Featured* A magnitude de um casamento no Forte da Cruz
Era uma vez um castelo, quase medieval. Era uma vez uma praia. Areia, sol e mar. E era uma vez o glamour, que num passado longínquo, disse “Sim” ao Oceano, para criar um ambiente incrível para a celebração do amor. É este cenário que combina história, mar, praia, e modernidade – já para não falar de um serviço fantástico, com um dos melhores caterings do País – que vos convido hoje a conhecer, através de um projeto editorial fascinante, conceptualizado pela About Events e que procurou encontrar “a simbiose perfeita entre um estilo mais descontraído de noivos apaixonados pelo mar e o clássico deste castelo”.
O projeto deste casamento, foi um desafio desde o início. Mas a nossa equipa rapidamente encontrou o equilíbrio perfeito e o resultado foi simplesmente excecional – About Events
Espero, então, transportar-vos para um momento de pura harmonia, em que cada um dos elementos que compõe este quadro de romantismo faz o maior dos sentidos. Desde o decor, ao vestido, aos adereços de cabelo, bolo e estacionário, passando pela makeup, os arranjos florais, os sapatos ou as luzes, tudo transpira elegância e suavidade, embrulhados num gosto manifestamente refinado. Tal como numa geniosa partitura musical, cada um deles encaixa numa melodia perfeita que nos conduz a uma dança de sentidos, que termina onde é suposto terminar: numa calorosa nuvem de amor.
Termina assim não só mais um editorial, mas aquele que será, certamente, uma referência para muitos noivos que me estão hoje a ler. E para conseguirem descortinar as palavras e poderem, também vocês, concretizar um dia semelhante, aqui fica a lista de profissionais que formaram equipa para nos presentearem com este autêntico sonho:
Venue: Forte da Cruz – Penha Longa Catering| Wedding planner: About Events | Vestido & Headpieces: Anah Hana – Vestidos de Noiva | Styling, Decor & Flowers : Save The Date | Fotografia e Vídeo: Menina e Moça (cheiasdegraca)| Cadeiras: bc planning & rentals | Luzes: Rituais Eventos | MUA: Mara D’Eleán Makeup | Hair: Tânia de Sousa Hairstylist | Sapatos: Raquel Corrêa – Collection| Bolo: Migalha Doce | Noivo: PRASSA Cerimónia | Estacionário: Prettie Wedding and Events
Até breve!
Passerelle da Convidada: os looks de Maria Cerqueira Gomes
Para a Passerelle da Convidada de hoje fui espreitar o Instagram da Maria Cerqueira Gomes. Com 423 mil seguidores e uma incontestável notoriedade, a apresentadora dispensa apresentações (passe a redundância) e é dona de um inegável estilo, que a torna perfeita para esta rubrica. Vamos ver que modelitos escolhi?
Maria Cerqueira Gomes lançou-se em 2000 como modelo, desfilando para o estilista Miguel Vieira na edição desse ano do Portugal Fashion. Estreou-se em 2006 no Porto Canal, onde começou por apresentar o programa Porto de Abrigo e despediu-se com o formato «Olá Maria!» que apresentava a solo, em 2018, ano em que rumou para a TVI para ser a nova coapresentadora do «Você na TV!», ao lado de Manuel Luís Goucha.
VISUAL #1: Rosa fever
Começo com um look que acho giríssimo e que a apresentadora usou para apresentar um programa na TVI emitido na tarde do domingo de Páscoa, valendo-lhe uma chuva de elogios. Trata-se de um vestido midi com uma cor dona de um grande destaque nas tendências atuais da moda – o rosa fúcsia – com mangas abalonadas (outra grande tendência), cintura demarcada e uma abertura nas costas. Pessoalmente, adoro!
O vestido é da marca Rotate By Birger Christensen e, embora esteja out of stock pode ser adquirido aqui. Estava também disponível no site da Nina Caviar, onde estava em promoção (custava 340€ e está a 265€). Se gostar do modelito, pode sempre adicionar à wishlist.
VISUAL #2: Green Affair
Do rosa passo ao verde, para destacar este modelo super elegante de um só ombro e com um folho enorme que percorre o vestido e dá movimento e graça ao conjunto, complementado por uns brincos XL e sapatos da mesma cor. Um look com styling de Gonçalo Mello (tal como o anterior e os que vou mostrar a seguir) que arrasaria em qualquer festa!
VISUAL #3: Off White
Não é branco, mas sim off white. No entanto, protocolarmente admito que não será o modelo mais indicado para uma convidada de casamento. Afinal, o branco é da noiva! De qualquer forma, este vestido da NOPIN é lindo e se os noivos não ligarem ao protocolo ou, quiçá, pedirem aos convidados para usarem o branco dentro do dresscode que estipularem, é um modelito perfeitamente elegível. Já disse que o vestido é lindo? Se estiverem interessadas, está à venda no site da marca, por 259 euros.
VISUAL #4: Romance
Voltemos aos folhos. E ao rosa. Para um look original, romântico, elegante e, de certa forma, jovial. Outro para arrasar em qualquer festa! São duas peças: um body em crepe de um só ombro e uma saia curta em camadas, da JIJIL.
VISUAL #5: Black and White
Em quinto destaco um modelo preto & branco, ainda no estilo um só ombro (que a apresentadora usa muito), super elegante, com uma simplicidade requintada e com um toque discreto de sensualidade. Adoro tudo no visual: o cabelo, o pormenor dos brincos earcuff (da jo.reid.jewellery) e os sapatos, de Luís Onofre. Muito bonita.
VISUAL #6: Orange love
Vez agora para um outfit em tons laranja que Maria Cerqueira Gomes usou na apresentação do programa «Em Família», da TVI. Um vestido tendência curto, manga comprida abalonada, simples, mas com classe e elegância, da ZIMMERMANN, que faria também um sucesso em qualquer casamento.
VISUAL #7: Lavanda style
Extravagante q.b. é o que eu acho deste vestido lilás, com ombros descaradamente glamorosos, que contrastam com uma simplicidade, que exala elegância. Talvez nunca o usasse, mas tenho de admitir que seria uma escolha corajosa e certeira para o sucesso. O look completo com styling de Gonçalo Mello é também, mais uma vez, irrepreensível. E a peça é da JIJIL.
VISUAL #8: Padrão colorido
Voltamos neste visual ao «um só ombro», em modo colorido, com um outfit elegante, cuja graça e originalidade reside nos grandes laços. Também da JIJIL.
VISUAL #9: Pistacho affair
Para quem não dispensa as calças, mesmo em dia de casamento, este outfit em cor pistacho pode ser uma escolha acertada. Clássico, mas irreverente, com um sopro primaveril, mas sóbrio, longe de ser enfadonho e com um toque sensual. É super elegante e adapta-se a diferentes estilos de casamento. O preço é que não é tão «apetecível»: o blazer top é 580€ e as calças 420€. As peças são da designer ucraniana premiada Marianna Senchina, que se destaca por vestir celebridades como Dua Lipa e Adele. Eu adoro!
VISUAL #10: Lilás formal
Finalmente, destaco um visual mais formal, que Maria Cerqueira Gomes usou num programa sobre casamentos e que vestiu, precisamente, enquanto “convidada de casamento”. Pessoalmente, não sou fã – e por isso hesitei em colocá-lo neste post, sobretudo porque teria outros looks que, para mim, seriam bem mais elegíveis -, mas julgo que faz sentido e poderá inspirar-vos, para além de ser de um designer português que muito admiro, Luís Carvalho. O chapéu, ainda por cima, tem valor sentimental para a apresentadora, pois foi o seu avô que deu à sua “linda avó” e tem cerca de 30 anos. O que vos parece? Gostam?
E eis que chegamos ao final dos 10 visuais de Maria Cerqueira Gomes que achei por bem colocar em destaque. Qual o vosso preferido? Deixem nos comentários a vossa opinião.
E até breve!
Como escolher sapatos de noiva? As dicas de quem sabe! | Flashback
Continuamos a explorar os flasbacks a assuntos já abordados pelo Simplesmente Branco, que sabemos que constituem o maior interesse entre aquelas que consideramos as melhores dicas para casar . Volto então às palavras herdadas com um dos nossos temas favoritos: como escolher os sapatos de noiva!
Concordo plenamente com a ideia de que qualquer par de sapatos bonito, «que nos pisque o olho», tem o mérito de ser considerado um par de sapatos de noiva. Como dizia Susana Pinto: «não há pares certos ou pares errados». Daí que durante muito tempo, todos os domingos o SP selecionava um par de sapatos de noiva para o trio da semana. E por ali passou de tudo! Saltos vertiginosos e impossíveis, formatos modernos e arquitetónicos, todas as cores e acabamentos, saltos rasos, de tacão, agulha ou kitten, sandálias, abertos à frente ou atrás, sapatilhas e até pares de botas super sexy. Gostamos mesmo de sapatos e há sempre um que é o par perfeito para cada menina, alinhado com a sua personalidade e dia de festa.
Bonito & confortável
Ainda assim, no meio de todas estas sugestões, sabemos que o conforto é um fator importantíssimo, já que o mais bonito dos dias dura muitas horas e queremos dançar, dar abraços e beijos com a leveza que só o bem-estar proporciona.
Como sapatos não são apenas forma, mas também função, pedimos à Patrícia Pontes, podologista e especialista em pés e postura, que nos ajudasse a perceber como é que a escolha do calçado influencia o conforto e o bem-estar, e partilhasse connosco algumas sugestões de cuidados a ter com os vossos pés antes, durante e depois do dia do casamento!
Para mim falar de sapatos é um verdadeiro universo que me fascina, é o meu mundo. Se me colocarem um par de sapatos nas mãos conseguem ter uma longa conversa comigo sobre estas obras de arte. São vários os detalhes de que vos posso falar e cada noiva terá necessidades particulares, mas vou mencionar alguns a que devem mesmo dar atenção.
Três must para escolher os sapatos de noiva
No momento de escolher os sapatos de noiva, há que considerar o tamanho, a largura e a própria estrutura ou morfologia anatómica do pé.
Certo formato de sapato pode adaptar-se perfeitamente a um pé de tamanho 37, mas não ser adequado em termos de largura. Numa situação destas, esqueçam a ideia de comprar os sapatos para os alargarem em casa. No momento da compra têm de se sentir confortáveis, não pode existir dor nem incómodo – os pés falam convosco, escutem-nos. Trazer os sapatos para alargar em casa é estar a criar problemas nos pés que, por vezes, não surgem naquele momento exato após os usarem, mas irão dar sinal mais tarde.
Ao calçar, é também importante experimentar os sapatos com o tipo de meia que vão usar no dia do casamento, não só pelo espaço que ocupa, mas também pelas sensações que o pé vos vai transmitir. Há meias que em contacto com determinados materiais fazem o pé deslizar e não vos vão dar segurança ao andar.
O tamanho importa
Quanto à escolha do tamanho dos sapatos, orientem-se pelo dedo mais comprido e não pelo dedo mais gordo. «Entre o sapato e o vosso dedo mais comprido deve existir cerca de meio centímetro de espaço livre para que, ao caminhar, o pé possa avançar livremente, impulsionando o passo seguinte sem bater com os dedos ou as unhas na frente do sapato.»
Escolher os sapatos de noiva: design & modelo
Ao escolher os sapatos de noiva todo o design é também relevante. Há sapatos com belos apliques em forma de laços, pedras ou brilhantes, mas muitas vezes estas peças estão posicionadas em zonas de conflito com pontos sensíveis à dor. Ao experimentar, tenham este detalhe em conta.
O modelo do sapato também tem o seu papel no conforto ou desconforto. Sapatos stilleto são sempre mais desconfortáveis para um dia exigente, a sua própria forma é mais estreita. É preciso saber escolher muito bem este tipo de sapato, caso contrário antecipamos dores horríveis nos pés – e até dores de cabeça. Para além disso, vão estar muitas horas em pé no dia do vosso casamento, e, com o calor, os pés tenderão a dilatar.
«Costumo dizer que andar de saltos é uma arte. Há mulheres que naturalmente deslizam com saltos, mas para outras a ligação não se faz, e pode ser uma autêntica tortura.» Os pés são todos diferentes e cada mulher tem o seu próprio estilo de andar. Também existem pés instáveis por natureza e com determinados problemas que, naturalmente, têm maior dificuldade com os saltos ou simplesmente não os conseguem usar. Os saltos finos oferecem mais instabilidade e provocam mais cansaço que os saltos mais largos. «Para mim é fundamental uma noiva manter a sua elegância sem perder o seu conforto e naturalidade.»
Os saltos compensados costumam estar associados a maior conforto, mas isso pode ser ilusão. Diz-nos a Patrícia:
«É verdade que não se sente a textura de uma calçada, mas a maior parte das plataformas bloqueiam os movimentos naturais do pé. Há plataformas tão exageradas e com materiais tão rígidos que impedem as mulheres de fazerem a flexão normal de que o pé precisa.»
O melhor conselho para escolher os sapatos de noiva é sempre o mais lógico: procurem um formato de sapato com bom apoio, que respeite a largura, o volume e as necessidades dos vossos pés, proporcionando-lhes conforto.
Materiais & Leveza
Os materiais também são de extrema importância para o conforto e a saúde do pé. Materiais naturais como a pele, algodões, sedas entre outros materiais inovadores já existentes no mercado são sempre boas escolhas, desde que sejam macios, confortáveis, com boa respiração do pé e absorção da transpiração.
A leveza também é importante para escolher os sapatos de noiva: quanto mais leves forem os vossos sapatos, menos esforço terão que fazer e menos cansadas ficarão no fim do dia.
Os sapatos certos são aqueles com que podem sair da loja com eles calçados. Ainda assim, é aconselhável que usem o vosso par algumas vezes, antes do grande dia. Se não o quiserem fazer na rua, façam-no em casa para uma adaptação natural e gradual, ou até mesmo para decidirem se foi de facto a compra certa ou se precisam de um plano B.
E os rapazes?…
…deverão ter também o mesmo tipo de preocupação com a escolha do calçado? «Sim, claro. Apesar de aparentemente os sapatos de homem serem mais confortáveis, nem sempre se faz a melhor escolha mediante aquilo de que os pés precisam.»
Há sapatos masculinos com design bem estreito que não obedece à anatomia do pé. Um noivo que esteja habituado a usar calçado mais casual ou desportivo, terá mais dificuldade em adaptar-se ao calçado clássico. As solas em couro são menos flexíveis e sem amortecimento e por vezes o tipo de pele é mais dura. É aconselhável dar preferência a peles mais macias ou outros materiais flexíveis e que permitam a respiração.
É também importante escolherem adequadamente o tamanho, tendo em conta a largura e a estrutura anatómica do pé. Sapatos com atacadores ou fivelas permitem que ao longo do dia do casamento possam reajustar os sapatos. Lembrem-se de ter em conta a dilatação ao calor e experimentem os sapatos com o mesmo tipo de meia que usarão no dia. Tal como as meninas, também os meninos devem usar os sapatos em casa, algumas vezes.
Preparar os pés
Agora que já vimos como escolher os sapatos de noiva, debrucemo-nos sobre os pés propriamente ditos. O que é que pode ser feito para prepará-los para o esforço do dia do casamento?
«No caso de terem alguma dor ou problema de unhas, pele, calos ou calosidades, devem procurar um podologista com antecedência para tratarem devidamente dos vossos pés. No caso de terem os pés saudáveis e sem problemas, aconselho o corte das unhas com cerca de uma semana de antecedência. Ao longo de pelo menos um mês, fazer uma esfoliação aos pés uma a duas vezes por semana, conforme as vossas necessidades, e hidratá-los todos os dias (exceto entre os dedos!). Estes cuidados vão deixar os vossos pés bonitos, sedosos, perfumados e com um conforto maravilhoso.»
As meninas que queiram pintar as unhas dos pés tenham também em atenção as seguintes orientações: primeiro, garantir que as unhas estão saudáveis. Depois, cortá-las em formato reto. As cutículas não devem ser cortadas mas empurradas suavemente (aproveitem o momento da esfoliação de pés para esfoliar as cutículas e mantê-las sempre hidratadas). Apliquem previamente ao verniz de cor uma boa base protctora da unhas e escolham sempre vernizes de qualidade.
E depois do grande dia?
Como ajudar os pés a recuperar de um esforço extraordinário?
«Preparar um banho relaxante de pés com sal grosso, adicionar umas hastes de alfazema e alecrim, e umas rodelas de limão e mergulhá-los por uns minutos, vão ficar rapidamente revigorados. Secar muito bem os pés, não esquecendo o meio dos dedos e unhas, e fazer uma boa hidratação acompanhada com uma boa massagem por todo o pé para aliviar todos os pontos de tensão. Aproveitem para desfrutar deste momento a dois. Se possível, andem algum tempo descalços pela casa e, no dia seguinte, larguem os saltos e usem sapatos bem confortáveis.»
E que bem que isto soa, não é? Sigam os conselhos da Patrícia Pontes à risca e verão como o dia do vosso casamento desliza! E se tiverem alguma dúvida ou questão, falem com ela. Não há nada como a opinião de uma profissional e a Patrícia Pontes é uma simpatia!
Estes sapatos que nos deixam a suspirar são da Anna Walker, nossa fornecedora selecionada. Passem pela sua ficha de fornecedor para descobrir todos os detalhes e entrem em contacto com a Ana Oliveira, através do formulário, para saber mais detalhes.
Até breve!
Let SB Inspire You: 6 bonitas formas de decorar o corredor da cerimónia de casamento
A entrada dos noivos – e sobretudo da noiva – é um dos momentos mais especiais (e mais fotografado!) da cerimónia de casamento. Por isso, o décor do corredor que vos irá levar ao altar é algo que eventualmente quererão pensar com o maior dos carinhos. O que não quer dizer que tenham de pensar em algo extravagante. Não. Um bonito relvado ao ar livre poderá ser suficiente, se assim o desejarem. No entanto, se gostavam de acrescentar algo mais, deixo-vos hoje aqui 6 bonitas ideias para decorar o corredor da cerimónia de casamento, tendo (sempre!) como lema que a simplicidade é a melhor decoração.
Simplicidade é a máxima sofisticação – Leonardo da Vinci
1. Pétalas: tão simples assim
Num cenário já por si espetacular, com um corredor “pré-existente”, a solução da Mary Me Events neste casamento com o mar como plano de fundo foi, simplesmente, espalhar pétalas de flores pelo chão. Esta será, certamente, uma das soluções mais fáceis (e económicas) para dar um toque especial e decorar o corredor da cerimónia de casamento, adaptando-se a qualquer estilo, local e envolvência.
2. Decorar o corredor da cerimónia de casamento com tapetes étnicos
Os tapetes étnicos criam uma vibe descontraída, como é o caso deste casamento boho scandi de Stephanie & Jackson, em Cascais, organizado pela About Events. As pampas, os diferentes objetos colocados ao longo do corredor (livros, lanternas, garrafas) e peças de mobiliário completam este quadro incrível.
3. Colocar o foco no décor da entrada
Em vez de decorarem todo o corredor, o casal Catarina & Miguel, fotografado por Pedro Filipe Fotografia, apostou na decoração da entrada, utilizando uma porta (de entrada para uma nova vida!), em match com o altar. A ideia, aqui, é “vestir” a entrada, para demarcar, fazer uma afirmação, deslumbrando os convidados num estilo rústico, e depois complementar com um tapete comprido em tons claros.
4. Um corredor de cascalho
Um corredor de cascalho foi a solução encontrada para pavimentar e decorar o corredor da cerimónia de casamento pelo relvado, num casamento íntimo na Toscana publicado pela revista BRIDES, com fotografia de Lisa Poggi. Esta solução foi escolhida pelo casal para manter o foco nos verdes exuberantes e nas flores brancas frescas do décor e, sobretudo, do Khupá (tenda sob a qual se realiza o casamento judaico).
5. Arranjos florais nas laterais
Deixo-vos agora outra sugestão da Mary Me Events para casais modernos, que queiram dar uma pitada de ousadia ao seu grande dia. Aqui, a ideia para decorar o corredor da cerimónia de casamento é colocar arranjos florais nas laterais, junto às cadeiras, para fazer a demarcação do caminho, embora o que ressalte, naturalmente, no conjunto seja a originalidade das cadeiras e o match com o altar, que acaba por dar aquele ar descontraído que se pede para um casamento na praia.
6. Apostar em flores & plantas originais
A fechar, uma sugestão para pensar um pouco fora da caixa. Falem com o vosso fornecedor de flores, decorador ou wedding planner e tentem encontrar flores ou plantas que causem impacto. Neste caso, num casamento no Havai também partilhado pela BRIDES, com fotografia de O’Malley Photographers, os noivos usaram arranjos com folhas da planta tropical monstera e próteas para decorar as cadeiras e para ladear e decorar o corredor da cerimónia de casamento. O arco da cerimónia manteve-se minimalista, e os noivos não colocaram nada no chão do corredor, para permitir que este quadro tropical brilhasse.
Espero que tenham gostado destas ideias.
Até breve!
Glamping Wedding de Nina & Paul: amor, conexão, riso e serenidade em comunhão com a natureza
Há histórias de amor que nos emocionam. Há também as que nos divertem, pelas estórias que comportam em si. Outras ainda que, simplesmente, nos encantam e nos deixam envolvidos numa espécie de nuvem de bem estar, com uma nova fé no mundo e nas pessoas, muito pela visão de quem as protagoniza. Pois bem, a história de amor da Nina e do Paul que vos trago hoje conjuga isto tudo! Já vos conto – e vão perceber o porquê dos meus comentários – mas antes deixo-vos um pequeno enquadramento. Quando o Hugo Coelho Fotografia partilhou comigo a ideia de publicarmos um glamping wedding, fiquei prontamente entusiasmada. Afinal, pareceu-me ser um conceito de casamento diferente. Super fresh! E não me enganei. Porque se é verdade que já estamos (cada vez mais) familiarizados com o conceito de glamping, se calhar não será o mesmo se aplicarmos aos casamentos.
Assim, quando recebi o material para publicar, apaixonei-me pelas fotos (como não?), bem como pela imediata perceção do estilo que me tinha sido proposto, à mistura com a noção de família, de entrega, de partilha, de originalidade, de felicidade, essência e amor que aquelas imagens instantaneamente me transmitiram. Contudo – e é aqui que quero chegar – confesso que depois de ler o testemunho dos noivos, rendi-me completamente à história e às pessoas por detrás das mesmas.
Convido-vos, por isso, a lê-la, envoltos, claro, no poder da imagem desta fabulosa reportagem de casamento, que revela um grande sentido estético e natural, e nos presenteia um estilo espontâneo que permite abraçar, através de uma das mais bonitas das artes, todas as emoções deste dia único.
O que é um glamping wedding?
Antes de partilharmos o história & grande dia da Nina e do Paul, deixo só mais uma nota: para quem não sabe, o glampling é uma “modalidade turística” que coloca dentro do mesmo saco a comodidade e aventura. Aliás, é só conjugarmos as duas palavras inglesas que compõem o termo – glamour + camping – para o perceberemos. É, por isso, ideal para quem procura uma experiência diferente e aventureira – uma lua-de-mel, por exemplo -, permitindo o usufruto do luxo com a “porta” aberta para a Natureza mais pura. No fundo, não é nada mais do que camping de luxo, como direito a cama king size, lareira e comida pronta na mesa.
No que diz respeito ao conceito aplicado ao casamento, a melhor descrição será, talvez, um evento elegante, cuidado ao detalhe, num estilo genuinamente rústico, sendo a fusão perfeita entre o “desaparecer” no meio da natureza, longe do mundo civilizado, e desfrutar do “luxo”. O melhor dos dois mundos, portanto.
Foi assim que aconteceu…
Vamos então à história da Nina e Paul, que se conheceram através de amigos comuns. Aliás, tudo começou, na realidade, com um “arranjinho”. “Eles organizaram um sushi date de grupo, com claríssima intenções de nos juntar”, conta Nina, explicando que “quando chegou a altura de nos sentarmos no restaurante, eles ‘mexeram-se’ de forma a garantir que eu e o Paul nos sentávamos em frente um do outro. Aquele encontro de grupo correu bem e o mesmo aconteceu com os seguintes (claramente hahah)”, rematou.
Apesar disso, logo no segundo encontro, os dois depararam-se com os “desencontros” da vida. Com efeito, Nina disse ao Paul que não iria renovar o contrato de professora para o ano seguinte e que queria vender a casa e mudar-se para Portugal durante alguns anos, enquanto Paul comunicou que iria viver dois anos para Bruxelas. O futuro da relação parecia, assim, posto em causa, mas ambos encararam o momento com naturalidade e – se é que se pode dizer – deram um “salto de fé”. “Ambos rimos e logicamente dissemos “wow ok”, isso dá-nos 11 meses para nos divertirmos, sem compromisso e, pelo menos, termos companhia antes de partirmos ou… veremos se será algo mais”, conta Nina. E foi, de facto, algo mais.
Quero acreditar que a falta de pressão sobre a nossa relação a ajudou a florescer lenta, saudável e maravilhosamente. Construímos juntos os alicerces mais fortes. Não podia imaginar viver esta vida maravilhosa sem ele ao meu lado.
She said yes
O pedido de casamento que desaguou no maravilhoso glamping wedding que hoje aqui partilhamos foi delicioso. Eis o relato do Paul:
“Eu fiz o pedido de casamento em Capadócia, Turquia. Foi durante umas férias em Istambul, numa viagem de fim-de-semana que eu planeei para irmos até aos balões de ar quente da Capadócia. Acordámos às 4 da manhã, para sairmos às 5 da manhã. Estávamos a planear tirar muitas fotografias (estamos a falar de balões de ar quente na Turquia…), por isso vestimo-nos um pouco melhor do que um passeio mais rotineiro exigiria. Enquanto esperávamos pelo nosso transporte, começou a nevar… e nevava, nevava…. Chega o nosso autocarro cheio de turistas e avançamos até à última paragem, onde recolhemos mais um casal. Assim que arrancamos, o motorista recebe uma chamada. Quando desliga, abre imediatamente a porta do autocarro e diz ‘Saiam’. Ficámos todos um pouco confusos. ‘Saiam, não há balões, demasiada neve”. A Nina ficou desapontada, porque demorámos horas a chegar a Capadócia e tínhamos acordado às 4 da manhã para nada. E, claro, eu estava claramente a enlouquecer por dentro. Anel no bolso, plano destruído. A minha mente ficou acelerada e só pensava ‘o que é vou eu fazer’?. O autocarro vai, então, até ao nosso hotel da caverna (oh sim, o nosso quarto de hotel era numa caverna) e, estando ainda a nevar, a única coisa que me vem à cabeça foi sugerir irmos dar uma volta…às 5:30 da manhã. A Nina, confusa, concorda. Enquanto caminhávamos pela cidade, continuava a nevar. Não havia ninguém na rua. Apenas uma cidade vazia e adormecida, iluminada pelas luzes de um restaurante chinês. Não querendo fazer o pedido de casamento sob o brilho dessas luzes, desisti do passeio e voltámos a pé para o hotel. À medida sol que nos aproximávamos, o sol começou a nascer. ‘É agora’, pensei. ‘Viemos até aqui, eu ia pedi-la em casamento. Com ou sem neve. Com ou sem balão. Enquanto atravessámos o pátio, viro-me, ajoelho-me e peço a Nina em casamento. Ela disse que sim! Ela ficou realmente surpreendida com tudo isto e NÃO fazia ideia do que estava para acontecer.
Foi perfeito, apesar de tudo o que tinha planeado se ter desmoronado tão rapidamente. Mas não mudava nada. Acabámos por casar em cima de um tapete feito à mão na mesma vila onde ficámos noivos! Agora está em nossa casa e sempre que o vemos lembramo-nos dos votos que fizemos um ao outro em cima dele!
A organização do casamento
Nina organizou o casamento sozinha. “Eu planeei tudo sozinha, em 9 meses, porque queríamos casar na Europa, antes de nos mudarmos de volta para os EUA”, conta, revelando alguma descontração em relação ao resultado final: “muitas das coisas apenas esperávamos que funcionassem (e felizmente funcionaram)”, acrescentando, no entanto, o que que ambos não prescindiam neste glamping wedding: “As duas coisas que sabíamos que queríamos era ter um evento de vários dias, que fosse o mais ambientalmente consciente possível”.
Teve, no entanto, uma ajuda preciosa quando chegou a altura do casamento. “A nossa dama de honor, o padrinho, o meu irmão e os respetivos cônjuges chegaram alguns dias mais cedo e ajudaram-nos a preparar as coisas para o nosso evento de 4 dias”
Estávamos todos stressados e a correr por aí a preparar as coisas. Estamos realmente gratos por toda a sua ajuda!
Na altura, os dois viviam em Bruxelas e toda a família de Paul estava em Nova Jersey, onde também estava metade da família de Nina, sendo que outra metade estava em Portugal. Por seu turno, tinham amigos espalhados pelo mundo, desde Minneapolis a Budapeste, até Nova Iorque e Florida. Por isso sabiam que teriam de escolher um local de casamento que fosse realmente ‘o certo’, independentemente do país onde o encontrassem. “Queríamos um evento com menos 50 pessoas, que permitisse que, no final, todos se sentissem como se se conhecessem há anos e se pudessem tornar, realmente, uma grande família”, acrescentou Nina, que percorreu a Internet para encontrar o spot perfeito para o seu glamping wedding. Foi quando se deparou com um sítio de glamping no Norte do nosso Portugal, país que o casal visitava frequentemente e “onde o nosso amor cresceu, ao longo dos anos”, revelou Nina.
Sabia que as pessoas não se lembrariam de todos os pequenos detalhes, mas sim do que sentiriam enquanto lá estivessem, o que acabou por ser amor, conexão, riso, e serenidade.
A escolha mais difícil. E a mais fácil
Perguntámos à Nina qual foi a escolha mais fácil e a mais difícil de fazer na organização deste glamping wedding. A resposta:
“A escolha mais fácil foi o nosso fotógrafo Hugo Coelho. Encontrei-o no Instagram e apaixonei-me pelo seu estilo de fotografia story telling. Sempre detestámos fotografias de casamento posadas. Mostrei ao Paul e ficámos ambos admirados com o seu trabalho. Sabíamos que o queríamos para o registo do nosso casamento. Contactámo-lo e ele conseguiu colocar-nos na sua agenda! Honestamente, escolhemos a data do nosso casamento com base na sua disponibilidade. Dado que se tratava de um casamento de vários dias, não importava o dia da semana, por isso acabámos por nos casar a uma sexta-feira”.
“A escolha mais difícil foi encontrar uma florista em quem pudéssemos confiar plenamente e que valorizasse as minhas convicções. Eu só queria usar flores que crescessem a 20 km do nosso local de casamento e que estivessem em flor natural durante esse tempo. Também queria que depois do casamento todas as flores fossem doadas a uma casa de idosos e/ou secas para fazer outras coisas no futuro. Queria ter a certeza de que fazíamos escolhas sustentáveis, com o menor impacto ambiental. O que era tão stressante nisto era que não tínhamos um esquema de cores, nenhuma ideia de como seria, e nenhuma forma de ajudar a minha dama de honor a escolher o seu vestido. Depositamos toda a nossa confiança em Isabel Castro Freitas, e estamos tão felizes por o termos feito! Ela percebeu a minha visão, tinha os mesmos valores que eu e pôs todo o seu coração no nosso casamento. E isso, definitivamente, viu-se no resultado!”
O grande dia
Quando perguntámos à Nina como foi o grande dia, não hesitou em confessar que este glamping wedding foi “stressante… e maravilhoso!”.
“Toda a nossa família e amigos juntaram-se para nos ajudar, a montar cadeiras e fazer toda a coordenação com os fornecedores. Claro que o Paul e eu estivemos em cima da hora a criar os votos de casamento perfeitos e a organizar a distribuição dos convidados, por isso também ‘trabalhámos’ durante o dia do nosso casamento! Eu sei que somos loucos, mas não queríamos repensar ou complicar demasiado as coisas, como por vezes tendemos a fazer. Tivemos até a família a procurar plantas locais para ‘manchar’ (queimar) para nos abençoar a todos durante a cerimónia. Foi verdadeiramente especial!
O meu irmão casou-nos e esqueceu-se das alianças, o que nos fez rir e fazer uma pausa de toda a choradeira. Tivemos um jantar à luz de velas em longas mesas de piquenique, comemos o melhor bolo que alguma vez comi e, depois, dançámos no pátio. Que belo dia! Tivemos tanta sorte em ter tantas fotografias para nos lembrarmos do dia.., porque passou a voar! (e tenho a certeza de que a bebida também não ajudou [risos]).
Queremos saber…
Onde foram buscar a inspiração?
Pinterest, Instagram
Qual o tema deste vosso glamping wedding?
Acho que foi boémio/natureza. Eu queira que fosse ‘sem esforço’ e com ‘terra’.
Se pudessem, mudavam alguma coisa?
Se eu pudesse mudar alguma coisa, poderia ter sido estarmos um pouco mais preparados. Estávamos tão stressados com o nosso ‘retiro’ de 4 dias de casamento, certificando-nos de que todos se divertiam, que se davam todos bem e desfrutavam verdadeiramente das suas férias, que deixámos demasiadas coisas para o último minuto. Acabou por ser perfeito, mas talvez tivesse aliviado algum stress. Também ficámos na mesma tenda com a dama de honor & marido, o padrinho & esposa durante alguns dias antes do casamento. Em teoria soou bem, mas o padrinho ressona como um urso, por isso todos os outros não dormiram bem durante os 5 dias antes do casamento. É uma loucura o que a privação do sono pode fazer a um casal stressado! Felizmente, a make up tapou as olheiras e 2 dias após o casamento, quando votámos a Bruxelas, o Paul e eu dormimos melhor do que alguma vez dormimos!
Onde passaram a lua-de-mel?
Não tivemos uma lua-de-mel formal. Nós viajámos muito nos três anos que vivemos em Bruxelas. Aliás, para nos despedirmos tínhamos reservado uma viagem a Marrocos, Rússia, Paris, Londres, e Amesterdão, mas depois aconteceu a COVID e foi sendo tudo cancelado. Desde então, tivemos um bebé e mudámo-nos para Chicago, mas esperamos que dentro de um ano possamos finalmente fazer uma escapadela romântica.
Algumas palavras sobre o fotógrafo
“Não podíamos ter sonhado com um fotógrafo melhor para captar o nosso dia especial. Cada fotografia fala verdadeiramente por 1000 palavras. As suas fotografias captam um momento, uma história, uma emoção. Sempre que partilhamos as nossas fotografias com pessoas, elas dizem que se sentem como se estivessem lá! Era exatamente isso que queríamos do nosso fotógrafo e ele cumpriu. Ele foi também muito agradável e fez-nos sentir como se fossemos amigos que se conhecem há anos! Se alguma vez voltarmos a estar em Lisboa, tenho a certeza de que iremos beber um café. Não conheço muitas pessoas que diriam isso sobre o seu fotógrafo de casamento!”
Fornecedores contratados para o glamping wedding
Local do casamento:Casa Fontelheira | Fotografia:Hugo Coelho | Bolo de casamento: T Bakes | Arte Floral: Isabel Castro Freitas | Vestido de noiva: Willow by Watters | Fato do Noivo: Café Costume (Bruxelas) | Alianças: Local Ecletic | Joias noiva: delezhen | Fato do cão: Recneps Design | Hair & makeup: Alexandra Castro
Procedimentos legais para casar | Flashback
Hoje desviamos a “rota” das nossas publicações para lançarmos um “hábito” de irmos fazendo flasbacks a assuntos já abordados pelo Simplesmente Branco e que chegamos à conclusão – mediante a nossa atenção permanente às vossas preferências – que vos despertam maior interesse. Porque, como já aqui salientei, escrever é também reescrever, avançar e recuar, e – sobretudo! – observar, para a partir daí podermos inspirar os outros. Assim, depois de ter destacado alguns dos artigos mais lidos desde o início do ano passado, volto às palavras herdadas para vos falar de um assunto que Susana Pinto, na altura, classificou como “aborrecido, mas fundamental” e que parece, claramente, estar entre as vossas preocupações (como, aliás, me parece natural): os procedimentos legais para casar.
Procedimentos legais para casar
A parte da burocracia é, seguramente, a menos romântica e entusiasmante em toda a viagem para o grande dia, mas por ser a parte mais séria, não deve, nunca, ser deixada para segundo plano ou ser tratada de ânimo leve, como tudo o que diz respeito aos assuntos legais.
Perante o estado, o casamento é “um contrato celebrado entre duas pessoas que querem constituir família e partilhar a vida. Este contrato define direitos e deveres para ambas as pessoas e altera o seu estado civil, tornando-as casadas. O casamento só acaba por divórcio ou por morte de uma das pessoas.”
Em Portugal, os dois tipos de união mais frequentes são o casamento civil e o casamento católico – mas desde 2007 que está prevista na lei a modalidade de casamento civil sob a forma religiosa, que reconhece, no âmbito da lei de liberdade religiosa, as uniões celebradas em (para já) sete grupos religiosos radicados em Portugal: Comunidade Judaica de Lisboa, Comunidade Islâmica de Lisboa, Aliança Evangélica Portuguesa, Comunidade Bahá”í, União Adventista, Centro Cristão Vida Abundante e Assembleia de Deus de Viseu.
Vamos, então, debruçar-nos sobre estes três processos e os passos necessários a cada um. Convido-vos, desde já, a passarem os olhos pelo bem organizado Portal do Cidadão, onde podem consultar informação detalhada sobre este assunto.
Perante o Estado, o casamento é “um contrato celebrado entre duas pessoas que querem constituir família e partilhar a vida. Este contrato define direitos e deveres para ambas as pessoas e altera o seu estado civil, tornando-as casadas. O casamento só acaba por divórcio ou por morte de uma das pessoas.”
E em relação a custos, quanto custa casar em Portugal?
O registo de casamento custa 120 euros, feito na Conservatória, no seu horário de expediente. Se for num dia de semana, num fim-de-semana ou feriado, fora da Conservatória, ou na Conservatória, mas fora do horário habitual de funcionamento, o custo do registo de casamento passa para 200 euros.
Falemos agora do regime de bens e convenções antenupciais, cuja alteração à norma também implica alguns custos.
Quando duas pessoas se casam, podem escolher se passam a ter património em comum ou se cada membro do casal mantém o seu património separado. O regime de bens é o conjunto de regras que determina o que passa a pertencer ao casal e o que pertence a cada uma das pessoas durante o casamento e quando este chegar ao fim.
A norma em Portugal, aplicada automaticamente, é a comunhão de adquiridos. Existem, também, outras escolhas: separação de bens e comunhão geral de bens. Para estas duas opções, é necessário fazer uma convenção antenupcial que regula de forma legal a propriedade dos bens existentes e futuros, e o seu custo é 100 euros.
Existe também uma terceira opção, que deriva das anteriores, que é a criação de um regime específico definido pelo casal, e, nesse caso, o custo é de 160 euros.
Resumindo, casar, da forma mais simples e menos romântica, custa 120 euros. Com opções legais adicionais, custará até 310 euros e a deslocação do Conservador.
O resto do custo é a vossa festa de sonho e, no caso de disporem de um orçamento curtíssimo, tudo isto pode ser vivido e experienciado em dois momentos diferentes da vossa vida, por isso não deixem de cumprir a parte legal do vosso sonho pelo custo financeiro da festa!
Timings e Procedimentos
Falámos dos números, vamos agora aos timings e procedimentos dos procedimentos legais para casar: os papéis devem ser tratados com três meses de antecedência, no mínimo, e seis meses, no máximo. Se casam em junho, por exemplo, dediquem-se a este assunto entre janeiro e março.
Casamento Civil
Se escolheram o casamento civil, tudo o que há a tratar é entre vocês e o Registo Civil. Terão que se deslocar (ambos!) a uma Conservatória à vossa escolha, e declarar a vossa intenção de casar na data que escolherem. Há alternativas à deslocação física, caso estejam fora do País ou não tenham disponibilidade compatível com o horário de funcionamento: podem fazer-se representar por alguém com uma procuração legal para o efeito, ou recorrer ao serviço online (deverão ter convosco os cartões de cidadão e o respetivo leitor de cartões).
No caso de um dos noivos ser de nacionalidade estrangeira, deverá ser portador do certificado de capacidade matrimonial, emitido pelas autoridades competentes do seu país há menos de seis meses. Caso residam em Portugal, poderão obtê-lo contactando a Embaixada ou o Consulado do país de origem.
Neste passo dos procedimentos legais para casar, é fundamental terem já definida a data, o local e o regime de casamento que irão escolher. O casamento civil poderá ser celebrado nas Conservatórias do Registo Civil ou em qualquer outro local à vossa escolha, desde que seja um espaço acessível ao público. O dia e a hora não deverão ter impedimentos de maior, mas é fundamental estarem alinhados com a própria agenda da Conservatória – haverá certamente dias e horas mais concorridos, tenham esse detalhe em conta!
Autorização
Assumindo que a vossa documentação está em ordem e não existem impedimentos legais ao vosso casamento, a Conservatória emite o despacho de autorização e têm, a partir dessa data, seis meses para casar. Se houver algum atraso, o despacho perde validade e terão que começar tudo do início, por isso mantenham a vossa agenda e lista de tarefas atualizada e não de distraiam.
No mais bonito dos dias, caso se trate de um elopement, podem estar apenas os dois – já não é obrigatória a presença de testemunhas. Mas podem ter as vossas pessoas convosco (entre duas e quatro), na mesma: serão os vossos “padrinhos” e “madrinhas” e assinarão os documentos convosco. Se for este o vosso plano, não se esqueçam de o referir atempadamente na Conservatória. Os vossos acompanhantes não se podem esquecer de ter consigo o Cartão de Cidadão!
Seja um casamento a dois ou festejado com 200 convivas, terão de dar o nó num espaço acessível, de portas abertas, para que qualquer pessoa possa assistir ao ato. Feitas as assinaturas, muitos parabéns: são oficialmente marido e mulher!
Casamento católico ou civil sob a forma religiosa
Se optarem pelo casamento católico ou civil sob a forma religiosa, os procedimentos legais para casar são ligeiramente diferentes, mas não muito.
A parte burocrática da Conservatória mantém-se, mas a entidade religiosa passa a ser um parceiro na equação. Sugerimos que falem primeiro com o pároco ou ministro do culto da vossa igreja, congregação ou comunidade religiosa, porque é comum (mas não obrigatório) serem as igrejas ou as comunidades religiosas a interceder junto das Conservatórias, mediante um requerimento próprio, para dar início ao processo. Se for este o caso, a Conservatória remete posteriormente à igreja ou comunidade religiosa o despacho de autorização. Em paralelo desenrolar-se-ão procedimentos legais para casar próprios de cada fé, sobre os quais deverão igualmente informar-se com tempo.
Autorização
Se forem vocês a iniciar o processo na Conservatória, aguardem pela emissão do despacho de autorização, que deverão entregar na igreja ou comunidade religiosa. Não deixem de perguntar ao pároco ou ministro responsáveis qual a antecedência com que terão que apresentar este documento relativamente à data do casamento, é importante.
A união civil só será efetivada no dia do casamento religioso propriamente dito, mediante as assinaturas no final da cerimónia. Esse documento deverá ser posteriormente remetido pela igreja ou comunidade religiosa à Conservatória competente, mas não deixem de esclarecer e confirmar este detalhe, não vá dar-se o caso de ser da vossa responsabilidade.
Os respetivos cartões de cidadão têm de ser atualizados: se mudam apenas o estado civil, a atualização é automática e não têm que fazer mais nada, mas se há alterações de nome ou morada, deverão fazê-lo num prazo de 15 dias. E não se esqueçam dos restantes documentos: carta de condução, documento único automóvel, cartão de eleitor, passaporte e todos os vossos documentos oficiais.
É, de facto, uma nova vida que começa, vamos celebrá-la!
Dicas para casar
Acompanhem as dicas para casar. Queremos ajudar-vos a navegar a viagem até ao mais bonito dos dias, reunindo e partilhando bons conselhos, ideias frescas e muito sentido prático, real e experiente. Ainda assim, deixamos esta sugestão muito importante: não nos tomem como verdade absoluta e consultem sempre os vossos especialistas para cada categoria, sobretudo nestes assuntos legais.
Saber é poder, dizemo-lo sempre, e queremos os nossos noivos sempre bem informados e com conselhos fundamentados. A última decisão, sobre qualquer assunto, é só vossa!
O casamento bonito da Ana + Pedro, na Pousada de Amares, tem dedo da Romã Eventos e já o publicámos aqui: vamos revê-lo?
Casava-me aqui: Quinta da Quintã
Há espaços que são, simplesmente, encantadores. Espaços com carisma que, mesmo para quem ainda não os conhece pessoalmente, transmitem estilo, glamour e elegância, nomeadamente pela forma como quem os gere os comunica nos meios que dispõem, quer seja através das palavras que escolhem ou das imagens que partilham, expondo e personificando toda a sua beleza. Entrem na ficha de fornecedor da Quinta da Quintã ou em qualquer uma das suas redes sociais – como o Instagram – para perceberem o que eu quero dizer. A preocupação com a comunicação diz tudo sobre a forma como concebem, organizam e decoram cada um dos seus casamentos, sem nos afogarem em ostentações despropositadas e vaidades fúteis, que fogem da essência que mora no coração de todos aqueles que os procuram para celebrar. Porque “é com amor que trabalham, para o Amor”, como diz Joana Coelho numa bela conversa que teve com o Simplesmente Branco. E isso reflete-se, sempre, no resultado final.
Por isso, sim: casava-me aqui, na Quinta da Quintã. Imagino já um casamento de estilo moderno, mas super romântico, com muito verde à mistura, flores viçosas e bonitas, um menu irresistível aos olhos e ao paladar, e um bolo dos noivos para admirar e deleitar. Tudo fruto da versatilidade de um leque de serviços selecionados e do trabalho de uma equipa que promove um acompanhamento positivo, pontuando o planeamento de cada evento com ideias frescas e originais, encontrando belas soluções e oferecendo uma estética irrepreensível, que se reflete na genuína felicidade de todos os noivos que, aqui, escolhem casar.
Os conceitos de elegância, romantismo e versatilidade definem muito bem o que procuramos oferecer (…) São conceitos base e de natureza abrangente, sobre os quais assentamos e concretizamos a visão de quem nos procura, obtendo neste diálogo resultados muitas vezes surpreendentes.
Queremos que o nosso espaço surja como uma bela tela sobre a qual o cliente consiga projetar a sua visão e que, a par do espaço, o cliente encontre em nós os parceiros ideais e a inspiração para levá-lo ainda mais além.
Há sempre espaço para um casamento à medida
Com localização privilegiada entre o Porto e Santa Maria da Feira, na Quinta da Quintã cada casamento é único, feito à medida, com gosto nos detalhes e apostando, sempre, na qualidade e atenção no serviço, independentemente do estilo, dimensão ou formato do mesmo.
Aqui podemos ser tantas coisas, podemos desenhar, esculpir, ilustrar, criar, conhecer pessoas, inspirar, concretizar visões e sonhos, sempre no plano do Amor.
No que diz respeito ao espaço e serviços propriamente ditos, a Quinta da Quintã dispõe de um salão principal, ladeado por uma vasta área exterior envolvente, com acesso a amplos jardins, um bonito laranjal com barbecue, esplanada para tomar aperitivos, parque infantil e uma zona de buffet. É possível realizar a cerimónia civil no jardim do coreto ou noutro espaço especial da quinta, que oferece também um serviço de decoração personalizado, a par de uma grande variedade de sugestões gastronómicas, unindo a qualidade dos ingredientes com o requinte dos sabores.
Uma ligação de proximidade com os noivos
Para além de toda organização e atenção aos detalhes, que envolve décor, processos logísticos, entre tanto mais, há que destacar o relacionamento de proximidade que toda a equipa da quinta procura estabelecer com quem os procura para realizar um dia tão importante na sua vida “e que acaba por acontecer de forma muito natural”, trazendo uma excelente energia ao trabalho.
Sabermos ler bem o nosso cliente, estabelecermos com ele esta relação de grande empatia e confiança, e, até, sabermos antecipar as limitações com que nos vamos deparar no futuro para conseguirmos concretizar esta ou aquela visão que ele nos traga, são valências essenciais no nosso trabalho.
Com espaços verdes amplos, sombras refrescantes e paisagens que ficam gravadas “em bom” na memória de quem o viveu, parece-me bem evidente que todo o espaço envolvente assegurará, certamente, um glorioso e singular dia de festa, alimentado por um gosto inequívoco para os detalhes exteriores e interiores, que resulta num espaço de charme com enorme estilo, envolvido por um ambiente de paz, muita alegria e muita felicidade.
Queremos que o nosso espaço surja como uma bela tela sobre a qual o cliente consiga projetar a sua visão e que, a par do espaço, o cliente encontre em nós os parceiros ideais e a inspiração para levá-lo ainda mais além.
Quinta da Quintã: um espaço recomendado
A Quinta da Quintã é um fornecedor selecionado do Simplesmente Branco. Por isso, para saberem mais sobre este belo espaço, o que por lá se faz e como se faz, espreitem a galeria e consultem mais informações e contactos detalhados na Ficha de Fornecedor.
E já sabem: se ficaram com vontade de casar aqui, marquem uma visita! Contactem a quinta diretamente através do Formulário: só têm de o preencher com os vossos dados e deixar uma mensagem.
Quanto a nós… até breve!