Created with Sketch.
Susana Pinto

Rosa + Rui, uma festa clássica!

Antes das férias, recebi um email bonito da noiva de hoje, a perguntar como poderia partilhar a sua festa, já que o Simplesmente Branco foi uma imensa fonte de inspiração. Pois aqui fica o dia da Rosa + Rui, planeada com todo o tempo do mundo.

Atentem no suporte das alianças: é uma das bonitas peças da Molde Design Weddings, uma dupla de meninas muito cá de casa!

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

É tão bom recordar… Foi em Janeiro de 2012, nós já namorávamos há 8 anos e já vivíamos juntos… Numa noite de Inverno, o Rui perguntou-me se queria um cházinho e eu aceitei, adoro chá. Quando chegou ao quarto trazia na mão uma chávena de chá, muito bonita, e com a frase “Queres Casar Comigo?”, depois de muito sorrir finalmente consegui responder “Sim”.

 

 

 

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Bem… depois do pedido de casamento tivemos mais de um ano em stand-by por questões profissionais. É engraçado porque começámos a organizar o nosso casamento no casamento de uns amigos! Eu explico… em Agosto de 2013 entramos na Casa de Abis e instantaneamente olhámos um para o outro e dissemos “é aqui que nos vamos casar”, a quinta é simplesmente fantástica! Umas semanas depois reunimos com os responsáveis do espaço, que são pessoas maravilhosas, e reservámos a nossa data, 18 de Outubro de 2014. No mesmo dia fomos falar com o fotógrafo Daniel Ribeiro, também uma pessoa fantástica, pois já seguia o trabalho dele há muito tempo e tínhamos a certeza que era ele que queríamos que registasse o nosso dia. Isto foi em Setembro de 2013, nos meses que se seguiram ficámos novamente em stand-by com os preparativos, somos os dois descontraídos… Até que no início de 2014 depois de um novo pedido de casamento, muito bonito, à frente da capela onde nos casámos, se deu início a uma pesquisa do que queríamos, do que gostávamos… nesta matéria o Simplesmente Branco foi uma ajuda fundamental. Depois de contratualizarmos os serviços da designer Maria Pinho, seguiu-se a escolha das alianças, dos sapatos da noiva, do vestido e do fato.

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Desde o início sabíamos que queríamos um ambiente informal, divertido e descontraído. Queríamos uma festa entre amigos e com a família, onde partilhássemos com as pessoas mais especiais da nossa vida a felicidade que é estarmos há 10 anos juntos! Sabíamos que queríamos cores suaves e um ambiente romântico mas muito simples, depois com a ajuda preciosa da Sandra da Casa de Abis, tudo foi muito mais simples… Apenas lhe mostrámos um centro de mesa que tínhamos gostado com jarras de vidro com água, velas e flores brancas e ela conseguiu ultrapassar as nossas expectativas, a sala estava absolutamente maravilhosa, de cortar a respiração, a ela o nosso muito obrigado!

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Desde o início sabíamos que queríamos um ambiente informal, divertido e descontraído. Queríamos uma festa entre amigos e com a família, onde partilhássemos com as pessoas mais especiais da nossa vida a felicidade que é estarmos há 10 anos juntos! Sabíamos que queríamos cores suaves e um ambiente romântico mas muito simples, depois com a ajuda preciosa da Sandra da Casa de Abis, tudo foi muito mais simples… Apenas lhe mostrámos um centro de mesa que tínhamos gostado com jarras de vidro com água, velas e flores brancas e ela conseguiu ultrapassar as nossas expectativas, a sala estava absolutamente maravilhosa, de cortar a respiração, a ela o nosso muito obrigado!

 

 

 

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Queríamos que os pormenores tivessem um pouquinho de nós.

 

Tiveste ajuda?

Eu sou um bocado “control freak”, por isso não deleguei muita coisa… eu e o Rui é que tratámos de praticamente tudo!

 

O que era o mais importante para ti?

Estarmos os dois felizes e aproveitar o dia fantástico que celebrava o nosso amor!

 

 

 

E secundário?

Acho que nada foi considerado como secundário, todos os pormenores foram importantes para nós!

 

Onde gastaste mais dinheiro?

Na Quinta e na Lua-de-Mel.

 

Onde gastaste menos?

No nosso meio de transporte, o “Pandinha”, nos convites e no material gráfico.

 

 

 

 

O que foi mais fácil?

Dizermos “sim, aceito” um ao outro e celebrarmos o amor que nos une ao longo de 10 anos.

 

O que foi mais difícil?

Contrariamente ao que se possa pensar, escolher os sapatos do Rui! É verdade, não foi uma tarefa nada fácil, mas depois de muito procurar, finalmente encontrámos os sapatos perfeitos.

 

O que te deu mais prazer criar?

A linha condutora de todos os pormenores do nosso dia!

 

 

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Foi a nossa cara, felizmente não tivemos que fazer grandes cedências pelo caminho.

 

Um pormenor especial?

Não consigo destacar apenas um… o nosso carro “clássico” (Pandinha) que tantas aventuras nos proporcionou, ter sido o nosso transporte, devidamente decorado de acordo com o nosso convite, o irmão do Rui chamou-lhe o “carro convite”. O acessório do meu cabelo ter sido o que a minha prima utilizou há treze anos atrás no casamento dela, o facto de ter ido a pé para a capela e os nossos amigos terem tocado gaita-de-foles (que adoramos) durante a cerimónia e à saída da capela. Ah, e os cones que decoraram a capela com as minhas flores preferidas: margaridas! Adorei o resultado final, na véspera fomos nós que decorámos a capela!

Last but not least” – o facto de eu ter colocado a aliança no dedo da mão errada e de ninguém ter reparado, nem o padre, até que já estávamos na quinta a tirar fotografias quando eu reparei e perguntei-lhe “Porque é que estás com a aliança na mão direita?” ao que ele me responde “Está no dedo em que a colocaste!”, foi um momento memorável!

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Absolutamente nada, nem o facto de ter chovido bastante na manhã do casamento… Mas quando saí de casa, parou de chover, o que tornou o dia ainda mais mágico!

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Aproveitem bem cada minuto, passa mesmo muito rápido, é um dia simplesmente maravilhoso e mágico que deixa muitas saudades! Não compliquem, pois no dia vai correr tudo bem e se alguma coisa não correr no dia conforme o planeado, acreditem que ninguém vai reparar.

 

 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: Maria Pinho, Sim Aceito

local, catering e animação: Casa de Abis em Aveiro

bolo: Pastelaria Flor de Aveiro

fato do noivo e acessórios: fato Miguel Vieira e sapatos Cohibas

vestido de noiva e sapatos: vestido Aire Barcelona, sapatos Mel dreamed by Melissa, pulseira e brincos Swarovski

maquilhagem: Margarida Pinho, Me by Margarida Pinho

cabelos: a minha querida amiga Liliana Santos (Love my Hair)

flores: a florista de sempre, a D. Amália

ofertas aos convidados: o photobooth!

fotografia: Daniel Ribeiro, Estudio D

 

Susana Pinto

Catarina + Luís, uma bela festa equestre

Hoje trazemos a festa da Catarina + Luís, na Golegã.

As fotografias e o vídeo são do Miguel Ribeiro Fernandes e a pista de dança ficou por conta do DJ Nuno Rodrigues, ambos recomendadíssimos pelo Simplesmente Branco. Acompanhem este casal sereno e tranquilo, sim, porque o caminho até ao grande dia também pode ser assim, doce e sem sobressaltos… tão bom!

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

O meu pedido foi totalmente inesperado, não só porque foi totalmente surpresa, mas também porque o assunto casamento ainda não tinha sido abordado por nós! O Luís tomou a iniciativa e preparou tudo. Foi em Nova Iorque no Empire State Building, no meio dos turistas que tentavam obter o melhor ângulo para a foto panorâmica da cidade.

 

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Decidimos a data com um ano de antecedência, sensivelmente, o que me permitiu organizar tudo com calma. Começámos por procurar quintas que fossem perto do local onde queríamos casar porque não queriamos fazer uma grande deslocação entre a cerimónia e o jantar! Quanto ao resto fui tirando ideias da internet e apontando tudo num caderno que me foi oferecido especialmente para os preparativos deste dia!

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Dos vários que idealizámos, acabámos por optar pela simplicidade mas com o requinte que o dia impunha, num ambiente descontraído em que pudéssemos desfrutar do dia, do local e da companhia dos convidados. Procurámos incluir algumas surpresas para os convidados e para isso foram úteis as horas de pesquisa intensa na internet, mas também as sugestões oferecidas pela gestora de eventos da quinta.

 

 

 

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

A opção “feito por mim” apareceu apenas em alguns detalhes. A maneira como se apresentava a distribuição dos convidados pelas mesas foi uma ideia totalmente imaginada e feita por mim. Embora tivéssemos um espaço de brinquedos, não tivemos animação para as crianças, pelo que optei por fazer uns caderninhos para pintar, personalizados, para que os mais pequenos se entretessem. Esta ideia resultou muito bem! Fiz ainda a armação de fitas para o lançamento do bouquet.

 

 

Tiveste ajuda?

Sim, muita..!! Além da minha mãe, que esteve sempre muito presente na preparação de todo o casamento, tive umas madrinhas incansáveis. Obrigada Leonor, Rita, Ana e Maria Inês!!! E claro, a ajuda e opinião do Luis, que apesar de me “delegar” a função de planear a grande maioria das coisas, teve sempre uma palavra decisiva nos meus momentos de dúvida ou incerteza!

 

 

O que era o mais importante para ti?

Que nós noivos nos sentissemos bem, que as pessoas se divertissem no espaço e no ambiente criado, e que pudessemos todos disfrutar sem preocupações!

 

E secundário?

Alguns imprevistos e mudanças de última hora, mas que acabam por ser insignificantes no final!

 

 

 

Onde gastaste mais dinheiro?

Gastámos mais dinheiro no catering.

 

Onde gastaste menos?

No aluguer da carrinha Pão de Forma que nos transportou.

 

 

 

 

O que foi mais fácil?

Escolher a igreja!

 

O que foi mais difícil?

Escolher o fotógrafo!

 

 

 

 

O que te deu mais prazer criar?

Os convintes idealizados por nós, com a ajuda dos profissionais da tipografia, o ambiente de decoração na quinta com todos os pormenores idealizados e claro, os caderninhos para os miúdos!

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Não, foi totalmente a nossa cara! Claro que, há sempre algumas cedências a fazer, mas nada relevante a ponto de merecer importância.

 

Casamento Catarina e Luis

 

Casamento Catarina e Luis
Um pormenor especial?

Os meus sapatos, que tinham um laço do mesmo tecido do vestido das madrinhas!

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Talvez pelo facto de o dia passar tão rápido, teria encurtado a refeição que acabou por se prolongar, para puder usufruir ainda mais da boa disposição dos convidados e do ambiente!

 

 

E fechamos com o vídeo:

 

https://vimeo.com/132102398

 

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Caso ainda não tenham ideias definidas, pesquisem… porque há sempre coisas inovadoras que podem gostar e incluir no vosso dia, para que o possam diferenciar e tornar mais a vossa cara! Quanto ao resto, preparem tudo com calma, porque mesmo que não corra totalmente como planeado, só vocês irão dar conta e o importante é disfrutarem do dia ao máximo, porque não se repete!!

 

Os nossos fornecedores:

convites e materiais gráficos: Tipografia Godal, Entroncamento

local e catering: Quinta Guadalupe, Golegã

bolo: Pastelaria AlexMel, Leiria

fato do noivo e acessórios: farda do Exército

vestido de noiva e sapatos: vestido La Sposa e sapatos feitos por medida no Atelier Fátima Alves

maquilhagem: Isabel Delgado

cabelos: Cláudia Silva

flores: Florista “A Clarinha”, Entroncamento

fotografia e video: Miguel Ribeiro Fernandes

luzes, som e Dj: Nuno Rodrigues

 

Susana Pinto

Andreia + Xavier, menos é mais!

Hoje trazemos a festa feliz da Andreia + Xavier, em Setembro, em Oliveira de Azeméis. Este casal é apreciador da bela frase do Dieter Rams, e que é também a nossa assinatura: “menos é mais”… e claro, o resultado é muito doce e perfeito… Não é isto que se quer?

As fotografias bonitas são da dupla Menino conhece Menina e o vídeo, em formato “same day edit” (são as imagens captadas, editadas e mostradas no próprio dia do casamento), ficou nas mãos de outra dupla, XPTO Cinematografia, todos muito bem recomendados pelo Simplesmente Branco.

 

Fechamos a semana de regresso em grande, não é uma bela ideia?

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?
O pedido aconteceu na praia do Baleal, em Peniche, durante as férias. Aconteceu praticamente um ano e três meses antes do grande dia! Foi inesquecível e emocionante! O Xavier levou-me à praia, para um “pic-nic jantar” ao final da tarde e, de uma forma muito simples, fez o pedido…. ficámos de coração cheio! Eu com o pedido e ele com a resposta! Não sabemos se é do mar ou da areia, mas na praia já nos aconteceram coisas fantásticas!

 

 

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?
Logo a seguir ao pedido, com praticamente um ano e pouco de antecedência começámos a assentar ideias e a contratar os nossos fornecedores. O primeiro a contratar foi o fotógrafo, desde o primeiro encontro que esta dupla nos cativou, de tal forma que não os quisemos deixar escapar! Foi, sem dúvida, o que fizemos de melhor! Logo de seguida foi o espaço, que sempre foi o dos nosso sonhos! Procurámos e visitámos várias quintas, mas não há amor como o primeiro e decidimos marcar! Sabíamos que naquele local tudo iria correr bem, era a nossa certeza! E confirmou-se, Todos adoraram o espaço e a comida!

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?
O nosso ambiente teria de ser descontraído, acolhedor e natural, mantendo sempre a elegância e harmonia, ou não fôssemos nós apaixonados pela natureza e pelas coisas simples da vida! Desde o inicio sabíamos que não queríamos tema, pois o nosso amor e a sua celebração eram o nosso tema, a nossa prioridade!

 

 

 

 

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?
O nosso lema sempre foi “menos é mais”: sabíamos que os pormenores mais simples, mas feitos por nós, com o nosso cunho pessoal, apesar de singelos, para nós e para os nossos convidados seriam “mais”! Mais amor, mais dedicação, mais empenho, mais nós, Andreia e Xavier! Foi isso que nos moveu! Desde as molduras utilizadas para a distribuição das mesas, as ementas, passando pelas frases usadas na dança… As lembranças também foram feitas e idealizadas por nós, caixinhas com sacos de chá do amor, forradas com tecidos coloridos! A  decoração da igreja foi feita por nós e pela nossa família.

 

 

 

 

O que era o mais importante para ti?
A celebraçao religiosa foi, desde o início, a nossa prioridade. Acreditamos mesmo que fomos abençoados por Deus, o nosso amor não aconteceu por acaso. Fizemos uma escolha definitiva no dia 20 de Setembro, a alegria do sim para sempre!  Portanto, toda a cerimónia foi preparada com muito amor.  O Padre contagiou todos com a sua forma divertida e espontânea de comunicar!

 

 

 

 

E secundário?
Para nós nada foi secundário. Tudo teve a sua importância, com peso conta e medida!

 

Onde gastaste mais dinheiro?
Na quinta.

 

 

 

 

 

Onde gastaste menos?
Nas lembranças, ementas, distribuição das mesas. Ou seja, em tudo o que foi feito por nós!

 

O que te deu mais prazer criar?
Todos os pormenores que pensámos e idealizámos para o nosso dia e que saíram das nossas mãos, nada paga essa emoção!

 

 

 

 

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?
Foi a nossa “cara chapada”, sem dúvida!! a começar pela celebração religiosa, muito emotiva!
O espaço, a decoração, a qualidade da comida, a animação, as duplas da fotografia e vídeo foram excepcionais! Tudo correu bem!

 

 

 

 

 

Um pormenor especial?
Para nós, o dia e os preparativos foram recheados de pormenores especiais. Destaco a frase gravada nas alianças com a nossa caligrafia! A alegria do sim, para sempre!
O corte do bolo, também foi muito especial.
Os meus sapatos (umas Mellisas), com o laço forrado a renda, feito pela minha sogra!

 

 

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?
Nada, só pedíamos para o dia ter 48 horas!

 

 

 

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?
O cliché “aproveita ao máximo porque o dia passa a voar” resume tudo! Não stressem, nem entrem em paranóia para controlar tudo, arranjem formas de memorizar este dia para sempre.

 

 

 

E fiquem com a versão em movimento!

 

 

 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos:  Bouquet de Liz, feitos pelos noivos e amigos

local e catering e bolo: Casa Resende.

fato do noivo e acessórios: fato Festinoivos, cinto Zara, sapatos Aldo, botões de punho Massimo Dutti

vestido de noiva e sapatos: vestido Penhalta, brincos Góis, sapatos Melissa (adaptados)

maquilhagem: Daniela Reis Makeup

cabelo: Jean Isá by Márcia Costa

ofertas aos convidados: feito pelos noivos

fotografia: Menino conhece Menina

vídeo: XPTO Cinematografia

luzes, som e Dj: Dj Pedro Neto

 

Susana Pinto

Paula + Vítor, como antigamente

Fechamos a edição de casamentos bonitos da saison (regressamos em Setembro, e muito bem!), com a festa da Paula + Vítor.

A Paula escreveu-nos para partilhar este dia e é tudo tão bonito e tão acertado, que dissemos logo que sim.

 

O que mais gostei foi a frase: “Queríamos criar um ambiente vintage, intimista e sem grandes formalidades. Um pouco como antigamente, onde os casamentos eram festejados no jardim das próprias casas e sem grandes aparatos. No fundo, fizemos uma festa com as pessoas que nos são mais importantes.”

 

 

Está tudo dito! Fechamos da melhor forma, não concordam?

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

Simples. Inesperado. A relaxar num spa. O Vítor diz-me “fecha os olhos, tenho uma coisa para ti”. Eu a achar que eram chocolates (como é costume!). Abro os olhos, vejo um anel. Lindo!

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

O pedido foi a 29 de Fevereiro e decidimos casar no ano seguinte, em Maio de 2015. A escolha dos nossos fornecedores fez-se naturalmente pois tínhamos uma ideia muito precisa do que queríamos. Primeiro, encantámo-nos com a Quinta Santo André e logo depois escolhemos a Igreja – aquela cujas badaladas do sino já nos acordava todas as manhãs. Para o registo musical na igreja, escolhemos as Rosácea Music que nos enfeitiçaram mal conhecemos o trabalho delas! O incansável José Crispim (De pedra e cal) ficou encarregue da fotografia e o vídeo, a cargo do criativo César (1001 Ideias). Não podíamos ter escolhido melhor! Os sites Simplesmente Branco e Wedding Chicks tornaram-se companheiros indispensáveis na preparação do nosso casamento.

 

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Queríamos criar um ambiente vintage, intimista e sem grandes formalidades. Um pouco como antigamente, onde os casamentos eram festejados no jardim das próprias casas e sem grandes aparatos. No fundo, fizemos uma festa com as pessoas que nos são mais importantes. O facto de serem apenas 80 pessoas permitiu-nos disfrutar ao máximo da companhia de todos e com eles partilhar a nossa felicidade.

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

A Paula sempre foi adepta do DIY e da reciclagem/reutilização de materiais. Por isso, metemos mãos à obra e criámos o máximo de detalhes e elementos decorativos do casamento, que pudessem contar a nossa história: as amizades, as viagens, os nossos gostos, etc… Fomos nós que fizemos o convite de casamento, os cones de flores, os marcadores de mesa, a caixa das amêndoas, a tenda das memórias e os elementos da fotocabine! Nas lembranças de casamento queríamos oferecer algo que fosse útil e que nos definisse: um CD (costurámos a capa a partir de envelopes em cartão) e umas suculentas (pedimos ajuda a amigos para armazenar frascos de doce a fim de reutilizá-los).

 

 

 

 

 

Tiveste ajuda?

“A felicidade só é verdadeira quando partilhada”. Sim. Fomos sortudos em contar com a ajuda da irmã da Paula e dos nossos amigos Gil e Luís, que nos ajudaram imenso na construção de todos os elementos. A irmã do Vítor foi incansável no apoio e entusiasmo às nossas ideias, bem como os nossos amigos, Vítor Pimenta e Xavi que ficaram a cargo da música da festa. O carocha foi-nos emprestado pela amiga Estela. Finalmente, não podíamos deixar de mencionar todo o apoio dos nossos pais. A nossa festa tornou-se a festa de todos!

 

 

O que era o mais importante para ti?

Estarmos felizes e que todos se divertissem e comessem bem (à moda do Norte)!

 

 

 

 

 

E secundário?

A chuva! Porém, o pior pesadelo das noivas acabou por se tornar secundário para nós. Conseguimos por exemplo uma alternativa divertida às “fotos dos convidados”: uns tiravam sentados, outros de pé ou até deitados… num estiloso sofá cinzento! A luz e o sol estava definitivamente nas pessoas.

 

 

 

 

Onde gastaste mais dinheiro?

Na quinta e na lua-de-mel.

 

Onde gastaste menos?

Nos convites, nas lembranças de casamento e no carro.

 

 

 

 

O que foi mais fácil?

Paula: arranjar um noivo… Não, o vestido! Foi o 3º que experimentei e sem dúvida foi amor à primeira vista!

Vítor: pedir a noiva em casamento!

 

 

 

 

 

O que foi mais difícil?

Paula: controlar os nervos na manhã do casamento. Contudo, depois de ver o Vítor na igreja fiquei mais tranquila.

Vítor: ser fotografado e filmado. Felizmente, os nossos fornecedores ajudaram imenso!

 

 

 

 

O que te deu mais prazer criar?

Foi criar todas as coisas de forma a sermos fiéis ao nosso estilo, como a seleção das músicas para o copo de água, o nosso CD ou ainda plantar as suculentas para oferecer. Um pormenor que nos deu imenso prazer elaborar foi a tenda das memórias, que reunia fotografias da nossa infância, da família, dos amigos, das viagens e o álbum de casamento dos nossos pais!

 

 

 

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Para quem queria inicialmente casar no jardim dos nossos pais, só com uma máquina de fotografar descartável em cima na mesa, houve uma grande evolução. Naturalmente, há sempre cedências, mas mantivemo-nos fiéis às nossas preferências. No fim, tivemos vários comentários como “esta festa foi a vossa cara” – não podíamos desejar melhor retribuição.

 

 

 

 

Um pormenor especial?

La vie en rose”. Esta música da Edith Piaf foi a ponte de ligação que une toda a nossa história de oito anos juntos: o amor que a Paula nutre pelo país onde nasceu, a cor rosa – presente nos sapatos da Paula, nas joias, no verniz das unhas, no ramo, na decoração da quinta, nos convites… este tema foi ainda o nosso pedido especial às Rosácea Music como música de enlace na Igreja.

 

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Não.

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Não escolham como é suposto ser mas sim como querem que seja!

Não tentem controlar tudo porque é impossível! Aproveitem os preparativos e o dia!

 

 

 

 

Fechamos com o video:

 

 

 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: feitos pelos noivos e madrinha

local e catering e bolo: Quinta Santo André, Aldreu e Banquetes A. Duarte

fato do noivo e acessórios: fato Miguel Vieira, cinto Zara e sapatos Ecco

vestido de noiva e sapatos: vestido Mori Lee, jóias Swarovski, sapatos Eureka

maquilhagem: Elisa Almeida Makeup

ofertas aos convidados: feitos pelos noivos e padrinhos

fotografia: De Pedra e Cal

vídeo: 1001 ideias

luzes, som e Dj: Rosácea Music (Igreja), Dj Miguel (aluguer de equipamento de luz e som) e amigos (Dj`s).

 

Susana Pinto

Dulce + Igor, o caminho que leva à mais bonita festa!

Hoje trazemos o casamento da Dulce+Igor, docemente fotografado, como sempre, pela dupla Ângela e Flávia Marques, da My Frame.

Tudo lindo, delicado, romântico e perfeito… exactamente aquilo com que a Dulce sonhou, magicou e pôs de pé. O caminho faz-se caminhando, com escolhas, dúvidas, ideias e decisões: no dia, tudo converge e a magia acontece… e é sempre tão infalívelmente bonito…

 

Venham ver!

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

O pedido de casamento foi lindo! São todos, não é? Mas o nosso é sempre mais especial. Foi num dia de Verão, num dia de calor, no Cabo Mondego. Não queria um anel de noivado; então, o Igor comprou uma linda pulseira Pandora para ir sendo construída com a nossa história e que no dia do casamento ganhou uma peça muito, muito especial. O pedido foi no dia 21 de Agosto de 2012, cerca de 2 anos antes do grande dia.

 

 

 

 

 

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Começámos a planear o casamento logo após o pedido. Fiz imensas pesquisas em sites da especialidade, fóruns, etc., e fiquei completamente apaixonada por este universo mágico. Depois de fazer uma pré-selecção dos fornecedores que queria contactar, e depois de ver cada proposta com o noivo, começámos, gradualmente, a agendar reuniões. Essa pesquisa foi fundamental, pois permitiu-nos filtrar e fez com que não tivéssemos de reunir com imensas pessoas. Por exemplo, no caso da quinta, apenas visitámos três!

 

Tiveste ajuda?

Por sorte, o noivo também tem jeito para a realização de trabalhos manuais e trabalhou imenso. Todos os pormenores do nosso casamento foram criados com as nossas mãos. E tivemos a sorte de ter profissionais que tudo fizeram para que o que idealizámos estivesse perfeito.

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Desde o início que soube que não queria um “tema” para o nosso casamento. Queria um estilo, o nosso amor era o tema. Então, começámos por definir as cores: rosa velho, cinza prata e branco como “base”. Foi este o fio condutor de todo o casamento. O estilo surgiu de forma natural, queríamos um ambiente romântico e acolhedor, em que tudo estivesse em harmonia e onde os nossos convidados respirassem o amor que nos unia. Fui pensando e fomos criando todos os pormenores: as rendas, as casinhas de pássaros para a marcação das mesas, os passarinhos com a distribuição dos nomes, as gaiolas, as flores em tons rosa e branco com o vivaz a reinar, o bolo dos noivos, … E aos poucos todos os detalhes foram compondo o nosso dia de sonho.

 

 

 

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Surgiu de forma natural. Aliás, não poderia ser de outra forma. Sempre tive uma grande apetência para a criação de pormenores feitos à mão e, por isso, o nosso casamento tinha que sair das minhas, das nossas, mãos. Queria que os convidados sentissem que aquele casamento “éramos nós”, que criámos tudo a pensar neles e na celebração do nosso amor. Durante 2 anos, respirei casamento por todos os poros. As ideias iam fervilhando na minha cabeça, iam sendo moldadas e testadas até serem exactamente aquilo que eu imaginava, até ser algo totalmente nosso.

 

 

 

 

O que era o mais importante para ti?

Um dos aspectos mais importantes, era o registo fotográfico e o vídeo, pois era isso que iríamos guardar do nosso grande dia. O sentimento guardamo-lo no coração, e é eterno, mas as fotos e o vídeo permitem-nos recordar, rir e chorar de alegria, voltar ali e sentir tudo de novo. E tivemos a sorte de encontrar as pessoas perfeitas para esses registos. E claro, o meu vestido de noiva, criado pelas mãos de fada da Natália Mil-Homens Pereira, do Atelier Vestidos de Sonho. Para além de ser um dos elementos mais importantes, e aquele que, a meu ver, mais ansiedade gera numa noiva, foi também uma das melhores escolhas que fiz, pois a magia de ver o nosso vestido crescer, passo a passo, é algo único. No dia em que o vesti, soube que era o meu vestido de sonho.

 

 

 

 

 

E secundário?

Esta pergunta é difícil. Não havia nada secundário, mas existiram coisas das quais acabámos por abdicar ao longo do percurso, outros pequenos detalhes que acabámos por considerar que não eram fundamentais.

 

Onde gastaste mais dinheiro?

Na quinta. Penso que é um dos itens mais dispendiosos de um casamento, dependendo, claro, do que se pretende.

 

Onde gastaste menos?

Nos convites, lembranças e material gráfico, pois foi tudo criado por nós.

 

 

 

 

O que foi mais fácil?

A escolha do Padre que iria celebrar o nosso casamento, que é uma das melhores pessoas que conheço, e do local de realização da cerimónia – uma pequena capela a 100 metros da casa dos meus pais e que era o local perfeito para o estilo romântico e intimista que queríamos para o nosso dia.

 

O que foi mais difícil?

A nossa quinta apresenta algumas propostas de decoração aos noivos de cada ano. Todas elas eram muito bonitas, mas rapidamente comecei a idealizar imensos outros detalhes. Desde sempre, a abertura para alterações (e foram muitas!) foi total. Então mantivemos apenas alguns detalhes das decorações apresentadas, e depressa comecei a criar o nosso ambiente de sonho: a mesa de recordações, com fotos e detalhes lindos; a mesa dos recados; a nossa estante das lembranças, onde colocámos as bolachinhas feitas por mim e as compotas que personalizamos… E tudo, e tudo, e tudo! Mas havia um problema: um casamento no dia anterior, que me impossibilitava de ir lá colocar tudo tal e qual como tinha idealizado. Solução: ir à quinta, simular tudo, tirar fotos e criar um esquema explicativo de 20 páginas! E sabem que mais? Parece que no dia tudo foi ali colocado com as minhas, com as nossas, próprias mãos!

 

 

 

 

O que te deu mais prazer criar?

Todos os detalhes que idealizámos. Pintar cada casinha de pássaros para a marcação das mesas e as molduras das fotos, o design e criação de toda a identidade gráfica… E acima de tudo idealizar, criar ou encontrar cada detalhe que tornou a Quinta do Pico a nossa segunda casa.

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Foi a nossa cara! Ao longo do percurso fui uma noiva muito exigente (para não dizer chata!) com todos os fornecedores, mas todos eles estiveram sempre à altura e revelaram ser a escolha perfeita. Fui uma noiva chata para o noivo, pois estava sempre a propor novas ideias e reconheço que às vezes era difícil para ele acompanhar… Mudei de ideias várias vezes, mas acho que isso é normal e faz parte do processo.

 

 

 

 

 

Um pormenor especial?

O pendente do meu colar, que era um brinco da minha avó.

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Acredito que hoje poderia ser diferente, pois, quando se embrenha neste mundo dos casamentos, vamos bebendo sempre novas inspirações, que nos levam a idealizar novos detalhes e novos conceitos! Mas para mim foi perfeito e casaria hoje com tudo tal e qual como foi!

 

 

 

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

O planeamento e organização é fundamental e fazer uma check-list com todas as tarefas, timings, e ir “piscando” as que já estão feitas ajuda bastante. E, hoje em dia, temos imensas ferramentas que nos ajudam nesta tarefa. Calma, muita calma, também ajuda! Por maiores que os problemas nos pareçam, há sempre solução. A dois meses do casamento, tivemos que trocar de fotógrafo, pois o que tínhamos escolhido, certos de ser a melhor escolha, afinal estava a revelar-se um péssimo profissional. Tomámos uma das decisões mais difíceis e mais acertadas, pois assim encontrámos as nossas maravilhosas Ângela e Flávia da My Frame – Fotografia Criativa, que captaram o nosso dia de forma mágica e se revelaram tudo aquilo que tínhamos sonhado. E, para terminar, o cliché, mas que é tão, tão verdadeiro: aproveitem cada instante, pois este será um dos dias mais felizes das vossas vidas!

 

 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: design e criação pelos noivos

local e catering: Quinta do Pico

bolo: Boutique do Açúcar

fato do noivo e acessórios: fato, botões de punho e cinto, Mundo dos Fatos; papillon e camisa, Cardoso da Saudade.

vestido de noiva e sapatos: vestido Vestidos de Sonho; sapatos Calçado Luzia (adaptados)

maquilhagem: Hair and Make-up by Leila

cabelos: noiva: Andreia Lobo – Cabeleireiro e Estética, noivo: Fátima Santos – Cabeleireiros

flores: Flor & Forma

ofertas aos convidados: criadas pelos noivos

fotografia: My Frame – Fotografia Criativa

vídeo: Os Tais (do vídeo)

luzes, som e Dj: Lécio Ribeiro

 

Susana Pinto

Filipa + Manuel, o caminho para a felicidade!

Conheci a Filipa (e a mãe e o Manuel) em Novembro, no dia em que lançámos o nosso bonito livro “Queres casar comigo? – guia prático para um dia muito feliz”.

Foi a nossa noiva convidada, ainda a uns meses do grande dia, e falou da sua experiência até ali, acompanhada pela Maria João, da Design Events, wedding planner de serviço.

Bem disposta, disponível e com muito que contar, a Filipa a começou por agradecer ao Manuel, ali à nossa frente, o facto de ele a ter tornado noiva (bonito…!),  e abriu a conversa com um comentário claríssimo e hilariante: “a semana em que não contámos nada a ninguém, foi maravilhosa, mas assim que se tornou oficial, foi um horror!”.

A conversa foi giríssima, à volta dos preparativos, ansiedades e dúvidas e certezas de noiva.

Hoje mostramos a bonita festa da Filipa + Manuel, em Évora, um casamento de inverno (no frio de Fevereiro), pequeno, singelo, descomplicado e tão a cara deles…

O acompanhamento foi da Maria João Soares, da Design Events, o bolo delicioso, da Vintage Cake Company e as fotografias doces são da Adriana Morais.

 

Deliciem-se com as escolhas inesperadas (e bem giras!) da Filipa + Manuel!

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

O pedido foi exactamente um ano antes do dia do casamento. Fomos passar uns dias ao Gerês, um destino já há muito planeado e que, talvez não por acaso, ficou sempre por visitar. Fazíamos 9 anos de namoro e, como todos os anos celebramos o nosso aniversário, eu tinha feito a reserva de surpresa. Preparei tudo às escondidas! Era a minha prenda para nós. Jantámos numa encantadora casa em pedra, em plena serra, no quentinho confortável da lareira. Foi uma noite muito descontraída. Eu cozinhei e o Manel preparou o ambiente. Comecei a achar tudo esquisito mas não disse nada, nem desconfiei (muito)! Ele estava nervoso. Eu estava a achar engraçado e a pensar “mas o que é que para aqui se está a passar?”. Sentámo-nos à mesa, mesmo junto ao quentinho da lareira… que soube tão bem naquela noite fria e chuvosa! Ele meio atrapalhado disse: “já sabes que eu não tenho muito jeito para estas coisas” e aí é que eu comecei a ficar mesmo muito, muito nervosa! E ele lá fez a pergunta. E eu lá respondi: “É claro que sim!”.

 

 

 

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Durante uma semana, guardamos segredo só para nós. Ninguém sabia que estávamos noivos. Mas logo nessa semana comecei a pesquisar tudo e mais alguma coisa! Encontrei o Simplesmente Branco, que se tornou o meu melhor amigo, a minha fonte de inspiração. Comecei a recolher imagens, ideias. Usei muito o Pinterest onde ia coleccionando coisas giras, opções de decoração, detalhes. Ao mesmo tempo, tinha um caderninho onde escrevia um pouco de tudo. Desde esboços, listas disto e daquilo. Esta foi uma primeira fase, quase de êxtase!… Depois, com o trabalho à mistura, a organização ficou em stand-by durante algum tempo. Estou a fazer o doutoramento, muitas vezes tenho de me deslocar para fora, e começou a ser difícil gerir o tempo para seleccionar ideias e preparar tudo. Aí, a minha mãe sugeriu (e ainda bem!) que procurássemos algum apoio e foi então que encontrámos a nossa querida Maria João Soares, da Design Events.

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Desde o início sabíamos que queríamos um ambiente informal, divertido e descontraído. Queríamos uma festa entre amigos e com a família, onde partilhássemos com as pessoas mais especiais da nossa vida a felicidade que é estarmos há 10 anos juntos! Como dizíamos entre nós, queríamos uma festa de celebração daquilo que temos e construímos juntos, em que “por acaso” nos casamos. Para isso cada pormenor foi pensado por nós e considerado no conjunto. Desde os convites com as nossas iniciais, desenhado à medida com um toque vintage e com as nossas cores preferidas, à escolha do local da cerimónia, em pleno coração da cidade até à decoração das mesas. Queríamos que a nossa festa fosse a festa dos convidados. Queríamos mostrar-lhes o que somos, mas de modo a que eles participassem na festa que, afinal, também é deles! Preparámos um cortejo surpresa. Os convidados não sabiam onde era a festa, apenas sabiam onde era o ponto de encontro. Depois da cerimónia, todos caminharam atrás dos noivos, pelas ruas da cidade.

 

 

 

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Eu queria muito fugir do “típico” casamento. Cada vez que visitávamos um local, eu até estava entusiasmada, mas encontrava sempre qualquer coisa que não me deixava 100% satisfeita. Em grande parte porque, nesses locais, ofereciam a ideia de “Casamento Chapa 5”, em que podíamos escolher algumas coisas, mas de um leque restrito. Eu não queria um casamento onde alguém entrasse e dissesse: “Ah, é como no casamento da Maria… Já aqui estive”. Queria algo único, tal como nós somos únicos. Queria a nossa festa. E isso não existe feito em lado nenhum… Tinha de ser criado, tinha de ser “feito por nós”. Por este motivo, demos tanta importância aos detalhes. Coisas pequenas, como: os botões de punho, oferecidos pela noiva, com a fotografia do pai do Manel, simbolizando a sua presença; os pins que oferecemos aos amigos (equipa do noivo) e às amiga (equipa da noiva) mais próximos; a escolha do local da cerimónia, o antigo Palácio dos Estaus, actual sede da Sociedade Harmonia Eborense, local que é uma segunda casa, onde tantas vezes nos encontrámos e partilhamos com muitos e bons amigos. Queríamos também oferecer momentos e emoções, às pessoas que nos acompanham ao longo desta década juntos. O cortejo surpresa entre o local da cerimónia e o local da festa, a noite animada pelos amigos… Tudo isto são coisas que nos reflectem.

 

 

 

 

Tiveste ajuda?

Sim! Muita e muito preciosa! Em primeiro lugar do noivo, que lá ia ouvindo as minhas ideias (umas mais loucas que outras) e que lá ia aceitando o desafio de pôr as coisas a andar. Felizmente, como em tudo na nossa vida, fizemos praticamente tudo com a ajuda um do outro. Contei também com a Mafalda David (designer e prima do noivo) que idealizou todo o material gráfico (desde os convites, o flyer que distribuímos aos convidados).

Mas, porque os últimos são os primeiros, a ajuda mais importante de todas foi a da Maria João Soares (Design Events). Sem ela, o nosso dia não tinha sido o mesmo! Foi um apoio constante e fundamental, principalmente porque logo no nosso primeiro encontro fiquei com a certeza que tinha ali a parceira perfeita para alinhar nas minhas ideias! Posso dizer, que foi um amor à primeira vista.

 

 

 

 

O que era o mais importante para ti?

Nós. Queríamos que aquele dia, fosse um dia de festa, de celebração. Queríamos que fosse um marco dos nossos 10 anos juntos.

 

E secundário?

O secundário foram as preocupações, que acabam sempre por acontecer, mas que tentamos sempre colocar em segundo plano.

 

 

 

 

Onde gastaste mais dinheiro?

No catering.

 

Onde gastaste menos?

Nos convites.

 

 

 

 

O que foi mais fácil?

Dizer “sim”!

 

O que foi mais difícil?

Sentar toda a gente à mesa! O momento da distribuição dos convidados pelos lugares foi sem dúvida a tarefa mais difícil… E chata!

 

 

 

 

O que te deu mais prazer criar?

A ideia do “local mistério”! Os convidados não sabiam onde ia ser o casamento. Sabiam que havia um ponto de encontro e mais nada. Durante vários meses muita gente tentou desvendar onde seria o local,

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Fui fazendo algumas cedências, mas foram cedências naturais que no final fizeram toda a diferença e tornaram o casamento ainda mais especial. O nosso casamento foi a nossa cara, por nunca ter sido demasiado planeado e por ter sido construído ao longo do tempo, em que algumas opções pelo caminho fizeram todo o sentido!

 

 

 

 

 

Um pormenor especial?

O cortejo surpresa que preparámos para os convidados. Foi uma das partes mais giras (e simples) de planear. Divertimo-nos imenso, principalmente pelo suspense que criámos aos convidados que, sempre muito curiosos desde a entrega dos convites, insistiam e inventavam truques para descobrir onde seria a festa. Nós mantivemo-nos firmes até ao final! E foi fantástico caminhar pelas ruas da cidade com todos os convidados a seguirem os noivos e as placas direcções espalhadas pelo caminho.

Outro pormenor especial foi um caderno de mensagens personalizado que uma prima preparou (de surpresa!) para nós — desta vez nós é que fomos surpreendidos! O caderno circulou pelos convidados ao longo do jantar e, no final da festa, foi-nos entregue com mensagens para os noivos.

 

 

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Do dia em si, não mudava um bocadinho. Foi perfeito! Mudava porém algumas coisas dos momentos antes: da preparação e organização. Em primeiro lugar escondia durante mais tempo a notícia de que estávamos noivos! Isto sem dúvida! Aquela semana em que não contámos a ninguém, foi uma semana muito especial. E se fosse hoje acho que a arrastava até à entrega dos convites! Além disto, preocupava-me (ainda menos!) com o que as pessoas pensam. A festa é, sobretudo, dos noivos e por isso não devia nada que mais importe além disto.

 

 

 

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Dois conselhos. Um, não planear de mais! Há sempre coisas que vão fugir do nosso controlo e, às vezes, ainda bem que assim acontece. E dois, ouvir a pessoa que está ao nosso lado e com quem, afinal de contas, vamos casar. Ninguém além dessa pessoa deve importar mais e o momento de preparação do casamento é um grande teste à capacidade de nos adaptarmos e sabermos ceder nos momentos certos. Na verdade nada mais importa do que os dois, juntos, estarem felizes e partilharem momentos (e uma vida) maravilhosos!

 

Os nossos fornecedores:

convites e materiais gráficos: Mafalda David

local e catering: cerimónia civil na Sociedade Harmonia Eborense recepção no Jardim do Paço

bolo: Vintage Cake Company

fato do noivo e acessórios: fato e sapatos Silva Neves, botões de punho Atelier ABC

vestido de noiva e sapatos: vestido Laçarote, casaquinho de malha Catsball, sapatos Melissa Shoes

maquilhagem e cabelos: Alda & Vitorino Cabeleireiros

organização, decoração e flores: Design Events

ofertas aos convidados: Mafalda David (design) e MasterCD (execução)

fotografia: Adriana Morais Fotografia

luzes, som e Dj: os amigos!

 

Susana Pinto

Célia + Daniel, o amor é sábio!

Hoje fechamos a semana com a festa feliz da Célia + Daniel, fotografados luminosamente pela dupla R2Arte.

Maravilhosa, a calma sabedoria da Célia, leiam com atenção que são só bons conselhos.

Novamente o mesmo mote de simplicidade, amor e partilha. São estas as mais bonitas festas, digo eu!

Venham ver como foi!

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

No nosso caso não houve pedido de casamento!

Eu sei que não é muito convencional, mas nós também não o somos.

O Daniel pediu-me em namoro… O casamento foi uma ideia que foi crescendo nas nossas mentes. Quando comprámos casa e estávamos a planear a nossa vida em conjunto decidimos que fazia sentido festejar com todos a nossa felicidade e o amor que nos une.

 

 

 

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Não sou uma pessoa muito organizada, pelo que me decidi a arranjar uma agenda do casamento… com timings a cumprir nas escolhas, lista de fornecedores que escolhi e contactos.

Começamos a tratar de tudo em Outubro sem grande pressa! O que fizemos primeiro foi escolher os locais (igreja e quinta) e como não havia nenhuma data determinada, funcionou bem porque tivemos flexibilidade ao escolher.

Depois, antes de começar a decidir os pormenores, fiz uma pesquisa em blogs para perceber o que gostava e o que não gostava e como podia personalizar o nosso dia especial!

 

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

A prioridade foi que tudo fosse familiar e confortável. Desde a escolha da Igreja, pequena e próxima de casa, até à escolha da Quinta que nos lembrava o campo e nos dava espaço e privacidade para fazer a festa! Eu sou natural de Caminha e tenho uma família muito numerosa, por isso era importante um ambiente que não fosse muito distante das minhas origens. Uma quinta de vinhos pareceu-nos a escolha perfeita.

O tema para o dia fomos nós e a nossa história de amor… queríamos dizer às pessoas que já somos muito felizes e que o casamento era uma celebração disso mesmo. Por isso mesmo a música “Happy” tornou-se o hino do dia!

 

 

 

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Porque sou uma pessoa criativa e gosto de tomar decisões e ir à procura das coisas… Foi um desafio muito giro ser a minha própria wedding planner. Não me arrependo porque adorei tratar de tudo. Mesmo os pequenos obstáculos foram importantes porque criaram oportunidades para pensar outside the box.

 

Tiveste ajuda?

Simmm! A família e os amigos não me faltaram, fartei-me de delegar tarefas e de pedir opiniões.

 

 

 

 

 

O que era o mais importante para ti? E secundário?

O mais importante era fazer um dia à nossa imagem, descontraído e sem muitos protocolos! Resolvi não entrar em stress porque no fundo não existem escolhas erradas, as coisas iriam combinar desde que fossemos fiéis ao que gostamos. Resultou bem e tudo se foi encaixando. Desde o convite aos pormenores da mesa, passando pelas lembranças que fizeram furor com os convidados. Tudo foi muito espontâneo e sem ensaios, isto incluíu a entrada na sala ao som do Happy… foi inesquecível poder olhar e ver todas as pessoas de quem gostamos, aplaudirem e dançarem connosco!

 

 

 

 

Onde gastaste mais dinheiro?

O maior gasto foi sem dúvida com a quinta e o catering.

 

Onde gastaste menos?

Nos convites e nos centros de mesa.

 

 

 

 

 

O que foi mais fácil?

Contar aos amigos e família que íamos casar…

 

O que foi mais difícil?

Por incrível que pareça foi a escolha do menu… é difícil agradar a toda a gente! Sem falar na distribuição das mesas, que também foi um esforço tentar agrupar as pessoas de forma coerente!

 

 

 

 

O que te deu mais prazer criar?

Toda a parte dos marcadores de mesa, quadro com o distribuição dos lugares e as ofertas. Foi como voltar as aulas de trabalhos manuais…

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Olhando em retrospectiva acho que acertámos em cheio. Foi tudo feito à nossa imagem e ritmo… Não ficou nada de fora que fosse realmente importante!

 

 

 

 

Um pormenor especial?

É difícil escolher só um:

Usei os “brincos de rainha” da minha bisavó, típicos de Viana do Castelo

Os noivos do bolo foram feitos por uma amiga… ficaram perfeitos e muito diferentes, mesmo a nossa cara!

Esqueci-me de escolher e reservar um meio de transporte. No inicio da semana do casamento apercebi-me disso quando uma amiga me perguntou! Num golpe de sorte consegui o contacto da carrinha pão de forma. Muito confortável e prática, com espaço para o vestido, por isso não podia ter sido melhor.

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Honestamente não mudava! Aproveitamos cada minuto e foi mesmo um dia muito feliz.

 

 

 

 

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

O essencial é organizar tudo com tranquilidade e não entrar em pânico porque tudo tem solução! Importante, se a vossa cara metade nunca se interessou por flores e pormenores decorativos é bem provável que não vá ter um interesse súbito nesses temas agora… Nada melhor do que lhe dar a escolher outras áreas.

Nos dias que antecedem o casamento foi muito bom delegar tarefas e poder beber uns copos com os amigos. Escolhi o meu irmão como grande responsável pela resolução de problemas no grande dia e proibi toda a gente de me ligar nessa manhã… foi muito tranquilo, dormi que nem uma princesa e acordei sem olheiras e super bem disposta.

 

 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: design da noiva e execução “caseira” com ajuda de amigos e família

espaço e catering: Quinta Catralvos

fato do noivo e acessórios: Hugo Boss

vestido de noiva, sapatos e acessórios: vestido, Jesus Peiró; sapatos, Eureka; brincos da minha bisavó

maquilhagem e cabelos:  maquilhagem MAC;  cabelo DX Concept (Almada)

flores: bouquet, Em nome da Rosa; decoração do espaço e da igreja, O Cacto (Azeitão)

Ofertas aos convidados: compradas numa feira em Ponte do Lima e personalizadas com fitas em tecido

fotografia: R2Arte

vídeo: Conta-me Estórias

luzes, som e Dj: amigo dos noivos