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Susana Pinto

Oferta dos noivos aos convidados: que tal uma bela fotografia?

Falamos com frequência por aqui, sobre as ofertas dos noivos aos convidados.

A nossa sugestão favorita é um donativo de 1% do vosso orçamento à instituição que vos é mais próxima do coração, acompanhada de um pequeno cartão com palavras doces, nominal ou colectivo, colocado nas mesas dos convidados, onde é descrito o vosso gesto e agradecimento.

 

Para os convidados mais próximos e especiais, pais de ambos, padrinhos, avós e família geograficamente ausente, uma bonita fotografia – do dia do casamento ou da prévia sessão de namoro -, é uma bela ideia, acessível e repleta de valor afectivo, com a vantagem de que pode facilmente seguir por correio ou por mãos amigas, se fôr o caso.

Ora um presente tão especial e cheio de significado vai merecer uma apresentação igualmente distinta, que reflicta o conteúdo e o gesto cheio de amor e consideração.

 

Encontrei esta sugestão simples e delicada para envolver as fotografias que irão oferecer: gosto muito da ideia do papel vegetal, que desvenda e protege, mas é como um véu – não mostra tudo de uma vez, intui, sugere e antecipa a surpresa que ali vem. O lacre, sela com cuidado, pronto a ser quebrado pelo receptor de tal mensagem, tão cuidada e única.

Não é uma combinação perfeita? As melhores ideias são muitas vezes assim: tão simples que nos deixam a pensar “como é que não me ocorreu isto…?

 

Mas atenção, sendo uma ideia tão simples, a sua execução é cuidada e pensada com intenção. O papel pode seguir o tom do vosso estacionário de casamento, ser liso, de cor ou impresso, pode ser translúcido ou opaco e ricamente texturado, pode ser fechado com o mesmo lacre que usaram nos vossos convites,ou com um autocolante personalizado, uma fitinha de cetim ou um fio de algodão colorido ou rústico, pode incluir flores secas ou cartão com uma mensagem. As opções não têm fim, e o custo desta oferta tão bonita é muito acessível.

 

Oferta dos noivos aos convidados

No cenário que atravessamos, pode ser também uma boa forma, doce e especial, de, casando no registo e apenas a dois, comunicar à família mais próxima a notícia. Mesmo que não seja o casamento com que sonharam, a festa poderá ficar para depois. Até lá, partilham o vosso momento e data com quem queriam ter convosco, quando as circunstâncias não o permitiram.

 

Se vos agrada esta ideia de oferta dos noivos aos convidados, tanto a Joana Duarte, da Molde Design Weddings, como a Alexandra Barbosa, de A Pajarita, são capazes de vos criar o mais bonito packaging para as vossas fotografias especiais.

Contactem-nas e deliciem-se com os respectivos portefólios e excelentes ideias!

 

Convites de Paula Lee Calligraphy.

 

Susana Pinto

A entrega das flores mais bonitas, por A Pajarita

Continuamos a partilhar o série “Preparar o caminho descomplicando-o“, criada pela Alexandra Barbosa, de A Pajarita, e publicada no seu site todas as semanas.

 

Hoje a Alexandra Barbosa fala-nos sobre como faz a entrega das suas bonitas flores: bouquets de noiva, corsages, flores de lapela.

 

A entrega das flores mais bonitas

O serviço principal do estúdio criativo A Pajarita é estacionário de casamento.

No entanto, como qualquer artista, também me interesso por outros materiais e meios para expressar a minha criatividade: todos os anos aceito um punhado de  projectos florais.

E como os adoro! Estes projectos fazem todo o sentido quando são criados no seguimento do estacionário que já desenhei. Criar um prolongamento desta linguagem é empolgante, dando seguimento ao conceito, às cores, às texturas e à história que estamos a contar, agora com elementos mais esculturais e naturais.

Gosto de ter tempo para os pensar, para encetar um diálogo entre diferentes peças, combinando, por vezes, o mais improvável, sempre de uma forma simples e sustentável.

E no meu processo de trabalho, tenho uma regra básica, os projectos aceites nunca podem coincidir. Não tenho a ambição de fazer dois projectos florais no mesmo dia, nem em dias seguidos. O tempo não pode ser escasso nem corrido, afinal o vosso dia só acontece uma única vez e devo-vos a dedicação máxima.

Para mim, cada elemento deve ser feito de significados, seja a flor de lapela, que reflecte a personalidade do noivo, ou o bouquet, que é a expressão do sonho da noiva.

 

Muitos dos espaços têm decoração floral incluída. Neste contexto, o meu papel no fornecimento de serviços florais restringe-se à decoração da igreja e aos detalhes pessoais: os bouquets, os toucados ou coroas, os cestinhos,  os porta-alianças, as pulseiras e as flores de lapela.

Tenho o meu próprio processo de trabalho e, por isso, é imprescindível explicá-lo aos casais que me pedem para florir os seus dias mais bonitos.

Uma das minha preocupações é fazer todos os elementos florais o mais próximo possível do momento de entrega. Quanto mais frescas as flores estiverem, mais tempo vão durar. Nada deve ser apenas para aquele dia, gosto de pensar que terão uma segunda vida, alegrando um cantinho na vossa casa ou na casa dos vossos convidados. Como faço poucos projectos, tenho a possibilidade de optar por projectos que me aportem mais liberdade criativa, deixando de lado projecto com o qual não me identifico.

 

Como  e quando?

As flores chegam na véspera da data, frescas e radiantes, em pleno esplendor. De imediato, são colocadas em água e limpos os espinhos e as folhas que não serão necessárias.

Dependendo dos elementos a realizar e do volume de trabalho que tenho pela frente, calculo o momento ideal para começar a criar.

Marcamos antecipadamente uma hora para a entrega, sei que alguém me esperará abrindo-me a a porta e indicando os copos, jarras ou mesmo frascos com dois dedos de água fresca que pedi para estarem preparados para a minha chegada.

Mais do que manter as flores hidratadas, servem para evitar a quebra ou marca de pétalas, essas marcas, para mim, feias e acastanhadas. Cada flor foi escolhida por estar perfeita, cada pétala no seu esplendor, nada valeria a pena se pousássemos os ramo sobre o seu próprio peso.

 

Tenho um estilo generoso, o meu favorito nos ramos de noiva, cheio de flores e com pouca folhagem, só mesmo a indispensável, que faça – e quando faça – sentido.

Todos os detalhes florais com flores frescas são entregues em mão no dia do casamento, e eu estou sempre presente. Não prescindo de cumprir o meu papel até ao fim, gosto de rectificar se está tudo perfeito na acto da entrega. E, claro, não podia perder a primeira reacção, a primeira troca de olhares com a noiva ao receber o bouquet com que sonhou.

 

Tenho o mesmo cuidado com as flores de lapela, e disponibilizo-me sempre para as colocar, quando as entrego. Assim tenho a certeza que não rodaram ao sabor da festa e se manterão sobre o coração palpitante do noivo, do seu pai, padrinho ou amigo.

Se os casacos não estiverem disponíveis, demonstro sempre como devem ser colocadas as flores de lapela e certifico-me que ficam colocadas em água, à espera do seu momento.

Os restantes elementos que pela sua natureza estrutural não podem ser colocados em água como o porta-alianças, as pulseiras, as coroas de flores ou os tocados, devem permanecer à sombra, num local fresco e resguardado de mexidas e encontrões.

 

No caso da decoração floral da cerimónia, seja ela religiosa ou civil, os arranjos são todos preparados e iniciados no nosso atelier e transportados e finalizados no local, de forma a mantermos a limpeza e organização locais, mas não só – esta forma de trabalhar permite-nos afinar, da melhor forma, todas as peças que criámos em estúdio, quando colocadas no seu sítio final. Acrescentamos ou removemos volume, completamos o que possa faltar e retiramos o que possa estar a mais, para que no fim, quando olhamos, tudo esteja em perfeita harmonia!

E como o trabalho bonito não merece ser abandonado, todos os arranjos e flores que os noivos não ofereçam ao espaço, como as flores usadas para marcar as filas dos bancos, são distribuídas à saída da igreja pelos convidados enquanto todos se cumprimentam.

O mesmo faço quando decoramos a festa. Para evitar stress adicional para o espaço, naquelas horas contadas de montagem, com entradas e saídas de pessoas, cargas e descargas de material e um sem número de solicitações à equipa proprietária, levamos o máximo do trabalho feito no nosso atelier e finalizo apenas no local.

Há sempre uma flor que gostamos que esteja colocada de forma mais longa ou um ramo que descanse sobre a mesa, é imprescindível finalizarmos estes detalhes no próprio local. E tal como mencionámos acima, há sempre um ajuste entre o que idealizámos no estúdio e a posição de destaque que as flores têm na posição final que ocupam, já rodeadas dos outros elementos que as acompanham e no ambiente final do  espaço: estamos preparados para isso e a magia acontece mesmo no último toque.

No final da festa, gosto de recolher as flores usadas na decoração e oferecer a todas as convidadas um pequeno ramo, à despedida, para que a festa, com o seu perfume e beleza,  continue.

 

Quando trabalhamos com flores desidratadas em vez de flores frescas, para além da entrega em mão, podemos também enviá-las por transportadora – esta decisão irá depender da especificidade do projecto e da sua estabilidade. Se forem detalhes pequenos como um toucado ou flor de lapela, os riscos de um envio são mínimos e o nosso cuidado no embalamento é extremo, mas se forem arranjos mais delicados e irregulares na sua forma, continuo a preferir entregar em mão para garantir que chegam com a sua delicadeza e construção intactas, tal como foram imaginados e criados.

 

Preservar o que resiste ao grande dia

Depois da festa, as flores que se mantém em perfeito estado de conservação são muitas, demasiadas até para uma única casa! Só quem monta e desmonta decorações de casamento sabe o quanto nos parte o coração a ideia de as desperdiçar, por falta de quem as possa recolher.

A solução e conselho que damos com mais frequência é distribuí-las pelos convidados, dando-lhes uma segunda função e vida depois de embelezarem o vosso dia. Levem-nas para casa, troquem a água com frequência (e aparem os pés, sempre na diagonal), e terão flores bonitas durante uma ou duas semanas.

Algumas das espécies são facilmente desidratadas, como as rosas Santa Teresinha, o vivaz, o eucalipto (tudo o que não seja “carnudo”, como ranúnculos, túlipas, etc.).  Basta que coloquem as flores com o caule para cima numa zona seca, arejada e com pouca luz, como uma garagem, e deixem que sequem naturalmente. As cores irão alterar-se naturalmente, mas as memórias e a beleza natural da sua forma e selecção permanecerão.

 

Despeço-me deixando um conselho: não deixem nada ao acaso, mostrem as vossas escolhas ao fornecedor a quem confiaram a criação dos vossos elementos florais e estabeleçam um diálogo qualitativo. Conversem sobre o que gostam, espécies, formatos, estilos, tamanhos e alinhem os vossos desejos com o conhecimento técnico de um bom profissional.

As flores devem seguir a linha que traçaram para o vosso dia, e o conselho profissional guiará as escolhas certas. Quem trabalha com flores saberá as espécies e formatos certos, as dimensões e os estilos que fazem o par perfeito com o vestido, a escala certa das flores de lapela para determinado estilo de casaco, as espécies que resistirão melhor sem água para o toucado e a pulseira, e todos os pequenos grandes detalhes, que parecendo invisíveis ou menos importantes, somam para o resultado final mágico: o vosso dia mais bonito!

 

 

Este post foi originalmente publicado em A Pajarita.

Susana Pinto

À conversa com: DJ Nuno Rodrigues – Dj para casamentos

Hoje conversamos longamente com o DJ Nuno Rodrigues, DJ de casamentos, mas não só.

 

O Nuno Rodrigues é fornecedor seleccionado Simplesmente Branco há muito tempo e é presença activa nos showcases que temos organizado.

Hoje falamos sobre o seu percurso até aqui, sobre a importância de ter uma assinatura e posturas profissionais na pista de dança, e descobrimos o que gosta de ouvir.

Fiquem também a conhecê-lo melhor!

Sentir a energia do meu local de trabalho, na cabine, sentir  e ler o público, ver os sorrisos  na cara das pessoas, as emoções que conseguimos criar com cada tema que sai do sistema de som, sentir que tudo isto parte de mim… é fascinante!

Conte-nos um bocadinho do seu percurso, até às pistas de dança: como é que isso aconteceu?

Sempre gostei de muito de música, em casa dos meus pais tinha muitos problemas com os vizinhos, estava sempre a ouvir música bem alto para sentir o beat, organizava festas com os meus amigos e o DJ era sempre eu, adorava trabalhar com a música e mexer nos discos e cassetes, era o que se usava na altura e a magia do DJ era mais respeitada.

Lembro-me de uma festa de Carnaval que organizámos, acho que tinha uns dezasseis ou dezassete anos… convidámos muita gente, amigos, familiares, até fizemos publicidade e o evento correu muito bem até ao meio da noite, quando a aparelhagem que o meu pai me tinha oferecido ofereceu, queimou. O entusiasmo foi tanto que forcei demasiado o sistema de som, e a partir daí fiquei com a noção que o equipamento tem sempre razão!

 

Quando saía à noite ou ao domingo, para as matinés, ficava sempre ao lado da cabine do DJ, sempre!!! Ficava fascinado com todo o trabalho e dedicação que é posto na pista de dança.
Festas da escola, de garagem, lá estava eu, sempre na cabine! Não digo que nasci para ser DJ, mas descobri que o queria ser, que queria sentir a adrenalina de ver as pessoas a dançar à minha frente, com a minha selecção musical.
Quando tive a minha primeira oportunidade para pôr música num bar nocturno, aproveitei ao máximo, ainda que sem o aval dos meus pais por inteiro, lá fui eu.
Ao entrar na cabine, vi tantos discos, tanta música, senti uma responsabilidade enorme!

 

Depois, fui aprendendo a ser mesmo um DJ e a trabalhar realmente com a música, os gira-discos, a mesa de mistura, as luzes. A sentir a energia do meu local de trabalho, na cabine, sentir  e ler o público, ver os sorrisos  na cara das pessoas, as emoções que conseguimos criar com cada tema que sai do sistema de som, sentir que tudo isto parte de mim… é fascinante!
Aprendi também que, para que tudo aquilo seja possível, existe um trabalho de equipa, um trabalho prévio de preparação, pesquisa e elaboração de condições para que as pessoas sintam predisposição para se divertirem.

 

DJ para casamentos no Porto: DJ Nuno Rodrigues DJ para casamentos no Porto: DJ Nuno Rodrigues DJ para casamentos no Porto: DJ Nuno Rodrigues

Animação noturna e casamentos –  sendo a música um assunto transversal, esta é uma ligação natural e inevitável?

O percurso da minha carreira como DJj, foi normal. Foi evoluindo, passei por vários espaços de diversão nocturna e eventos ao ar livre. Sempre gostei de ser residente e criar laços com os clientes, trabalhei numa rádio local, tinha parceria com algumas editoras de música para fazer distribuição de música promocional aqui no Norte, em bares e discotecas, recebia música nova em primeira mão.

 

Os casamentos vieram por mero acaso. No meu primeiro casamento, trabalhei com música em vinil, estávamos numa altura em que apareceram os CD e a transição de um formato para o outro não era fácil porque não existiam aparelhos onde conseguíssemos fazer misturas com a mesma facilidade.
Foi uma experiência diferente porque a música ao vivo era predominante naqueles tempos, e os convidados achavam estranho estar ali um tipo a passar música, não a cantar.

Inicialmente não gostava de pôr música em casamentos, nessa altura, o DJ não era bem visto neste tipo de eventos, e não era compatível com as discotecas e bares onde eu estava residente. Inevitavelmente, os convites começaram a surgir porque começou a ser diferente e a estar na moda ter um DJ num casamento, e o nosso trabalho foi valorizado por ser mais abrangente e versátil.
Comecei a ganhar gosto e a arranjar forma de conciliar casamentos com bares e discotecas. Estive ligado a duas empresas de animação durante muito tempo, mas deixei de me enquadrar no conceito e optei por entrar no mercado sozinho, criando a minha imagem, conceito e postura.

 

O que ouve quando não está a trabalhar? Separa lazer e profissão?

A necessidade da procura de novidades e novos estilos é uma constante, mesmo em lazer. Estou sempre atento à música, seja no rádio do carro, em bares ou em casa. Com as novas tecnologias, torna-se tudo mais fácil, mas existem aqueles dias em que é preciso desligar para fazer um refresh. Aí, desligo completamente e não ouço nada.

A música é, para mim, um vício, gosto de estar no meu estúdio, em casa, a ouvir os discos da minha colecção, os CD que guardo com carinho, às vezes dou por mim e estou horas e horas a mexer nos discos. Ainda compro vinil daqueles temas e bandas de que gosto.

 

DJ para casamentos no Porto: DJ Nuno Rodrigues DJ para casamentos no Porto: DJ Nuno Rodrigues DJ para casamentos no Porto: DJ Nuno Rodrigues

Gosta dançar ou prefere ouvir? Como se mantém actualizado?

Estou sempre actualizado com os temas actuais e os intemporais, e, estando no activo nocturno, leva-me a estar mais atento ainda, por isso tenho várias formas de o fazer. O formato digital é um grande facilitador.

Não sou muito de dançar, embora me divirta em trabalho, prefiro fazer as pessoas dançar, torna-se mais divertido. Mesmo quando saio com amigos, fico atento à música, mas divirto-me na mesma forma.

 

Trabalha com clientes corporativos e com clientes particulares: no dance floor somos todos iguais ou a vibe da festa é muito diferente?

Actualmente trabalho em vários segmentos do mercado: eventos corporativos, sociais, particulares e públicos. Na pista de dança não importa o tipo de festa, desde que as condições sejam boas, as pessoas libertam-se e divertem-se.
Num casamento, o ambiente é mais intimista, familiar, dois factores importantes para a pista de dança e, o que me fascina neste tipo de eventos, é que conhecemos pessoas e espaços diferentes, nunca é a mesma coisa.

 

O que faz uma grande noite (ou pista de dança)?

Uma grande noite faz-se com bom ambiente, boas condições para que pessoas estejam predispostas para a festa. A música faz o resto.

 

DJ para casamentos no Porto: DJ Nuno Rodrigues DJ para casamentos no Porto: DJ Nuno Rodrigues DJ para casamentos no Porto: DJ Nuno Rodrigues

Qual é o seu processo de trabalho, como acontece a ligação aos vossos clientes?

Cada evento é um desafio, tornando-se gratificante porque criamos ligações e emoções a fazer as pessoas felizes e é assim que chego a novos clientes. 90% dos novos clientes chegam até a mim porque gostaram daquela festa, da minha postura, do meu conceito. Isto é a melhor publicidade!

 

Como cria a playlist para o seu cliente? É tudo trabalho prévio ou há espaço de improviso, um pesa mais do que outro?

Cada festa é uma festa, e são todas diferentes. Não tenho uma playlist para tudo, é um processo feito em tempo real e de improviso, respeitando os gostos e objectivos dos clientes. Existe sempre, também, um trabalho prévio de preparação para cada evento, e pesa significativamente, de outra maneira não fazia sentido.

 

Se voltasse a casar, com que música abria a pista?

Nat King Cole, L.O.V.E. Sempre me identifiquei com este tema e estilo musical, tem tudo haver com o momento.

 

Para fechar, qual é a música a que regressa sempre?

É um tema a que volto sempre e tem tudo relacionado com festa, amigos, dança e o quanto a vida é bela com música: Lionel Richie, All night long.

 

 

Contactem o Nuno Rodrigues, através da sua ficha de fornecedor. Espreitem as galerias e entrem em contacto, directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem e, na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Susana Pinto

Pratinhos para as alianças The Painted Press

Acabei de encontrar estes pratinhos para as alianças no Etsy e não resisti a mostra-vos… São uma doçura!

Feitos nos Estados Unidos, pela dupla de estudantes universitários Natalie & Josh, a partir de Fresno, California. A loja online chama-se The Painted Press.

Custam cerca de 20 euros (uns mais, outros menos), são feitos de pasta cerâmica e pintados à mão, totalmente personalizáveis.

 

Estes são os meus favoritos, mas passem por lá para espreitar tudo!

 

Pratinho das Alianças com monograma Pratinho das Alianças com monograma Pratinho das Alianças com monograma Pratinho das Alianças com monograma Pratinho das Alianças com monograma Pratinho das Alianças com monograma Pratinho das Alianças com monograma

Um pequeno tesouro, não? Se estão à procura de pratinhos para as alianças, espreitem estes. E são tão especiais que terão vida longa depois, para guardar as peças pequeninas e preciosas: um par de brincos, um anel, um gancho, um alfinete.

 

Nas palavras de Natalie:

“Gift-giving is a dying art. In a world where automated manufacturing is taking over, finding something unique at an affordable price is nearly impossible. I created The Painted Press to ensure that gifts could still be personal, intentional, and affordable.”

 

Não podia estar mais de acordo!

Susana Pinto

Sóanimarte: novos serviços de animação

Por estes dias, em que cautelosamente reabrimos as portas, chegámos ao verão.

E, depois desta hibernação forçada, é o momento de pormos em prática todos os planos, ideias e soluções em que magicámos durante este período.

Por necessidade (têm sido tempos muito desafiantes), porque o futuro assim nos pede, mas também porque as cabeças criativas são naturalmente irrequietas. E foi mesmo nisso que a Sóanimarte andou a pensar e melhor preparou.

 

O Tiago Simões explica-nos o impacto que todo este contexto teve nos seus serviços, e como isso o levou a repensar a animação de eventos, actividade em acabaram de festejar onze belas voltas ao sol:

 

“Com alguns dos nossos serviços mais requisitados a receberem uma reformulação e um novo ar, tornamos a animação mais emergente e acessível a todos. Não deixamos de fazer o que nos identifica, mas pelo menos para já, disponibilizamos algumas fórmulas temporárias adaptadas ao novo contexto. E por isso mesmo lhe demos o nome de START UP!”

 

Animação de casamentos - Sóanimarte Animação para casamentos - Sóanimarte Animação para casamentos - Sóanimarte

Querem dizer aos vossos amigos que os adoram, querem dizer à vossa miúda (ou rapaz) a amam, querem dizer ao vosso pai que é a melhor pessoa do mundo, e não sabem como? A Sóanimarte desenham um postal à medida do vosso sentimento e o seu bem disposto Postman entrega-o na morada indicada!

 

Querem juntar as vossas vinte pessoas do coração para uma tarde de sol, refrescos e música? Num formato sunset, os discos giram só para vocês.

 

Têm um miminho para oferecer a alguém? Precisam de fazer uma entrega especial? Os mimos Sóanimarte transformam um serviço impessoal numa entrega original e divertida!

E se fôr uma serenata ou um concerto de bolso? Levem a música para ali ou para acolá, seja à varanda de um familiar, à porta de um amigo ou ao local mais improvável. Vocês escolhem o sitio, eles levam a banda.

 

E aqueles sobrinhos que não vêem há meses, devem ter crescido um palmo! Celebrem esse reencontro com um piquenique e dois contadores de histórias que vos levam à porta o melhor do mundo do teatro e das historias de encantar.

 

E nem os patudos ficam esquecidos: depois destes longos meses com a vossa companhia tão presente, vão ficar desolados com o vosso regresso ao trabalho. Que tal alguém especializado para o ajudar a passar melhor o tempo?

 

Pet sitting em casamentos - Só Animarte Animação de casamentos Só Animarte

Tudo isto (e muito mais!) são os novos serviços da Sóanimarte, em formato de bolso, portátil e ágil: animação, boa disposição e momentos mágicos prontos a serem entregues e consumidos porta a porta. Só pode ser óptimo!

 

Fique a conhecer em detalhe o catálogo de ofertas da Sóanimarte.

Entrem em contacto com o Tiago Simões, directamente através do formulário da sua ficha de fornecedor: é só preencher com os vossos dados e mensagem e, na volta do correio, terão uma resposta simpática.

Susana Pinto

Dicas para casar: vantagens de casar fora de época

Hoje falamos sobre as vantagens de casar fora de época.

Com todo o contexto que estamos a atravessar, a grande pergunta do ano tem sido “…e adiar para quando?”

Porque 2021 já estava ocupado em grande parte, sobram poucas datas “interessantes” para quem se viu confrontado com este tsunami de imprevistos, e a gestão desse adiamento tem sido um assunto difícil e sensível para a relação noivos/fornecedores. Mas hoje vamos olhar para isto de outra forma: o que é uma data “interessante”?

 

A resposta automática será, quase de certeza, o verão. Porque está calor e adoramos o ar livre, porque estamos mais relaxados, porque é um período de férias, praia e reencontros, porque os dias são maiores e a luz é bem bonita, e mais uma série de razões, mais ou menos de peso. A época, como a conhecemos, começará em fim de Abril e terminará a meio de Outubro.

Então e o resto do ano, não conta? Bom, claro que conta, e há, de facto, muito charme a descobrir nestes meses mais frios, dias mais curtos e cinzentos. Tudo depende da vossa perspectiva, da forma como querem celebrar este dia e da vossa disponibilidade para abrir horizontes e deixar cair a norma, o que sempre se fez, o cliché.

 

Se o verão foi rei até agora, está na altura de baralhar e voltar a dar, e é sobre casar fora de época que falamos nas nossas dicas para casar de hoje.

 

Decoração de casamento de inverno Vantagens de casar fora de época Vantagens de casar fora de época

Casar fora de época equivale a marcar a mais bonita data nos restantes meses, do fim de Outubro ao início de Abril, ou num dia de semana.

Existem neste calendário secundário alguns factores muito interessantes a considerar: o preço dos serviços, que pode ser mais competitivos, porque havendo menos procura é natural que o preço seja mais simpático, mais disponibilidade de agenda por parte dos fornecedores e, não menos importante, mais frescura de ideias, porque os profissionais estarão menos cansados e sobrecarregados de trabalho.

 

Quando dizemos que os valores podem ser mais competitivos, isso não significa, literalmente, um preço mais baixo – até porque as condições e necessidades são exactamente as mesmas, para pôr um casamento a mexer, seja de verão ou de inverno. No entanto, a oferta de valor será, certamente diferenciada: estudem o assunto, façam perguntas, discutam e negoceiem a oferta e condições, de forma a que ambas as partes encontram uma proposta valiosa para todos. Se tudo converge, é sinal para avançar.

 

Se a comida não tem época, no que ao preço diz respeito (uma ementa custa o mesmo no verão e no inverno, o que muda são os ingredientes e pratos), o mesmo pode não se aplicar ao espaço, desocupado durante os restantes meses (atenção ao calendário corporativo, que é muito activo na altura do Natal, com festas e jantares de empresa). Essa perspectiva poderá levar a uma proposta bem simpática e à oportunidade de ter um serviço mais cuidado e dedicado: um empregado só para os vinhos, um bar mais elaborado.

Bom senso e empatia serão os vossos maiores predicados para uma boa negociação!

 

Vantagens de casar fora de época Vantagens de casar fora de época Vantagens de casar fora de época

Não conseguem deixar de pensar que uma festa ao ar livre teria outra graça? Isso não é uma extravagância, é possível durante muitos meses, com os devidos ajustes, talvez apenas muito improvável entre Novembro e Fevereiro, mas já vimos acontecer.

 

Ainda assim, valerá a pena arriscar um dilúvio a céu aberto? A solução mais sensata será escolher um espaço fechado com um pequeno jardim ou janelas generosas com uma vista bonita (e com estas características, há tanto por onde escolher…!). Uma festa bem iluminada com a chuva a bater lá fora ou uma paisagem dramática cheia de uma bruma enevoada é todo um charme! E já que estamos a falar de ambientes, falemos da decoração também. Se sugerimos que casar fora de época pode ser mais simpático em quase tudo, a decoração não fica de fora. Iluminação bem pensada, louça e atoalhados requintados, mobiliário de muita qualidade, muito aconchego, conforto e cores ricas são os pontos mais importantes para surpreender os vossos convidados com uma noite passada em pura sofisticação. Agora, atenção: as flores vão custar o mesmo que no verão (e talvez um pouco mais, se excluírem as espécies da época), e as horas de concepção do projecto e de montagem terão também o mesmo valor.

 

Uma nota importante: terão menos horas para registar imagens com luz natural e certamente terão de tirar partido dos interiores. A decoração será fundamental para criar cenários bonitos e muito fotogénicos – os vossos fotógrafos e videógrafos irão apreciar esta atenção ao detalhe.

 

Decoração de casamento de inverno

Casar fora de época

Decoração de casamento de inverno

Se casarem na cidade, tirem partido da imensa oferta de espaços bonitos, jardins frondosos, arquitectura esplendorosa e bulício próprio como fundo sonoro. Escolham um hotel chique e moderno para a recepção e desloquem-se a pé – parem no carrinho das castanhas, apanhem um táxi para a festa, se for caso disso, passem pelo quiosque e bebam uma ginginha – desfrutem do passeio e aproveitem esses óptimos momentos para belas imagens.

 

Agora, se o vosso cenário de eleição é mais bucólico – e se o vosso orçamento lá chegar – escolham um espaço com charme (com capela própria, por exemplo) e apostem num jantar maravilhoso. No dia seguinte, despeçam-se em grande com um brunch suculento, animado e caloroso: é uma ideia verdadeiramente feliz! Podem transpôr este cenário para uma propriedade de família, caso exista.

 

Para armar o baile, não descurem um bom DJ e preparem espreguiçadeiras com mantinhas e xailes sempre à mão. Façam uma generosa fogueira exterior e montem uma mesa de bebidas quentes ou uma aguardente poderosa da região. Luzinhas e velas por todo o lado e garantimos que os vossos convidados não terão vontade de regressar a casa e que esta noite espectacular ficará na memória de todos, por muito tempo. Para quem parte apenas no dia seguinte, preparem um pequeno-almoço tardio com sabor a campo: mesa corrida, café forte, pão local acabado de cozer, bolinho caseiro, algo salgado e ovos frescos. Distribuam beijinhos e digam adeus.

 

Seja qual for a escolha, não descurem estes dois detalhes: o aquecimento, portátil ou da casa, terá que existir; e um bengaleiro será indispensável, terão convidados bem vestidos, mas igualmente bem encasacados.

 

Decoração de casamento de inverno Vantagens de casar fora de época

Vantagens de casar fora de época

Com os dias mais cinzentos e menos luminosos, é boa ideia tirar partido de cores mais ousadas e interessantes. Ignorem as paletas clarinhas do verão e comecem a pensar em cores intensas, rubis, esmeraldas, turquesas, dourados e acobreados, para aquecer o ambiente. Isto vale para tudo, para o que irão vestir, para as flores, para a decoração, para os acessórios e adereços.

Quanto a flores… esqueçam as peónias, este é o tempo das anémonas, dos ranúnculos, dos jacintos, dálias e crisântemos, das heras e folhas de magnólia; troquem o cetim por fitas de gorgorão ou veludo e de repente terão nas mãos uma fantástica e sofisticada labareda de cor, ousada e para lá de elegante. A palavra de ordem é sofisticação e dress code incluído num convite bonito só vai gerar sorrisos e interesse! Aproveitem para usar as jóias da família, demasiado pesadas para o verão, apropriadíssimas para uma festa dentro de portas. E os rapazes não ficam atrás, que tudo isto pede um charme irrepreensível. Que tal um smoking de colarinho aberto ou um fato escuro? Não esquecer o lencinho no bolso, discreto, em vez da habitual boutonnière.

 

Por hoje, é tudo. Avaliem bem as potencialidades do calendário inteiro, usufruam da qualidade e disponibilidade da oferta de fornecedores e serviços e tirem partido das características mais especiais da primavera, do outono ou até mesmo do inverno – afinal, uma sala acolhedora com lareira e uma tempestade lá fora pode ser tão agradável! Casar fora de época deixa de ser um tabu!

 

Acima de tudo, não é o cenário que faz a festa, são as pessoas que temos connosco na partilha do amor que nos une!

 

Via Nouba, com fotografia de Lauren Campbell, vestido James Coviello, coroa Viktoria Novak e flores de Fleur and Threads.

 

Sobram dúvidas? Falem connosco! E não deixem de acompanhar todas as dicas para casar que vamos publicando, sempre à segunda-feira, que vos ajudarão a trilhar este caminho até ao mais bonito dos dias, de forma sabedora e tranquila!

Susana Pinto

Bolo dos noivos, sapatos de noiva e um belo bouquet: um trio perfeito!

Para o nosso trio de bolo dos noivos, bouquet de noiva e sapatos de noiva de hoje, escolhi uma paleta vibrante e bem animada: azul, laranja e amarelo, devidamente companhados por muito branco cremoso e outros tons claros – e que bonito que fica!

 

O ponto de partida é, como sempre, o par de sapatos de noiva. Desta vez, parei nestes sapatos de pele azul vibrante, sem calcanhar. A cor é magnífica, muito festiva (e estamos todos a precisar disso, verdade?), e o facto de não terem calcanhar e o salto ser médio, torna-os muito adequados para qualquer estação do ano e várias horas de baile. Além disso, são um par de sapatos clássicos, garantia de que os vão poder usar muitas e muitas vezes, em dias especiais e ocasiões importantes: isto é uma verdadeira lição de smart saving!

 

Deste bonito par de sapatos de noiva azuis, fomos em busca de um belo bolo dos noivos. Encontrei este, com três andares, com cobertura cremosa em tons suaves (os tais que equilibram a paleta de cor dominante e mais intensa), e decorado com figos frescos, dos azuis, os meus favoritos, e flores naturais – rosas e dálias, mais uns perfumados pés de alecrim, em tons de laranja e branco marfim. É bem bonito e grita verão!

 

Fechamos com um fantástico bouquet colorido com flores azuis, laranja e amarelas, com um certa ar de anos 70, talvez pela paleta de cores e ar campestre. É mesmo festivo e deixa-nos bem dispostos, só de olhar para ele. Papoilas da Califórnia, pequenas flores de camomila, anémonas e delphiniuns em doses generosas – que bonito que é este bouquet de noiva! E não deixem de reparar na fita que o remata: um tom nude, muito neutro, que apazigua a intensidade natural das flores e da sua combinação. É genial!

 

Bolo dos noivos decorado com flores frescas e figos Sapatos de noiva azuis Sapatos de noiva azuis Bouquet de noiva colorido com flores azuis, amarelas e cor de laranja Bouquet de noiva colorido com flores azuis, amarelas e cor de laranja

Grande lição a de hoje: combinar tons fortes e vibrantes da paleta de cores principal, com outra paleta secundária, feita de tons neutros e cremosos. Nesta caso, azul, laranja e amarelo, com azul claro, nude e marfim. Perfect match!

 

De cima para baixo, bolo dos noivos com três andares, cobertura cremosa e decorado com figos frescos e flores naturais de Henny B Cakes; sapatos de noiva azuis, sem calcanhar e salto médio, na Uterqüe, por 62,30 euros (com 30% desonto); bouquet de noiva com papoilas da califórnia, delphiniuns, anémonas e camomila, de Eden Florals.

 

Para acompanhar estes nossos trios perfeitos que publicamos todos os domingos, basta que sigam as nossas etiquetas (a partir da homepage) ou aqui no topo do artigo: sapatos e sunday shoes; cake! e bolo; bouquet e um belo bouquet.

Bom domingo!