história. A fotografia era também um dos elementos mais importantes no casamento. Queríamos também que a fotografia contasse a história daquele dia de um modo espontâneo, descontraído e feliz. E conseguimos!

 

E secundário?

Acho que não houve nada secundário. Todas as escolhas, todos os fornecedores, todos os pormenores de decoração, o sítio, tudo foi pensado até mais ao pequeno pormenor. Foi muito cansativo, mas muito emocionante criar aquele dia.

 

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Onde gastaste mais dinheiro?

O mais caro foi o local. Gastámos também bastante dinheiro na decoração, que ficou totalmente à nossa responsabilidade… as pequenas coisas somaram uma quantia grande, maior do que pensámos inicialmente. Mas também fizemos muita coisa, ou melhor, a Teresa fez e nós, juntamente com os meus pais, ajudámos! Serrámos madeira para fazer placas, fomos ao rio buscar pedras para colocar nos cubos que estavam nos centros de mesa, fomos à floresta apanhar paus e troncos, reciclámos, aproveitámos tudo o que tínhamos e que podia servir para o dia! Depois também investimos muito na fotografia, no vídeo e em todo o trabalho de produção gráfica.

 

Onde gastaste menos?

No fato do noivo e no vestido da noiva! O Bruno conseguiu um fato muito bonito e uns sapatos estonteantes a um preço muito simpático. O meu vestido, tendo sido feito à medida, ficou mais económico do que um vestido comprado em loja. E o mesmo se passou com os sapatos. E nunca equacionei comprar um vestido numa loja. Tinha uma ideia muito clara do que queria, e por isso só precisava das pessoas certas para me ajudarem a concretizar essa ideia! E é um processo muito intenso, no que isso pode ter de bom e de mau! Há muito stress e suspense, mas é um processo criativo muito envolvente e, no final, compensador!

 

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

O que foi mais fácil?

Saber o que queríamos para o nosso dia. Estivemos sempre em sintonia, por isso foi muito fácil imaginar o nosso dia e o que precisávamos para que ele acontecesse.

 

O que foi mais difícil?

A escolha do local foi o mais difícil.

 

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

O que te deu mais prazer criar?

Todos os pormenores de decoração foram muito cansativos, mas também a melhor parte. Era muito bom andar nas lojas de decoração à procura de inspiração e das peças de que precisámos. E depois era mágico quando as ideias que estavam na cabeça se tornavam reais!

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

O casamento foi a nossa cara e contou a nossa história. Felizmente, conseguimos que tudo o que imaginámos naquele dia fosse possível. Tivemos muita sorte em ter as pessoas certas ao nosso lado para nos ajudarem nesse processo!

 

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Um pormenor especial?

Toda a cerimónia… com uma amiga especial como ‘celebrante’, com a Mel (a minha cadela) como ‘menina das alianças’, com a troca dos votos, a leitura dos poemas pelos padrinhos e a cerimónia da areia.

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

No dia seguinte, falámos sobre isso, e ambos dissemos o mesmo: devíamos ter estado mais tempo com as pessoas! Devíamos ter aproveitado mais as pessoas que estavam ali connosco. Podíamos ter aproveitado mais alguns momentos que preparámos com os convidados! Na festa do nosso primeiro aniversário de casamento vamos colmatar as falhas!

 

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Casamento no Hotel Vila d’Óbidos

Casamento em Óbidos

Algumas words of advice para as próximas noivas?

São as palavras comuns, mas são as que realmente importam: aproveitem o dia, os momentos, as pessoas, porque aquele dia passa a voar! E façam com o que o vosso casamento conte a vossa história. Não escolham isto ou aquilo porque está na moda, ou porque fica bem, escolham porque diz alguma coisa sobre vocês! E depois, claro, o Simplesmente Branco passa a ser 0 vosso melhor amigo, dando-vos inspiração, ideias e os melhores fornecedores!

 

 

Os fornecedores envolvidos:

 

convites e materiais gráficos: In|love Unique Moments;

local e catering: Hotel Vila d’Óbidos;

bolo: Vintage Cake Company;

fato do noivo e acessórios: fato Mundo dos Fatos, sapatos Eureka;

vestido de noiva e sapatos: vestido O Comité do vestido, de Maria Inês e Bárbara Garrido, sapatos Atelier Fátima Alves e acessórios Pedra Dura;

cabelos e maquilhagem: Mood4Makeup by Sandra Senra;

flores: Pequeno Jardim, no Chiado

ofertas aos convidados: feitas por nós;

fotografia: Pedro Vilela;

vídeo: The Emotion Wedding Films;

Luzes, som e DJ: Jukebox.

 

Susana Pinto

Luísa + Filipe: a arte de bem escolher

Para hoje escolhi um casamento que é a mais absoluta doçura: foi publicado em 2016 e da querida Luísa recebemos as palavras mais doces e especiais.

 

Fiquem com o mais bonito dos dias da Luísa + Filipe!

 

O casamento da Luísa + Filipe não é recente (Outubro de 2014!), já mostrámos por aqui os deliciosos sapatinhos feitos à medida pela Helsar, e acompanhei-o à distância, como espectadora, porque conheço de perto quase todos os fornecedores envolvidos  e sou amiga de alguns há muitos anos – e o seu trabalho muito especial para esta festa.

 

Não me alongo mais, porque as palavras da Luísa completam as imagens e deixam-me de coração cheio: a Primavera começou há umas semanas, mas bem podia ser agora neste instante, em que tudo recomeça e floresce devagarinho.

 

Casamento romântico

Anel de noivado em ouro e brilhantes

Casamento romântico

“Sou a Luísa,  uma das milhares de seguidoras do Simplesmente Branco! Quando digo seguidora é no termo literal, ou seja, sou aquela pessoa que todos os dias vê três vezes o SB: às 9h, às 13h e às 17h, sem excepção!!! E, acredite que, apesar de já ter casado, continuo a fazê-lo todos os dias, mas agora de outro lado, na Alemanha.

Casei em outubro de 2014 mas continuo a manter contacto com alguns fornecedores e a seguir o trabalho de todos e, depois de me terem perguntado “mas porquê que o teu casamento nunca saiu no Simplesmente Branco?”, decidi escrever este mail.

 

Contudo, julgo que dada a qualidade do trabalho dos “meus” fornecedores, este mail é mais do que obrigatório… mesmo passado todo este tempo!
Antes de mais há que notar que todos os “meus” fornecedores foram escolhidos através do SB, uns directamente da lista de fornecedores, outros de forma indirecta, por recomendação de quem já não tinha agenda. Por isso, como pode imaginar o SB  teve uma importância fundamental no meu casamento!

 

Sapatos de noiva Helsar azuis claros com laço rosa

Casamento romântico

Bouquet de noiva romântico em tons de rosa e azul

Não escolhi nenhum pacote (falo na 1.ª pessoa porque o Filipe estava a viver na Alemanha e eu tive a difícil tarefa de pesquisar tudo), preferi partir de ideias minhas e contratar quase todos os serviços à parte da quinta. Detesto ideias “empacotadas”!

 

Este foi o ponto de partida, e como já conhecia o trabalho, diga-se absolutamente maravilhoso, da Ana Jordão, da Pinga Amor, e a perfeição da Francisca Neves, da Cupcake, estas escolhas foram logo imediatas. Depois, vi o trabalho da Susana Almeida, do projecto “Feliz é quem diz” aqui no Simplesmente Branco e contactei-a logo de imediato! Queria que a nossa decisão – acompanhar o Filipe na Alemanha – estivesse presente em alguns detalhes e pedi-lhe que fizesse uma ilustração com esse propósito. A ilustração da Susana serviu para a distribuição das mesas e foi uma ideia perfeita!!

 

Casamento romântico

https://www.simplesmentebranco.com/2016/04/11/53161/

https://www.simplesmentebranco.com/2016/04/11/53161/

Quando li e vi alguns testemunhos no Simplesmente Branco sobre a importância dos votos contactei, logo a Marta Ramos, a Costureira de Palavras! Mais do que acertada a decisão foi transmitir, em palavras, para as pessoas a emoção do nosso casamento.

 

Casámos pelo civil e a leitura dos votos veio trazer um sentimento muito especial, a sensação que o nosso passo passou para os convidados!
Por serem um marco tão importante no nosso dia, mal vi o trabalho da Levado à letra publicado também aqui, pedi logo à Ana Pinto que lhe desse o tratamento que mereciam. Estão agora escritos numa bonita caligrafia e emoldurados. Ofereci-os  ao Filipe quando fizemos um ano de casados!

Para os convites, sempre soube o que queria. Desenhei um rabisco que partia de um ramo de oliveira e de uma frase de José Saramago, “sempre chegamos ao lugar onde nos esperam” e depois a Teresa Montenegro, da Diferente, fê-los a preceito, clássicos, bonitos e cheios de pormenores,  fechados com um fio rosa, unido por um sinete.

 

Almofadinha das alianças

Casamento romântico

Bouquets de noiva em tons de rosa e azul

Ilustração Feliz é quem diz

Depois, a Célia Fernandes, do Caderno de Recortes (adoro o trabalho desta senhora!!!), fez um bonito recorte para colocar na mesa da cerimónia.

Quando os fornecedores são bons, não precisamos de estar a especificar o quer que seja, basta dizer a ideia e a minha ideia era apenas e tão somente que o recorte tivesse de alguma forma um ramo de oliveira. Ficou perfeito e hoje está na nossa sala!

 

A música ficou a cargo dos Acoustic Lounge Musics ou não fossemos nós bons ouvintes de jazz! Contratámos este serviço para acompanhar toda a refeição  e posso garantir que valeu todo o dinheiro! As pessoas gostaram, podiam falar calmamente e isso trouxe tranquilidade ao dia.

 

Como fotografo escolhi o André Castanheira, da ARC Fotografia. Já conhecia o trabalho dele através do Simplesmente Branco e foi fácil a escolha. Registou o dia na perfeição, tal como esperava.

 

A querida Sílvia Pontes fez o caderno de mensagens e o álbum. Esta escolha era obrigatória depois do que vi aqui! No Natal, pedi-lhe ainda que fizesse os mini-álbuns para oferecer a algumas pessoas especiais com as nossas fotografias de casamento.

 

Recorte ilustrado de Célia Fernandes

Casamento romântico

Casamento romântico

Casamento romântico

Casamento romântico

Casamento romântico

Casámos na Sertã, a cerca de 80 km do local onde vivíamos, porque várias foram as vezes que fomos até lá de propósito só para jantar.  E porque uma cerimónia civil pode e deve ser especial, optámos pelo Convento da Sertã Hotel, e a cerimónia foi na antiga capela do próprio convento: foi especial, mágico!!

Este foi um dia mais do que especial, foi cheio de pequenas coisas que o tornaram inesquecível. Fomos nós do princípio ao fim: simples, mas bonito!

 

Casamento romântico

Casamento romântico

Casamento romântico

Casamento romântico

Tudo isto graças ao Simplesmente Branco e aos “meus” fornecedores, em quem confiei a 100%.

Casei a um sábado, trabalhei até quarta e na quinta-feira imediatamente a seguir ao casamento fiz o exame da agregação na Ordem. Foi uma nervoseira? Não, graças a eles, no dia do casamento até adormeci… cheguei meia hora atrasada à cabeleireira!

A mensagem que quero passar é apenas e tão somente a importância de ter bons fornecedores.
Em Portugal, talvez graças ao Simplesmente Branco, as coisas foram mudando um pouco nos últimos anos. Contudo, ainda há muito a ideia de comprar os serviços todos empacotados… e depois há ainda (e infelizmente) a ideia de que só o vestido de noiva é importante. Estas ideias deixam-me absolutamente transtornada!

 

Casamento romântico

Casamento romântico

Ilustração Feliz é quem diz

Casamento romântico

Casamento romântico

O dia quer-se simples e verdadeiro mas, ao mesmo tempo, bonito e  cheio de sentimento, e isso só se consegue com bons fornecedores, quando o trabalho de um não apaga o trabalho do outro,  pelo contrário,  complementam-se na perfeição e tornam o dia absolutamente único. De que adianta, por exemplo, ter um vestido bonito se não tenho um bom fotógrafo?  Ou ter um espaço bonito sem decoração. É que, decoração do espaço não é colocar apenas umas flores nas mesas… é criar uma harmonia, é trazer bem-estar, é convidar as pessoas a entrarem e a ficar.

 

Bolo dos noivos colorido

 

Decoração de casamento com ilustração Feliz é quem diz

Livro de Honra Sílvia Pontes

Casamento romântico

Para terminar, uma das coisas que constatei foi que pessoas com um trabalho “amador” pedem o mesmo valor,  ou mais, que verdadeiros fornecedores, o que é absolutamente desconcertante. Quando me apercebi disso, olhei apenas para os fornecedores do Simplesmente Branco.”

 

Bom, admito que pareça quase um post patrocinado, mas não é. É genuíno e feliz, e comprova que o trabalho que fazemos todos os dias, os sins e os nãos que damos de resposta a quem nos contacta, as ideias que partilhamos e defendemos, os fornecedores que recomendamos e o amor que partilhamos de forma dedicada e generosa, tem fruto e multiplica-se, é contagioso.

 

Aos queridos Luisa + Filipe, um abraço luminoso e feliz. Aos fornecedores fantásticos, um brinde: juntos, somos melhores e fazemo-nos – mutuamente – bem.

Esta é uma bonita viagem e é um prazer fazê-la na vossa companhia!

Susana Pinto

Filipa + Manuel, o caminho para a felicidade!

Conheci a Filipa (e a mãe e o Manuel) em Novembro, no dia em que lançámos o nosso bonito livro “Queres casar comigo? – guia prático para um dia muito feliz”.

Foi a nossa noiva convidada, ainda a uns meses do grande dia, e falou da sua experiência até ali, acompanhada pela Maria João, da Design Events, wedding planner de serviço.

 

Bem disposta, disponível e com muito que contar, a Filipa a começou por agradecer ao Manuel, ali à nossa frente, o facto de ele a ter tornado noiva (bonito…!),  e abriu a conversa com um comentário claríssimo e hilariante: “a semana em que não contámos nada a ninguém, foi maravilhosa, mas assim que se tornou oficial, foi um horror!”.

A conversa foi giríssima, à volta dos preparativos, ansiedades e dúvidas e certezas de noiva.

 

Nos dias que correm, a Filipa e o Manuel são pais da fofíssima Laura, com três anos, e a Filipa desenvolve um projecto maravilhoso de actividades e produtos para os mais pequenos e as suas famílias, chamado Matrioska.

 

Fiquem com o mais bonito dos dias da Filipa + Manuel!

 

Hoje mostramos a bonita festa da Filipa + Manuel, em Évora, um casamento de inverno (no frio de Fevereiro), pequeno, singelo, descomplicado e tão a cara deles…

O acompanhamento foi da Maria João Soares, da Design Events, o bolo delicioso, da Vintage Cake Company e as fotografias doces são da Adriana Morais.

 

Deliciem-se com as escolhas inesperadas (e bem giras!) da Filipa + Manuel!

 

Casamento original em Évora

Casamento original em Évora

 

Casamento original em Évora

Como foi o teu pedido de casamento?

O pedido foi exactamente um ano antes do dia do casamento. Fomos passar uns dias ao Gerês, um destino já há muito planeado e que, talvez não por acaso, ficou sempre por visitar. Fazíamos nove anos de namoro e, como todos os anos celebramos o nosso aniversário, eu tinha feito a reserva de surpresa. Preparei tudo às escondidas! Era a minha prenda para nós. Jantámos numa encantadora casa em pedra, em plena serra, no quentinho confortável da lareira. Foi uma noite muito descontraída. Eu cozinhei e o Manel preparou o ambiente. Comecei a achar tudo esquisito mas não disse nada, nem desconfiei (muito)! Ele estava nervoso. Eu estava a achar engraçado e a pensar “mas o que é que para aqui se está a passar?”.

 

Sentámo-nos à mesa, mesmo junto ao quentinho da lareira… que soube tão bem naquela noite fria e chuvosa! Ele meio atrapalhado disse: “já sabes que eu não tenho muito jeito para estas coisas” e aí é que eu comecei a ficar mesmo muito, muito nervosa!

E ele lá fez a pergunta. E eu lá respondi: “É claro que sim!”.

 

Casamento alternativo em Évora

Bouquet de noiva com ranúnculos e frésias

Casamento alternativo em Évora

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Durante uma semana, guardamos segredo só para nós. Ninguém sabia que estávamos noivos. Mas logo nessa semana comecei a pesquisar tudo e mais alguma coisa!

 

Encontrei o Simplesmente Branco, que se tornou o meu melhor amigo, a minha fonte de inspiração. Comecei a recolher imagens, ideias. Usei muito o Pinterest onde ia coleccionando coisas giras, opções de decoração, detalhes. Ao mesmo tempo, tinha um caderninho onde escrevia um pouco de tudo. Desde esboços, listas disto e daquilo. Esta foi uma primeira fase, quase de êxtase…! Depois, com o trabalho à mistura, a organização ficou em stand-by durante algum tempo. Estou a fazer o doutoramento, muitas vezes tenho de me deslocar para fora, e começou a ser difícil gerir o tempo para seleccionar ideias e preparar tudo. Aí, a minha mãe sugeriu (e ainda bem!) que procurássemos algum apoio e foi então que encontrámos a nossa querida Maria João Soares, da Design Events.

 

Casamento alternativo em Évora

Casamento alternativo em Évora

Casamento alternativo em Évora

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Desde o início, sabíamos que queríamos um ambiente informal, divertido e descontraído. Queríamos uma festa entre amigos e com a família, onde partilhássemos com as pessoas mais especiais da nossa vida a felicidade que é estarmos há dez anos juntos! Como dizíamos entre nós, queríamos uma festa de celebração daquilo que temos e construímos juntos, em que “por acaso” nos casamos.

 

Para isso cada pormenor foi pensado por nós e considerado no conjunto. Desde os convites com as nossas iniciais, desenhado à medida com um toque vintage e com as nossas cores preferidas, à escolha do local da cerimónia, em pleno coração da cidade até à decoração das mesas. Queríamos que a nossa festa fosse a festa dos convidados. Queríamos mostrar-lhes o que somos, mas de modo a que eles participassem na festa que, afinal, também é deles! Preparámos um cortejo surpresa. Os convidados não sabiam onde era a festa, apenas sabiam onde era o ponto de encontro. Depois da cerimónia, todos caminharam atrás dos noivos, pelas ruas da cidade.

 

Casamento alternativo em Évora

Casamento alternativo em Évora

Casamento alternativo em Évora

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Eu queria muito fugir do “típico” casamento.

Cada vez que visitávamos um local, eu até estava entusiasmada, mas encontrava sempre qualquer coisa que não me deixava 100% satisfeita. Em grande parte porque, nesses locais, ofereciam a ideia de “Casamento Chapa 5”, em que podíamos escolher algumas coisas, mas de um leque restrito. Eu não queria um casamento onde alguém entrasse e dissesse: “Ah, é como no casamento da Maria… Já aqui estive”. Queria algo único, tal como nós somos únicos. Queria a nossa festa. E isso não existe feito em lado nenhum… Tinha de ser criado, tinha de ser “feito por nós”.

 

Por este motivo, demos tanta importância aos detalhes. Coisas pequenas, como: os botões de punho, oferecidos pela noiva, com a fotografia do pai do Manel, simbolizando a sua presença; os pins que oferecemos aos amigos (equipa do noivo) e às amiga (equipa da noiva) mais próximos; a escolha do local da cerimónia, o antigo Palácio dos Estaus, actual sede da Sociedade Harmonia Eborense, local que é uma segunda casa, onde tantas vezes nos encontrámos e partilhamos com muitos e bons amigos. Queríamos também oferecer momentos e emoções às pessoas que nos acompanham ao longo desta década juntos. O cortejo surpresa entre o local da cerimónia e o local da festa, a noite animada pelos amigos… Tudo isto são coisas que nos reflectem.

 

Casamento alternativo em Évora

Casamento alternativo em Évora

Casamento alternativo em Évora

Tiveste ajuda?

Sim! Muita e muito preciosa! Em primeiro lugar do noivo, que lá ia ouvindo as minhas ideias (umas mais loucas que outras) e que lá ia aceitando o desafio de pôr as coisas a andar. Felizmente, como em tudo na nossa vida, fizemos praticamente tudo com a ajuda um do outro. Contei também com a Mafalda David (designer e prima do noivo) que idealizou todo o material gráfico (desde os convites  ao flyer que distribuímos aos convidados).

 

Mas, porque os últimos são os primeiros, a ajuda mais importante de todas foi a da Maria João Soares, da Design Events. Sem ela, o nosso dia não tinha sido o mesmo! Foi um apoio constante e fundamental, principalmente porque logo no nosso primeiro encontro fiquei com a certeza que tinha ali a parceira perfeita para alinhar nas minhas ideias! Posso dizer que foi um amor à primeira vista!

 

Casamento alternativo em Évora

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

O que era o mais importante para ti?

Nós. Queríamos que aquele dia, fosse um dia de festa, de celebração. Queríamos que fosse um marco dos nossos dez anos juntos.

 

E secundário?

O secundário foram as preocupações, que acabam sempre por acontecer, mas que tentamos sempre colocar em segundo plano.

 

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

Onde gastaste mais dinheiro?

No catering.

 

Onde gastaste menos?

Nos convites.

 

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

O que foi mais fácil?

Dizer “sim”!

 

O que foi mais difícil?

Sentar toda a gente à mesa! O momento da distribuição dos convidados pelos lugares foi sem dúvida a tarefa mais difícil… E chata!

 

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

O que te deu mais prazer criar?

A ideia do “local mistério”! Os convidados não sabiam onde ia ser o casamento. Sabiam que havia um ponto de encontro e mais nada. Durante vários meses muita gente tentou desvendar onde seria o local.

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Fui fazendo algumas cedências, mas foram cedências naturais que no final fizeram toda a diferença e tornaram o casamento ainda mais especial. O nosso casamento foi a nossa cara, por nunca ter sido demasiado planeado e por ter sido construído ao longo do tempo, em que algumas opções pelo caminho fizeram todo o sentido!

 

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

Um pormenor especial?

O cortejo surpresa que preparámos para os convidados. Foi uma das partes mais giras (e simples) de planear. Divertimo-nos imenso, principalmente pelo suspense que criámos aos convidados que, sempre muito curiosos desde a entrega dos convites, insistiam e inventavam truques para descobrir onde seria a festa. Nós mantivemo-nos firmes até ao final! E foi fantástico caminhar pelas ruas da cidade com todos os convidados a seguirem os noivos e as placas direcções espalhadas pelo caminho.

 

Outro pormenor especial foi um caderno de mensagens personalizado que uma prima preparou (de surpresa!) para nós — desta vez nós é que fomos surpreendidos! O caderno circulou pelos convidados ao longo do jantar e, no final da festa, foi-nos entregue com mensagens para os noivos.

 

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Do dia em si, não mudava um bocadinho. Foi perfeito! Mudava porém algumas coisas dos momentos antes: da preparação e organização. Em primeiro lugar escondia durante mais tempo a notícia de que estávamos noivos! Isto, sem dúvida! Aquela semana em que não contámos a ninguém, foi uma semana muito especial. E se fosse hoje acho que a arrastava até à entrega dos convites! Além disto, preocupava-me (ainda menos!) com o que as pessoas pensam. A festa é, sobretudo, dos noivos e por isso não devia nada que mais importe além disto.

 

Bolo dos noivos com monograma

Casamento de inverno em Évora

Casamento de inverno em Évora

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Dois conselhos. Um, não planear de mais! Há sempre coisas que vão fugir do nosso controlo e, às vezes, ainda bem que assim acontece. E dois, ouvir a pessoa que está ao nosso lado e com quem, afinal de contas, vamos casar. Ninguém além dessa pessoa deve importar mais e o momento de preparação do casamento é um grande teste à capacidade de nos adaptarmos e sabermos ceder nos momentos certos. Na verdade, nada mais importa do que os dois, juntos, estarem felizes e partilharem momentos (e uma vida) maravilhosos!

 

 

Os fornecedores seleccionados:

 

convites e materiais gráficos: Mafalda David

local e catering: cerimónia civil na Sociedade Harmonia Eborense e recepção no Jardim do Paço;

bolo: Vintage Cake Company;

fato do noivo e acessórios: fato e sapatos Silva Neves, botões de punho Atelier ABC;

vestido de noiva e sapatos: vestido Laçarote, casaquinho de malha Catsball, sapatos Melissa Shoes;

maquilhagem e cabelos: Alda & Vitorino Cabeleireiros;

organização, decoração e flores: Design Events;

ofertas aos convidados: Mafalda David (design) e MasterCD (execução);

fotografia: Adriana Morais Fotografia;

luzes, som e Dj: os amigos!

 

Susana Pinto

Andreia + Luís, “less is more” e o caminho para a felicidade

Hoje trazemos a festa da Andreia + Luís, a sul, no coração do Algarve, em 2015.

Troquei vários e-mails com a Andreia e perceber o quanto fomos relevantes para este dia feliz, deixou-nos de coração quente e com a certeza de que é isto que queremos continuar a fazer, e bem, por muito tempo…

Fiquem com as palavras bonitas da Andreia, e percorram o caminho para um dia muito doce e cheio de amor! E há detalhes bem bonitos por aqui, uns sapatos Melissa de arrasar, um look vintage com um birdcage veil e uma bela oferta aos convidados, da Operação Nariz Vermelho, nossos parceiros. As imagens são dos Lapela Photography, que por esta altura estavam a chegar ao mercado, e muito bem!

 

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

 

Casamento vintage no Algarve

Como foi o teu pedido de casamento?

Foi inesperado, mas não foi uma surpresa. Já falávamos no assunto há algum tempo, era um momento que queríamos viver, que fazia muito sentido.

Foi no dia do meu aniversário. E como vem sendo costume nos nossos aniversários, tirámos o dia para estar juntos. Almoçámos num dos restaurantes da cidade, que há já algum tempo queríamos conhecer. Mais tarde aceitei o convite do Luís para um passeio a pé pela “Vila Adentro” (a zona histórica da cidade) um local que gostamos muito. No regresso, o Luís sugeriu que passássemos pela Sé. Aceitei sem desconfiar de nada, recentemente tínhamos comemorado num restaurante ali perto, o nosso aniversário de namoro. Ele subiu a escadaria dizendo, “será que a igreja está aberta?” – eu fiquei cá em baixo. Estava fechada. “Não vais subir?” – pergunta-me. Na altura não disse nada e subi, mais para lhe fazer a vontade, mas sem entender de que valia subir, se não iríamos poder entrar e visitar a Igreja? Subi.

O Luís virou-se para contemplar a vista (segui-lhe o movimento para fazer o mesmo). Segundos depois ouço: “Imaginas-te a descer esta escadaria comigo?” – Ainda com os olhos naquele por-do-sol de inverno delicioso, fiz uma piada relacionada com o ato de “agredirem” os noivos com arroz à saída da igreja, longe do que me estava prestes a acontecer, olhei para ele a rir de mim mesma, quando reparo que ele retirava algo do bolso. Uma caixinha abriu-se. Algo cintilante, simples e lindo estava lá dentro a olhar para mim, e foi quando ouvi: “aceitas casar comigo?” – sob os olhares atentos de um casal turista que se passeava por ali Foi quando disse: “claro que sim!” e abraçamo-nos. E assim se escreveu um dos momentos mais bonitos da minha história.

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

A verdade, é que “comecei”, sem saber, um ano antes. Foi inclusivé nessa altura que “vos conheci”, ao Simplesmente Branco. Uma grande e querida amiga ia casar. Conversávamos com alguma frequência sobre o tema, trocávamos opiniões. A certa altura dei por mim a fazer pesquisa sobre tudo o que envolvia casamento, a enviar imagens para ela. Criei até um álbum no Pinterest, onde selecionava e recolhia tudo o que me parecia ser útil, funcional e original para o tema. Fui delineando, inconscientemente, o que queria e não queria num casamento.

Apercebi-me, conscientemente, disto quando de facto iniciei o planeamento do nosso dia, nove meses antes. Usei o trabalho de casa que havia feito, as coisas que o Simplesmente Branco me foi ensinando ao longo do caminho, e comecei a desenhar o nosso grande dia. Sou vossa fã desde essa altura, seguia com alguma regularidade o blog, não por estar nessa fase da minha vida, mas porque como criativa interessava-me saber o que se fazia por cá e não só.

Começámos por definir entre nós o que seria o nosso casamento de sonho, e a partir daí fomos adaptando o sonho à realidade que podíamos fazer acontecer. Sempre com os pés assentes no chão, e muitas ideias a fervilhar! A primeira escolha que definimos foi a fotografia. O casamento da minha amiga contou com o trabalho dos lapela Fotografia e ficámos rendidos. O espaço e catering foram os seguintes e por aí em diante.

 

vestido de noiva vintage

Casamento vintage no Algarve

Sapatos de noiva Melissa

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

A cerimónia, decidimos cedo, que seria religiosa. Esta parte, estava definida e foi tratar do que seria necessário. A celebração em família e com amigos era algo que imaginávamos ao ar livre, simples, romântica e campestre. “Less is more”, é uma das heranças que trago da faculdade para a vida. Aos poucos percebemos que devido ao clima e à altura do ano em que seria, existia uma forte probabilidade de imprevistos que decidimos evitar. Adaptámos o conceito, para uma vertente indoor, procurando um espaço que não fosse a tradicional tenda. Essa era a única coisa que eu tinha bem definida como algo que não queria, e da qual não iria abdicar.

O resto, estava preparada para fazer cedências pelo caminho, se necessário. Descoberto o sítio que materializava o que procurávamos, o catering surgiu como que por “magia”. Sugestão da proprietária, tivemos referências positivas acerca da empresa. Ficámos muito satisfeitos com a escolha que fizemos por todos os motivos. Toda a envolvente da decoração, os pormenores, o conceito em si foi pensado por mim. Realizado com a grande ajuda do meu irmão e do Luís. O fio condutor foi sem dúvida “menos é mais”, como que uma tentativa de elogio à simplicidade.

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Quando se tem formação na área criativa, assumimos ideias muito próprias e o gosto em “pôr a mão na massa” torna difícil delegar. Mesmo assim temos que o fazer, não há como não. Os pormenores fazem parte da vida de um designer, como um pincel faz parte da de um pintor. Claro que contei com ajuda de fornecedores, família e amigos, que me permitiram colocar as ideias em prática em diversos aspectos. Não teria sido capaz de fazer as coisas de modo diferente, de delegar o processo criativo a terceiros. Os convites, as ofertas, os pormenores, estavam todos a desenhar-se na minha cabeça. Não seria o nosso casamento se assim não fosse. Deu imenso trabalho, levou tempo, mas faria tudo novamente. Foi delicioso contemplar o resultado. Tornou o nosso dia ainda mais único, mais nosso. O Luís foi o conselheiro, deixando o processo a meu cargo, e ajudando nas decisões e na mão-de-obra.

Claro que não posso deixar de mencionar o factor económico. Esse tem a sua influência no “feito por si”, é verdade. Conseguimos gastar menos na grande maioria das opções tomadas. Mas mesmo que não tivesse que olhar a custos, teria teria optado pelo DIY, e pela ajuda da família e amigos.

 

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Tiveste ajuda?

Sim, além dos amigos e familia, o meu irmão foi sem dúvida uma grande ajuda. A parte gráfica foi toda desenvolvida com o seu apoio. O cake topper com os noivos, entre outros pormenores e objetos que foram pensados, foram produzidos por ele (em impressão 3D) e ficaram maravilhosos! Além de terem agora um significado especial, sendo ele não apenas o meu irmão, mas também um dos meus padrinhos. Toda a edição do vídeo ficou também a seu cargo. Contratámos uma equipa para a recolha de imagens ao longo do dia (o irmão da noiva nunca poderia trabalhar no casamento da sua irmã!). O trabalho de edição de video surgiu como um hobbie, e tem vindo a ganhar terreno com alguns trabalhos que tem feito. Poder contar com ele nesta parte tão importante deste dia, tendo total confiança no seu trabalho foi espetacular.

 

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

 

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

O que era o mais importante para ti?

Viver um dia feliz, e partilhá-lo com as pessoas das nossas vidas. Torná-lo único e inesquecível, para todos, deixando o gostinho de “queremos mais!”. Ao fim ao cabo, o que queríamos mesmo era partilhar a nossa felicidade. Só assim fazia sentido.
Para mim e para o Luís foi sem dúvida uma missão cumprida!

 

E secundário?

Por mais estranho que possa parecer, os contratempos e imprevistos. Tive poucos, é verdade, mas com a sua cota de importância. Neste campo, o Simplesmente Branco teve uma importância crucial. Gostaria de manifestar aqui, a minha gratidão por isso. Ao longo do ano que vos acompanhei, sem pensar sequer que em breve seria eu a estar naquele lugar, adorava ler os vossos artigos, nos quais as noivas eram entrevistadas (como este de hoje!).

Neles encontrei um lugar comum. Todas as noivas mencionavam, umas mais que outras este assunto: imprevistos/cedências. Nesses posts fui compreendendo que eles fazem parte, existem, como na vida também nos deparamos com eles. Não existe na verdade a perfeição. Podemos ficar mais próximos dela, mas a perfeição é difícil e pouco divertida. Tomar esta consciência, ouvir as dicas e conselhos de cada uma ajudou-me imenso. Diria mais: preparou-me. O secundário para mim foi mesmo isso. Porque percebi, aprendi com vocês, que eles fazem parte; mas acima de tudo compreendi que não definem o dia do vosso casamento. Esse quem define são vocês. O amor pela pessoa com quem decidiram partilhar a vossa vida e o amor por todos aqueles que escolheram para testemunharem essa partilha são a prioridade, nada mais.

 

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Onde gastaste mais dinheiro?

No catering, sem dúvida.

 

Onde gastaste menos?

Na almofada das alianças.

 

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

O que foi mais fácil?

Escolher os fotógrafos. Foram a nossa primeira escolha, não procurámos sequer outras opções. Conhecemos o trabalho deles no casamento da minha querida amiga e soubemos que era daquela forma autêntica e descomprometida que gostaríamos de ver registado o nosso dia. E assim foi.

 

O que foi mais difícil?

Definir e fazer as mesas dos convidados e os últimos preparativos nos últimos dias.

Esperar pela primeira prova do meu vestido também me custou imenso, estava em pulgas para ver ao vivo o que tinha idealizado.

 

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

O que te deu mais prazer criar?

Sem dúvida, o vestido de noiva.

Inicialmente pensei em experimentar alguns modelos, e fi-lo de facto. Mas quantos mais vestia, mais sentia que nenhum correspondia ao que eu imaginara. Não me sentia eu em nenhum deles.

Nas pesquisas que fizera no ano anterior, encontrei alguns modelos que se aproximavam do que eu queria. Em conversa com uma grande amiga de infância, ela indicou-me uma constureira que era conhecida pela sua arte na confeção de vestidos de noiva. Fiz o meu esquisso, visitei a retrosaria da cidade. Já com os tecidos em mente, fui falar com a Dª Isabel. Uma pessoa espetacular, uma artista, ela e toda a sua equipa. A Dª Isabel, tornou o meu desenho realidade, e foi sem dúvida a peça que mais gozo me deu. O resultado superou todas as minhas expetativas. Assim que o vesti pela primeira vez, arrepiei-me dos pés à cabeça. Perfeito.

 

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Sim, fizemos cedências. Começámos por elas, aliás. Na vida acabamos sempre por ter que nos adaptar às circunstâncias, à medida que vamos percorrendo um caminho. O nosso casamento não foi diferente, e foi também a nossa cara, mesmo cedendo e adaptando o que foi preciso ceder e adaptar para que o dia fosse o nosso dia, tal como nos revíamos nele.

 

Um pormenor especial?

Os dois lenços que mandei bordar com uma mensagem para cada um dos meus pais, ofereci-os antes de irmos para a igreja. Foram dos momentos muito bonitos e cheios de sentimento, que dificilmente esquecerei.

 

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Adorei o nosso dia, e tudo o que vivi. No entanto, devo dizer que mudaria sim. Acredito que podemos sempre fazer melhor. Num pormenor específico confiei sem questionar, talvez porque me senti um pouco desconfortável em fazê-lo, não querendo parecer demasiado meticulosa ou exigente.

Por vezes, alguns fornecedores tendem a relativizar pormenores. Para nós (pessoas que vão casar) certos aspectos são importantes demais para deixarmos que os relativizem, correndo o risco de as coisas não sairem exactamente como queríamos. Hoje, não voltaria a confiar sem questionar, sob pena de acharem que estaria a ser exigente ou picuinhas. Seria mais exigente de forma a garantir que iria ter o serviço que estava a requisitar e que ficaria satisfeita com o resultado.

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Não sucumbam às cedencias e possíveis imprevistos, eles fazem parte. Na maioria das vezes, só nós reparamos neles. Não sintam que estão a impôr-se, pedindo provas, maquetes, o que for necessário para garantir que as coisas serão como pretendem. Não confiem somente em imagens ou em palavras. O que para um fornecedor poderá ser normal ou até banal, para uma noiva é especial e único – merece toda a importância que lhe queiramos dar.

Muito importante: disfutem! A determinada altura, haja o que houver, o dia chegou! Relaxem, durmam bem e respirem cada instante do vosso dia que – é unânime – passa num piscar de olhos, e deixa uma vontade imensa de ser revivido e relembrado! Não tenham medo de investir na fotografia e no video, são eles que detêm o poder de eternizar cada instante. Último de todos: sejam felizes!

 

Casamento vintage no Algarve

Casamento vintage no Algarve

 

Os fornecedores envolvidos:

 

convites e materiais gráficos: feitos pela noiva e pelo seu irmão;

espaço: La Reserve;

catering: Bem Manjar;

bolo dos noivos: Pura Gula;

fato do noivo e acessórios: Zara Men

vestido de noiva e sapatos: desenhado pela noiva e confeccionado por Isabel Pacheco; sapatos Melissa; birdcage veil, Isabel Pacheco; brincos MO;

maquilhagem: M.A.C.;

cabelos: Vitor Picardo;

flores: Flores de Lotus;

ofertas aos convidados: feitos pela noiva e pelo seu irmão e narizes de palhaço, da Operação Nariz Vermelho;

fotografia: Lapela Photography;

vídeo: Me&You Productions (irmão da noiva);

luzes, som e Dj: DJ Chamonix.

 

Susana Pinto

Patrícia + Ricardo, a perfeição passa por aqui!

Hoje revisitamos um casamento de 2016, na Quinta do Hespanhol: o mais bonito dos dias da Patrícia + Ricardo, que é, logo à partida muito especial.

A Patrícia é a maravilhosa noiva que está na capa do nosso belíssimo livro Queres casar comigo? – guia prático para um dia muito feliz, com uma fantástica coroa de flores com rosas de jardim vermelho-rubi, saída das mãos da Marta Ferraz, da Flow.

 

Deixo-vos com o mais bonito dos dias da Patrícia + Ricardo!

 

Deliciem-se com todos os detalhes e com a fotografia da Cláudia Casal, da Hello Twiggs, que os acompanhou neste dia.

Nas escolhas da Patrícia, esteve a maquilhagem da Joana Moreira e o fantástico espaço e serviço da Quinta do Hespanhol, tudo fornecedores recomendados pelo Simplesmente Branco! Uma super-equipa, perfeita para celebrar o mais bonito dos dias!

 

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Como foi o teu pedido de casamento?

Após 11 anos de namoro, obviamente o tema casamento que já tinha surgido em conversa e sabíamos que era algo que ambos queríamos. No entanto, o noivo tentou que fosse o mais inesperado possível. No dia em que íamos de férias, sem eu suspeitar de nada, o Ricardo fez um desvio para um fim de semana romântico em Mafra, onde nos conhecemos. Foi um momento bastante íntimo e nostálgico, recordando esses tempos e tudo o que vivemos juntos desde então.

 

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Começamos a organizar tudo com mais ou menos um ano de antecedência. Como tínhamos muitos convidados e uma ideia muito concreta do que queríamos, o mais importante foi escolher a quinta e o fotógrafo. Com esses dois pontos-base definidos, só começámos a tratar do resto cerca de seis meses antes do casamento.

 

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Quisemos criar um ambiente rústico, romântico e descontraído. Algo com que nos identificássemos e as outras pessoas nos reconhecessem. Para isso tivemos a ajuda de pessoas espetaculares, que nos ajudaram imenso e perceberam exatamente o que queríamos.

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Por ser mais em conta e ao mesmo tempo mais personalizado.

 

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

 

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Tiveste ajuda?

Muita! Família, amigos e o melhor de tudo, profissionais que eram amigos

 

O que era o mais importante para ti?

O mais importante era celebrarmos o nosso amor e proporcionar um dia fantástico e especial a todos os que amamos.

 

Casamento na Quinta do Hespanhol

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Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

E secundário?

Nada!

 

Onde gastaste mais dinheiro?

Na quinta.

 

Casamento na Quinta do Hespanhol

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Casamento na Quinta do Hespanhol

Onde gastaste menos?

No material gráfico e vídeo.

 

O que foi mais fácil?

Escolher a quinta. Foi a primeira que fomos visitar e foi amor à primeira vista. Fomos ver outra a seguir, mas achamos que não valia a pena ver mais nada, já estávamos conquistados.

 

Casamento na Quinta do Hespanhol

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O que foi mais difícil?

Os últimos dias antes do casamento. Muitos pormenores para terminar e o relógio não pára.

 

O que te deu mais prazer criar?

A cortina de tsurus, que estava no painel atrás da mesa dos noivos, e a montagem dos convites e lembranças.

 

Casamento na Quinta do Hespanhol

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O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Completamente a nossa cara.

 

Um pormenor especial?

Para os noivos é sempre tudo especial. Cada pormenor que idealizámos tinha uma mensagem e valor pessoal. No entanto, para mim dois pormenores fundamentais foram: a medalha no bouquet, que a minha irmã me ofereceu, com uma fotografia minha e do meu pai, e os nossos noivos personalizados (dois meninos fardados, simbolizando uma etapa muito importante da nossa vida e durante a qual nos conhecemos).

 

Casamento na Quinta do Hespanhol

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Casamento na Quinta do Hespanhol

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Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Não mudava nada. No dia choveu e a quinta teve de por em prática o plano B para a recepção aos convidados. Na altura fiquei um bocadinho desanimada, mas, olhando em retrospectiva, acho que nem isso mudava… como diz o ditado: “Casamento molhado, casamento abençoado”!

 

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

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Casamento na Quinta do Hespanhol

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Escolham os profissionais com quem mais se identificam e nos quais confiam. Assim, poderão relaxar e aproveitar a viagem. No final, tudo irá ao encontro do que imaginaram.

 

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

Casamento na Quinta do Hespanhol

 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: os nossos amigos Eurico Fernandes e Carina Sousa, responsáveis também pelo cake topper personalizado;

local, catering e bolo: Quinta do Hespanhol;

fato do noivo e acessórios: fato Sacoor, sapatos Aldo, gravata Giovanni Galli;

vestido de noiva e sapatos: vestido Penhalta (com alterações idealizadas pela noiva), sapatos SoftGrey;

maquilhagem: Joana Moreira;

cabelos: Ana Rita Vicente;

flores: Flow, Flower Design (bouquet e coroa de flores);

ofertas aos convidados: bolo típico da terra do noivo;

fotografia: Hello Twiggs;

video: os nossos amigos Francisco Brandão e Sandra Fernando

luzes, som e Dj: banda e Dj da Quinta do Hespanhol.

 

Post publicado originalmente em Janeiro de 2016.