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Susana Pinto

À conversa com: Rita Santana Photography – fotografia de casamento

Hoje sentamo-nos à conversa com a simpática Rita Santana, fotógrafa de casamentos.

Conhecer o trabalho criativo de alguém, para onde olha, o que vê, é sempre muito interessante. Quando conhecemos também o autor, a pessoa, e fazemos essa ligação, acontece uma certa sedução e ficamos ainda mais encantados. É precisamente esse o caso com a Rita Santana Photography: hoje juntamos aqui as duas metades e o resultado é perfeito.
Tenho a certeza de que vão gostar muito de a conhecer!

A  melhor parte de ser fotógrafo de casamento é contribuir para o legado, de testemunhar dias felizes e de sermos recompensados com a amizade e carinho das pessoas que nos escolhem. O mais desafiante e difícil é conseguir conciliar com o nosso próprio legado, os nossos dias felizes e as nossas amizades.

Conte-nos um pouco da sua viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.
Formei-me em Cardiopneumologia, o que se afasta muito e nada da fotografia de casamentos, porque a bem dizer, acho que sempre fui muito orientada para as matérias do coração. 

 

Sessão de namoro em Lisboa, com Rita Santana Photography Sessão de namoro em Lisboa, com Rita Santana Photography Sessão de namoro em Lisboa, com Rita Santana Photography

Há quanto tempo fotografa? E porquê casamentos?
Estou a fotografar casamentos desde 2014. Comecei como talvez muitos de nós começámos: a fotografar amigos, ocasiões de família, até que nos convidam para fotografar um baptizado e depois um casamento. Na altura integrava uma equipa, mas foi após a entrega do primeiro casamento que soube que fazer parte de um dos dias mais felizes da vida das pessoas e que seria muito feliz a contribuir para as memórias e os legados das famílias.

 

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vai buscar inspiração?
Por mais cliché e banal que possa parecer, procuro em filmes, músicas e outros fotógrafos. Quando descubro algo de que gosto acabo por quase estudar essa abordagem e procuro incorporar essas inspirações no meu trabalho.

 

Como construiu a sua assinatura, como se define?
Gosto de pensar que sou espontânea e romântica e tento reflectir essa espontaneidade e romance nas minhas imagens.  Tem sido um processo em constante evolução e felizmente consigo encontrar casais que se identificam com a minha linguagem: descontraída e honesta.

 

Fotógrafa de casamento na região de Lisboa: Rita Santana Photography Fotógrafa de casamento na região de Lisboa: Rita Santana Photography Fotógrafa de casamento na região de Lisboa: Rita Santana Photography

Acha que o ponto de vista feminino, os detalhes que escolhe fotografar e como o faz, a narrativa que constrói, é diferente das escolhas que vê no trabalho de um profissional masculino?
Vou ser completamente sincera e dizer que quando comecei achava que a diferença era bem maior do que sinto que seja hoje. Quando comecei a fotografar focava-me muito nos coisas pequenas e na proximidade; hoje em dia procuro também dar um passo atrás e afastar-me para ver a “the bigger picture” por forma a contar a história da melhor maneira possível. Também disso se fazem os detalhes.

 

Quando precisa de fazer reset, para onde olha, o que faz?
Revejo filmes que adoro, desfruto da companhia do meu namorado Miguel, vou nadar, passear com a Miura, a minha cadela, canto num coro – na Sociedade “Loureiros”, em Palmela – e vou ao Teatro O Bando, ver espetáculos, estar com amigos e participar das formações de teatro.

 

O mundo em Lisboa ou Portugal de lés-a-lés: fotografar estrangeiros é diferente de fotografar casamentos nacionais?
É diferente na medida que cada casamento me enriquece culturalmente à sua maneira. Seja na maneira de ser das pessoas, nas tradições que me são novas, na comida que oferecem no dia do casamento, no desafio de falar outra língua.

 

Qual é o seu processo de trabalho, como acontece a ligação aos clientes?
O processo passa por ser eu mesma. Sinto que tem  início na forma como me apresento no meu site, nas redes sociais, nos portais e nas relações com outros fornecedores. Procuro que os noivos me conheçam  numa reunião, para conversarmos sobre tudo e mais alguma coisa, para que me vejam, me oiçam a voz e me sintam o entusiasmo. Depois, uma sessão que antecede o casamento – ou a minha desculpa para passar mais um pouco de tempo com os noivos, num ambiente descontraído, onde podemos ser nós próprios, e, no final de contas, sacar algumas fotografias.

 

Fotógrafo de casamento na margem sul: Rita Santana Photography Fotógrafo de casamento na margem sul: Rita Santana Photography Fotógrafo de casamento na margem sul: Rita Santana Photography

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gosta de fotografar?
Mais uma vez, e de forma cliché, gosto de todos os casamentos. Os grandes porque são um loucura, super desafiantes, os pequenos porque são íntimos e acabo por sentir que conheço toda a gente; os nacionais porque me sinto em casa, os estrangeiros porque me sinto fora de casa; as cerimónias emotivas porque acabo a chorar com eles e as festas de arromba porque – come on – quem não gosta de um bom festão?

 

Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?
A  melhor parte de ser fotógrafo de casamento é contribuir para o legado, de testemunhar dias felizes e de sermos recompensados com a amizade e carinho das pessoas que nos escolhem. O mais desafiante e difícil é conseguir conciliar com o nosso próprio legado, os nossos dias felizes e as nossas amizades.

 

Escolha uma imagem favorita do seu portfolio e conte-nos porquê.
Hoje, esta é a minha imagem favorita porque me traz memórias felizes de um dia maravilhoso e de que no final de tudo me senti muito orgulhosa de mim mesma e do meu trabalho. 

 

Casamento de inverno na Quinta da Bichinha, fotografado por Rita Santana Photography

Convido-vos a espreitar a delicada sessão de boudoir, fotografada pela Rita Santana, que publicámos por aqui há umas semanas, que bonitas que são as imagens da Sandra, momentos antes de se casar.

 

Contactem a Rita Santana através da sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem a Rita directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

Susana Pinto

Ir ou ficar? Falamos de viajar e casar!

E se viajássemos para casar?

Não é preciso esperar pela lua-de-mel para fazer a mais sonhada das viagens. Fugir para casar num destino de sonho pode ser uma ideia muito interessante e intimista, se nos dedicarmos a pensar nela com o mesmo carinho.

Imagino que num primeiro momento seja o oposto do que temos na nossa cabeça como definição de casamento, mas perante aquela sensação avassaladora de que não temos mão no processo, que são inúmeras decisões e outras tantas pressões e o investimento financeiro que está associado, pegar numa malinha e apanhar um avião, a dois, para casar, pode ser o cenário certo. E já que estamos de viagem, seguimos em lua-de-mel, em acto contínuo!

 

Uma cerimónia a dois será sempre a mais íntima e pessoal de todas: é um momento só vosso, olhos nos olhos e um sim seguro, certo, para a  vida toda. Financeiramente, abre margem para uma poupança relevante e para pensar num destino (e estadia!) mais refinados. Ainda assim, pensar num belo jantar (ou dois ou três) com família e amigos chegados, no regresso, é um bom plano, para que possam receber todos os abraços e votos de felicidade que ficaram suspensos com a vossa partida súbita.

 

Quanto a destinos, o mundo está à vossa disposição. Na Europa, as opções de sempre que continuam a fazer-nos sonhar, com Itália no topo da lista (da minha, certamente!). Roma, Veneza, Verona ou a região do Lago di Como combinam na perfeição com o romance que um casamento pede e propiciam ainda dias seguintes cheios de cumplicidade e romantismo – só de imaginar uma volta de carro descapotável pela Costa Amalfitana ou Sicília, fico a suspirar!

Opção seguinte, Paris, para os eternos enamorados que não querem fugir para longe, ou a Côte d’Azur, para uns dias feitos de exclusividade e requinte.

Por fim, mas não menos romântica, a Grécia, com Santorini a reunir a maioria das preferências, com as suas encostas de casas brancas com vista para o mar azul intenso e sem fim.

 

 

Feitas estas sugestões, uma escapadinha para a Europa pode saber a fim-de-semana normal, por isso, se o vosso plano é mais aventuroso e frisson de uma viagem para um destino longínquo faz parte dos vossos sonhos, então que tal fugir para umas ilhas paradisíacas?

As Ilhas Fiji, Maldivas, Polinésia Francesa ou Bahamas são destinos inesquecíveis, luxuosos e muitíssimo fotogénicos!

Se procuram aventura e um destino inesperado, a I Go Travel sugere o Cambodja. Por entre a natureza luxuriante, erguem-se resorts que resultam numa plena comunhão com o ambiente circundante e que farão as delícias de quem procura intimidade e tranquilidade mergulhando numa cultura diferente e exótica.

 

E se fôr um “vá para fora, cá dentro”? Portugal está cheio de lugares icónicos e especiais, ainda por descobrir ou mesmo os vossos, onde se conheceram, onde deram o primeiro beijo, onde passaram o primeiro fim-de-semana juntos, onde celebraram um aniversário especial, onde aconteceu o pedido…

Já se deslumbraram com as vistas em pleno Douro vinhateiro ou, rumando ao Sul, exploraram as Aldeias de Xisto? Ou a cosmopolita Lisboa, cheia de hoteis de charme e tão trendy, ou a Sintra ultra romântica, ou a Comporta, com os seus areais sem fim e estadias requintadas? Ou, claro e sempre, o Alentejo, silenciosos e manso…?

Nada falta por aqui e os amantes da natureza exuberante também têm lugar no nosso país. Basta escolherem os Açores como destino para o dia mais especial. Entre a natureza semi-selvagem, os miradouros mais incríveis e um clima sempre temperado, há nove ilhas magníficas para descobrir e explorar com vagar.

 

Seja qual for o vosso plano – ficar ou sair, viajar para casar tem os seus desafios e por isso deixamos, com a ajuda da I Go Travel e da Luxury Services, alguns bons conselhos:

 

  • procurem informação oficial, junto dos consulados e embaixadas do país de destino, sobre o que é necessário para casar legalmente no país escolhido e como deverão, no regresso, oficializar a situação e documentação no país de origem;

 

  • contratem antecipadamente um fotógrafo local (seja procurando especificamente um fotógrafo de casamentos ou algo mais descontraído (mas profissional, sempre, e o site Flytographer é um excelente agregador), vão querer ter fotografias destes momentos!;

 

Mesmo num formato pequenino, a dois, se o lado logístico vos pesa e não sabem onde procurar nem quem contactar no país de destino, contactem um bom agente de viagens, como a I Go Travel ou a Luxury Services, para vos ajudar com as burocracias da viagem e estadia, e um wedding planner local, para vos ajudar e guiar no dia.

 

Com tudo planeado e nas mãos dos profissionais certos, só terão de se preocupar com o que levar na mala e o que fazer durante os dias de sonho que se preparam para viver.

Entusiasmados e já a imaginar como será casar assim? E como reagirão a família e os amigos, quando regressarem de aliança no dedo? Pensem num plano inclusivo e partilhado com todos, é importante para quem fica e gosta tanto de vocês!

 

Imagens de Tracy Burch Photography, via Once Wed.

Susana Pinto

A Pajarita: nova galeria!

Não sou fã do inverno, mas vejo-o como um tempo essencial que nos prepara para o que se segue: uma primavera em que tudo desponta, devagar, com frescura, novas cores e uma luz diferente, mais brilhante, mais clara. Tudo é uma promessa para o que há de vir com o esplendor´e maturidade do verão.

 

Por aqui, também celebramos a nossa primavera: são os novos portefólios que chegam ao ritmo de cada fornecedor e testemunham a colheita do ano anterior. É trabalho bonito, mais maduro a cada ano, com as suas nuances de crescimento e linguagem, cheios de sorrisos, de emoções, de festas e olhos brilhantes. Colhemos agora o que semeamos na estação anterior e, em simultâneo, plantamos, com uma edição cuidada, o que será desfrutado no ano que se segue. É um ciclo contínuo e progressivo de trabalho bonito, feito com prazer, de forma plena.

 

Hoje abrimos as portas à nova galeria da Alexandra Barbosa, que assina como A Pajarita, e faz estacionário para casamentos (e bouquets e acessórios para o cabelo e outras coisas especiais que saem das mãos capazes de uma artista talentosa), para lá de bonito.

 

Convites de casamento em papel artesanal e aguarela, desenhados por A Pajarita Livro de votos em papel artesanal e aguarela, desenhado por A Pajarita Estacionário em papel artesanal e aguarela, desenhado por A Pajarita

Seja apenas a criar os convites e outros apontamentos em papel, seja a desenhar o vosso dia inteiro de raiz, a Alexandra é feliz a dar corpo a algo que nunca tenha sido feito antes e que será apenas vosso.

Sobre papéis fine art, imprime, pinta ou grava o que melhor vos reflecte, sem nunca chegar a dois resultados iguais, porque é essa a magia do trabalho artístico.

 

Cada projecto é uma tela em branco que vai sendo preenchida de forma a dar corpo a algo que nunca tenha sido feito antes e que será apenas vosso. Tal como não existem duas pessoas iguais, também não se criam obras iguais. A inspiração nasce sempre da singularidade de cada casal. Se nos debruçarmos sobre a vossa história, poderemos ir ao coração do coração!

 

Convite de casamento desenhado por A Pajarita Estacionário de casamento desenhado por A Pajarita Estacionário de casamento desenhado por A Pajarita Marcador de mesa de casamento desenhado por A Pajarita Estacionário de casamento desenhado por A Pajarita Estacionário de casamento desenhado por A Pajarita

A Alexandra Barbosa quis ser profissional de casamento porque o mais importante é sermos e fazermos felizes quem nos rodeia:

“Quando dava aulas de artes plásticas e criava peças personalizadas no atelier onde trabalhava, tive o prazer de conhecer uma noiva que acabei por ajudar ao criar detalhes que ela idealizava e não tinha encontrado. Foi nesse momento que percebi que, por mais fascinante e gratificante que fosse o processo criativo, em nada se comparava à felicidade que podia gerar.”

 

Concretizar sonhos e desenhar dias únicos com base nas premissas com as quais trabalho diariamente, como a honestidade, a qualidade, a exigência e a criatividade são motivos de orgulho, tal como propôr, para cada momento, para cada história e para cada casal, um projecto novo, longe da estandardização e à imagem de quem comemora o que de mais belo a vida tem.

 

Passem pela ficha de fornecedor de A Pajarita e naveguem pela novíssima e muito bonita galeria. Entrem em contacto com a Alexandra Barbosa através do formulário, ela vai gostar muito de celebrar a vossa história!

 

Susana Pinto

Um casamento na costa amalfitana: Giovanni + Roberta, frugalidade e amor

Há vários sítios que me fazem feliz e Itália é, seguramente, um deles. A gastronomia, a língua, a história, o Mediterrâneo, a energia, a paisagem, a luz… e poderia continuar esta minha história de amor por este país.

Hoje trago-vos um casamento intimista, tradicional e clássico, na costa amalfitana, em Atrani, uma pequena aldeia de oitocentos habitantes. Sem ser nada de especial, é imensamente especial. Nestas imagens, nada é sobre o excesso, sobre a decoração, sobre um incrível bouquet. Tudo é, tão só e apenas, sobre as emoções, sobre a frugalidade coberta de amor, sobre uma imensa alegria singela que atravessa o coração. Algumas das imagens parecem saídas de outros tempos e tudo flutua, de uma forma etérea e delicada, tão simples e perfeita.

 

My sister’s request to accompany her at the altar took my breath away. My instant answer was ‘no’. It would have been my father’s task to do it, I didn’t feel myself in his role. But fortunately, a few days before the big ‘Yes’, I understood me and her are my father’s soul and decided to do it.

Roberta + Giovanni casaram em Setembro e foram fotografados pela irmã, Piera, que é fotógrafa de casamentos em Amalfi e Positano.

A história pessoal da noiva inclui o falecmento recente do pai e um noivo que podia ter sido escolhido por ele, um gigante barbudo e afável, gentil e doce, e um fantástico cozinheiro:

“It took everyone off guard – we all thought it was too early, especially after very hard times. But, what about the person she chose to spend the rest of her life with? Well, I think me, my mum and my dad couldn’t have asked for someone better. A big bearded man, that prepares the best ‘alici ‘mbuttunate’ (anchovies filled with mozzarella cheese) in the world, with his giant hands.”

 

Não é tão bonito tudo isto?
Fotografia de Piera + David, via Bridal Musings. Passem por aqui para ver mais imagens doces.

Bom fim-de-semana!

Susana Pinto

Feliz Acaso Fotografia: um fornecedor Simplesmente Branco

Hoje damos as boas-vindas à novíssima dupla de fotógrafos Roland e Eduarda, que assinam como Feliz Acaso.

 

Para este casal de profissionais da fotografia, as memórias têm uma importância vital, são o que faz de nós quem somos e levam-nos de volta aos melhores momentos das nossas vidas. Acreditam que a felicidade vivida merece ser guardada e re-apreciada, sempre que o quisermos.

O seu estilo recusa momentos forçados ou poses sem significado, apenas guardam os momentos genuínos e espontâneos, de forma natural, sem pressões ou intrusões desnecessárias, seguindo a linha do fotojornalismo.

 

Feliz acaso, fotografia de casamento

Fotografia de casamento no Porto - Feliz Acaso Fotografia de casamento no Porto - Feliz Acaso Fotografia de casamento no Porto - Feliz Acaso

Roland e Eduarda escolheram ser profissionais da fotografia porque a maturidade acrescenta outra perspectiva às nossas vivências do quotidiano e, com o passar do tempo, a noção do que é realmente realmente importante torna-se mais clara: os momentos que passamos com as pessoas de quem mais gostamos. Ao fotografar, captam momentos especiais que serão guardados para memória futura: “é muito simples, na verdade só queremos olhar para trás e saber que demos às pessoas algo mesmo especial.”

 

A dupla orgulha-se das relações que cria com os noivos e do feedback que recebe deles: é algo que os preenche, motiva e não tem preço! Acreditam que o trabalho que fazem não se limita ao registo fotográfico, mas também em estar ao lado dos noivos, contribuindo para um dia inesquecível.
Esta é a sua motivação e o Roland e a Eduarda têm a certeza de que foi um Feliz Acaso que os pôs no vosso caminho!

 

Espreitem o portefólio completo da Feliz Acaso, e entrem em contacto através do formulário. Eles vão adorar conhecer-vos!

Susana Pinto

Viajar para casar: uma sugestão Luxury Services, by I Go Travel

Ontem, em passeio pelo coração de Lisboa durante a hora de almoço, tive por companhia inúmeras línguas estrangeiras. Portugal já não é apenas sinónimo de sol e praia, mas sim um destino cosmopolita, moderno, vibrante, que deixa qualquer um a suspirar.

Seguro, com quase trezentos dias de sol, paisagens belíssimas, gastronomia fantástica e muita história para contar, Portugal posicionou-se como um destino de eleição para casar e nós, como naturais anfitriões que somos, estamos mais do que prontos para dar as boas-vindas a quem celebra por cá o mais bonito dos dias.

 

Casar no L'And Vinyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vinyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vinyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vinyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vinyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vinyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo.

Nós, portugueses, por natureza, não partimos para casar. Pelo contrário, para casar, regressamos a casa, às raízes de um ou de outro, ou de ambos – é impensável viajarmos para um destino longínquo, vestido de noiva na bagagem, e dizermos o sim num cenário que nada nos diz, verdade?

Mas é inegável que, ao olharmos para cada um destes casamentos estrangeiros que publico por aqui, nos sintamos fascinados e atraídos pela energia contagiante que atravessa cada uma destas imagens.

 

Estes dias de festa – porque nunca são apenas umas horas -, são sempre cheios de amor, de paz, de alegria, de diversão, de emoções.

Porque estamos todos lá, durante dois ou três dias, para aquelas duas pessoas: para absorver o amor que generosamente partilham connosco, para festejá-lo, para vivê-lo, construíndo memórias doces e robustas.

E nestes dois ou três dias, há tempo, de facto, para tudo: para dormir a sesta, para dar mergulhos na piscina, para brincar com os mais pequenos, para rir, para chorar, para dar abraços, para conversar, para nos conhecermos melhor e fazermos novos amigos, para nos construirmos como família alargada.
E isso é muito especial, não acham?

 

Casar no L'And Vinyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vinyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vinyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vinyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vinyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vinyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo.

A escolha de Portugal como destino para casar parece-nos óbvia, como não? Temos uma luz dourada que reflecte do Atlântico por 900kms de costa, uma capital cosmopolita, ilhas onde a natureza existe no seu estado mais puro e, geograficamente, somos uma porta de entrada para a Europa, a poucas horas de voo rumo a uma lua-de-mel inesquecível… E, claro, somos anfitriões natos, adoramos receber e fazer com que todos se sintam bem-vindos, a nossa casa é a vossa casa e é à mesa que somos felizes. Profissionalmente, o mercado nacional de fornecedores de casamento está sintonizado com o momento e é actual, inspirado e cheio de talento.

 

Sintra, Lisboa, Porto, Douro, Alentejo e Algarve são alguns dos destinos locais mais procurados, mas os Açores estão, definitivamente, em alta! O facto de termos três horas de viagem de carro para cima ou para baixo, a partir de Lisboa é um luxo. Uma roadtrip pela Costa Alentejana em busca do melhor spot de surf ou de uma bela travessa de amêijoas, um tour pelo Douro Vinhateiro ou pelas adegas alentejanas e tudo o mais que junte comida e bebida numa experiência gastronómica e de enoturismo luxuoso, é um plano fantástico.

 

Casar no L'And Vinyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vinyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vinyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo.

Casar a dois, numa experiência intimista e altamente personalizada, ou trazendo os amigos e família para meia dúzia de dias que transbordam amor, são duas opções inesquecíveis. O segredo maior é viver, de forma presente e plena, e na companhia de quem escolheram, estes dias.

 

O conselho da Luxury Services, e com quem estamos totalmente alinhados, é escolher um wedding planner com os melhores parceiros: planear e organizar um casamento fora do país de origem é uma fonte natural de ansiedade, com muitas questões logísticas, independentemente da sua dimensão.

Esta forma de casar, que não se esgota num dia, abre as portas para um conjuntos de experiências partilhadas, adicionais. Podem ser passeios, jantares, actividades de natureza variada ou puro lazer, à beira da piscina, num alojamento fantástico. Pensar neste momento como um todo, com a ajuda de um experiente profissional local, é a escolha perfeita para dias muito felizes!

 

As fotografias bonitas são da dupla D10Photo.

Susana Pinto

À conversa com: Adriana Morais – fotografia de casamento

Hoje sentamo-nos com a Adriana Morais, fotógrafa de casamento, para percebermos para onde olha, como olha, o que escolhe guardar do vosso dia, e como é que tudo isto acontece.

A melhor parte é mesmo a herança visual que deixo a uma família. Isso para mim não tem valor. Daqui a 50 anos os familiares dos noivos verão as fotografias e conseguirão entender quem eram as pessoas e quais as histórias daqueles momentos, através das minhas fotografias e do meu olhar.

Há quanto tempo fotografas? E porquê casamentos?

Nunca sei bem responder à primeira pergunta. A verdade é que me lembro de ter a minha primeira câmara logo na escola primária (ainda a tenho). Foi uma oferta dos meus pais no Natal e vinha com um livro onde a personagem principal era um crocodilo que ajudava os miúdos a tirar fotografias. Ensinava as coisas básicas, como enquadramentos e mudar de rolo. Formei-me na Faculdade de Belas-Artes em Arte e Multimédia – Fotografia. Comecei a viver apenas da fotografia em 2012, mas sempre trabalhei nessa área. Os casamentos surgiram um bocadinho por acaso, fotografei o meu primeiro casamento ainda na faculdade, como assistente de um fotógrafo à antiga.  Fiz um estágio em Moda e Publicidade, e outro em Fotojornalismo. Estava certa que a minha paixão era a fotografia, mas ainda não sabia bem em que área. Comecei a conhecer excelentes trabalhos de fotografia de casamento e pensei: “afinal posso fazer coisas bem giras nesta área”. Comecei a fotografar casamentos de amigos e amigos de amigos e a coisa foi crescendo e tornando-se profissional. Entretanto, já passaram sete anos. Hoje não me vejo a fazer outra coisa. Enquanto aguentar o peso das câmaras, não vou parar de fotografar. Quando estou a fotografar casamentos não sinto frio, fome ou cansaço. Tudo está bem e eu estou feliz!

 

Adriana Morais - fotografia de casamento Adriana Morais - fotografia de casamento Adriana Morais - fotografia de casamento

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vais buscar inspiração?

O Instagram acaba por ser uma grande ajuda, passo algum tempo nesse mundo, a conhecer o trabalho de outros fotógrafos. Mas é muito importante olhar para os clássicos, o que ficou para a história. Muita da minha inspiração vem daí. Sinto-me uma sortuda porque, desde muito pequenina, a minha família ajudou-me a construir uma boa cultura visual. A minha mãe é professora de História de Arte, o meu pai é professor de Filosofia e Estética e o meu avô apresentava desenhos animados de um mundo mais alternativo na televisão. Esta herança familiar ajudou-me a crescer. Vou também buscar muita da minha inspiração ao cinema – adoro o Kubrick e o Tarkovsky – e à pintura Pré-Rafaelita e ao Impressionismo. Sempre achei curiosa a minha forte ligação com o Impressionismo, porque ele aparece como oposição à fotografia. Quando a pintura deixa de ter o papel de recriar a realidade (a fotografia ocupou esse lugar), a pintura tinha que se diferenciar do real. Na fotografia, eu também procuro essa distância do real. Gosto de fotografias desfocadas, com muito grão, muito orgânicas, como a ideia de um sonho.

 

Como construíste essa tua assinatura, como te defines?

A minha assinatura foi desenvolvida através dessa minha cultura visual e, claro, indo buscar inspiração a outros colegas da área. Daqui para a frente, quero tentar diferenciar-me ainda mais. O objectivo é que as pessoas olhem para as minhas fotografias e percebam logo que são minhas.

 

Achas que o ponto de vista feminino, os detalhes que escolhes fotografar e como o fazes, a narrativa que constróis, é diferente das escolhas que vês num trabalho de um profissional masculino?

Acho que sou uma romântica de lágrima fácil. Não sei se isso tem ou não a ver com um olhar feminino, mas adoro fotografar detalhes e, em casamentos onde foi dedicado muito tempo a criar pormenores únicos e que revelem a personalidade dos noivos, eu gosto de apanhar esses apontamentos. Claro que também existem fotógrafos masculinos com esse tipo de olhar e imensas fotografias lindíssimas de detalhes. Acho é que não há muitos a fazê-lo bem.

 

Adriana Morais - fotografia de casamento Adriana Morais - fotografia de casamento Adriana Morais - fotografia de casamento

Quando precisas de fazer reset, para onde olhas, o que fazes?

Passear, viajar é o melhor reset que posso fazer. Quando não há tempo, gosto muito de ler a revista Flow, ajuda-me muito em termos criativos. Viagens longas é única forma de desligar 90% do trabalho. Nunca desligo a 100%, porque durante as viagens acabo por ter muitas ideias que quero implementar no meu trabalho.

 

O mundo em Lisboa ou Portugal de lés-a-lés: fotografar estrangeiros é diferente de fotografar casamentos nacionais?

Mais do que a nacionalidade dos noivos, o que eu valorizo é quem tenha a coragem de fazer um casamento à sua maneira. Por vezes, ainda continuamos a fazer o casamento para os outros e a tomar decisões com a ideia de que não se pode inovar num casamento e que há regras a cumprir. Na minha opinião, o casamento é a festa dos noivos e tem que ser feita à maneira deles. Uma festa que mostre a personalidade deles, especialmente na cerimónia. A informalidade é mais comum em países mais recentes (como os EUA), mas há cada vez mais casais portugueses a procurarem escapar aos modelos mais tradicionais.

 

Qual é o teu processo de trabalho, como acontece a ligação com os teus clientes?

Normalmente começa com um email e é sempre obrigatório uma conversa no meu escritório ou por skype. Antes do casal se tornar meu cliente é importante entender as expectativas deles e se eu sou a pessoa certa para cristalizar as memórias de um dia importante. Mas a comunicação não se deve esgotar quando sou contratada. Gosto muito de conversar com os “meus noivos” para permitir que no dia do casamento eu não seja uma estranha que passa mais tempo com eles dos que os próprios pais. Além disso, tendo assistido a tantos casamentos, também sinto a necessidade de lhes explicar algumas coisas que de certeza que irão enfrentar no dia do casamento. Muitas delas nem têm nada a ver com fotografia.

 

Adriana Morais - fotografia de casamento Adriana Morais - fotografia de casamento Adriana Morais - fotografia de casamento

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gostas de fotografar?

Gosto de casamentos emotivos, de casais apaixonados e despreocupados, que sejam únicos e cheios de personalidade. Normalmente, isto acaba por acontecer mais em casamentos com poucos convidados (ou sem nenhuns, como um elopement) e com um perfil mais intimista.

 

Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?

A melhor parte é mesmo a herança visual que deixo a uma família. Isso para mim não tem valor. Daqui a cinquenta anos os familiares dos noivos verão as fotografias e conseguirão entender quem eram as pessoas e quais as histórias daqueles momentos, através das minhas fotografias e do meu olhar.

O mais desafiante não tem tanto a ver com a fotografia, mas sim  com tudo o que envolve gerir uma empresa: contabilidade, assuntos administrativos, marketing, gestão de redes sociais e gestão do tempo. Grande parte do meu trabalho acaba por não ter uma relação directa com a fotografia e gostava muito de mudar isso. Ser apenas responsável por fotografar e por fazer toda a comunicação directa com o cliente.

 

Escolhe uma imagem favorita do teu portfolio e conta-nos porquê:

Não é tarefa fácil, e, provavelmente, daqui a um ano já vai ser outra. Mas neste momento adoro a saída da cerimónia da Ilka e do Mateus. Um casal brasileiro que renovou dez anos de votos em Portugal. Foi uma renovação, mas parecia um casamento. A Ilka e o Mateus vivem em Brasília e já têm dois filhotes. Ela foi comprar o vestido a Nova Iorque e renovaram os votos no Alentejo.

Foi uma cerimónia linda, super emotiva (todas as pessoas estavam a chorar, os noivos, os convidados, eu, os videografos e até as wedding planners). Foi como estar dentro de um filme. Estava tudo um sonho, da decoração aos “noivos” muito descontraídos. Foi um dia muito especial e esta fotografia só aconteceu porque eles eram muito apaixonados e porque havia uma excelente equipa a trabalhar. Um detalhe engraçado é que o apelido deles é Oliveira, os noivos quiseram renovar os votos junto a oliveiras, a coroa dela é de folhas de oliveira e os convidados estão a atirar folhas de oliveira.

 

Adriana Morais fotografia de casamento

 

Os contactos detalhados da Adriana Morais estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem a Adriana directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!