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Susana Pinto

À conversa com: Matilde Alçada – fotógrafa de casamento

Hoje conversamos pausadamente, mesmo como eu gosto, com a doce Matilde Alçada, fotógrafa de casamento.

E que bela conversa esta! A Matilde conta-nos com detalhe o seu percurso até à fotografia de casamento, que é bem variado e interessante, feito de memórias puramente lisboetas. Tem sempre graça perceber que, em alguns momentos, passámos por e frequentámos os mesmos lugares.

Para além de uma simpatia doce e contagiante, traços de personalidade importantes neste assunto de casar, a Matilde é muito intuitiva e isso é um valioso talento: sabe o que escolher, o que captar, o que fica e o que não é importante.

Deixem-se ficar connosco, para a conhecer melhor: vão gostar, obviamente!

 

A melhor parte, aprendi com uma grande amiga advogada, é só trabalhar com momentos felizes. Não temos noção de como somos privilegiados. Fazemos parte dos melhores momentos de vida de cada cliente. Quando se comprometem, quando se prometem e quando se constroem.

 

Conta-nos um pouco da tua viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.

Licenciei-me Design Gráfico e fiz uma pós graduação em Fotografia. Comecei a trabalhar numa multinacional à qual fui literalmente bater à porta. Admito, há um lado sociável que me ajuda bastante nesta profissão. Sou de meter conversa, de deixar as pessoas à vontade, de ultrapassar cerimónias, sempre com um sorriso na cara.

A pós-graduação em horário pós-laboral tornou-se o meu momento feliz do dia. Portanto, não me identifiquei nada com o mundo da publicidade, dos padrões pré-estabelecidos e institucionais, com os horários tardios e a mesma rotina todos os dias. Lembro-me bem que o que mais me fascinava era quando os fotógrafos iam entregar trabalho. Fazia questão de estar presente e de folhear todas as provas.

A fotografia esteve sempre presente na minha vida. Nos Verões em que já podia andar sozinha, tirava cursos de desenho e de fotografia no Ar.Co. Adorava apanhar o eléctrico 28 (a minha tese de final de curso foi sobre o percurso este eléctrico), levando comigo a minha primeira Pentax analógica. Os meus dias eram calmos e inspiradoramente preenchidos! Que saudades…

A fotografia para mim sempre foi um escape para me encontrar comigo própria. Com o meu mundo. Com o meu sossego. Com a minha visão. Com as pessoas. Mas nunca pensei em fazer disto profissão!

Nasci e vivi até aos meus 24 anos na rua de São Paulo. A actual zona da moda, dos cafés giros, das galerias, do Mercado da Ribeira, dos turistas, dos prédios bem arranjados – não, não era nada assim. Tenho (também) as melhores memórias dos prédios antigos, das senhoras à janela, da gente do bairro, das ruas sinuosas, das andorinhas a chegarem ao final do dia, das roncas dos barcos e de ninguém lá andar, a não ser os de lá. Os que falavam alto. Os que tinham os cães tão velhos quantos eles. Os que me diziam bom dia todos os dias. São as pessoas na sua essência que me inspiram.

Após um percurso pela Representação (desde pequena que vou fazendo alguns castings e anúncios também) abrandei com a minha primeira gravidez. Comecei então a absorver muitos sites de fotógrafos, imagens e blogs bonitos que começaram a fazer parte da minha leitura matinal. O simplesmente branco tornou-se numa referência e num ponto de encontro de vários fornecedores a fazerem coisas bonitas. Juntava designers, fotógrafos, espaços, arranjos, decoração, tudo aquilo que eu gostava num só portal. Assim conheci o trabalho da Catarina Zimbarra.

Fizemos uma sessão de família e ela rapidamente percebeu o meu fascínio pela fotografia. Chamou-me para começar à experiência em casamentos. O maior elogio que pude receber foi que tinha a intuição – um dado singular e inexplicável para vingarmos nesta profissão na minha opinião – a técnica viria depois! E assim foi. Depressa comecei a perceber o encanto dos detalhes, das emoções à flor da pele, do instante único, da concentração exigida, e claro, desse dom que desconhecia ter apurado – a intuição.

 

Há quanto tempo fotografas? E porquê casamentos?

Em 2012 criei então o meu projecto de Fotografia de Família e Casamentos, quando comecei a ter os primeiros amigos e conhecidos a saberem que estava para aqui virada. Rapidamente fiquei com um grupo de pessoas que ainda hoje faz parte dos meus melhores clientes.

Paralelamente vou fotografando outras áreas de que também gosto bastante, fotografia de interiores (Catherine Cabral Interiores) e de comida (Grupo Olivier), mas é realmente com esta intuição de captar as reações das pessoas, que me divirto. É preciso senti-las. Somos todos diferentes. Agimos de determinadas maneiras, individualmente e enquanto casal. E, ter a máquina e o olhar prontos quando um momento singular vai acontecer, é mágico! Fotografar instantes reais é o momento em que me sinto em paz com a vida, como se o tempo e o mundo congelassem para nos mostrarem a razão pela qual aqui estamos todos – pelo amor, seja qual for a sua cor, forma, dimensão e transmissão.

 

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vais buscar inspiração?

Absorvo muitos sites e blogs internacionais. Não vejo televisão. Só séries de vez em quando e tendencialmente as que contenham uma fotografia singular. Por isso, tudo o que sejam revistas boas, papeis bonitos, imagens novas, cores e canetas para ir sublinhando e marcando tudo e mais alguma coisa, fazem parte da minha rotina, sempre ao som de boa (e muito variada) música.

 

Matilde Alçada - fotografia de casamento

 

Matilde Alçada - fotografia de casamento

 

Matilde Alçada - fotografia de casamento

 

Como construíste essa tua assinatura, como te defines?

A construção foi gradual. Trabalho essencialmente com luz natural, com a qual me identifico mais e sobretudo tento não inventar muito! As fotografias devem ser intemporais, durar entre gerações. Se nos pusermos a utilizar filtros vintage provavelmente daqui a 5 anos estas imagens perdem carisma. Enquanto que, se trabalharmos com a luz natural, as cores reais, os contrastes certos são as fotografias que ficam. Orgulho-me de já me conhecerem pelas minhas cores. Serve portanto com isto a prova de que todas as horas em edições compensam! E são muitas, para que cada imagem saia perfeita.

As minhas imagens também não são encenadas, são naturais, espontâneas, desmistificando a pose e entendendo a sintonia do casal. Se eu conseguir pôr os noivos a dançar na primeira sessão, melhor ainda. Sei que terão ataques de riso, serão eles próprios, descontraídos e com os movimentos que lhes são inerentes.

 

Achas que o ponto de vista feminino, os detalhes que escolhes fotografar e como o fazes, a narrativa que constróis, é diferente das escolhas que vês num trabalho de um profissional masculino? 

Não acho especificamente que seja por ser mulher. Ou se tem, ou não se tem um olhar e uma sensibilidade própria. Sigo vários fotógrafos masculinos com uma grande capacidade de ir ao detalhe, de sentir as coisas bonitas, de ver o mundo com um olhar diferente. A nossa maior dificuldade, enquanto mulher ou homem, nesta área, são todos aqueles que chegam com uma máquina, sem essa capacidade de ver o mundo de uma forma diferente. Sem a formação, sem a intuição e sem a preocupação de educar o cliente a apreciar as coisas bonitas e estruturadas.

 

Quando precisas de fazer reset, para onde olhas, o que fazes?

É difícil. Tendencialmente, cair em rotinas é rápido, quando temos uma casa cheia ainda mais. Há horários para tudo. Todos precisam de mim (e eu deles). O que acabo muitas vezes por perder é esse tempo essencial para fazer um reset. Comecei devagarinho, voltei às aulas de piano. Andar mais a pé. Voltar a apanhar o eléctrico. Ir conhecer os sítios novos desta cidade antiga. Estar mais com aqueles que me são queridos, que me fazem rir e também a mim, desconstruir.

 

Matilde Alçada - fotografia de casamento

 

Matilde Alçada - fotografia de casamento

 

Matilde Alçada - fotografia de casamento

 

Qual é o teu processo de trabalho, como acontece a ligação com os teus clientes?

O primeiro contacto é feito on-line, através de email. A partir daí é importante perceber se todos estamos na mesma linha. Se sim, então agendo uma reunião via skype ou presencial. A empatia e o respeito pelo nosso trabalho é fundamental para que todo o processo seja ágil, feliz e produtivo.

 

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gostas de fotografar?

Ao fim de 5 anos a fazer um bocadinho de tudo, acho que já tenho créditos para começar a escolher o que quero fazer. E esse momento começa a surgir. Mas só tendo experimentado um bocadinho de todos é que posso ter essa opção.

Casamentos pequeninos – a ligação aos noivos é totalmente diferente. Pessoal, detalhada, ao encontro das necessidades deles. Pessoalmente acho triste ver os noivos a conhecerem convidados no próprio dia. Não faz sentido!

Tenho a opinião que deveriam estar presentes aqueles que fizeram parte da história da relação. Os familiares e amigos mais especiais, que façam os noivos serem eles próprios, sem cerimónias nem protocolos. Neste ponto, os estrangeiros celebram melhor.

Casamentos nacionais e estrangeiros – Essencialmente, casais que me procurem pela minha linguagem. Que se identifiquem com as minhas imagens, com a minha abordagem. Tendencialmente os estrangeiros são melhores nesse respeito por aquilo que somos, pelo que apresentamos, sem perguntarem no primeiro segundo qual o orçamento e até a que último minuto estaremos em reportagem. Confiam mais na qualidade do nosso serviço.

Festas emotivas – é comum emocionar-me também. Acabar o dia com um abraço sentido. E ficar com ligações para a vida.

 

Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil? 

A melhor parte, aprendi com uma grande amiga advogada, é só trabalhar com momentos felizes. Não temos noção de como somos privilegiados. Fazemos parte dos melhores momentos de vida de cada cliente. Quando se comprometem, quando se prometem e quando se constroem.

O mais desafiante e difícil foi o que falei anteriormente. Um mercado saturado de coisas muito boas e de coisas muito más. Educar o cliente é o desafio mais difícil.

Quando temos de gerir todas as áreas sozinhos, comunicação, contabilidade, emails, redes sociais, workflow, edição, álbuns – também é um desafio. A falta de tempo de qualidade é constante. O facto de querer ser cada vez mais selectiva com os clientes passa por aqui.

 

 

Escolhe uma imagem favorita do teu portfólio e conta-nos porquê:

 

Matilde Alçada - fotógrafa de casamento

 

Esta imagem é do último casamento desta temporada, na Quinta de Sant’Ana. As vinhas foram o cenário idílico para uma cerimónia íntima entre um casal português/ inglês, valorizando o que temos de melhor – a nossa luz!

Fez-se a festa, celebrando de forma muito emotiva o essencial de um casamento – o amor. Esta é uma grande questão, como noivos não se percam com outras questões menos relevantes, impessoais, sociais e dispersas. Este é a vossa – e só vossa celebração. Não tenham receios! Se implicar irem de sapatos de cinderela – vão. Se implicar irem descalços – força! Sejam sempre vocês próprios. O que interessa é que este compromisso contenha todo o vosso amor.

Esta imagem, emocionalmente para mim, significa também um fecho de uma época feliz e de uma passagem, ainda mais estruturada, para o próximo ano.

 

 

Os contactos detalhados Matilde Alçada estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, vejam as imagens bonitas e contactem-no directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Marta Ramos

O amor não é só dos livros, por A Pajarita

A Alexandra Barbosa e a equipa d’ A Pajarita foram convidadas pela fotógrafa Rita Rocha a criar o ambiente para uma sessão num espaço muito acolhedor na Póvoa de Varzim. Chama-se Theatro porque ocupa as instalações do antigo Cinematógrafo da cidade (o Salão-Teatro) mas agora o palco é dado aos livros, à arte, à boa comida e à melhor bebida. A mim soa-me a perfeição: livraria, restaurante, galeria de arte e wine bar, tudo junto.

Há pouco também soube de um novo espaço em Vila Real, chamado A Mesa Lá de Casa, que junta sabores autênticos e reconfortantes a paredes forradas com prateleiras cheias de livros. Para mim, será sempre uma combinação ganhadora. Dois lugares a visitar em futuras visitas nortenhas.

Mas voltando à Póvoa de Varzim e ao seu Theatro, aquilo que A Pajarita e os outros profissionais envolvidos nesta sessão quiseram criar foi a ideia de um elopement tremendamente literário. Ora vejam:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para mim, que me sinto no máximo dos confortos rodeada de livros, este é um cenário muito empático. E para vocês?
Não deixem de falar com a Alexandra Barbosa sobre o tipo de cenário que imaginam para o vosso casamento: a equipa d’ A Pajarita terá muito gosto em torná-lo realidade.

 

Créditos:

 

styling, estacionário, decoração e floral: a pajarita
fotografia: Rita Rocha Photography
bolo: Bakewell
maquilhagem: Makeup By Bárbara Brandão
cabelo: Hair & Make up by Estefânia Genovese
vestido: Rembo Styling – cedido pela loja Borsini
jóias: Lia Gonçalves – Joalharia de Autor
acessório (laço): a pajarita
modelos: Clara Santos e Jorge Moreira
espaço: Theatro

Marta Ramos

Brilha, brilha, estrelinha, por Molde Design Weddings

As primeiras árvores de Natal que eu decorei, já em casa própria, tinham um interesse sobretudo decorativo. Procurava temas, ou cores, ou texturas, e era por aí que me inspirava ano após ano. Mas com o passar do tempo (e, sobretudo, com o nascimento do meu filho) comecei a interessar-me mais por ir reunindo objectos com significado, ou com história, e tem sido um ritual muito bonito ver que a cada Natal a minha árvore tem mais histórias para contar acerca da nossa família.

Este ano a Molde Design Weddings propõe-nos uma peça delicada e personalizável para as decorações natalícias, e é precisamente o tipo de objecto de que vos falava há pouco: são estrelinhas em acrílico, disponíveis numa paleta de cores à escolha, cuja versão original traz a inscrição «O meu primeiro Natal», que vocês poderão substituir por outra (dentro do mesmo número de caracteres, aproximadamente).

Ocorre-me uma opção muito bonita para os casais recém-casados: que tal uma estrelinha que assinale o vosso primeiro Natal a dois? Ou, se ainda não chegaram a essa fase, digamos que uma estrela bonita em acrílico com a pergunta «Queres casar comigo?» dará uma excelente prenda-surpresa – merecedora, claro está, de um lugar de destaque na futura árvore de Natal do casal.

A Joana, da Molde, sugere: «A ideia é pendurá-las na árvore de Natal nesta altura do ano mas, se forem personalizadas com um texto mais genérico ou com um nome, por exemplo, podem ser usadas o ano inteiro como peça decorativa. Ficam muito giras penduradas na porta de um quarto, numa parede ou até num berço ou outra peça de mobiliário.»

 

 

 

 

 

 

 

Todas as estrelas têm 10 cm de largura e 3 mm de espessura. O modelo apresentado nas imagens, em acrílico e com o texto standard, tem o valor de 10 euros. A versão em contraplacado Kraft, sem pintura, tem o valor de 8,50 euros. No caso de preferirem personalizar o texto inscrito (dentro do mesmo número de caracteres visíveis nas fotos) os valores são de 12,50 euros para as estrelas em acrílico e de 11 euros para as versões em Kraft.
Em qualquer destes casos, a embalagem (com etiqueta + fio + postal + purpurinas) custa 4 euros.

Façam já a vossa encomenda que o calendário não pára! A melhor forma de fazê-lo será enviando um e-mail à Joana para o endereço designmolde@gmail.com. O pagamento deverá ser feito por transferência bancária, com envio do respectivo comprovativo para o mesmo email.  A entrega poderá ser feita por correio registado (nesse caso, claro, acresce ao preço final o valor dos portes, que corresponde a 4,50 euros) ou no atelier da Molde, em Benfica, perto de Alto dos Moinhos e do Colombo. Basta combinar com eles um dia e uma hora, durante a semana.

Boas compras!

 

Susana Pinto

Um casamento no Alentejo: Maria + Tiago

Esta semana damos um pulinho a sul, para festejar o casamento no alentejo da Maria + Tiago, celebrado à luz dourada da planície e com um vibe bem moderno.

O trabalho bonito ficou a cargo da dupla  de fotógrafos D10PHOTO, o video é da Live Wedding Vídeo, e animada pista de dança, por conta da Jukebox, um belo trio de fornecedores seleccionados Simplesmente Branco.

Bem vindo, Dezembro, e bom fim-de-semana!

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?

Uma festa requintada e elegante, com poucas pessoas, a família e os amigos mais importantes, mas divertida.

A escolha do espaço refletiu o conceito que pretendíamos.

 

Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?

Eu senti-me sempre tranquila. Com excepção da escolha do vestido, também muito devido ao facto de estar sob pressão pois estava, nessa altura, a preparar-me para a minha oral de agregação.

O Tiago teve dúvidas, e andou muitas vezes tenso e saturado.

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

 

Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?

Relativamente ao casamento em si, acho que nunca sentimos isso. Foi um caminho percorrido com alguma tensão mas naturalidade.

Relativamente à organização do evento, cremos que foi no dia em que escolhemos o espaço. E depois com o resultado final.

 

O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?

Totalmente fiel ao idealizado. TIvemos ajuda, sim. Suporte familiar, ajuda das amigas mais próximas, colaboração do próprio hotel onde celebrámos o evento. E ajuda por parte de todas as empresas com quem trabalhámos, principalmente com a Festa Aluga.

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

O que era fundamental para vocês? E sem importância?

Fundamental: que fosse um dia agradável, divertido e feliz para todos, tanto para nós como para os convidados.

Sem importância: num casamento não há qualquer detalhe que não mereça importância.

 

O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?

Mais fácil: concordarmos com as ideias um do outro, e apoiarmo-nos sempre.

Mais difícil: para mim, a escolha do vestido. Gerir o estado de saturação do Tiago.

Para o Tiago, gerir as opiniões de terceiros.

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Qual foi o pico sentimental do vosso dia?

O momento dos discursos.

 

E o pico de diversão?

A noite na festa, sentimos que deixámos de estar preocupados.

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Um pormenor especial…

A alegria e a felicidade estampada no rosto dos nossos convidados, refletida nas fotografias e no vídeo que resultaram no final.

 

Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?

Não, nada.

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Algumas words of advice para as próximas noivas…

Escolham as coisas com antecedência, pois todos os pormenores são importantes e cada escolha leva o seu tempo.

A escolha do espaço é um momento importante pois reflete aquilo que os noivos pretendem transmitir.

Há pormenores que idealizamos mas que são impraticáveis. Às vezes a mudança pode levar a agradáveis surpresas.

Peçam ajuda e conselhos a profissionais.

Não se deixem levar pelas ideias de familiares ou amigos, porque no fundo o dia é vosso.

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

Casamento no Alentejo - D10Photo - fotografia de casamento

 

 

Os fornecedores envolvidos:

 

local e catering: L’AND Vineyards;

fato do noivo e acessórios: Hugo Boss;

vestido de noiva e sapatos: MOD – My Own Dress;

maquilhagem: Andreia de Almeida MUA;

cabelos: Tânia de Sousa Hairstylist;

decoração: Festa Aluga;

fotografia: D10PHOTO;

vídeo: Live Wedding Vídeo;

luzes, som e Dj: Jukebox.

 

Marta Ramos

Neon, por Pixel

O elopement é uma ideia ultra romântica. Não é muito comum um casal decidir casar subitamente e em segredo, mas acontece. Nesta vaga crescente de estrangeiros que escolhem Portugal para dar o nó, há vários casais que decidem fazê-lo sozinhos. Já nos filmes e nas séries americanas, nos habituámos a assistir às fugas até Las Vegas para casar de um momento para o outro. Há qualquer coisa de muito bonito nessa urgência.

Bem, mas hoje trago-vos um vídeo da Pixel que não é sobre um elopement nem foi filmado em Las Vegas. No entanto, a câmara trata o casal como se nada mais à sua volta existisse no mundo, de uma maneira muito intensa. Nada a que não estejamos já habituados nos filmes desta equipa. A Pixel é a expressão documental da imensa paixão que o Zé, a Luísa e o João têm pelo cinema em particular, e pelas artes em geral. Acreditam que as histórias não se repetem e que nenhum detalhe é pequeno demais para ser documentado, pelo contrário, inúmeras vezes são estes que tornam as histórias únicas e irrepetíveis. Com base nesta crença, tentam conferir aos seus trabalhos uma linguagem despretensiosa, emocionalmente e visualmente carregadas e com uma profunda atenção ao pormenor. Desta vez, como habitualmente, conseguem-no na perfeição.

A Emily e o Sérgio optaram por uma cerimónia civil e uma festa intimista, num espaço magnífico em plena zona histórica do Porto: o Flow, um restaurante e bar com um belo terraço, que ocupa um edifício neo-árabe com arcadas, balaústres, pilares, azulejos exteriores e, agora, uma decoração sofisticada. O pacote fica completo com a deliciosa cozinha mediterrânica do Chef Rui Mingatos. Que bela escolha!

 

 

Não deixem de espreitar os outros trabalhos dos Pixel que já aqui publicámos. Para falarem com eles, encontrarão todos os contactos na respectiva ficha de fornecedor seleccionado.

Marta Ramos

Sobre pessoas e emoções, por In Love

Na In Love | unique weddings desenha-se estacionário delicado para o casamento. A Inês Marujo e a Rita Pedro começam por conversar convosco e perceber exactamente aquilo de que precisam. Podem ser convites, menus e etc., mas pode também ser uma peça especial para o espaço do casamento, um presente espectacular para os convidados, adereços para photobooth ou um topo de bolo original. Ou outra ideia que vos surja – a In Love transforma as vossas ideias em peças únicas, exclusivas, desenhadas de raiz para vocês.
Para a Inês e a Rita, o seu trabalho não gira apenas em torno de casamentos e festas especiais. É um trabalho apaixonado e que se dedica às pessoas e às emoções. A dupla escolheu trabalhar nesta área porque se assume apaixonada por contar histórias de amor e por contribuir para a felicidade dos outros peça a peça, detalhe a detalhe, criação a criação. Orgulham-se de tratar cada cliente de forma única e especial. Todas as peças que criam são únicas – tal como o são todas as pessoas que as procuram. Vão buscar inspiração aos profissionais que mais admiram, na área dos casamentos, dos eventos e do design em geral, mas também à natureza e às suas vivências pessoais.
Olhando para o futuro, gostam de ver-se com serviços mais alargados, mais especializados e com uma equipa maior.

Olhando para hoje, gostam de ver-se exactamente como estão: apaixonadas pelo que fazem e empenhadas em criar peças e ambientes que contribuam para a concretização do dia de sonho dos casais que lhes pedem ajuda.

Para esta época de casamentos, a In Love | unique weddings lançou um vídeo de apresentação intimista e cativante, assinado por Hugo Sousa Films, e narrado na primeira pessoa. Em inglês, porque o seu público tem vindo cada vez mais a localizar-se além-fronteiras. Mas a mensagem que nos transmite é universal.

 

 

Não deixem de folhear todos os artigos que já publicámos acerca do trabalho da In Love | unique weddings. E falem com elas. A Inês e a Rita estão à espera de ouvir a vossa história para depois a contarem à sua maneira unique.

Susana Pinto

À conversa com: Miguel RIbeiro Fernandes – fotógrafo de casamento

Ainda a meio das mudanças do novíssimo The Destination, sentámo-nos à conversa com o Miguel Ribeiro Fernandes, fotógrafo de casamento seleccionado no directório exigente do Simplesmente Branco.

Falámos sobre o seu caminho pela fotografia, sobre as influências e o que lhe interessa e o que lhe custa, numa conversa com detalhes e revelações interessantes: do preconceito com a fotografia de casamento até à satisfação que esta profissão lhe dá nos dias de hoje.

Quando percebemos como alguém vê o seu trabalho, como o verbaliza, ganhamos nós um novo ponto de vista mais interessado e sabedor sobre o resultado. Isso é incrivelmente valioso e sempre interessante, não acham?

 

Há realmente uma diferença, até no género de casamentos. Nós continuamos a ser mais tradicionais, nas roupas, cerimónias e na organização. Mas gosto de Portugal e dos portugueses, é tão bom correr o país de norte a sul, conhecer gente nova, criar novos laços. Acho que o nível de intimidade que crio com os noivos portugueses acaba por ser sempre superior, eu dou valor a isso.

 

 

Conta-nos um pouco da tua viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.

Comecei a fotografar para jornais e revistas, como fotojornalistas. A seguir, fui fazendo algumas reportagens em nome próprio, depois para empresas e apenas em 2013 comecei a fotografar casamentos. Fui convidado por um amigo para o ajudar em alguns casamentos, só aí venci o estigma do fotógrafo de casamento.

 

Há quanto tempo fotografas? E porquê casamentos?

Fotografo desde que me lembro. O presente mais precioso que o meu pai me ofereceu foi uma máquina fotográfica. Cresci a ver as suas imagens da guerra colonial, onde foi fotógrafo, e as férias eram passadas a fotografar. Quando acabei o secundário, tinha de dar um rumo à minha vida, queria fazer uma pausa nos estudos, mas o meu pai convenceu-me a ir estudar fotografia, para o Ar.Co e Cenjor. Assim foi em 1998, sendo que em 1999 já estava a estagiar na Agência Lusa, seguindo depois uma carreira de fotojornalista. Tinha realmente um preconceito em relação à fotografia de casamentos, que eram só aquelas fotos muito básicas dos convidados. Mas felizmente estava enganado.

Quando em 2013 o Pedro Vilela me convida a ser o seu segundo fotógrafo, apercebo-me da liberdade criativa da fotografia de casamentos. E que as pessoas valorizam o nosso trabalho de uma forma rara. Achei fantástico!

 

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vais buscar inspiração?

À música, cinema (menos do que gostava, o tempo não estica), alguma pintura (muito menos ainda do que gostava) e ainda à fotografia. Na minha educação fotográfica, estudei história de arte e fotográfica, ao longo dos anos fui continuando a seguir outros fotógrafos, através de reportagens e livros, mais recentemente conheci um mundo novo da fotografia de casamento. Aí, confesso que tento perceber mais a que clichés devo fugir, embora também acabe por os fazer, claro…

 

Miguel Ribeiro Fernandes - fotografia de casamento

 

Miguel Ribeiro Fernandes - fotografia de casamento

 

Miguel Ribeiro Fernandes - fotografia de casamento

 

Como construíste a tua assinatura, como a defines?

Como estava a dizer, tento fugir a clichés, sou um fotógrafo documental, que olha para todos os sujeitos da mesma forma, tendo em conta as suas circunstâncias e contexto. Gosto de fotografar emoções, gosto de me focar nos momentos e detalhes que constroem uma narrativa. Para mim não há um casamento igual.

 

Quando precisas de fazer reset, para onde olhas, o que fazes?

Estou a precisar de um agora! Olho para a minha família, para os meus animais, para mim. Acredito que só estamos bem com os outros se estivermos bem connosco. É importante saber parar, fazer um balanço do que está bem e o que precisamos de mudar.

 

De Lisboa para o mundo, ou Portugal de lés a lés: fotografar estrangeiros é diferente de fotografar casamentos nacionais?

Ambos, decididamente ambos. Há realmente uma diferença, até no género de casamentos. Nós continuamos a ser mais tradicionais, nas roupas, cerimónias e na organização. Mas gosto de Portugal e dos portugueses, é tão bom correr o país de norte a sul, conhecer gente nova, criar novos laços. Acho que o nível de intimidade que crio com os noivos portugueses acaba por ser sempre superior, eu dou valor a isso.

 

Miguel Ribeiro Fernandes - fotografia de casamento

 

Miguel Ribeiro Fernandes - fotografia de casamento\

 

Miguel Ribeiro Fernandes - fotografia de casamento

 

Qual é o teu processo de trabalho, como acontece a ligação com os teus clientes?

Normalmente temos uma reunião após o primeiro contato, mesmo que por vídeo, é importante existir empatia. Depois seguimos, ou não, para uma sessão pré-casamento, que ajuda a criar a tal intimidade, a olharem para mim como mais um na festa. Gosto de passar o mais despercebido possível no dia. E muitas vezes ficam laços de amizade sincera, que perduram.

 

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gostas de fotografar?

Festas intimistas, que não têm de ser pequenas, nacionais ou estrangeiras e muito emotivas! Gosto de festas relaxadas onde posso andar totalmente focado no meu trabalho, com pessoas que confiam em mim.

 

Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?

A liberdade criativa que referi anteriormente, estou ali com a minha visão a dar tudo por tudo, sabendo que o resultado é o que vai criar memória para aquela nova família. Isso é fantástico. O mais desafiante talvez seja não cair no cliché, na receita para cada situação, no fazer algo que faz sentido fotograficamente, sem pensar no que se espera ou que sabemos resultar facilmente. Difícil, o número de horas. A minha média deve ser, no mínimo, 14 horas de trabalho no dia do casamento. É demasiado.

 

Escolhe uma imagem favorita do teu portfolio e conta-nos porquê:

 

Miguel Ribeiro Fernandes - fotógrafo de casamento

 

Uma das minhas imagens preferidas de 2017, a Eliana no momento de colocação do véu. Para mim trata-se de uma fotografia com sentimento, onde a luz, o enquadramento e os sujeitos tornam a emoção quase palpável. É isso que eu gosto.

 

Os contactos detalhados do Miguel Ribeiro Fernandes estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, vejam as imagens bonitas e contactem-no directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!