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Susana Pinto

Casamento na Quinta de Sant’Ana: Maria + David, um amor palpável

E regressamos aos casamentos nacionais bonitos e doces que nos preenchem as sextas-feiras, depois de uma dose generosa e diária de real weddings estrangeiros por esse mundo fora que vos mostrámos em Agosto!

Abrimos o doce Setembro com um casamento na Quinta de Sant’Ana, no Gradil, captado de forma intimista e luminosa pelo sempre genial Hugo Coelho: é o mais bonito dos dias da Maria + David.

O amor entre os dois é tão visível que se torna palpável: da energia nervosa e irrequieta no início, ao toque seguro e tranquilo das últimas imagens, está tudo aqui guardado para as gerações e memória futuras.

E que bonito e mágico que tudo isto é, venham comigo ver!

Bom fim-de-semana!

 

Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho.

Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho.

Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Tocado de noiva com flores naturais. Vestido de noiva UHMA Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Bouquet de noiva campestre e rústico. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho.

Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?

Cheio de momentos íntimos, apenas com as pessoas mais próximas de nós, rodeados de natureza e num sítio antigo e cheio de boas energias.

 

Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?


Super preparados, mas cientes da responsabilidade deste novo passo e da organização deste evento tão especial.

 

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Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?

Foram vários, aos poucos: quando fechámos o mood gráfico, quando enviámos os convites, quando falávamos com as pessoas mais próximas de nós e víamos que a motivação para este momento era mútua, e quando ultimámos os detalhes dos momentos (religioso e da festa).

 

O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?

Super fiel às ideias iniciais, com uma concretização maravilhosa. Os nossos pais e padrinhos (e os colaboradores, claro!) deram uma mãozinha nalguns pormenores que lhes pedimos, mas de resto fomos apenas nós: era esse o objectivo.

 

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O que era fundamental para vocês? E sem importância?


Fundamental: muito amor, felicidade e partilha nesta festa e celebração.

Sem importância: tradições só por serem tradições. As que fizemos foi porque faziam sentido na nossa forma de ver a vida, na dinâmica de casal e neste dia. As que não cumprimos, explicámos às pessoas mais reticentes o porquê de não as fazermos.

Por exemplo, para o David era importante relaxarmos juntos na manhã do nosso dia, na nossa casinha sem mais pessoas, prepararmo-nos um ao outro e irmos juntos para a cerimónia. E assim foi…!

 

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O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?

O mais fácil foi escolher o local e o fotógrafo. Sabíamos bem o que queríamos. O mais difícil foi garantir que tudo o que queríamos estava disponível para a nossa data. Quando se criam expectativas, temos sempre medo da desilusão.

 

Qual foi o pico sentimental do vosso dia?

Provavelmente foi a saída da igreja, poder partilhar aquele momento com todos, poder trocar palavras de carinho com todas as pessoas que nos são próximas, e perceber a felicidade que todos sentíamos.

 

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E o pico de diversão?

Quando a Maria foi vendada e fez uma “dança” para atribuir o bouquet a uma solteira. Foi muito divertido ver a reação das pessoas de cada vez que alguém era “eliminado” e, claro, a expectativa de quem ficava no jogo!

 

Um pormenor especial…

As ofertas aos convidados ser uma coisa feita por nós, feita de uma combinação das nossas valências mais criativas: a fotografia e a caligrafia. Combinaram de maneira muito personalizada.

 

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Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?

Não. Temos é vontade de repetir e voltar a passar aqueles momentos com aquelas pessoas.

 

Algumas words of advice para as próximas noivas…

Divirtam-se muito, tentem que seja mais pessoal e não apenas a expectativa dos vossos amigos ou familiares. Façam mesmo o vosso casamento, e não o de outra pessoa só porque têm medo do que os outros possam pensar.

 

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Os fornecedores envolvidos:

 

convites de casamento, materiais gráficos e ofertas aos convidados: Maria e David, os noivos!

espaço de casamento, decoração, bouquet de noiva, catering e bolo dos noivos: Quinta de Sant’Ana;

fato do noivo e acessórios: Sacoor Brothers;

vestido de noiva e sapatos: UHMA e Pull & Bear;

maquilhagem e cabelos: Cati Beauty;

fotografia: Hugo Coelho Fotografia;

vídeo: Vanessa e Ivo;

luzes, som e Dj: Jukebox.

 

Bonito, não? Se precisam de inspiração real, bons conselhos e palavras sábias, espreitem os casamentos que publicamos por aqui.

Marta Ramos

Já conhecem as playlists da Jukebox no Spotify?

A Jukebox publica regularmente no Spotify playlists criadas pelos seus DJs, pensadas em modo temático, que podem ser listas alusivas a eventos de impacto no panorama actual, selecções de temas catalogados por géneros musicais ou ano, ou sugestões para momentos musicais específicos da vossa festa.

Hoje queremos partilhar convosco uma playlist super bem disposta, dançável e veranil (como se diz no Brasil), criada por LuiDJi: «Tive vontade de trazer novas faixas dos nossos irmãos brasileiros porque estão a produzir grandes hits e o público adora!»

Vamos a isto? É só carregar no play — e esperar que o grande chamamento do Sol que é o primeiro tema resulte!

 

Jukebox no Spotify«O Spotify tem sido uma das plataformas de streaming com maior sucesso nos últimos anos e a Jukebox rendeu-se ao seu potencial», conta-nos João Marques. «Embora manifestássemos alguma desconfiança e resistência durante algum tempo, porque inicialmente foi tido por nós – enquanto coleccionadores de Música – como uma opção redundante e que vulgarizava o acesso a conteúdos musicais de que já dispúnhamos, hoje é inequivocamente considerado como uma ferramenta de uma importância crescente no workflow diário do colectivo e na partilha de informação com o cliente.
Não apenas porque disponibiliza uma vasta colecção musical, que permite ao público-alvo o acesso imediato a grande parte da música disponível no mercado, mas também porque nos permite, enquanto profissionais da área musical, uma comunicação e organização de sugestões genéricas criadas especificamente para as pessoas que nos queiram conhecer um pouco melhor antes da nossa participação nas suas festas, ou simplesmente para quem esteja curioso.
Com efeito – e embora o Spotify não seja substitutivo da presença de um DJ num evento – a Jukebox ambiciona fazer desta, uma plataforma de comunicação adicional para promover os seus conteúdos. Não sendo um recurso viável como fonte de conteúdos nas suas participações criativas, compromete-se assim a instrumentalizá-lo enquanto canal de divulgação dos seus conteúdos.»

 

Jukebox é produção audiovisual e animação musical de eventos. Mas também é diversão pura! A equipa técnica e artística da Jukebox excede sempre as melhores expectativas, com o seu profissionalismo, a sua criatividade e a sua dedicação. Além dos serviços musicais de DJs e Live Acts de Instrumentistas, dispõe dos recursos técnicos necessários para a produção audiovisual de qualquer evento – som, luz, imagem, estruturas e pistas de dança. A escolha é vossa.

Leiam também outros posts que temos publicado sobre a Jukebox e conheçam as vários formas que esta equipa assume para vos proporcionar momentos de pura diversão. E, já sabem, para esclarecer qualquer dúvida e trocar impressões, falem com eles.  Let’s dance!

 

 

Susana Pinto

Casamento no Palácio Fronteira: Lara + David

Hoje é dia de casamento no Palácio Fronteira, no coração de Lisboa.

Mostramos o mais bonito dos dias da Lara + David, filmado pelo Dado Nunes, da Every Heart Films. Juntaram-se à festa uma mão cheia de fornecedores seleccionados Simplesmente Branco: organização, decoração e detalhes da Amor e Lima, fotografia da dupla D10Photo, e animada pista de dança com o talento e serviço impecável da Jukebox.

Deixem-se levar pelas imagens emocionantes!

No início pode parecer que tudo está contra nós, com a presença de alguns contratempos, mas com o passar do tempo e com o foco centrado naquilo que realmente desejam, o vosso dia vai ser fantástico, porque no fim vai ser o melhor de todos os casamentos. Aproveitem o dia ao máximo, porque ele vai passar a correr e é um momento singular!

Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?

Muitas coisas passaram pela nossa cabeça, visitámos espaços, não muitos, mas queríamos evitar o aspecto quinta, a nossa ideia foi sempre poder reunir aqueles que mais gostamos e proporcionar, tanto a eles como a nós, um dia inesquecível e diferente. Como um de nós é apaixonado por História da Arte, pensámos num local com história, e outro gosta dos aspectos estéticos e de natureza. Alguns espaços poderiam ser opção, mas sem dúvida que encontrámos o local ideal!

 

Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?

Os momentos de ansiedade ficaram algo dispersos durante os preparativos, os nervos chegaram no dia do casamento, quando “caiu a ficha” do “isto vai mesmo acontecer”. Desde o início tivemos a ajuda da empresa de wedding planning, do catering e do responsável pelo palácio (Dr.Filipe) que nos elucidavam sobre realidades passadas e do que era possível fazer no espaço.

 

Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?

Durante todo o percurso da organização estivemos preocupados com os mais pequenos pormenores, só pela segunda visita ao espaço, com todos os elementos da organização presentes, conseguimos ter a certeza que a nossa ideia se poderia concretizar.

 

 

O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?

O resultado foi superado relativamente ao espectável, contámos sempre com a ajuda da nossa wedding planner Raquel Melo, da Amor e Lima, e também com a pessoa responsável pelo catering e gestão do espaço, Ana Moura, da Silva Carvalho Catering.

 

O que era fundamental para vocês? E sem importância?

Para nós o importante era que não existisse qualquer tempo morto! Que fosse tudo aproveitado do início ao fim do casamento pelos presentes, por esse motivo tivemos a ideia de ter uma cerimónia mais tardia e aproveitar tudo ao máximo. Não tivemos qualquer necessidade de incluir um animador na festa, unicamente o DJ, com o nosso perfil musical. A música ao vivo foi um momento que não queríamos abdicar e que correu na perfeição, de tal modo que a maioria dos convidados queria prolongar a festa por muito mais tempo.

 

O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?

Foram meses de muita ansiedade, com a noção de realidade um pouco alterada. As ideias de “será que vai acontecer?” “será que as pessoas vão gostar?”. Todo o planeamento foi feito com menos de 8 meses da data da cerimónia e queríamos que tudo fosse ao encontro das nossas ideias. Tentámos fazer tudo o mais personalizado possível deste os convites, as lembranças, a lista de das músicas e a ordem das mesmas. Mas para nós o mais difícil, por compromissos profissionais e pela gestão de tempo, foi conseguir ensaiar a dança!

 

A leitura dos votos foi, sem dúvida, o pico sentimental do dia! Sendo o casamento civil, sem qualquer motivo religioso, conseguimos expressar aquilo que sentimos um pelo outro por palavras nossas e foi muito intenso.

 

Qual foi o pico sentimental do vosso dia?

A leitura dos votos foi, sem dúvida, o pico sentimental do dia! Sendo o casamento civil, sem qualquer motivo religioso, conseguimos expressar aquilo que sentimos um pelo outro por palavras nossas e foi muito intenso.

 

E o pico de diversão?

O pico da diversão aconteceu na pista de dança onde todos os convidados participaram e se divertiram. Poucos eram os que não estavam a dançar. Como está supracitado foi com muita pena que terminou “cedo”.

 

Um pormenor especial…

Achamos que o que marcou a diferença, foi o seating plan, foi diferente, dedicámos algum tempo a pensar nele e foi algo que todos os presentes gostaram, conseguindo também dessa maneira arranjar uma forma  de oferecer as lembranças do casamento.

 

Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?

Possivelmente prolongaríamos ainda mais o momento de que todos gostaram (a pista de dança), mas de resto, foi um dia perfeito.

 

Algumas words of advice para as próximas noivas…

No início pode parecer que tudo está contra nós, com a presença de alguns contratempos, mas com o passar do tempo e com o foco centrado naquilo que realmente desejam, o vosso dia vai ser fantástico, porque no fim vai ser o melhor de todos os casamentos. Aproveitem o dia ao máximo, porque ele vai passar a correr e é um momento singular!

 

 

Os fornecedores envolvidos:

 

convites, materiais gráficos, bouquet de noiva e ofertas aos convidados: Amor e Lima;

espaço de casamento: Palácio Marqueses de Fronteira;

catering: Silva Carvalho Catering;

bolo: Pims Cake Design;

fato do noivo e acessórios: fato Massimo Dutti; sapatos Yucca;

vestido de noiva e sapatos: vestido Pronovias; sapatos Aldo;

maquilhagem de noiva: Joana Moreira;

cabelos: Anabela Miguel, cabeleireira e mãe da noiva;

decoração: Amor e Lima e Silva Carvalho Catering;

fotografia: D10Photo;

vídeo: EveryHeart Films;

luzes, som e Dj: Your Jukebox.

 

Susana Pinto

Casamento no Areias do Seixo: Jamie + Brian

Nesta semana mais pausada, temos para vos mostrar um casamento no Areias do Seixo, fotografado por Hugo Coelho Fotografia, com video de Hugo Sousa Films e pista de dança por conta da Jukebox.

É o mais bonito dos dias de Jamie + Brian, vindos da Austrália com o seu grupo de amigos e família.

Há muitos pormenores que tornam este casamento épico e tão especial… Para mim, mostra a verdadeira essência de um destination wedding, onde o relevante é a presença das nossas pessoas e de todo esse amor, a experiência vivida durante três dias com todas essas pessoas, toda essa energia feliz e contagiante partilhada a tempo inteiro, focada, presente, o que lhes podemos proporcionar enquanto casal, como mensagem do que significam para nós, na nossa vida, e o que elas nos dão de volta, essa resposta de amor incondicional, generoso, autêntico.
A selecção de hoje mostra o dia anterior, esse início de festividades celebrado à volta de uma fogueira, com um fantástico pôr-do-sol, um churrasco e breves discursos por parte dos noivos. Não poderíamos deixar de fora este registo – quem não quer um dia assim?

O dia do casamento é simplesmente bonito. Há um vestido de noiva que me deixa a suspirar (tal como as capinhas das madrinhas, que adereço mais fantástico e cheio de estilo!), uma manhã passada a piscinar e com uns momentos de yoga, uma cerinónia feliz e fotografias a dois com a mais bonita luz do Atlântico. Há uma refeição num cenário perfeito, onde todas as palavras de amor convergem e tudo é emoção, e há uma festa até de manhã, com comida a preceito e pista de dança on fire

É isto.

Boa Páscoa!

 

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When the answer was “yes!”, how did you imagine your day?

We got engaged in our hometown of Adelaide, Australia. We knew that we would go overseas to get married but as far as we knew the world was our oyster and it could have been anywhere!

 

Did you feel prepared or was it a nerve-racking journey?

We felt pretty prepared the whole way through. Because we were getting married overseas we just had to get ourselves and our outfits on the plane. We didn’t need to coordinate any decorations or little details and there was no set up for us to do before the ceremony so it meant that once the big jobs were ticked off (such as organising the photographer, videographer, hair/makeup and DJ) there wasn’t much left to be done. Mostly we were just so excited for it to happen!

 

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At what point of the wedding planning did you feel, “this is for real”?

When we skyped with and met our various vendors it really made us excited that it was actually happening!

 

Is the result true to the initial ideas or is it very different? Did you have any help?

This is a hard question to answer because when we started looking for a venue for our wedding we didn’t have any set ideas of what it would look like, we were really guided by just finding a venue that felt right. Once we found the website for Areias Do Seixo we knew straight away that it was where we’d get married! We knew that it was what we’d been searching for! The image of what our wedding would be really came to life once we’d decided on the venue. Areias Do Seixo were amazing with tailoring the three-day experience to be exactly what we wanted.

 

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What was fundamental to you? And unimportant?

The most important part for us was finding the right wedding venue that was as easy as possible for our guests. We wanted to find somewhere that we could have the ceremony as well as accommodation so that guests could just check in one day and not have to worry about transport or logistics for the 3 days they were there. It was important that we all got to be together and holiday together (as people were travelling across the world to attend) so we wanted the venue to be small enough that we could book the whole place out so that it was just us and our guests there.

Little details were unimportant to us. I didn’t feel like I needed a bouquet and would have been ok with absolutely no decorations. We just wanted a beautiful venue that spoke for itself. As it turned out Areias Do Seixo have a talented team of stylists who took the utmost care in curating picturesque and personalised ceremony and reception spaces. The overgrown, candlelit, fairyland greenhouse that they styled for our reception was breathtaking and beyond anything I could have imagined.

 

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What was easier? And what was more difficult?

Finding our various vendors was much easier than I thought it would be. I was worried to begin with that the language barrier would prove difficult when trying to find vendors but once I started searching there were so many options for photographers, videographers, hair and makeup and DJs whose websites were in English. The first person we locked in was our photographer Hugo Coelho. We knew he was exactly who we wanted when we saw his work and within 48 hours of first emailing him we’d skyped him, picked the package we were after and locked him in. It was a similar easy process with finding the rest of our vendors too.

The most difficult part of the process was navigating the Portuguese system to legalize our wedding.

 

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What was the sentimental peak of your day?

Waking up on the morning of the wedding day and having breakfast, doing yoga and hanging out with all of our friends and family was such a special and relaxed way to approach the day.

Walking down the aisle I had the most overwhelming sense of love for my husband to be and all of our friends and family, and I felt all of their love as they looked back at me. It was such a special moment for us where the reality of getting married really sunk in and there was nothing but joy and love in the air.

 

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And the peak of fun?

Dancing the night away with our friends until the early hours of the morning.

 

A special detail…

A big highlight for us and for many of our guests was the supper that they served at midnight. A staff member set up the barbeque and cooked strips of beef that the guests devoured with potato chips and hot chocolate. It was the exact sustenance needed the keep the party going for hours longer.

 

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Now that it has happened, would you change anything?

Not one thing! Planning from afar meant that we didn’t meet our vendors, visit the venue or try the menu until 2 weeks before the wedding when we arrived in Portugal. Because of this we had no expectations and it meant that the whole wedding completely exceeded anything we could have imagined.

 

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Some words of advice for upcoming brides…

At the end of the day there’s only two key things needed to make the day perfect: that you get married and that you get to celebrate with your guests. Don’t sweat the small stuff on the day or in the lead up because when you know that nothing else truly matters you’ll never be let down and everything will be better than you could have imagined.

 

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Our selected vendors:

 

stationary: Caroline Gliddon;

venue, catering, wedding cake, decor: Areias Do Seixo;

Groom apparel and accessories: Suit Supply suit, Ralph Lauren shirt, Meermin shoes and Rolex watch;

wedding dress and shoes: Alex Perry dress, Gucci shoes, Christie Nicolaides earrings, Cartier bracelet;

makeup and hair: Cati Beauty;

photography: Hugo Coelho Fotografia;

cinematography: Hugo Sousa Films;

lights, sound and Dj: Jukebox.

Susana Pinto

À conversa com: Jukebox – DJ e música para casamentos

Esta semana conversamos com o João Marques, da Jukebox, um serviço de DJ’s e música para casamentos e eventos corporativos.

Conheço o João há quase uma década e sempre tivemos grandes (e muito boas) conversas profissionais, sobre o mercado, sobre ética, sobre negócio. Está na nossa lista seleccionada de fornecedores desde o primeiro momento e as pistas de dança da Jukebox são lendárias no mercado de casamentos.

Vamos a isto?

A Música para mim é um conceito superior que vai para além do conjunto de interpretes, temas e dos títulos que mais aprecio isoladamente. É uma paixão que mantém o mesmo encanto de sempre e está longe de ser uma obrigação profissional.

Das leis – estudaste Direito, na Católica – para as pistas de dança: como é que isso aconteceu?

Costumo dizer que não fui eu que escolhi a minha profissão, foi Ela que me escolheu. E assim passei a ser um profissional da Música. Agora que olho para trás parece tudo muito simples. Embora a Música tenha sido uma constante na minha vida desde cedo, sempre me foi incutida a ideia de que não teria uma vida economicamente sustentável se não enveredasse por uma carreira de cariz mais tradicional. O interesse pelo Direito foi por mim sempre assumido como meramente instrumental, inicialmente ditado por influência da família e alimentado pelo entusiasmo com que assistia à defesa fervorosa de direitos humanos por algumas das personagens emblemáticas da ficção americana no cinema e na tv.

Como todos os DJs da minha geração, fui um autodidacta, e por isso essa aventura começou muito cedo na minha adolescência, como um hobby que derivou da evolução natural da consolidação do meu interesse pela Música. Os meus amigos aprendiam a tocar instrumentos e nos métodos de criação musical, eu focava-me na Música enquanto resultado final.  Quando iniciei o meu percurso académico na faculdade de Direito da Universidade Católica, o meu desenvolvimento como DJ já estava numa fase avançada, e como tal, a par dos estudos, mantinha-me semi-profissionalmente ocupado com a Música através de residências insignificantes em estabelecimentos nocturnos locais.

As festas académicas enervavam-me particularmente pela (falta de) qualidade musical que se traduzia num desinteresse geral pela música, o que por sua vez só acentuava o fraco investimento que se fazia no entretenimento musical das festas. A muito custo lá consegui um dia negociar uma breve participação inusitada, a ter lugar num intervalo da actuação de uma banda de uns amigos numa festa de recepção ao caloiro. A minha presença não estava sequer prevista pela organização e tinha sido justificada como sendo necessária como exercício de suporte de som como técnico de som de uma das bandas do lineup. Correu tão bem que a actuação da banda já não deu continuidade para uma segunda parte e foi uma questão de tempo até as primeiras oportunidades no âmbito das festas académicas começarem a aparecer, evoluindo para participações em galas académicas.

As galas tinham um estatuto diferente porque ao contrário de uma festa típica realizada no pólo universitário, tinham lugar em discotecas mediáticas da noite de Lisboa (Kapital, Buddha Bar, Plateau, Docks, BBC, Bugix, entre outras) que acabavam por dar uma maior projecção e permitiam um contacto com um contexto profissional a um “universitário” que também era DJ mas que na realidade era um desconhecido para o circuito da noite e do clubbing. Tive a felicidade de, por causa dos compromissos académicos, me ver forçado a escolher muito bem os desafios profissionais no âmbito da Música que me eram colocados pelos contactos que fui fazendo nestas casas, e por isso consegui conciliar os dois universos de forma equilibrada. Esta realidade forçou-me a ser exigente comigo próprio e com quem me propunha determinados projectos, e naturalmente a profissionalização foi-se desenvolvendo sem que me apercebesse. No fim do percurso académico, ao fazer as primeiras entrevistas e ao avaliar as primeiras propostas de emprego, fui confrontado com a exigência das obrigações que o Mundo Jurídico me impunha. Para mim tornou-se claro que para fazer parte dele, teria de afastar por completo a possibilidade de continuar a ter um papel activo na Música, que à data se manifestava com todo um Universo de oportunidades tão mais promissoras e mais gratificantes.

Nunca cheguei a exercer o Direito, não porque não me relacionasse com essa realidade, mas porque tive de assumir que ao fazê-lo teria de sacrificar tudo o que a Música me tinha permitido obter. No momento em que percebi este facto, decidi, sem qualquer hesitação, que passaria a fazer da minha actividade musical a minha única actividade profissional, potenciando as oportunidades que se acumulavam.

A evolução natural foi no sentido de colaborar com comissões de finalistas e a ser escolhido como o DJ responsável pelos bailes de finalistas da faculdade. Primeiro nos dos meus colegas , depois – por referência – nos colegas de outros cursos dentro da mesma faculdade, e posteriormente mesmo noutras instituições. Este facto foi determinante na minha capacidade criativa, mas principalmente na alavancagem  de uma carreira profissional num segmento de eventos diferente, porque o público presente nestas festas é composto tanto pelos alunos finalistas, como também pelos seus professores (que representam faixas etárias muito diversas), alguns dos quais em idades de casar, o que fez com que passassem a delegar em mim a confiança para participar como DJ nas suas festas de casamento.

 

Dj para casamentos: Jukebox DJ para casamentos - Jukebox

És um dos nossos clientes mais antigos – és fornecedor seleccionado do Simplesmente Branco desde 2011 –, fazemos parte da mesma geração que olhou para o mercado de casamento nessa época e quis oferecer um serviço diferente e modernizado, ter uma voz activa e provocar a mudança. O que achas do panorama actual?

O panorama actual nunca foi tão positivo.  Assistimos todos os anos ao aparecimento de gerações de profissionais com formação, talento, empenho e iniciativa que me fazem crer que nunca o sector teve tanta qualidade distribuída por tantos profissionais como agora. A nossa geração teve o mérito de se profissionalizar e de o saber fazer de uma forma estruturada, algo que as gerações anteriores não o faziam, porque se podiam dar ao luxo de não o fazer. Para as gerações de profissionais que compõem actualmente o sector, e para aquelas que estão agora a dar os primeiros passos, ou mesmo aquelas que estão a poucos passos de o integrar, é um requisito incontornável. A feroz competitividade entre os profissionais e a rigorosa exigência do mercado (que se considera já numa escala global), obriga necessariamente os players a uma consistência na qualidade dos seus serviços, e a um esforço contínuo para se superarem a si próprios e aos seus pares. Desse trabalho constante resulta uma criação de valor, da qual todos beneficiamos, directa e indirectamente, mas principalmente o mercado e o público desse mercado, fazendo do panorama profissional actual um universo de qualidade sem precedentes.

 

O que ouves quando não estás a trabalhar? Separas lazer e profissão?

É extremamente difícil para mim encarar a Música fazendo uma separação nesses termos. Foi desde sempre o meu hobby e divertimento principal, que eu simplesmente converti na minha actividade profissional.  O que fez com que se acentuasse como uma constante da minha vida, como a actividade que mais me ocupa diariamente. É preciso entender que está sempre impregnada na realidade do meu quotidiano, seja no âmbito profissional ou pessoal. Chego à conclusão que da mesma forma que a maioria das pessoas escolhem activamente ouvir Música para se distraírem, eu escolho ouvir silêncio (e só mesmo quando tem de ser), porque na maior parte do tempo a Música está (e sempre esteve) presente nas diferentes dimensões da minha vida.  Respeito-A como principal matéria prima da minha actividade criativa, e respeito a criação musical num sentido lato.  Naturalmente tenho as minhas preferências mas a forma como absorvo e vivo a Música ou a dimensão em que a experiencio, seja em trabalho ou lazer, acaba por ser indissociável da minha natureza, porque tanto a valorizo ao ponto de me divertir quando estou a misturá-la como DJ ou na prospecção de música nova, como quando estou a reorganizar a minha colecção analógica ou digital, a criar uma lista no Spotify, na preparação da próxima festa, ou quando revisito um disco, mesmo não havendo uma relação peculiar com os conteúdos musicais desses momentos.

Em última análise, a Música para mim é um conceito superior que vai para além do conjunto de interpretes, temas e dos títulos que mais aprecio isoladamente. É uma paixão que mantém o mesmo encanto de sempre e está longe de ser uma obrigação profissional. Não posso dizer o mesmo dos assuntos inerentes à minha participação na gestão de um projecto empresarial, que é actualmente uma outra realidade da minha actividade profissional relacionada com a Música e que me ocupa muito mais tempo do que eu gostaria: competências como a representação institucional, a negociação de contratos, o planeamento estratégico, a gestão de recursos humanos ou a gestão financeira, correspondem ao que eu considero obrigações profissionais chatas e desgastantes, e que por isso tento equilibrar com o impacto da Música no seu exercício, para que possam ser mais suportáveis.

 

Jukebox | Animação para Casmaento (3) Jukebox | Animação para Casmaento (1) Jukebox - DJ para casamento

Gostas dançar ou preferes ouvir? Como te manténs actualizado?

Procuro um equilíbrio entre as duas acções. Depende do mood, do contexto, do local e principalmente da companhia. Ouvir quando estou sozinho. Dançar quando estou acompanhado.

Para me manter actualizado procuro manter o meu espírito aberto e receptivo a todas as influências. Tento absorver estas influências através de pesquisas no meio digital, visto que a internet é uma fonte inesgotável, e quando a pesquisa tem um propósito mais imediato, acaba por ser o recurso mais prático e mais acessível. Mas para resultados de pesquisa mais sólidos, o processo de actualização vai para além de uma mera pesquisa digital, ou a audição diária dos hits semanais no itunes, Spotify ou youtube.  A descoberta de “discos” em colecções analógicas ou digitais de colegas, outros DJs, e consumidores (ou distribuidores) de Música revela uma partilha que torna mais natural e consolidadado o processo de actualização de um profissional, cuja actividade está intrinsecamente relacionada com a cultura musical. A forma mais natural de me manter permanente actualizado, é fazer o possível (e o impossível) para estar sempre em contacto com a música, seja num processo activo de consumo, seja de alguma forma atento a aspectos que possam estar directa ou indirectamente relacionados.

 

Trabalhas com clientes corporativos e com clientes particulares: no dance floor somos todos iguais ou o vibe da festa é muito diferente?

A Música ao serviço do entretenimento pode adoptar diferentes papéis, servindo diferentes propósitos.  Pode ser um meio para atingir um fim, ou um fim em si mesmo, pode enaltecer ou escamotear aspectos de um espectáculo, ou o pode ser o espectáculo em si mesmo. Pode ser um bem principal, ou acessório, substancial ou formal.

Ao servir um propósito de diversão, é possível constatar vezes sem conta, que Ela desperta no público um espírito e uma energia que se autonomiza e extravasa o conceito individual de cada destinatário. É em Si mesma uma causa e consequência que serve de condutor a emoções e memórias que são partilhadas conjuntamente por quem a vive, independentemente da nacionalidade, raça, credo, estatuto social, ou poder económico.  E seguindo essa linha de pensamento acredito que a Música tem a capacidade de humanizar as pessoas, na medida em que as faz perderem-se, na sua essência mais orgânica e primária: o objectivo pleno do ser humano é a conquista felicidade, e o entretenimento é uma das formas superficiais que encontramos de satisfazer essa procura, mesmo que efemeramente.

O alcance da Música é tão abrangente, que oferece possibilidades infinitas de abordagens criativas ou conceptuais que fazem deste um Universo sofisticado e complexo, contudo, no que diz respeito à experiência de pista, o ser humano é mais básico e primário: o que as pessoas procuram verdadeiramente é dançar, divertir-se e alhear-se dos problemas mundanos por uns instantes.

 

O que faz uma grande noite (ou pista de dança)?

Um público divertido. Quando se junta o Divertimento à Música, o resultado é garantido. Não é preciso muito para chegar a uma fórmula de sucesso: do lado do curador Musical (seja DJ, Banda ou outro tipo) existir uma sequência musical adequada, e uma boa energia na abordagem ao público; do lado do público, uma pré-disposição para o entretenimento, alinhada com um mínimo de respeito criativo por quem dita as regras do jogo (o entertainer).

 

Jukebox | Animação para Casmaento (7) Jukebox | Animação para Casmaento (8) Jukebox - DJ para casamento

Qual é o processo de trabalho da Jukebox, como acontece a ligação com os vossos clientes?

A Jukebox é composta por um colectivo criativo, do qual fazem parte DJs, Músicos e Técnicos de Audiovisual, com o objectivo comum de estabelecer relações, processos e metodologias que nos permitam superar as expectativas do cliente, tendo em conta a especificidade, personalidade e orientações para cada projecto.

Uma vez que a Jukebox tem um núcleo diversificado de profissionais, e por acreditarmos que, para garantirmos os parâmetros de qualidade a que nos propomos, não só é importante realçar os elementos diferenciadores do perfil criativo de cada um, como também assegurar bases comuns a todos os membros desse colectivo, investimos muito no processo de preparação e acompanhamento da nossa participação no evento. Assim, no sentido de garantir que as expectativas de todas as partes envolvidas estão alinhadas e que há uma compatibilidade evidente entre o perfil criativo do DJ Jukebox e as linhas estabelecidas pelos anfitriões para cada projecto, há todo um processo de preparação que passa necessariamente por estabelecer um canal de comunicação directo, transparente e personalizado com todos os nossos clientes.

Com base nesse princípio, desenvolvemos um processo próprio de distribuição da nossa equipa, com especial enfoque nas características de cada um dos nossos DJs. Por ser extremamente personalizado, este processo atravessa várias fases de contacto directo (reuniões de apresentação, sessões de esclarecimento, visitas técnicas e reuniões criativas), iniciativas de showcase, e até testes psicotécnico-criativos, o que pressupõe naturalmente uma relação de colaboração muito próxima com os nossos clientes, e muito trabalho, que não se circunscreve apenas ao dia do evento .

Isto não significa que a nossa mensagem chegue a todos da mesma forma, no entanto, apesar de trabalhoso, o processo é claro e relativamente simples. Acima de tudo tem o mérito de ser extremamente eficaz porque nos ajuda logo a ter noção se o cliente tem potencial para corresponder às nossas expectativas ou vice-versa.

 

Como crias a playlist para o teu cliente? É tudo trabalho prévio ou há espaço de improviso, um factor pesa mais do que outro?

É um processo criativo que se traduz num compromisso equilibrado entre a espontaneidade da leitura de pista, o improviso técnico-criativo do manuseamento da música em tempo-real, e um trabalho prévio que se inicia no primeiro contacto com o cliente.

De facto, há aspectos que pertencem por completo ao âmbito do improviso e da espontaneidade, e é por isso que a sua gestão pode ditar a eficácia da forma como a festa é conduzida. Ter sentido de oportunidade, compreender o enquadramento, sentir o espírito da festa, ler o flow musical, decifrar a linguagem corporal das pessoas, saber controlar os ímpetos de energia e o esfriamento dos ânimos,  segurar a dinâmica da pista com consistência, são talentos objectivos, que resultam de um livre-arbítrio criativo que um DJ reconhece a si próprio, muitas vezes pautado apenas por mera intuição, ou claro, pela sua própria experiência.

No domínio do trabalho prévio, há uma dimensão constante desse trabalho prévio, que se prende com a aproximação que é comum a todos os projectos: a formação contínua, os métodos usados para desenvolver o know-how de DJ, seja na cultura-musical, no treino de técnicas novas, na procura incessante por elementos inspiradores, no afinamento da sensibilidade às reacções do público, na busca pelos futuros êxitos, na redescoberta de tesouros musicais perdidos, ou na reciclagem de potenciais inalcançados… Há toda uma série de rotinas que estão impregnadas em pequenos actos quotididanos da vida de um DJ, e servem este propósito de preparação permanente.

Por outro lado, há uma dimensão variável, desse trabalho de preparação que tem mais que ver com a informação que os anfitriões nos providenciam. Essa informação não se esgota na indicação de linhas orientativas, listas de músicas de inspiração, na proibição de temas, e depende muito mais do quanto o cliente se quer dar a conhecer a si próprio e ao seu público-convidado. Há todo um exercício de introspecção musical que pretendemos desencadear no cliente, e o nosso trabalho de preparação reflecte isso mesmo.  Cada acção, omissão ou restrição servem de fundamento à construção personalizada desse trabalho prévio que só é possível se houver uma comunicação transparente e um acompanhamento eficaz ao longo de um período de tempo que decorre ao longo de meses.

 

Jukebox | Animação para Casmaento (9) Jukebox - DJ para casamento Jukebox - DJ para casamento

Se te casasses, com que música abrias a pista?

Presumindo que a minha cara-metade estivesse de acordo, provavelmente seria uma Música calma, algo romântica. Decididamente, um tema com estatuto de clássico, que considerasse bonito mas dissociado de algum significado paralelo, para que assim se tornasse especial a partir desse momento, ganhando um novo simbolismo.

 

Qual é a música a que regressas sempre?

Esta é uma pergunta para a qual dificilmente teria uma resposta simples. Sendo a Música o meu santuário, está repleta de títulos e intérpretes aos quais regressaria sempre sem hesitação, dependendo obviamente do estado de espírito, alguns dos quais faço questão de ter com quem partilhar, outros nem tanto.

 

 

Contactem a Jukebox através da sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem o João Marques directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

Marta Ramos

Wise words: a banda sonora do dia do casamento

As nossas wise words de hoje são musicais. A música é um dos principais ingredientes de qualquer festa que se preze, quanto mais de um casamento – até porque, neste caso, estamos a falar de uma banda sonora, com todo o compromisso que isso implica. O vosso dia terá vários momentos distintos, com mais ou menos formalidade, com mais ou menos emotividade, com mais ou menos intensidade. E claro que vão querer que a música seja adequada a cada um deles.

Assim sendo, não deixem este aspecto deslizar demasiado para o fim da lista de assuntos a tratar. Os bons profissionais de animação para casamentos têm a agenda bastante carregada, por isso vão querer começar a contactar os candidatos com antecedência; e, mesmo depois de feita a vossa escolha, há muitos pormenores a definir, pelo que convém começar o quanto antes.

E começar por onde? Pela pesquisa, aconselha a Jukebox, o nosso fornecedor seleccionado designado para nos guiar neste assunto: «Antes de dirigirem um pedido de informação aos profissionais que estão a considerar, façam uma pesquisa sobre os mesmos. Ao fazer a abordagem, demonstrem algum conhecimento e refiram precisamente quais foram os aspectos que despertaram o vosso interesse neste ou naquele projecto. Comuniquem de forma clara e objectiva quais são as vossas expectativas em relação à colaboração dos profissionais em questão na vossa festa.»

Estamos a falar de uma actividade complexa e específica, rodeada de termos técnicos e de nuances – como os horários de participação dos profissionais numa festa, o tipo de equipamentos que têm disponíveis, o grau de alinhamento prévio da prestação do serviço versus os pedidos de última hora. A primeira coisa a fazer será, então, pesquisar, conhecer os diversos tipos de serviços existentes e dominar algum do vocabulário associado.

E a segunda? Definir exactamente aquilo que vocês querem. Um coro clássico na igreja, o trio de jazz a receber os convidados na festa, uma pista de dança a ferver pela noite dentro? E a abertura da pista? E o corte do bolo? Desenhem cada momento e visualizem (ou, melhor, ouçam com atenção) a música que os acompanhará na perfeição.

Há ainda um outro aspecto que devem acautelar previamente: os valores. Façam um pequeno estudo de mercado, perguntem a quem tenha casado recentemente, contactem alguns profissionais apenas com a indicação de que precisam de conhecer as balizas dos orçamentos que se praticam nos dias de hoje para se poderem guiar. Só assim estarão verdadeiramente equipados para reagir aos números que os vossos preferidos vos apresentarem.

Está então na altura de fazer os contactos. Já sabem que o nosso conselho é sempre no sentido de afunilar. Não adianta nada enviar emails impessoais a vinte fornecedores, porque nem eles serão capazes de vos responder cabalmente sem informações detalhadas nem vocês poderão avaliar o grau de adaptabilidade, de sintonia e de empenho do lado de lá. Por isso, pesquisem, peçam referências, vejam vídeos, leiam testemunhos de clientes e fixem uma mão cheia de eleitos. E, desses, contactem os três primeiros da lista com um email atencioso e bem explicadinho. Por exemplo, se não incluírem a data e o local no primeiro contacto, os fornecedores não poderão garantir-vos a sua disponibilidade. Apresentem os factos e a vossa ideia para o dia e, idealmente, agendem uma reunião presencial: «Tendo em conta que haverá certamente muito vocabulário técnico nas trocas de impressões, uma boa solução pode passar por solicitar o agendamento de uma reunião e pedir ao profissional que explique, em linguagem comum, o que representam todos os aspectos da prestação de serviços.»

 

Paulo Castro: otógrafo de casamento Norte

Paulo Castro: otógrafo de casamento Norte

Paulo Castro: otógrafo de casamento Norte

Uma das variáveis que encontrarão neste tipo de serviços é a do horário de presença dos profissionais na festa. Isto é importante? Para a Jukebox, sim: «Em Portugal, dependendo de uma série de factores, um casamento terá cerca de 12 horas de período útil, ou seja, 12 horas de aproveitamento real pelos anfitriões e convidados. Tendo isto em mente, faz sentido estabelecer os períodos de participação e as fases em que se inserem os diferentes fornecedores, acautelando os tempos de cada um. E o facto de se ter um período acordado com um limite previamente definido pode até potencializar o melhor aproveitamento desse serviço, saindo assim valorizada a prestação dos vossos fornecedores e, em última análise, a vossa festa.»

Faz sentido, de facto. Estamos a falar de pessoas, logo, de recursos de energia limitados. Não adiantará grande coisa contratarem um serviço sem limite de horas se depois os profissionais estiverem exaustos e se tornarem mecanizados ou repetitivos. Planeiem o vosso dia tal como querem que aconteça, articulem com o espaço a questão dos horários (até que horas é possível ter uma pista de dança a bombar) e apresentem essa informação devidamente organizada aos profissionais de animação com que forem reunir. Não se esqueçam de incluir as vossas preferências musicais e a caracterização do conjunto dos vossos convidados. Quanto mais informação transmitirem aos profissionais, melhor eles poderão ajustar o seu alinhamento ao perfil da festa que vocês desejam.

Este esforço de planeamento é recompensado com tranquilidade, no dia do casamento. Quanto mais detalhado for o trabalho prévio, quanto mais sintonizados estiverem os animadores com as vossas expectativas, mais se poderão libertar de preocupações no grande dia e serem simplesmente os anfitriões simpáticos e felizes. O resto rola por si.

Preparem com esmero a primeira dança, dando o devido relevo ao momento – seja qual for o vosso gosto musical! Façam-se anunciar e ao fim de alguns momentos, chamem os convidados à pista, envolvam-nos de forma feliz e divertida. Que tal combinar com o DJ uma música para os pais, outra para os padrinhos e ainda para os amigos? Façam as devidas introduções e convites para dançar e apresentem-nos com umas palavrinhas simpáticas. – Queres Casar Comigo?

Paulo Castro: otógrafo de casamento Norte

Paulo Castro: otógrafo de casamento Norte

Paulo Castro: otógrafo de casamento Norte

Os detalhes, claro! Ficou para o fim mas não é de todo um assunto menor. É apenas aquele a que se poderão dedicar com atenção, depois de contratado o vosso profissional de eleição e de definidas as guidelines para a animação musical de todo o dia. Se um de vocês quiser surpreender o outro com uma canção; se andaram a ensaiar uma dança de arrasar para surpreenderem tudo e todos na abertura da pista; se têm uma memória bonita de um filme e querem reproduzir o mesmo ambiente numa ocasião que seja importante para vocês, como a entrada na igreja ou o corte do bolo; se gostavam de surpreender os vossos pais, convidando-os para dançar ao som da música ‘deles’… Vale tudo para que o sonho se concretize. Planeiem, planeiem, planeiem – improvisos de última hora e interrupções do alinhamento dos profissionais não são boa ideia para ninguém. Mas, com tudo devidamente arrumado com antecedência, o céu é o limite!

Uma última ideia, que não tem a ver com estes profissionais especificamente mas sim com a noção de banda sonora do vosso dia: não se esqueçam de conversar com os vossos videógrafos sobre o estilo de música a escolher para o vosso filme. Afinal, essa banda sonora é mesmo para sempre.

Ainda se lembram do primeiro passo? Pesquisar: e é aqui que devem começar.

 

As imagens que ilustram este artigo são do nosso fornecedor seleccionado Paulo Castro Photography. Sobram dúvidas? Falem connosco, têm a caixa dos comentários inteiramente à vossa disposição. E não deixem de acompanhar todos os artigos de wise words que vamos publicando, sempre à segunda-feira.

Susana Pinto

Casamento na Quinta do Hespanhol: Joana + Hendrik, um dia cheio de amor

Hoje trazemos um casamento na Quinta do Hespanhol, fotografado pelo João Pedro Correia, que assina como João Makes Photos.

É o doce dia da Joana + Hendrik e a sua trupe de amigos e família internacionais, que começou na bonita Igreja da Memória, na Ajuda, e seguiu, em festa animada com dedo da Jukebox e até de madrugada, para a Quinta do Hespanhol. Com eles estiveram ainda a dupla Fullcut e a Flor de Laranjeira.

Fizémos uma selecção de imagens longa, porque este dia merece o vosso tempo.

Bom fim-de-semana!

 

 

 

 

 

 

 

 

Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?

Para dizer sim, no nosso caso, são precisos 3 idiomas. Talvez por isso a imaginação não tenha ido muito além do essencial: que por um dia não houvesse distância entre as nossas pessoas.

De resto, houve sobretudo contemplação e uma imensa alegria por tudo o que somámos e nos levou até esse momento.

 

 

 

 

 

 

Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?

Para dizer sim, no nosso caso, são precisos 3 idiomas. Talvez por isso a imaginação não tenha ido muito além do essencial: que por um dia não houvesse distância entre as nossas pessoas.

De resto, houve sobretudo contemplação e uma imensa alegria por tudo o que somámos e nos levou até esse momento.

 

 

 

 

 

 

 

 

Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?

Depois de 4 anos entre Hamburgo, Lisboa e Colónia, do adeus a cidades, países, carreiras, família e amigos, o casamento foi mais um motivo de felicidade do que de ansiedade. Por outro lado, devo dizer que não estava preparada para fazer uso quase diário da palavra “fornecedores”. Achei que era um exclusivo do retalho.

 

 

 

 

 

 

 

 

Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?

Na primeira ida à Quinta do Hespanhol. Aliás, foi tão óbvio que era o nosso sítio, que decidimos fazer a festa no ano seguinte, face à impossibilidade de calendário da quinta em 2017. Sim, foi nesse momento que descobrimos que as pessoas organizam casamentos com um ano (às vezes mais) de antecedência.

 

 

 

 

 

Casamento na Quinta do Hespanhol-fotografia de casamento Joao Makes Photos

 

 

 

O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?

Foi sobretudo fiel ao que somos. Não houve um plano exacto de início nem ideias rígidas, fomos tomando as decisões ao longo do tempo, somando detalhe a detalhe. O facto de vivermos na Alemanha e irmos casar em Portugal ajudou a relativizar, não seria possível controlar tudo à distância nem tomar decisões com a mesma segurança ou rapidez. Ainda assim, quase tudo foi idealizado por nós e, mesmo nos serviços que a Quinta do Hespanhol presta, estivemos 100% envolvidos. A Ana e a sua equipa foram incansáveis e perceberam-nos desde o primeiro momento. Contámos também com a família e os amigos: no coro da Igreja, na impressão e organização dos menus, seating plan e missais, que desenhei, ou até a contar cabeças num autocarro que levou os estrangeiros da Igreja até à festa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que era fundamental para vocês? E sem importância?

Que quem viesse de longe também se sentisse em casa. Conhecemo-nos em Portugal, não poderíamos casar noutro lugar. Mas também somos Alemanha, e todos os outros sítios onde já passámos e fizemos amigos. Queríamos que isso estivesse presente na cerimónia, na festa e no espírito. O protocolo foi perdendo importância ao longo do processo, até ter quase nenhuma.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?

Escolher os detalhes da decoração foi provavelmente o mais fácil. Funcionou um bocadinho como em nossa casa, partilhamos o sentido estético, não há grande discussão. Não sei se será estranho, mas também foi uma questão de dias até termos fato ou vestido. O mais difícil foi ver o tempo passar tão depressa no dia do casamento, não o poder esticar para conseguir retribuir devidamente todo o amor que recebemos naquele dia. E comer os doces.

 

 

 

 

 

Casamento na Quinta do Hespanhol-fotografia de casamento Joao Makes Photos

 

 

Casamento na Quinta do Hespanhol-fotografia de casamento Joao Makes Photos

 

Qual foi o pico sentimental do vosso dia?

Não será exagero dizer que vivemos esse dia no pico, sem descanso.

Mas a memória da entrada na Igreja ao som da minha irmã e das nossas amigas que cantaram no coro continua a emocionar-nos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E o pico de diversão?

Talvez o momento em que os portugueses descobriram que o tema “Joana”, de Marco Paulo, é afinal uma adaptação do original alemão de Roland Kaiser. E a prestação da Avó Ana na pista de dança, de bengala, às 4 da manhã.

 

 

 

 

Casamento na Quinta do Hespanhol-fotografia de casamento Joao Makes Photos

 

 

 

 

Casamento na Quinta do Hespanhol-fotografia de casamento Joao Makes Photos

 

 

 

 

 

Um pormenor especial…

O concerto ao fim da tarde, antes do jantar.

 

Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?

O nosso dia foi tão incrível que, sempre que me lembro do que nos esquecemos ou do que poderia ter corrido melhor, penso que não mudava nada, sob pena de não ser o que foi.

 

 

 

 

 

 

 

 

Casamento na Quinta do Hespanhol-fotografia de casamento Joao Makes Photos

 

Algumas words of advice para as próximas noivas…

Deleguem o que seja de extrema importância no dia e, acima de tudo, tomem um bom pequeno almoço!

 

Casamento na Quinta do Hespanhol-fotografia de casamento Joao Makes Photos

 

 

 

 

 

 

Casamento na Quinta do Hespanhol-fotografia de casamento Joao Makes Photos

 

 

 

 

 

Os fornecedores envolvidos:

 

convites e materiais gráficos: Save The Date (ilustração da Mariana, a Miserável);

menus, seating plan e missais: desenhados pela noiva;

espaço, decoração, catering e bolo dos noivos: Quinta do Hespanhol;

fato do noivo e acessórios: Tiger of Sweden e Mrs Bow Tie;

vestido de noiva e sapatos: vestido Laure de Sagazan e sapatos Atelier Fátima Alves;

maquilhagem: Maria Casanova Neves;

cabelos: Good Haird Day by Lília Costa;

bouquet de noiva: Flor de Laranjeira;

ofertas aos convidados: Dreambox Photobooth;

fotografia: João Makes Photos;

vídeo: Fullcut;

luzes, som e Dj: Jukebox.