À conversa com AzulClaro – fotografia de casamento
A AzulClaro – fotografia de casamento, é a marca do António Brito, com quem converso hoje.
Em nome próprio há pouco tempo, falamos sobre as coisas que importam, quando se captam os momentos do mais bonito dos dias: as emoções, os gestos, os olhares, fugindo a clichés e normalizações. Valoriza-se o que é orgânico, espontâneo e natural, como o amor também é.
Juntem-se a nós e descubram este portefólio bonito!
Temos uma abordagem e uma atitude que nos possibilita captar momentos de pessoas reais e as suas emoções espontâneas, sentimentos verdadeiros, deixando transparecer a forma como alguém se sentiu naquele momento singular no tempo.
Contem-nos um pouco da sua viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.
Por ser uma longa história, partilharei numa próxima oportunidade o como e porque deixámos anteriores empregos para seguir uma vida diferente e mais feliz.
Como encontrámos essa vida através da fotografia, mas também, o quão desafiante e exigente tem sido esta aventura e, principalmente, como descobrimos que o tipo de fotografia que nos deixa verdadeiramente realizados.
Temos uma abordagem e uma atitude que nos possibilita captar momentos de pessoas reais e as suas emoções espontâneas, sentimentos verdadeiros, deixando transparecer a forma como alguém se sentiu naquele momento singular no tempo.
Há quanto tempo fotografam?
Fotografamos há cerca de oito anos, já depois de concluída parte da formação académica e termos descartado algumas outras áreas por serem rotineiras e com pouca liberdade criativa, como é o caso da televisão e do cinema, em que pela especificidade de cada função se perde essa liberdade.
E porquê casamentos?
A opção pela área dos casamentos tem a ver essencialmente com a liberdade criativa que proporciona. Por outro lado, a reportagem de casamento acaba por agregar as restantes áreas da fotografia, como é o caso da fotografia de moda, produto, arquitectura ou comida, com destaque para a abordagem documental e, em algumas ocasiõe,s quase jornalística.
A oportunidade de entrar e fazer parte da vida de outras pessoas e a possibilidade de documentar os momentos tão especiais de um casal, tão pessoais e intímos, são também factores de atracção.
Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vão buscar inspiração?
A inspiração ocorre no decurso da reportagem em que inconscientemente acabamos por usar referências visuais que foram sendo construídas ao longo dos anos, quer pela formação académica em audiovisual, quer ao nível da fotografia e cinematografia.
E, acima de tudo, à abordagem documental.
Como construiram a vossa assinatura, como a definem?
A assinatura decorre da forma pessoal de olhar o que nos rodeia, da atenção ao detalhe e às subtis manifestações de afecto quer pelo olhar, pelo toque ou mesmo breves expressões faciais e linguagem corporal.
A nossa abordagem é descontraída, discreta e natural. Queremos que as imagens que captamos sejam intemporais e que nosso estilo, registo fotográfico e tipo de edição reflita isso. É sempre nosso objetivo, capturar os afectos de forma autêntica, capturar as emoções orgânicas, cruas e genuínas do dia do casamento, apreciando também todos os momentos intermédios que, de outra forma, podem passar despercebidos – os momentos que não são forçados ou de pose.
O nosso estilo é focado em momentos reais. Estamos sempre disponíveis para a ajudar a orientar o dia, mas preferimos que o casal esteja focado em si próprio, na família e amigos.
Quando precisam de fazer reset, para onde olham, o que fazem?
É curiosa essa questão, pois a nossa abordagem é feita de forma inversa, ao olharmos ao que não fazer, de modo a evitar o obvio e o cliché.
É frequente no decurso da reportagem, darmo-nos conta de que em determinado momento estamos com um forma comum de olhar, é com essa percepção que procuramos outro caminho e um ponto de vista dferente.
O vosso trabalho é local ou nacional?
Por opção, o nosso trabalho é predominantemente nacional, em grande parte também porque a AzulClaro está ainda nos primeiros anos e por isso será necessário primeiro desenvolver uma estrutura de suporte para que facilmente se consiga conciliar com trabalhos além fronteiras.
Casamentos grandes ou pequenos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gosta de fotografar?
Os casamentos com que mais nos identificamos são aqueles que os noivos planearam à sua imagem, onde todos os detalhes foram personalizados e os tornam distintos de todos os outros.
É algo que temos recorrentemente falado com os casais que nos contactam, que façam o casamento à sua imagem e, acima de tudo, que a escolha dos diversos fornecedores lhes possibilite reduzir ao mínimo a ansiedade de que no dia alguma coisa possa correr menos bem.
Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento?
Como em outras áreas profissionais, para nós a melhor parte tem sido o reconhecimento do nosso trabalho, reforçando a nossa vontade de ter uma abordagem que procura ir muito além do que é elementar na reportagem de casamento.
E o mais desafiante e difícil?
O mais desafiante, é esta procura incessante de uma abordagem criativa, mesmo quando há muito em comum com outros casamentos e conciliar esta abordagem documental, com uma visão distinta sobre o dia do casamento.
Escolham uma imagem favorita doossoseu portefólio e contem-nos porquê:
Sem procurar muito, ocorrem-me duas imagens de selecção aleatória das que tenho à mão, sendo ambas ilustrativas da nossa abordagem e estilo fotográfico.
A primeira imagem reflecte a nossa busca pelos momentos espontâneos e genuínos, pelos gestos, emoções e sentimentos. A segunda fotografia, da senhora que varre o chão, é reflexo da nossa atenção aos diversos acontecimento laterais, no desenrolar do casamento. Apesar de acções secundárias, são momentos que também fazem parte do dia e por isso os vemos como importantes na narrativa da reportagem.
Os contactos detalhados da AzulClaro estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem o António Brito directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.
Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!
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