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Susana Pinto

Tradição com muita classe!


Hoje temos um real wedding ligeiramente diferente, mas muito bonito. Diferente porque é de 2007 (pois é, mas os detalhes com classe  são intemporais, como vão ver…!), um tempo ainda tão recente, mas em que o boom da internet, com sites maravilhosos, blogs repletos de eye candy e real weddings estavam a milhas de distância…


Apresento-vos a Maria Jorge e o Carlos, com lenços dos namorados por todo o lado, brincos de rainha, um belo vestido e véu a condizer!



Como foi o teu pedido de casamento?

O pedido de casamento foi feito à moda antiga na presença da minha mãe, em Novembro de 2006. Sem qualquer cenário idílico, muito simples, despretensioso, mas com muito sentimento.


Como te organizaste? Por onde começaste? Com que antecedência?

Bem… no início senti-me um pouco baralhada com tantas ideias a fervilhar… Mas a verdade é que a partir do momento em que ficámos noivos, começámos logo a pensar na festa… e na lista dos convidados. As nossas famílias são relativamente pequenas, mas os amigos são imensos! Só para terem uma ideia, a 1ª lista tinha cerca de 500 convidados, o que era totalmente incomportável.

O local da celebração e o espaço da festa eram o que nos preocupava mais e foi por aí que começámos. Como somos de lugares diferentes e porque eu não fazia questão de seguir a tradição de casar onde nasci, decidimos casar na cidade onde vivemos agora, em Viseu. A Sé Catedral foi a 1ª escolha. Os dois celebrantes seriam um padre amigo do noivo e o pároco, amigo da noiva, que imprimiram à cerimónia um cunho muito pessoal e intimista, mesmo com cerca de 350 convidados.

Quanto ao espaço da festa, foi um périplo por muitas quintas na zona de Viseu. Certo é que, por variados motivos, estas não reuniam as condições que pretendíamos. Já “desesperada”, o noivo sugeriu a visita a uma quinta perto de Lamego, já no coração do Douro, a cerca de 60 kms de Viseu que conhecia do casamento de um amigo e que já nessa altura teria pensado que seria um bom local para a festa do seu casamento. O Hotel de Charme Casa dos Viscondes da Várzea, foi amor à primeira vista!! Adorei! A casa, toda a envolvência do espaço e claro o tipo de serviço para casamentos. Mesmo com a minha mãe a não concordar com a ideia de fazer os convidados andar mais 60 kms (fora os 60 kms das casas dos noivos até Viseu), a verdade é que quando viu o espaço, também ela ficou totalmente apaixonada. O acompanhamento musical tanto da cerimónia como da festa foi também das primeiras coisas a serem tratadas.





O que te inspirou ao longo deste processo?

Foi muito difícil encontrar um tema/fio condutor para o nosso casamento. Mas quando surgiu a ideia dos Lenços dos Namorados de Vila Verde, artesanato tipicamente português, fomos percebendo que podia resultar bem. Inspirei-me nos lenços da Aliança Artesanal que tinha mandado personalizar com os nossos nomes e no livro Os Lenços dos Namorados dessa mesma cooperativa de artesanato que tem como maior objectivo preservar e divulgar esta tradição.





Onde procuraste os teus fornecedores?

Acabámos por recorrer a pessoas conhecidas, na maioria dos casos, e que estavam perto de nós para que as deslocações fossem mais fáceis. Para nos ajudar na concepção de todo o material gráfico desde o convite, ao missal, às ementas, aos marcadores de mesa, aos cones das pétalas, foi preciosa a colaboração e paciência da Suzanna Matos e do Carlos Silva da Esferagráfica, para a elaboração da peça do cabelo a minha amiga Zita Neves da Zgarp – Design exclusivo de jóias, a Sãozita, a minha cabeleireira desde criança e a florista de sempre que criou 2 ramos de noiva que só no dia escolhi.



Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Ao longo do processo de preparação da festa fui percebendo que sou uma romântica e que gosto de ambientes românticos. Quisemos criar um ambiente simples, mas sofisticado e tentámos fugir do que era normal na época. A escolha do espaço da festa acabou por ajudar muito pois bastou uma pequena conversa sobre o tipo de decoração que queríamos, em tons de branco e verde, para perceberem o ambiente que queríamos recriar. As peónias, as frésias, as heras, os fetos, as pratas e casquinhas, os candelabros, os cristais, os pratos altos, os espelhos, as gaiolas, entre muitos outros adereços compuseram de forma muito elegante e harmoniosa o ambiente que queríamos recriar. O efeito final foi muito do nosso agrado onde conseguimos um ambiente familiar , mas chic e onde tudo “tinha ar” de “homemade”.




Tiveste ajuda?

A maior ajuda veio da minha mãe que me acompanhou desde a escolha do vestido, primeiro em Espanha e depois já em Portugal na Rosa Clará, à escolha definitiva do espaço e catering até à escolha das flores. A minha amiga do coração, a Isabel, foi-me acompanhando nalgumas escolhas também.

A irmã do noivo e a minha afilhada, assim como outras amigas ajudaram a fazer os cones com pétalas e arroz.


O que era o mais importante para ti?

Fazer a festa mais bonita, simples mas com muitos pormenores românticos e onde todos se sentissem bem.


E secundário?

É difícil definir o que foi considerado secundário. Talvez as lembranças que acabámos por não dar porque a verdade é que não encontrámos nada, nem nenhuma ideia original de que gostássemos (faltou-nos alguns sites que existem agora…!). Assinalámos o momento apenas com charutos para fumar na hora e as crianças tiveram direito a pinturas faciais, palhaços e brincadeiras.


Onde gastaste mais dinheiro?

Definitivamente no local e no vestido. Mas valeu a pena! Os dois!




Onde gastaste menos?

No penteado que foi oferecido pela minha cabeleireira que me acompanha desde a infância.


O que foi mais fácil para ti?

A escolha da mantilha, porque era com uma que eu sempre pensei me casar, comprada muito antes do vestido e que usei quase até ao fim da festa e os brincos de oiro à moda da rainha de ourivesaria tradicional portuguesa, que já tinha e que queria usar no dia do meu casamento.

O fato do noivo (foi surpresa) também foi fácil pois não foi comprado com a noiva!



O que foi mais difícil para ti?

Psicologicamente falando, foi não ter o meu querido pai nesse dia de festa.

Fisicamente falando, foi suportar durante todo o dia o peso e o volume do vestido.


O que te deu mais prazer criar?

O que me deu mais prazer foi interligar uma tradição profundamente portuguesa e artesanal como os lenços dos namorados de Vila Verde, como tema do casamento, com os brincos de ouro de ourivesaria tradicional portuguesa e com o espaço da festa com cariz rural mas muito, muito glamoroso!


O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Foi a nossa cara, sendo que as cedências (poucas) foram sendo feitas principalmente por mim. Mas a escolha do fotógrafo foi a minha maior cedência. Acabámos por recorrer a uma pessoa conhecido do noivo e que não era de todo a minha escolha inicial.



Um pormenor especial?

Foram tantos, mas o bolo…que me lembrei à última da hora e numa época em que ainda não se ouvia falar, em Portugal, em cake design…e que mesmo sendo feito por quem não tinha experiência nessa área penso que ficou muito bem.

Outro pormenor especial foi a peça que idealizei com uma amiga designer de jóias e que consistia em três brincos à rainha virados ao contrário e que tinha como finalidade prender a mantilha ao cabelo. A ideia dos cones foi pura inspiração…que agora se vê tanto. E também a incerteza do tempo com um sol radioso à saída da Sé e uma trovoada e chuva torrencial na chegada à quinta!!



 


Algumas words of wisdom para as próximas noivas?

Com tanta informação que se encontra agora disponível penso que o mais difícil é conseguir “arrumar” as ideias. É importante perceber aquilo que queremos e sobretudo aquilo que não queremos para não haver surpresas desagradáveis e para não ir cedendo a algumas opiniões. A partir daí torna-se muito mais fácil fazer opções e escolhas.

Nunca desesperar e manter sempre a calma é outro conselho que dou!

Por último, tentar aproveitar ao máximo o dia, viver todos os pormenores e  usufruir de tudo o que planearam em conjunto!



Local de celebração: Sé Catedral de Viseu

Local, decoração e bolo de noivos: Hotel de Charme Casa dos Viscondes da Várzea, Lamego

Vestido e mantilha da noiva: Rosa Clará

Sapatos da noiva: Rosebud

Fato do noivo: Dielmar

Sapatos do noivo: Sebago

Material gráfico: Esferagráfica

Pregadeira: Zgarp – Design exclusivo de jóias

Brincos: da noiva


3 anos depois, as imagens seriam provavelmente  diferentes (o que mercado de fotografia de casamentos evoluiu…!), o bolo seria diferente, mas a emoção, os detalhes (repararam na beleza da almofadinha das alianças…?), até o vestido (perfeito!), são totalmente intemporais… Tenho a certeza de que a Maria Jorge se vai emocionar hoje!


Resta-me contar como é que conheci a Maria Jorge e o porquê de um post com um casamento de 2007 (!!!)…  Foi a propósito deste post, em que a noiva americana levava uns brincos portugueses, arrecadas, escrevi eu, brincos de rainha, corrigiu-me e bem, a Maria Jorge.

Daqui para o fantástico travessão, peça única e desenhada de propósito, foi um pulinho, e como a conversa é como as cerejas, continuámos!

As escolhas da Maria Jorge são muito bonitas, românticas (eu, fã de vestidos curtos, adorei o dela!) e é bem giro perceber, até pelas respostas, como as coisas, escolhas, fornecedores mudaram tão rapidamente, ao mesmo tempo que certos detalhes são clássicos a toda a prova…!


Bom fim de semana!






Susana Pinto

Clara e Helder, sofisticação bem disposta!

 

Hoje o dia é para a Clara e o Helder, os noivos do casamento que se segue… Brancos, cinzas e um toque de frescura verde, fotografado pela Lounge e com materiais gráficos e detalhes da Branco Prata… já estão a imaginar o resultado, não…?

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

Bem… É uma longa história! Foi numa 6ª feira – fazíamos 50 meses de namoro! Como era hábito festejarmos as nossas datas, esse dia também não ia ser diferente… No entanto, o dia começou e terminou com surpresas! Um almoço-surpresa nas Caves Taylor, em Vila Nova de Gaia, seguido de um tratamento de spa, um jantar delicioso num dos nossos restaurantes de eleição e ao cair da noite o pedido depois de uma linda serenata de uma tuna universitária! Nunca pensei muito em como seria este dia, mas a verdade é que o pedido foi soberbo!

 

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Iniciámos pela procura de quinta com cerca de 10 meses de antecedência. Seguiu-se a escolha da igreja para definição da data e aproximadamente 8/9 meses antes, partimos em busca de fotógrafo e música. Pretendíamos poder escolher o que quiséssemos e não ficar com a sensação de que se tivéssemos começado a procurar mais cedo, talvez conseguíssemos. Quanto ao vestido comecei a procura em Fevereiro e nesse mesmo mês comprei-o. Não foi uma escolha muito difícil, pois mal o experimentei soube que era aquele.


Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Pretendíamos ter uma festa com tons claros, idealmente cinzento claro e branco. Inicialmente, tínhamos a pretensão de realizarmos alguns dos pontos-chave de um casamento como os convites e outros itens, no entanto, após conhecermos a Branco Prata ficamos rendidos ao seu talento e depositámos a nossa confiança no seu trabalho. Para além disso, queríamos uma festa pautada pela diversão, mas com o nosso cunho pessoal. Daí termos criado a ideia de um logótipo, mais concretamente, um monograma.

 

 

Tiveste ajuda?

Enquanto casal, quisemos desfrutar a dois dos preparativos de um casamento. No entanto, os nossos familiares mais próximos foram chamados aquando da escolha da quinta e do vestido/fato.

 

O que era o mais importante para ti?

Queríamos algo transversal a todos os casais: que o dia corresse bem e que fosse do agrado dos nossos convidados, mas sem nunca pôr em causa os nossos princípios e gostos pessoais, numa festa que, acima de tudo, é nossa.

 

E secundário?

Tentámos que nada no nosso casamento assumisse um papel secundário. Todos os pontos da “roda” dos preparativos de um casamento são importantes, nas devidas proporções.

 

 

 

Onde gastaste mais dinheiro?

No catering, mas também porque tínhamos muitos convidados. No que se refere a qualidade-preço são fantásticos e a quinta reunia todos os nossos requisitos de quinta ideal!

 

Onde gastaste menos?

O concept design da Branco Prata é fantástico. Há a preocupação de cada casal ser único e ver isso representado no material do seu casamento. Por reunir todos os elementos fundamentais da festa (convites, lembranças, marcadores de mesa, etc) parece-nos ser uma escolha bem adaptada em termos financeiros.


 

 

 

O que foi mais fácil?

O fotógrafo, apesar de termos visto alguns… A Lounge Fotografia foi o nosso primeiro visitado: a simpatia, a empatia e qualidade do serviço mostrado tornaram fácil uma escolha que pode ser bastante difícil… E sem dúvida que foi uma aposta ganha!

 

O que foi mais difícil?

Foram duas as tarefas mais difíceis: preparar o casamento enquanto se mobilava a casa e conciliar o nosso tempo extra com o dos prestadores de serviços. Aproveitávamos os fins-de-semana e o horário pós-laboral para resolver muitas das questões, mas na verdade tivemos que arranjar duas semanas de férias em alturas diferentes para fechar alguns pontos essenciais.

 

O que te deu mais prazer criar?

Conseguir criar mentalmente uma ideia da festa e, tirando uma ou outra situação, conseguir ver as nossas ideias a tomarem forma, cor e vida…

 

 

 

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

O casamento foi sem dúvida a nossa cara. As cores reflectiam o nosso gosto pessoal, transmitindo uma imagem clean e sóbria à festa. No que se refere à moldura humana estava perfeito: a família e os nossos amigos. Não foram necessárias cedências, foi tudo feito à nossa imagem…

 

Um pormenor especial?

O nosso monograma – CH (que até no bolo esteve presente!) e o cuidado para que as nossas cores (cinza prata, branco e verde claro) figurassem em toda a festa.

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Não mudaríamos nenhum pormenor.

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Ui, ui que isso é difícil… O primeiro conselho é que procurem, procurem, procurem… Se realmente aquele prestador não fez um “click”, então é porque não é o indicado para a vossa festa. O segundo prende-se com o vestido: quando experimentam o “tal” é mesmo verdade que a sensação é diferente… E o terceiro é que utilizem um calendário anual para “esquematizar” temporalmente as tarefas a realizar, para vos facilitar na procura e na escolha de serviços. Confesso que não fiz este meu último conselho, mas apenas porque tive alguém que o fizesse por mim: o Helder.

 

 

 

 

 

Os nossos fornecedores:

Convites, materiais gráficos, ofertas aos convidados (vasos com plantas) e animação infantil: Branco Prata

Catering e local: J Almeida Catering, na Quinta do Geraldino, Maia

Fato do noivo e acessórios: Javier Arnaiz, na loja Encanto, na Maia.

Vestido de noiva e sapatos: La Sposa, na Loja Encanto, na Maia. Sapatos Pomares Vázquez, numa loja do Porto.

Anel de noivado, alianças e brincos: Anel Eternis, alianças tradicionais, brincos de família.

Travessa para o cabelo: de família

Maquilhagem: Marisa Santos

Cabelos: Cláudia

Decoração e flores: Deusa Selvagem

Decoração: Deusa Selvagem

Fotografia: Lounge Fotografia

Luzes, som e Dj – DJ Paulo (Braga) e saxofonista João Martins (Aveiro)

 

O resultado está à vista, uma festa chique e fresca, bem divertida! Os detalhes têm toda a importância e mostram o que valem: um monograma que marca as peças principais e total harmonia nas cores dão o tom ao momento…

E as ofertas…? Um mimo!

 

Bom fim de semana!

Susana Pinto

Dora e Ricardo, Party time!


Hoje temos para vos mostrar o casamento da Dora (a nossa querida consultora da Blossom, para quem eu fiz o convite e restantes materiais gráficos) com o Ricardo, celebrado em Junho, na Penha Longa.



Como foi o teu pedido de casamento?

Foi um acordo amigável… e um ano e meio antes, ficou a data decidida!


Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Um ano e meio antes começámos a pensar e decidimos a data. Fizemos uma lista de convidados muito reduzida e pensámos logo que iria ser um fim de semana num monte alentejano com amigos…

Informámos os pais e os amigos com um ano de antecedência.

Eu queria um vestido curto, ele queria uma coisa descontraída também. Oito meses antes decidi ir ver um vestido… só para ter uma ideia. Dois dias depois fui fazer uma prova e o quarto vestido foi o eleito. Não precisei de ir a mais nenhum sítio…


Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Com a escolha deste vestido, os planos mudaram. Era um vestido que de campestre não tinha nada e abandonámos a ideia do monte alentejano. Começamos a ver alternativas na zona de Lisboa e assim que fomos à Penha Longa, ficou logo decidido.




Tiveste ajuda?

Contei com a ajuda preciosa da minha mãe para algumas escolhas e foi a única pessoa que me viu com o vestido, antes do dia.


O que era o mais importante para ti?

Que o meu noivo e eu estivéssemos felizes e que a família e os amigos se divertissem… e claro, que fosse inesquecível para todos, mas principalmente para nós!


 


Onde gastaste mais dinheiro?

No local… não porque fosse especialmente caro, mas reunia uma série de condições que outros sítios não tinham e era LINDO!! O serviço foi irrepreensível!


Onde gastaste menos?

Nas ofertas para os convidados! Segui o conselho da Susana e comprámos amêndoas… que a maior parte das pessoas nem viu… mas elas estavam lá, lindas, dentro de umas taças um bocadinho lamechas, em forma de cisne…!


 


O que foi mais fácil?

Deixar que a Penha Longa cuidasse da organização no local e do catering!


O que foi mais difícil?

O que poderia ter sido difícil acabou por não ser. Entregámos os convites, marcámos a data na Penha Longa e, só depois é que fomos ao Registo Civil… Para o dia 5 de Junho já estavam marcados na zona, 3 casamentos! Tivemos a sorte de ter encontrado pessoas muito simpáticas no Registo Civil de Sintra, que não se importaram de “encaixar” o quarto casamento do dia, para o dia que pedimos.


O que te deu mais prazer criar?

A lista de músicas para a festa. Pedimos ajuda aos amigos e quase todos contribuíram.


 


O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Foi tudo como nós imaginámos, ou melhor!

A única cedência que fizemos foi trocar o monte no Alentejo pelo mosteiro em Sintra, na Penha Longa… mas teve mesmo que ser… assim ditava o vestido e os saltos de 12 cm que decidi usar! E não podia ter sido uma cedência melhor…


Um pormenor especial?

Quando cheguei ao jardim onde se ia realizar a cerimónia estava um vento terrível, os convidados estavam cheios de frio e não havia penteado que aguentasse… achei que ia chover. Assim que casámos apareceu o sol… é um detalhe, eu sei, e até pode parecer piroso, mas aconteceu e reparámos e, para nós teve muita graça!


 

 


Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

A única coisa que nos deixou tristes foi que não tivessem passado mais de 70% da lista de músicas que escolhemos com tanta dedicação!! Também teria engomado a gravata do noivo antes da festa…! Foi um pormenor que me escapou… e pelos vistos a toda a gente! Mas eu vi!!



Algumas words of advice para as próximas noivas?

Aproveitem bem todos os momentos em que estão a planear o vosso casamento! Guardem tudo e tirem muitas fotografias! Comprem um caderno para fazer colagens! Divirtam-se o mais que puderem no dia e contratem os nossos fotógrafos!



Os nossos fornecedores:

Convites e materiais gráficos: Wise_Up Weddings, Lisboa

Local, catering, noite de núpcias: Penha Longa Hotel Spa & Golf Resort, Sintra

Fato do noivo e acessórios: Rosa e Teixeira, Lisboa

Vestido de noiva e sapatos: Rosa Clará, Lisboa

Anel de noivado, alianças e brincos: Joalharia do Carmo, Chiado

Travessa para o cabelo: Nardo Retrosaria na Rua da Conceição, Lisboa

Maquilhagem: Rita Fialho

Cabelos: Susana Bravo – Metro Studio, Chiado

Flores: Martins Alves

Fitas para o bouquet: Luís Fernandes Retroseiros, Rua da Conceição

Lembranças para os convidados: Amêndoas na Garrafeira Manuel Tavares, Praça da Figueira, Lisboa

Decoração extra: Molduras e suportes para as amêndoas (Zara Home)

Fotografia: Ido Photojournalism

Luzes, som e Dj – Damos Música


Eu acho que “Party on” resume bem este dia…! O vestido e os sapatos são gorgeous, o cabelo com a travessa, perfeito, ou não seria a Dora a nossa stylist favorita, e a amiga do cabelo tufado… digam lá se não está absolutamente fantástico…?


Susana Pinto

Oh la la!

 

 

 

 

 

 

 

 

Via Once Wed, este oh so very french…! real wedding celebrado na floresta dos avós da noiva (!!!).

Tudo foi feito pelos próprios, família e amigos: convites, decoração, chão de dança, and so on…

 

“We’ve been working in the forest for 9 month to make it nice, we bought tents and built a candyfloss shed and the dancefloor (with a star in the middle), I went every weeks to emmaüs (french charity store) to buy 65 chairs for the dinner and nice vintage dishes, people lent us the tables and my grand mother gave me white sheets and flowers to decorate it. The dress code for the guests was : dots and stripes and many of them followed it. Our guests slept in tents with us after dancing around a camp fire and it’s been a wonderful day and night. I imagined everything with the caterer, the designer for my dress and the taylor for my husband’s suit.”

 

Que bonito…!

Adoro os sapatos e o bolero de lantejoulas (tudo, aliás…!), mas o bouquet é simplesmente magnífico!

 

 

Susana Pinto

Simplesmente branco

 

 

 

 

 

 

 

 


Um “modern white wedding” faz-se assim! Sofisticado, clean e muito elegante.

Se tem receio que resulte num ambiente frio, aqui está a prova: ultra chic e moderno!

Lauren + Mitchell, no Style me Pretty, vale bem a pena ver a galeria de imagens na totalidade.

Susana Pinto

Bastante fantástico!








Michelle+ Mat, via Style me Pretty, decor de Bash, Please.


Os convites são maravilhosos, a decoração festiva e muito bem disposta, tudo transpira frescura e boa disposição (repararam nas sandálias e verniz da noiva…?)


Ideia perfeita, explicada pela noiva:

“On the day of the wedding, the natural setting was so dreamy: sunlight peeking through trees, leaves rustling in the soft wind.  Matt and I can come back at any time in our lives to hike or picnic and say with giddy nostalgia, “Hey, remember when we got married here?!”

Everyone kept telling us that the wedding was so us, which to me, is the best possible compliment. We incorporated details that made us excited and left out those that didn’t. Our first dance was to the Glee version of “My Life Would Suck Without U.” We sang a “first song”(our own rendition of Adam Sandler’s “Grow Old With You”).

(…) This is everything I envisioned and more.”


Aposto que nunca se tinham lembrado deste detalhe (eu, sei que não…!)… casar num sítio onde se pode voltar facilmente, namorar, passar a noite e celebrar uma memória tão especial.


Muito bonito, verdade…?

Susana Pinto

Verdadeiramente simples!

Para fechar esta semana de calor e o mês de Julho (em Agosto teremos um plano editorial mais light e algumas novidades, mas disso já falaremos em detalhe), fica mais um real wedding tão simples e tão perfeito, que capta a verdadeira essência de “menos é mais”… Até as vulgares cadeiras de cozinha do Ikea assentam que nem uma luva, sem pretensões!



(O melhor momento fotográfico é sem dúvida este, o do sorriso meio pateta, a transbordar de felicidade absoluta e contagiante!)





Os sapatos são lindos , em cetim cinza, a combinar com a faixa da cintura e outros detalhes.









Retratos fotográficos dos convidados… aqui está um presente perfeito, quem não gostaria?




Fotografia de Justin Hackworth.


Bom fim de semana!